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Roberto Rocha reage, mas não explica cheque do filho com Pacovan…

Bob filho e Bob pai: e o cheque? Está ou não com Pacovan?

Bob filho e Bob pai: e o cheque? Está ou não com Pacovan?

O senador Roberto Rocha (PSB) tem se mostrado indignado nas redes sociais com a informação, divulgada em blogs,  de que um cheque em nome do seu filho, o vereador Roberto Rocha Júnior (PSB), foi encontrado num dos cofres do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan.

Rocha fala de “agente público canalha” por trás do suposto vazamento da informação, mas, em momento algum, diz se é mentira ou verdade a existência do cheque nas mãos do agiota.

De acordo coma s notícias, o cheque de Rocha Júnior em poder de Pacovan é R$ 120 mil.

No desabafo no Facebook, o senador ameaça cobra da Secretaria e Segurança o vazamento da informação. Mas não explica se há ou não há cheque do filho com Pacovan.

E esta, sim, é a notícia essencial no caso…

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Vai prosseguir?!?

Miltinho e amigos do governo: e agora Dino?!?

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Defensor intransigente do combate à corrupção, o governador Flávio Dino (PCdoB) lançou ontem (5), mesmo que sem intenção, uma carga de pressão incomensurável sobre os ombros dos homens que comandam as investigações de crimes de agiotagem envolvendo prefeituras do Maranhão.

Ao abrir um cofre na casa do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan, homens da Polícia Civil e do Ministério Público encontraram um cheque assinado há menos de uma semana pelo prefeito de São Mateus, Miltinho Aragão (PSB).

O cheque tem data de 30 de abril, e valor de R$ 106.667,00.

À polícia estadual, sobra a responsabilidade de mostrar que decisões políticas não interferirão nos trabalhos. E, ao governador, provar que o discurso de combate à corrupção e a agiotagem não tem coloração política.

Este seria apenas um, pelo pagamento de várias parcelas de um empréstimo contraído pelo gestor. Ocorre que o socialista é um dos prefeitos que se podem considerar próximos de Flávio Dino. Os dois estiveram juntos,por exemplo, em meados do mês passado, no relançamento do projeto Salangô, em São Mateus, como mostram vários registros fotográficos do evento.

Até ontem, uma das críticas às operações de combate à agiotagem de 2015 era a de que a polícia só estava chegando a adversários do governador.

Agora, mesmo que por acaso, chegou-se a um de seus aliados.

À polícia estadual, sobra a responsabilidade de mostrar que decisões políticas não interferirão nos trabalhos.

E, ao governador, provar que o discurso de combate à corrupção e a agiotagem não tem coloração política.

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Agiotagem: só cortina de fumaça…

Editorial

A prisão de empresários e prefeitos ligados à agiotagem, hoje, no Maranhão, foi mais uma etapa das operações da polícia que, parecem programadas para atingir apenas adversários do governo Flávio Dino (PCdoB).

E é por isso que, tanto esta quanto a primeira – que levou para a cadeia o empresário Eduardo Barros, o Imperador – são vistas pelo blog como meras cortinas de fumaça para encobrir problemas na gestão da “mudança”.

E por tal desconfiança ignoradas no noticiário desta página.

A operação de hoje pode ter o condão de abafar problemas bem maiores, mais graves do ponto de vista social, e que ao governo interessa serem jogados para debaixo do tapete.

São ações típicas de “gabinetes de crise” de “guerra de guerrilha”, em que uma ação positiva – em um estado aparelhado ideologicamente – tem o objetivo de encobrir casos negativos.

Casos como a execução do presidente da Câmara de Santa Luzia, filiado ao próprio PCdoB do governador, sinal de que a pistolagem volta a agir com força no “governo da mudança”.

Casos como a morte do estudante Rondinely Ferreira, vítima de um assalto a ônibus, que também parecem ter retornado com força no “governo da mudança”.

