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Em novo vídeo, Bolsonaro diz que meninas venezuelanas estavam “prontas para fazer programa”

Em outra entrevista  – desta vez ao Podcast Collab – sobre a mesma visita a uma comunidade de Brasília, presidente confirma toda a história do vídeo anterior, mas agora afirma categoricamente que as garotas da casa que visitou estavam se arrumando para praticar prostituição

 

Bolsonaro evitou o termo “pintou um clima” em nova entrevista sobre venezuelanas, mas afirmou que estavam prontas para fazer programa

Começou a circular nesta terça-feira, 18, um novo vídeo do presidente Jair Bolsonaro (PL) com nova entrevista sobre a visita que fez a uma casa que abrigava meninas venezuelanas em uma comunidade de Brasília.

Ao contrário do primeiro vídeo, que ganhou forte repercussão nos últimos dias, esta nova entrevista expõe claramente o contexto sexual que o presidente deu ao encontro com as garotas.

Na entrevista, concedida ao Podcast Collab, Bolsonaro conta que viu duas meninas arrumadinhas e que isto “chamou minha atenção” – ao contrário do termo “pintou um clima” do vídeo anterior; em seguida, ele pede para entrar na casa e vê outras meninas, “todas muito bem arrumadas, em uma manhã de sábado”.

Na entrevista, Bolsonaro mostra não ter dúvidas do que estava acontecendo naquela casa.

– Estavam se arrumando pra quê? alguém tem ideia? Quer que eu fale? Pra fazer programa – afirmou o presidência.

Bolsonaro durante a entrevista ao Podcast Collab, em que os próprios apresentadores repetem o “fazer programa” citado por Bolsonaro

As próprias venezuelanas já haviam desmentido Bolsonaro desde o vídeo anterior, em que ele usa a expressão “pintou um clima”; segundo elas, as meninas estavam arrumadas por causa de uma ação de outra mulher, que estava fazendo serviços de cabelo, unhas e sobrancelhas no local.

O próprio Bolsonaro confirma neste novo vídeo que havia meninas fazendo o cabelo.

Mas ele preferiu dar a conotação sexual ao caso.

E agora nega, diante da repercussão negativa…

Wellington solicita implantação do Programa de Proteção à Criança e Adolescente

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O vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa, deputado Wellington do Curso (PPS), utilizou a tribuna, na última segunda-feira (24), para solicitar a implantação, no âmbito estadual, do Programa de Proteção às Crianças e Adolescentes ameaçados de morte (PPCAAM).

Na ocasião, o parlamentar fez alusão ao dia da infância, comemorado ontem, e destacou que tal solicitação vai ao encontro do Decreto Federal 6.231/07, que instituiu o PPCAAM, enfatizando, assim, a importância do projeto ser implantado, principalmente, no âmbito estadual.

– O dia 24 é o dia da infância e, para efeitos legais, considera-se criança a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Partindo do dever que o Estado possui de zelar pela integridade das crianças e adolescentes, solicitei a implantação do PPCAAM no âmbito estadual. Ressalto a proteção à criança e, por conseguinte, o zelo por aquilo que o ser humano possui de mais importante: a vida – afirmou.

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Weverton tem propostas para ressocialização de adolescentes…

Destaque do parlamentar maranhense foi aprovado na Comissão Especial que aprovou redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, em caso de crimes violentos

Contrário à redução da maioridade penal, Weverton busca alternativas à punição tradicional

Contrário à redução da maioridade penal, Weverton busca alternativas à punição tradicional

Apesar de criticar a forma atropelada como o Projeto da Mioridade Penal foi posto em votação na Comissão Especial que trata do assunto, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA) conseguiu incluir no texto um destaque, que prevê a criação de políticas públicas e programas destinados ao atendimento socioeducativo e à ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei.

O destaque ao relatório prevê, ainda, que os recursos específicos para essas finalidades não poderão ser contingenciados pela União, nem os estados.

– A aprovação deste destaque é uma grande conquista, pois as medidas socioeducativas previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não vêm sendo cumpridas pelo governo, que tem contingenciado recursos orçamentários destinados à ressocialização e construção de novas unidades de internação de menores infratores no país. Temos que responder à sociedade com políticas públicas que, verdadeiramente, punam e com ações de educação e ressocialização do jovem. Temos que discutir as causas e não o efeito – disse Weverton.

A comissão aprovou o projeto que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal, mas apenas para casos de crimes violentos. O texto segue para votação no plenário da Câmara, provavelmente no próximo dia 30.

Para ser aprovado, é preciso o apoio de 60% dos deputados (308 de 513).

Caso isso ocorra, segue para o Senado…