4

PV deve participar forte das eleições no Maranhão

Com o ex-ministro Sarney Filho nas articulações em Brasília e o deputado estadual Adriano Sarney no maranhão, partido inicia diálogo com outras forças para formação de alianças visando 2022

 

Sarney Filho e Adriano Sarney já iniciaram diálogo com as forças que se movimentam para as eleições de 2022

A reaparição do deputado estadual Adriano Sarney, há duas semanas – quando anunciou que vai disputar as eleições de 2022, como candidato à reeleição ou a deputado federal – levou a uma série de especulações sobre os rumos do PV.

O partido do ex-ministro Sarney Filho tem articulado forte em Brasília e no Maranhão.

Na capital federal, Sarney Filho já tratou sobre as eleições pelo Governo do Estado, coisa que Adriano também tem tratado no Maranhão.

Diante do quadro de pré-candidatos a governador, em que a maioria dos nomes tem, de uma forma ou de outra, ligação com o governo Flávio Dino (PSB), o PV vai buscar aliança com os mais independentes.

Os verdes têm como principal trunfo o tempo de TV, que pode contribuir para qualquer coligação.

E os diálogos seguirão por todo 2021… 

6

Adriano Sarney de volta ao cenário político…

Deputado estadual pretende disputar a reeleição em 2022, mas não descarta uma candidatura a deputado federal, em uma articulação que passa também pelas eleições de governador

 

Adriano está de volta ao debate político estadual, como presidente do PV

Após período fora dos holofotes, desde as eleições municipais de 2020, o deputado estadual Adriano Sarney (PV) retomou o debate político.

Como presidente do PV maranhense, ele está aguardando a definição das regras eleitorais para definir a que posto concorrerá.

– Sou presidente do PV. Vou continuar no partido e sou candidato a estadual ou federal, vai depender das definições das regras eleitorais – disse ele, ao blog do Diego Emir.

De acordo com o que apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, Adriano Sarney está em sintonia com o pai, ex-ministro Sarney Filho, nas discussões sobre alianças do PV para a sucessão estadual.

O partido já tem alguns encaminhamentos relacionados a candidatos a governador, mas também vai esperar a definição das regras eleitorais.

O PV deve anunciar uma posição logo após definição dos rumos do grupo do governador Flávio Dino, que hoje tem cinco pré-candidatos na disputa.

É aguardar e conferir…

Como os de Wellington, votos de Adriano tendem a se diluir…

Apesar da postura de oposição ao governo Flávio Dino, ex-candidato a prefeito tem nicho eleitoral parecido com a maioria dos candidatos da base governista, o que pode levar ao espalhamento dos seus votos entre vários nomes

 

Eduardo Braide pode ser o principal beneficiário dos votos de Adriano Sarney, mas a tendência é que o eleitorado se dilua

Agora fora da disputa eleitoral em São Luís – em que figurava com índices na casa dos 4% de intenções e voto, segundo as pesquisas – o deputado estadual Adriano Sarney (PV) decidiu ficar neutro no primeiro turno.

Mas a tendência é que seus votos se dilua entre os vários candidatos do primeiro pelotão, a exemplo do que ocorreu com Wellington do Curso (PSDB), segundo mostrou o Ibope.

Embora faça oposição sistemática ao governo Flávio Dino (PCdoB), Adriano percorre nicho eleitoral muito parecido com os de outros candidatos ligados a Dino, como Neto Evangelista (DEM), Duarte Júnior (PRB).

A princípio, apontou-se os votos do Sarney como naturalmente encaminhados para o líder nas pesquisas, Eduardo Braide (Podemos), o que daria a ele chances reais de vencer em primeiro turno.

O eleitorado, no entanto, tende a seguir caminho próprio, influenciado diretamente pela dinâmica da campanha.

Neste caso, os votos de Adriano, assim como ocorreu com os de Wellington, tende a seguir aqueles – ou aqueles – que apresentarem maior volume de campanha.

