7

Monumento a Bandeira Tribuzzi vira abrigo de sem-tetos…

Abandonado, monumento vive coberto pelo mato

Abandonado desde a sua inauguração, o Memorial Bandeira Tribuzzi, na Ponta D’Areia, agora se transformou em abrigo para sem-tetos.

Pelo menos três famílias utilizam o local como moradia.

O monumento a Tribuzzi nunca teve uma utilidade prática – coisa que também nunca foi pensada pelo Governo do Estado – e vivia jogado às traças, acumulando mato e servindo de abrigo para marginais.

Cena deprimente e diária no memorial

Na ocasião em que se discutiu a urbanização do Espigão Costeiro, foi pensado também a cessão de uso do local para restaurantes ou praça de eventos, o que nunca foi levado em frente.

Agora, o monumento serve de moradia para famílias de retirantes.

Nos fins de semana, são comuns bebedeiras até altas horas da noite, geralmente com gritarias, brigas e ameaças aos moradores dos condomínios da área.

Na área, funciona também uma unidade do Corpo de Bombeiros.

Os “moradores” do Memorial Bandeira Tribuzzi estão há pelo menos dois meses no local.

E nunca foram incomodados…

Imagens: FolhaMaranhão e Jornal Pequeno
17

Manoel Ribeiro denuncia abandono da Rodoviária de SL…

Ribeiro critica abandono da rodoviária de SL

O deputado Manoel Ribeirio (PTB) cobrou hoje, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, a recuperação urgente do Terminal Rodoviário de São Luís.

Segundo o parlamentar, a rodoviária  “encontra-se em avançado estágio de desgaste, com sua estrutura física comprometida e péssimas condições de higiene”.

Ribeiro foi o primeiro deputado da assembleia a questionar a gestão do aeroporto de São Luís, que chamou de “corja”, ainda no final de 2010.

 Aqui nesta tribuna, eu denunciei a fraude que era a contratação daquelas tendas por aquela corja. Esta fraude começa a ser vista agora pela Polícia Federal. Agora venho cobrar solução para o abandono também da rodoviária – disse Manoel Ribeiro.

Para o parlamentar, a condição da rodoviária a põe em risco de ser interditada, a qualquer momento, pelos órgãos públicos de fiscalização.

Especialmente a Vigilância Sanitária – ressalta…

4

Caema abandona esgotos no Residencial Esperança…

Quebrado, esgoto jorravadesde janeiro - agora está estourado

A imagem ao lado mostra apenas um dos inúmeros esgotos estourados no residencial Esperança, conjunto localizado na região da Cohama.

O esgoto da foto fica na rua principal do habitacional, onde passa o ônibus que serve ao vários bairros da região.

O esgoto estava a céu aberto desde janeiro. Inúmeros pedidos para a recuperação do local foram simplesmente ignorados pela Caema.

Em resposta, os moradores abriram uma vala na rua, para impedir a passagem de veículos.

Agora, os ônibus não tem por onde passar, já que as demais ruas são estreitas para este tipo de veículo – e moradores dstas também já ameaçam bloqueá-las.

Mesmo com a imagem disponível na Internet desde sábado, a Caema continua ignorando a situação.

E o povo que se vire…

29

A maldição dos 400 anos…

Com seres bizarros, carnaval dos 400 anos não agradou

Faltando quatro meses para o aniversário de 400 anos de São Luís, parece que a festa recebeu uma maldição.

Nada que se relacione ao quarto centenário da capital maranhense consegue funcionar direito ou trazer destaque para São Luís.

Exemplo 1: o carnaval da Escola de Samba Beija-Flor, patrocinado pelo governo, foi um fracasso de crítica no Maranhão, um fracasso de público no Rio de Janeiro e um fracasso de execução na Marquês de Sapucaí.

O fracasso foi tão grande, que o tema recebeu críticas até dos próprios agraciados, como o sambista Neguinho da Beija-Flor, que resolveu falar só após receber os milhões do povo maranhense.

O MOA foi outra decepção dos 400 anos...

Exemplo 2: O Metal Open Air, patrocinado pela Prefeitura de São Luís, prometia ser “o maior festival de música da América Latina”. Foi o maior fracasso cultural já registrado em São Luís.

Desorganizado e sem estrutura, o MOA não cumpriu o que prometeu e levou São Luís, mais uma vez, às páginas negativas da imprensa nacional.

Outros eventos estão programados para a capital quatrocentona, como a SBPC e uma das mais importantes feiras de Turismo do mundo.

Com o aeroporto do jeito que está e a infraestrutura do jeito que está, são fracassos anunciados.

Via Expressa: o mapa será terá só metade inaugurada até setembro

Obras intermináveis
A questão da infra-estrutura, aliás, é um capitulo à parte.

Nenhuma das obras prometidas pelo governo ou pela prefeitura sairão do papel antes de setembro.

