Em todos o bairros por onde passaram as equipes dos programas “Mais Asfalto” e “Interbairros” os trabalhos ficaram pela metade; e outros nem terminaram
Após gastos de mais alguns milhões, a ponte do rio Gangan continua sem poder ser usada
Anunciada com pompa e circunstância no final de agosto – após ter sido anunciada também em 2013 – a construção da ponte sobre o rio Gangan, no Turu, agora rebatizada de “Pai Inácio”, tinha previsão de entrega para 12 de outubro.
Passados pouco mais de 40 dias, no entanto, a obra – parceria do governo e da prefeitura – está paralisada, sem previsão de conclusão. A Prefeitura alega que a ponte foi feita, e que falta a drenagem da área, embora a própria Semosp tenha dito, em agosto, que os quase R$ 8 milhões recebidos em 2013 do Governo Federal foram usados, exatamente, na realização desta drenagem.
A rua Coroatá, no Barramar, é a única sem asfalto; e não tem quem faça a prefeitura realizar a obra
Mas não é só a ponte Pai Inácio que está paralisada.
Em toda São Luís, o programa vendido como salvação do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) pelo governador Flávio Dino (PCdoB) deixa obras largadas e inacabadas.
As mais recentes vítimas foram os moradores do Quintas do Calhau, na área próxima ao Barramar.
A equipes do “Interbairro” passaram duas semanas na área, ocasião em que jogaram asfalto nas ruas São Bento, Imperatriz e Colinas. Mas apenas a Colinas recebeu meio-fio e sarjeta. Mesmo assim, o serviço de drenagem ficou mal feito, e a rua continua a alagar até om as águas jogadas das casas.
A demais ruas estão sem o acabamento, resultando em infiltrações que poderão levar embora o asfalto recém-aplicado.
Pior: a rua Coroatá, que liga a Vila Conceição à avenida Santo Antonio do Calhau sequer foi feita. Aliás, é agora a única do bairro sem qualquer benefício, o que irrita os moradores.
Moradores do Coroado já até bloquearam a Africanos, para orçar o trabalho da prefeitura; não adiantou
Outro lugar onde o “Interbairros” e muito menos o “mais Asfalto” chegou foi o Coroado.
Moradores já fizeram diversas manifestações cobrando ações da prefeitura e do governo, mas nenhuma equipe foi lá. A avenida Carlos Macieira está totalmente esburacada, impedindo o tráfego de veículos.
E a falta de drenagem no Canal acena para um novo período de alagamentos assim que as chuvas começarem.
Mas a prefeitura continua a pagar propagandas caríssimas para anunciar um serviço que enm existe mais.
E quem vive nas regiões abandonadas é que sofre no dia a dia…
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