Essa diluição será o principal tema  da próxima pesquisa que não tiver na lista o candidato do PV…

Wellington conversa com Adriano Sarney…

Assediado por vários pré-candidatos, deputado estadual tucano que decidiu romper com o PSDB e com Eduardo Braide pode optar pelo candidato do PV para manter o discurso de oposição ao governo Flávio Dino

 

Após ser retirado da disputa pelo PSDB, Wellington virou asa costas para Braide e engata diálogo com Adriano em São Luís

Após forte assédio do deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) – inclusive com ofertas pecuniárias – o deputado Wellington do Curso (ainda no PSDB) busca diálogo com o candidato do PV a prefeito, Adriano Sarney.

Uma eventual aliança com Adriano garantiria ao deputado oposicionista a manutenção do discurso contra o governo Flávio Dino (PCdoB), que tem adotado na Assembleia desde o primeiro mandato.

Adriano é um dos dois candidatos oposicionistas na disputa em São Luís; o outro é o próprio líder nas pesquisas, Eduardo Braide (Podemos), que caiu em desgraça com Wellington após fritura de sua candidatura no PSDB.

O cenário com o Sarney – a quem Wellington indicaria voto aos cerca de 10% dos eleitores que apoiavam sua candidatura – seria, assim, a opção mais adequada para o tucano no primeiro turno.

E no segundo turno, provavelmente, irá com qualquer um que enfrentar Braide…

1

Adriano comemora decisão que mantem a suspensão dos consignados

Na tarde desta quinta-feira (3), o deputado estadual e pré-candidato à prefeitura Adriano Sarney (PV), usou suas redes sociais para parabenizar a Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís que negou o pedido de instituições bancárias de anular Lei n° 11.274/2020 que suspende a cobrança de empréstimos consignados de servidores públicos estaduais e municipais e de empregados públicos e privados em decorrência da pandemia da Covid-19.

“Fico muito feliz com essa decisão, pois foi com muita luta e dedicação que conseguimos a aprovação dessa Lei. Nesse momento, mais do que nunca, precisamos apoiar e ajudar a população Maranhense”, disse Adriano.

O juiz titular Douglas de Melo Martins, não acolheu as pretensões dos bancos: Itaú Unibanco e Bradesco que solicitaram manter a suspensão dos descontos, ao contrário disso, as suspensões ficarão estendidas até o mês de dezembro.

“A suspensão das cobranças de empréstimos consignados contraídos por servidores, empregados públicos e privados junto às instituições financeiras, serviu para desafogar o orçamento de milhares de famílias e garantir a sua subsistência durante esse período excepcional”, fundamentou o juiz.

1

Eleições 2020 marcam fim do ciclo sarneysista no Maranhão

Conceito de grupo político criado a partir da ascensão do ex-presidente José Sarney ao governo do Maranhão, em 1966, é encerrado neste processo eleitoral em que, pela primeira vez em 50 anos, não há uma candidatura que envergue oficialmente seus postulados

 

José Sarney ao tomar posse no governo, em 1966; ciclo que durou 50 anos chega oficialmente ao fim nestas eleições de 2020

Ensaio

As eleições de 2020 em São Luís vão encerrar, oficialmente, o ciclo do chamado “grupo Sarney” na história política do Maranhão.

Pela primeira vez em 50 anos, nenhum dos candidatos a prefeito enverga qualquer relação oficial com o conceito de grupo criado a partir da ascensão do ex-presidente ao poder, em 1966.

Nem mesmo o neto de José Sarney, o deputado estadual Adriano Sarney – que tem postura absolutamente independente em relação ao legado da família – pode ser apontado como sarneysista.

Outro aspecto que demonstra o fim do ciclo sarneysista é o espalhamento de seus antigos membros por diversas candidaturas, tanto da oposição quanto da base do governo Flávio Dino (PCdoB).

Historicamente, o início do fim do sarneysismo pode ser apontado em 1994, com a chegada de Roseana Sarney ao governo, o que iniciou a era chamada roseanismo.

Desde então, começou um ciclo de decadência sarneysista – no conceito de grupo – que culminou com a derrota em 2014, para o atual governador Flávio Dino.

Adriano e Roseana são representantes de duas gerações do legado sarneysista, mas cada um tem conceitos, ideologias e visão política distintas

Aos 90 anos, José Sarney é hoje o símbolo de um período histórico no Maranhão que oferece material para leituras e releituras ao longo dos últimos 25 anos.