Casos como a fuga de menores infratores de um centro de reabilitação no Turu, sinais de que o “governo da mudança” não consegue operar o sistema.

E casos como as mortes em série no Hospital de Coroatá, negadas pelo “governo da mudança” e agora confirmadas em relatório funcional do próprio hospital.

Repetição

E a ação de hoje parece seguir uma orientação orientação política, da mesma forma que parece ter ocorrido na ação do final de março.

Naquela época, o governo sofria desgaste pela fraude descoberta em um projeto de lei, no qual Dino tentou alterar a situação dos oficiais da polícia Militar enxertando em uma Medida Provisória artigo sobre outro assunto.

Flávio Dino também sofria desgaste pelo reajuste da passagem de ônibus em São Luís, que atingia seu principal afilhado político, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC).

Na época, a prisão dos agiotas tiraram de foco os temas polêmicos, exatamente como ocorre agora.

Este blog sempre defendeu a investigação séria e rigorosa contra a agiotagem no Maranhão – contra todos os agiotas, não apenas aqueles apontados a dedo.

Mas não aceita que o tema seja usado de forma política para atender a interesses do “governo da mudança”…

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Três anos depois, julgamento do caso Décio ainda sem previsão…

Segundo a denúncia, Décio Sá foi morto a mando de um consórcio de agiotas

Três anos depois do assassinato do jornalista Décio Sá – completados nesta quinta-feira (23) – ainda não se tem qualquer tipo de previsão para o julgamento dos denunciados pelo crime.

E o processo pode durar anos – cinco, dez, quinze até.

Os 11 apontados pelo MInistério Público como autores do assassinato foram pronunciados a Júri Popular, inclusive os que estão soltos ou foragidos. (Relembre aqui)

Mas todos têm direito a incontáveis recursos que, dependendo do tipo, podem chegar até o Supremo Tribunal Federal.

E arrastar o processo indefinidamente…

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O temor de Júnior Bolinha…

Preso sob a acusação de ter contratado o pistoleiro que executou o jornalista Décio Sá,  o ex-empresário Júnior Bolinha tem razões para temer por sua vida.

Ele é uma espécie e arquivo vivo de algumas ações de bastidores, muitas ligadas à própria morte do jornalista.

Júnior Bolinha acusa empresário Marcos Regadas

Bolinha teme por sua ida e quer transferência

E não há dúvida de que, no Presídio São Luís I, onde está, se trona um alvo fácil para possível queima de arquivo.

Bolinha mantém contatos – ou manteve – com figurões da política e do mundo empresarial e tem informações privilegiadas, algumas delas já passadas, inclusive, para a própria polícia.

A propósito, Júnior Bolinha é testemunha em um processo  relacionado ao caso Décio Sá, cuja  audiência está marcada para o dia 22 de janeiro.

Ele vai esclarecer sobre uma carta encaminhada ao então secretário Aluísio Mendes, em que fez acusações a algumas pessoas não relacionadas pela polícia no caso Décio.

A carta foi publicada neste e em outros blogs e o próprio Bolinha confirmou sua autenticidade em entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno.

Tanto que o Ministério Público abriu procedimento investigativo para apurar as acusações, embora, té hoje, não tenha se pronunciado.

Bolinha, portanto, precisa estar vivo para dizer o que sabe.

Mas, óbvio, que há quem não tenha interesse nisso…

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Júnior Bolinha é a chave de tudo…

Bolinha: bom vivant que fazia qualquer negócio no crime

Não há depoimentos registrados do agiota Júnior Bolinha nas investigações da morte do jornalista Décio Sá.

A polícia já o ouviu várias vezes, mas nada foi registrado em papel.

O próprio Bolinha declarou só falar em juízo.

Bandido contumaz, envolvido em vários tipos de crime – de extorsão a assassinatos, de golpes contra empresas a roubo de carros – Júnior Bolinha também atuava como intermediador de pistoleiros, agenciador de matadores e contratante de assassinatos.