A prefeitura tenta concluir a recuperação da avenida Mário Andreazza, no Turu, mas parece fazer um arremedo de recuperação.

O governo luta para entregar um terço do que prometeu da Via Expressa. A princípio, a etapa a ser entregue iria até o Ipase. Agora, o governo admite entregar, no máximo, uma parte até o Cohafuma.

Buraqueira continua em São Luís

Sem falar no jogo de abertura do Estádio Castelão, entre Brasil e França.

O governo chegou a anunciar o espetáculo para o dia 8 de setembro – exatamente daqui a quatro meses -, mas depois se calou.

A CBF já tem datas para amistosos da seleção definidos até outubro, mas não inclui a de São Luís.

E hoje, nem  o Castelão tem garantias de que ficará pronto antes do aniversário.

Como se vê, se depender das administrações públicas, os 400 anos de São Luís será algo para esquecer.

Pelos próximos 400…

8

Aeroporto de São Luís continua um caos…

Aeroporto de São Luís: a marca do caos...

Do blog Cazombando

Hoje fui ao aeroporto de São Luís e tive o desprazer de vê-lo ainda pior do que antes.

O aeroporto está em obras desde março desse ano. E mesmo depois da promessa da Infraero de que tudo seria resolvido em 150 dias, o local continua uma balbúrdia, virou simplesmente terra de ninguém.

O passageiro é tratado como nada, mesmo pagando taxas exorbitantes, sem benefício nenhum.

Depois da primeira adaptação, onde foram instaladas tendas climatizadas, a Infraero prometeu que aquilo era provisório, quando na verdade as tendas acabaram sendo retiradas porque, segundo informações, houve o vencimento do prazo da contratação das mesmas.

E hoje o que se vê são novas adaptações com um barulho terrível, poeira, fiação elétrica exposta, sem um mínimo de condição, sem sequer oferecer os serviços básicos, como banco 24 horas e lanchonetes.

Na parte externa, nas horas de pico, é um entra e sai de veículos de maneira desordenada, onde até os funcionários da Infraero tentam a todo custo disciplinar o trânsito, uma tarefa nada fácil.

E olha que só tive acesso à área externa de embarque e estacionamento, imagine os outros setores como não estão.

Assim está o Aeroporto Internacional Marechal Cunha Machado nas vésperas dos 400 anos de São Luís.

E a Infraero diz que as obras serão concluídas até o fim de janeiro de 2012.

Será?

25

Manoel Ribeiro volta à carga: “Estão de braços cruzados para o turismo maranhense”

Ribeiro: preocupação com Barreirinhas

O líder do governo na Assembléia Legislativa, deputado Manoel Ribeiro (PTB) denunciou hoje o abandono do setor de Turismo no Maranhão.

Em discurso na tribuna, o parlamentar lamentou a situação atual de Barreirinhas, que já foi polo de Turismo, e de eventos como o Divino Espírito Santo, sem Alcântara, sem incentivos do setor.

Sem apontar culpados diretamente, Ribeiro encaminhou Indicação ao ministro do Turismo, Pedro Novais, ao secretário de Turismo, Tadeu Palácio, e à governadora Roseana Sarney (PMDB), em que pede seja construída, pelo menos, “uma pista de pouso e decolagem em Barreirinhas, para operações de aeronaves de pequeno porte”.

–  O turismo de Barreirinhas cresceu muito, quando a governadora fez a estrada Rosário/Barreirinhas. Naquela época o que víamos era fartura, não tinha problema de emprego. Hoje, nós estamos vendo miséria, por que a falta de turismo, de turistas, está acontecendo em Barreirinhas – disse o parlamentar.

Aeroporto de Barrerinhas não passou de maquete virtual

O discurso do líder governista recebeu apoio de vários parlamentares.

Para César Pires (DEM) o conceito de que o Maranhão tem vocação para o turismo está se tornando falácia. Segundo o deputado, o que existe é uma benevolência da natureza com o estado, que criou os cenários, sem que se acompanhasse com a estrutura necessária.

– Em tono de R$ 100 milhões a R$ 150 milhões que se gasta, às vezes, em determinadas banalidades. Se vê jogado fora um cento de recursos do Maranhão, que a natureza nos deu e que nossa incompetência destrói – disse Pires.

O deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) foi ainda mais duro:

–  Existem várias palavras em português que eu poderia dizer aqui para o que está acontecendo com Barreirinhas: vergonha, inépcia, incúria, incompetência … – definiu o parlamentar. Para M ilhomem, vendeu-se a idéia de que o turismo maranhense teria um boom com Barreirinhas, sem que se criasse as condições para que acontecesse.

Alcântara não oferece estrutura a turistas

Antonio Pereira (DEM) chegou a propor que se recomeçasse do zero toda a história do turismo maranhense.

– O que precisa é realmente fazer uma infra-estrutura do zero, começar do zero ali com infra-estrutura de Barreirinhas – pregou.