Mas o conceito de grupo já não existe mais.

Os três principais representantes da família – Roseana, Adriano e Sarney Filho – carregam o legado histórico, mas cada um segue o próprio rumo conceitual e ideológico na política.

O que ficará ainda mais evidente a partir de 2022, quando novos atores protagonizarão novos rumos políticos no Maranhão.

É aguardar e conferir…

1

PV oficializa segunda-feira seus candidatos em São Luís

Deputado estadual Adriano Sarney será candidato a prefeito, e terá uma mulher como companheira de chapa, a ser anunciada durante o evento

 

Adriano e César Pires em reunião com os dirigentes municipais do Partido Verde: últimos detalhes para a convenção municipal de segunda-feira

Os últimos preparativos para a convenção municipal do Partido Verde (PV), em que será oficializada a candidatura do deputado e presidente estadual do PV, Adriano Sarney, à Prefeitura de São Luís, foram o assunto principal do encontro que reuniu o pré-candidato com o deputado e vice-presidente estadual da legenda, César Pires, e o secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal, Sarney Filho.

A convenção acontecerá na próxima segunda-feira (31), das 17hs às 20hs.

“O PV decidiu participar das eleições em São Luís com um pré-candidato a prefeito com talento, competência, experiencia administrativa e fundamentação técnica na área econômica e administrativa, para propor à população uma gestão inovadora, capaz de levar nossa cidade a um outro patamar de desenvolvimento. Por isso escolhemos o deputado Adriano, que tem esse perfil, pois é um jovem com pós-graduação em instituições renomadas fora do Brasil”, enfatizou César Pires.

No encontro, que também contou com a participação da dirigente do diretório do PV em São Luís, Bárbara Soeiro, do empresário Marcos Sarney e o publicitário Gabriel Sarney, outro assunto debatido foi a escolha da candidata a vice-prefeita.

Como há dois nomes em discussão, também levando em consideração o perfil técnico definido pelo partido, a definição sobre a companheira de chapa do deputado Adriano será amadurecida neste final de semana e oficializada na convenção de segunda-feira.

César Pires denuncia bancos por desrespeito à lei dos consignados…

Parlamentar reuniu-se com a promotora de defesa do consumidor, Lítia Cavalcante, para revelar que os clientes que deixaram de pagar suas parcelas com base na Lei 11.274/2020 estão sendo penalizados pelas instituições bancárias

 

O deputado César Pires denunciou nesta terça-feira, 11, que as instituições bancárias estão penalizando os clientes que deixaram de pagar suas parcelas de empréstimo consignado com base na Lei 11.274/2020, aprovada e promulgada pela Assembleia Legislativa do Maranhão.

O parlamentar formalizou a denúncia pessoalmente à promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, a quem entregou documentos que provam a negativação de crédito e cobrança indevida a servidores públicos amparados pela lei.

Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, a Lei 11.274/2020 autorizou, em caráter excepcional, a suspensão das cobranças de empréstimos consignados contraídos pelos funcionários públicos estaduais e municipais e empregados privados, ativos e inativos, tantos civis quanto militares, junto às instituições financeiras, pelo prazo de 90 dias. “Os bancos haviam informado ao Ministério Público e ao Procon que estavam cumprindo a lei. Mas a verdade é que estão penalizando os clientes que deixaram de pagar seus consignados, em um total desrespeito ao Legislativo e aos consumidores”, enfatizou César Pires.

O deputado citou o caso de dois servidores públicos para mostrar que os bancos estão considerando inadimplência a suspensão do pagamento previsto na Lei 11.274/2020. E em decorrência, cancelaram as linhas de crédito para esses clientes, com o argumento de que há operações em atraso, e inscreveram seus nomes nos órgãos de proteção ao crédito (SPC/Serasa).

“Viemos relatar essa situação de desrespeito às leis e de abuso de poder econômico contra os consumidores, requerendo que sejam tomadas as providências cabíveis para proteger os direitos dessas pessoas”, disse César Pires à promotora de Justiça Lítia Cavalcanti. Ela assegurou que o caso terá o devido encaminhamento pelo Ministério Público.

O deputado encaminhará a denúncia também ao Banco Central e aos demais órgãos de fiscalização e de defesa dos direitos do consumidor.

