Pedro Lucas assinou a ordem de serviço em solenidade no Palácio dos Leões
“Um dia para ficar na história”. Assim classificou o presidente da Agência Executiva Metropolitana (Agem), Pedro Lucas Fernandes, ao assinar a ordem de serviço para a elaboração do Plano de Acessibilidade Metropolitano, durante solenidade realizada no Salão de Atos, do Palácio dos Leões.
A partir deste Plano, será feito um diagnóstico de toda a região metropolitana, construído por pessoas que vivem esta realizada – portadores de deficiências, como ressaltou o presidente.
“Essas pessoas que realmente sabem as dificuldades do dia a dia e elas que vão apontar as soluções. Estou muito feliz em representar o Governo do Maranhão, neste ato tão importante”, disse.
O secretário ao lado de representantes de segmentos beneficiados com a medida
Será a primeira vez que um plano metropolitano será elaborado e executado no Brasil. Serão três importantes etapas, com a capacitação dos servidores, consultas a entidades, para conhecimento das necessidades locais e apontar as alterações que deverão ser feitas e por fim, as demandas de transporte público da Região Metropolitana, que atenda às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, observando as regras de acessibilidade.
Para o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana (Mob), Lawrence Melo, “é mais uma prova material que o governador Flávio Dino dá pra sociedade e pro Brasil, no tocante a responsabilidade das políticas públicas voltadas para a inclusão social no país”. Assim que o trabalho for concluído, o documento será encaminhado a Mob.
Ivo Diniz, que é membro do Fórum Metropolitano de Acessibilidade, acompanhou a assinatura da ordem de serviço.
“Foi uma grande vitória pra gente, um começo pra quem tem mobilidade reduzida, cadeirante e com deficiência visual”, comemorou.
O promotor de Defesa da Pessoas Idosa, José Augusto Cutrim Gomes, também participou da solenidade e destacou a importância do plano.
“Isso é fundamental para as pessoas com deficiência, inclusive pessoas idosas, que muitas vezes tem mobilidade reduzida e assim garantir o direito de ir e vir. Parabenizo o presidente Pedro Lucas e tenho a certeza de que isso terá efeitos práticos. Esperamos que todos os municípios se envolvam nessa construção”.
Isabelle Passinho tem uma deficiência física, é vice presidente do Conselho da Pessoas com Deficiência e diretora comercial da empresa que venceu a licitação para desenvolver o plano. Ela destaca que já começou a execução do trabalho, dentro do processo de construção, que vai trabalhar a partir de etapas que já estão definidas.
“A perspectiva da metropolização vem da ideia daquilo que é de interesse comum, como diz a Lei. Vamos apontar as intervenções necessárias, para nivelamento das demandas das cidades para que tenham duas necessidades atendidas”, concluiu.
A elaboração do Plano de Aacessibilidade Metropolitano faz parte das ações planejadas e diretrizes estratégicas, de acordo com o campo de atuação do órgão, definido em Lei Complementar Estadual nº 174/2015, que dispõe sobre a Região Metropolitana de São Luís.
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