Deputado estadual defende que ex-governadora apoie o sobrinho, Adriano Sarney, para manter a coerência histórica; outras opções seriam as candidaturas de Wellington do Curso – inviabilizada pelo próprio partido – e de Eduardo Braide, que se mantém distante de qualquer relação com grupos políticos
César Pires continua achando que Roseana precisa marcar posição ao lado do grupo Sarney – ou o que restou dele – sem alinhamento a nomes do grupo de Flávio Dino
Simpático à candidatura do colega Adriano Sarney (PV), o deputado estadual César Pires (PV) resolveu opinar sobre a cobiça que os partidos ligados ao grupo Flávio Dino (PCdoB) vêm demonstrando em relação ao apoio do MDB, histórico aliado do seu partido.
Para Pires, o MDB tem um bom tempo de TV, mas seu principal trunfo é mesmo a força da ex-governadora Roseana Sarney na capital maranhense.
E, neste aspecto, o parlamentar entende que ela deva seguir com os candidatos do seu próprio grupo político.
– Historicamente, Roseana manteve uma linha de coerência nas disputas eleitorais em São Luís. Nos últimos 30 anos, sempre esteve em campo oposto ao grupo que governa a capital maranhense. E, principalmente, sempre apoiou os candidatos do grupo Sarney – disse César Pires, ao blog do Gilberto Léda.
O deputado diz não acreditar que Roseana tome posicionamento diferente nestas eleições.
Roberto Costa já até conversou com Adriano Sarney, mas entende que o MDB precisa sair do gueto sarneysista para enfrentar o pós-Sarney em diálogo com o novos atores políticos
A posição de Pires é oposta ao que pensa o coordenador eleitoral do MDB deputado Roberto Costa; para ele, o partido precisa sair deste sectarismo histórico e da dicotomia Sarney X AntiSarney, já superada no Maranhão.
– O MDB é hoje um partido de diálogo; e diálogo significa estar aberto para todas as possibilidades, sem vetos a A ou B; só com esta postura o partido terá posição de destaque em 2022, quando os atores que estarão na disputa serão outros – prega o emedebista.
Restrito à candidatura de Adriano Sarney, o grupo Sarney – ou o que restou dele – já se espalhou em diversas outras candidaturas.
Uma opção para se manter no campo oposicionista, como prega César Pires, seria a candidatura de Wellington do Curso, mas esta vem sendo esvaziada pelo próprio PSDB.
Outra opção, Eduardo Braide (Podemos|), se mantém em postura distante de qualquer relação com grupos políticos.
Mas esta é uma outra história…
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