Preso, Bolinha mostrou-se um covarde compulsivo

E nesta condição, sabe muito.

O que ele falar terá peso até maior que o depoimento de Gláucio Alencar ou mesmo do assassino confesso Jhonatan de Souza. Por isso a polícia prefere mantê-lo em sigilo.

De uma forma ou de outra, a polícia sabe com quem Bolinha se relaciona, as atividades que ele faz e as relações que mantinha com gente de todos os níveis sociais.

O delegados já não têm dúvidas, por exemplo, de que ele contratou a morte de Fábio Brasil. Se Gláucio Alencar teve ou não participação nisso, é o que está sendo investigado.

A polícia também sabe que Bolinha tinha motivos para odiar Décio Sá e soube que Décio sabia da sua participação na morte de Brasil.

O silêncio de Bolinha é a chave de todo o caso Décio.

Mas falando ou não, tudo virá à tona a partir dele…

 

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Caso Décio: Polícia acha a arma do crime na Litorânea…

A polícia encontrou a pistola “Ponto 40” usada pelo pistoleiro Jhonatan de Sousa para matar o jornalista Décio Sá.

A arma foi enterrada em uma das dunas da Litorânea, por onde o assassino fugiu depois de fazer o serviço.

A princípio, havia a suspeita de que a arma não fosse a mesma usada na morte do jornalista.

Mas bastaram as primeiras análises para confirmar…

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Telmo Júnior X Gláucio Alencar: inimigos íntimos…

 

Telmo: personagem controverso que surge das investigações

Dos depoimentos já feitos à polícia maranhense, surge um personagem no mundo das negociações de “empréstimos pessoais” a quem o agiota Gláucio Alencar – acusado de ser o financiador da morte do jornalista Décio Sá – se refere com certo ódio e reverência.

Trata-se de Telmo Júnior, empresário, sobrinho da desembargadora Nelma Sarney e genro do deputado estadual Hemetério Weba (PV).

Pelo que se tira do que já foi dito à polícia, Telmo e Gláucio atuam no mesmo ramo de negócios, e disputam “agressivamente” o “mercado”, usando as armas de que dispõem.

E ambos usaram Décio Sá como instrumento de ataques mútuos.

Foi Telmo Júnior – segundo depoimento do próprio Gláucio – quem passou a Décio Sá a informação de que o adversário agiota estaria ligado à morte de Fábio Brasil.

Gláucio: ódio e reverência ao adversário

Pelos depoimentos já vazados, que Telmo falava com propriedade por que participara de alguns encontros em que o assunto Fábio Brasil era tratado.

Depois, foi Gláucio Alencar quem se aproximou de Décio Sá, via advogado Ronaldo Ribeiro, outro personagem mais que enrolado nas tramas assassinas que vêm à tona com as invenstigações da morte do jornalista.

Gláucio Alencar e Telmo Júnior viviam – ou vivem – uma espécie de “guerra fria”, cada um ocupando o seu espaço, mas tentando, de uma forma ou de outra, tirar o adversário do “ramo”.

E o envolvimento de Décio com esta gente é o que pode ter precipitado a sua morte…

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Agora são três os deputados citados no caso Décio Sá…

Cutrim, primeiro a ser citado

Três parlamentares da Assembleia Legislativa já foram citados nos depoimentos dos envolvidos na morte do jornalista Décio Sá.

O primeiro foi Raimundo Cutrim (PSD), citado pelo próprio assassino confesso, Jhonatan de Souza, como “principal mandante” da morte do jornalista. O depoimento de Jhonatan vazou há três semanas.

Marcos Caldas: sócio de Bolinha

Na semana passada, foi a vez do agiota Gláucio Alencar, apontado como financiador do assassinato, revelar em depoimento que o agenciador de pistoleiros Júnior Bolinha foi sócio do deputado Marco Caldas (PRB) em uma concessionária de veículos em São Luís.