4

César Pires quer Roseana na oposição a Flávio Dino

Deputado estadual defende que ex-governadora apoie o sobrinho, Adriano Sarney, para manter a coerência histórica; outras opções seriam as candidaturas de Wellington do Curso – inviabilizada pelo próprio partido – e de Eduardo Braide, que se mantém distante de qualquer relação com grupos políticos

 

César Pires continua achando que Roseana precisa marcar posição ao lado do grupo Sarney – ou o que restou dele – sem alinhamento a nomes do grupo de Flávio Dino

Simpático à candidatura do colega Adriano Sarney (PV), o deputado estadual César Pires (PV) resolveu opinar sobre a cobiça que os partidos ligados ao grupo Flávio Dino (PCdoB) vêm demonstrando em relação ao apoio do MDB, histórico aliado do seu partido.

Para Pires, o MDB tem um bom tempo de TV, mas seu principal trunfo é mesmo a força da ex-governadora Roseana Sarney na capital maranhense.

E, neste aspecto, o parlamentar entende que ela deva seguir com os candidatos do seu próprio grupo político.

– Historicamente, Roseana manteve uma linha de coerência nas disputas eleitorais em São Luís. Nos últimos 30 anos, sempre esteve em campo oposto ao grupo que governa a capital maranhense. E, principalmente, sempre apoiou os candidatos do grupo Sarney – disse César Pires, ao blog do Gilberto Léda.

O deputado diz não acreditar que Roseana tome posicionamento diferente nestas eleições.

Roberto Costa já até conversou com Adriano Sarney, mas entende que o MDB precisa sair do gueto sarneysista para enfrentar o pós-Sarney em diálogo com o novos atores políticos

A posição de Pires é oposta ao que pensa o coordenador eleitoral do MDB deputado Roberto Costa; para ele, o partido precisa sair deste sectarismo histórico e da dicotomia Sarney X AntiSarney, já superada no Maranhão.

– O MDB é hoje um partido de diálogo; e diálogo significa estar aberto para todas as possibilidades, sem vetos a A ou B; só com esta postura o partido terá posição de destaque em 2022, quando os atores que estarão na disputa serão outros – prega o emedebista.

Restrito à candidatura de Adriano Sarney, o grupo Sarney – ou o que restou dele – já se espalhou em diversas outras candidaturas.

Uma opção para se manter no campo oposicionista, como prega César Pires, seria a candidatura de Wellington do Curso, mas esta vem sendo esvaziada pelo próprio PSDB.

Outra opção, Eduardo Braide (Podemos|), se mantém em postura distante de qualquer relação com grupos políticos.

Mas esta é uma outra história…

A encruzilhada política do grupo Sarney nas eleições de 2020

Acumulando derrotas desde as eleições de 2010, quando venceram pela última vez um pleito estadual, políticos que gravitam em torno do nome do ex-presidente da República discutem três opções neste processo eleitoral, que podem definir o seu futuro político

 

Membros do grupo Sarney – ou do que restou dele – ainda têm na governadora Roseana Sarney sua principal estrela eleitoral, mas têm a opção de Adriano nas eleições de 2020

Por Linhares Júnior   

Desde a vitória esmagadora da ex-governadora Roseana Sarney em 2010, o grupo político do ex-presidente José Sarney acumula derrotas.

Foram quatro eleições e quatro derrotas fragorosas. Agora em 2020, com a força de candidatos da oposição e a pré-candidatura de Adriano Sarney, o grupo tem sua primeira chance de, pelo menos, integrar um grupo vencedor dez anos após sua última vitória.

O leque de opções é simples: abandona o pleito na capital (como faz quase sempre), aposta na parceria com Eduardo Braide (Podemos) ou investe na candidatura de Adriano Sarney (PV).

A primeira opção talvez seja um dos grandes pontos que agilizaram o processo de decadência do grupo. Por décadas os sarneys não se preocupavam sequer em eleger uma bancada mínima e leal de vereadores.

Nas eleições municipais, a última grande aliança foi em 2008, quando apoiaram veladamente Flávio Dino contra João Castelo.

Optar pelo desprezo é manter o processo de decomposição. Continue lendo aqui…