Hoje, o blog de Itevaldo Júnior traz à tona o depoimento da mulher de Júnior Bolinha, Patrícia Gracielli Martins. Segundo a mulher, a deputada Gardeninha Castelo (PSDB) “tinha negociações, não sabe de que tipo”, com o agiota Gláucio Alencar. (Leia aqui)

Gardeninha: negócios com Gláucio

No bojo do depoimento, surge uma outra possibilidade: a de que Gláucio teria feito empréstimo de R$ 400 mil à filha do prefeito João Castelo (PSDB). Foi uma pergunta da polícia, que a mulher de Bolinha disse não saber se realmente ocorreu.

São fatos graves, que levam à Assembleia a ter que se posicionar oficialmente.

E sair do manto de proteção já delcarado pelo seu presidente…

 

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Grampo da PF aponta envolvimento de juiz com agiotagem, revela Jornal Pequeno…

Sidarta, Gláucio e Magalhães: grampeados pela PF

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostram ligação do juiz Sidarta Gautama, da Comarca de Caxias, com agiotagem no Maranhão, revelou ontem o Jornal Pequeno.

Em matéria assinada pelo jornalista Oswaldo Viviani, o JP conta detalhes da operação Capitanias Hereditárias, da Polícia Federal, realizada em 2010, e que derrubou a cúpula da superintendência do Incra.

Um dos interlocutores do juiz nas gravações da PF é o empresário Eduardo DP, filho da prefeita de Dom Pedro, Arlene Costa.

De acordo com a reportagem, DP, conhecido por “Imperador”, negocia com Sidarta Gautama o pagamento dos juros de uma dívida, uma vez que não teria condições de pagar o principal naquele período. O juiz concorda e orienta “Imperador” a procurar o gerente do Banco do Brasil em Caxias, identificado por Sampaio. (Leia aqui)

Mensagem telefônica
A operação que grampeou o juiz foi coordenada no Maranhão pelo delegado Pedro Meireles, da Polícia Federal.

Meireles é citado em depoimentos do caso Décio como amigo de Júnior Bolinha – um dos acusados também pela morte do empresário Fábio Brasil, em Teresina (PI) – e do advogado Ronaldo Ribeiro, que tem Gláucio Alencar como cliente.

Semana passada, Ribeiro pediu Habeas Corpus preventivo ao Tribunal de Justiça, para evitar ser preso pela polícia. O TJ ainda não se manifestou sobre o mérito do pedido.

De acordo com o depoimento do agiota Gláucio Alencar, a polícia quis saber dele, se Meireles teria pasado informação, via mensagem celular, informando da morte de Décio Sá.

No dia do crime, o delegado acompanhou a movimentação da perícia no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea.

Depoimento
O envolvimento do juiz Sidarta Gautama com a rede de agiotagem liderada por Gláucio Alencar – acusado de ter financiado a morte do jornalista Décio Sá – já havia sido revelada em seu blog pelo jornalista Roberto Kenard.

Kenard revelou ter sido Sidarta Gautama o motivo da presença de Gláucio Alencar no gabinete do corregedor-geral de Justiça, desembargador Cleones Cunha, há duas semanas. (Releia aqui)

O agiota depôs em um processo que apura o envolvimento do juiz com o grupo de agiotas.

Em nota oficial divulgada semana passada – e publicada na coluna do jornalista Jotônio Lima, de Caxias, o juiz frisou que manteve com Gláucio apenas “relações comerciais”.

E confirma que “este episódio” [ a relação comercial] estava sendo analisado em sindicância na Corregedoria-Geral de Justiça.

A resposta do juiz se deu pelo fato de o jornalista fazer ilações sobre o envolvimento do magistrado no caso Décio, o que não foi postado em nenhum blog. O próprio juiz reconhece isso.

 – Não há nenhuma menção do meu nome no inquérito que apura o delito, salientando ainda que tampouco há conteúdo dessa natureza nos blogs – rebate o juiz, em sua nota.