Os deputados Magno Bacelar (PV) e Eduardo Braide (PMN) também se manifestaram no apoio ao discurso e à iniciativa de Manoel Ribeiro.

O líder do governo encerrou com um desabafo:

– Essas coisas têm que ser ditas e eu não posso mais esconder; eu convoco esta Casa para que nós possamos levantar o turismo, em Barreirinhas.

15

A Cidade Perdida…

Do blog de Ed Wilson Araújo

A semana que vai chegando ao fim foi marcada pela greve dos motoristas de ônibus e pela guerra do IPTU. Duas situações diretamente ligadas ao solo urbano, à mobilidade, ao direito à cidade, à vida dos pedestres, ciclistas e motoristas.

Os ônibus caindo aos pedaços, circulando pelas ruas e avenidas esburacadas, com motoristas estressados no trânsito caótico, pararam de vez.

E o dinheiro arrecadado pelo IPTU, que em tese serviria para melhorar a cidade, está praticamente inviabilizado na forma programada pela Prefeitura.

A GREVE E A GUERRA
Os rodoviários paralisaram toda a frota desde segunda-feira, contrariando a determinação do TRT, que obrigava a categoria a manter 80% em circulação. Decisão absurda porque inviabilizaria a greve.

O Sindicato dos Rodoviários desobedeceu a orientação do tribunal e manteve toda a frota parada.

Há também uma forte suspeita de que por trás da greve haja um acordo entre o sindicato e os empresários, que estão de olho na próxima licitação da linhas de transporte.

Sempre que há paralisação dos rodoviários fica a suspeita de um acordo prévio com os empresários para aumentar o preço das passagens e em contra-partida oferecer reajuste aos cobradores e motoristas.

Agora, os indícios levam à licitação das novas linhas. É uma mina de ouro ter ônibus coletivo em São Luís. A empresa coloca qualquer sucata para circular, presta um péssimo serviço à população e fatura alto. Além da crise no transporte coletivo a cidade vive a guerra do IPTU.

O deputado Roberto Costa (PMDB), cria do senador João Alberto (PMDB), é o porta-voz dos contrários às novas regras do imposto.  A última batalha foi vencida pelo parlamentar, com a decisão do Tribunal de Justiça (TJ) suspendendo a cobrança do IPTU.

Em decorrência da liminar do TJ, a audiência pública prevista para hoje [sexta-feira] na Assembléia Legislativa foi inviabilizada, em meio à troca de acusações entre o deputado Roberto Costa e a secretária municipal de planejamento Maria do Amparo.

E assim segue a cidade.

Os rodoviários mantêm a greve e a Prefeitura não tem interesse em mediar, porque a licitação das novas linhas mexe com grandes interesses financeiros.

Um dos operadores no negócio das linhas é o poderoso SET (Sindicato das Empresas de Transporte).

A Câmara dos Vereadores é inespressiva.

Salvo um ou dois parlamentares, nada de interessante é debatido ou encaminhado no legislativo municipal. O Prefeito João Castelo (PSDB) é um administrador sórdido e perverso. Não dá a mínima para a situação da cidade.

A única obra de Castelo foi eleger a filha Gardeninha (PSDB) deputada estadual. Tucanagem dupla e nada mais. Mesmo assim, ele é um candidato forte em 2012.

Castelo representa o voto malufista ludovicense.

em muita gente ainda que lhe é fiel.

Por enquanto ele vai traindo até seus discípulos, que, como ratos, esperam o navio ir a pique para pular fora.

24

Estádio Castelão: só três anos em trinta…

Castelão: elefante branco inútil e gastador

O Estádio Estadual João Castelo, o Castelão, completa trinta anos de existência neste domingo.

Mas é um elefante branco em meio à selva de pedra de São Luís.

Contados todos os períodos em que a casa de esportes serviu ao esporte maranhense, dá, no máximo, três anos de práticas esportivas na principal praça esportiva do Maranhão.

Traduzindo: mos trinta anos de existência, o Castelão só serviu, efetivamente, em três anos.

São 27 anos de inutilidade, de desperdício completo do dinheiro público.

Governo após governo.

Para fazer uma ciomparação: o Flamengo deve disputar a próxima partida da Copa do Brasil, contra o Ceará, no Albertão, em Teresina (PI). Isto por que o Castelão cearense está em reforma para a Copa do Mundo.

No Castelão, só o gramado presta. Será?

Mais uma ótima oportunidade perdida por São Luís.

O vasco da Gama também disputa a sua primeira partida pelo Campeonato Brasileiro contra o Ceará. E também dve jogar em teresina, mas poderia ser em São Luís.

Desde o último fechamento do Castelão já se vão seis anos.

gastaram-se R$ 50 milhões no governo Jackson Lago (PDT) e só conseguiram recuperar o campo de jhogo do estádio.

Agora, o governo Roseana Sarney (PMDB) anuncia gastos de mais R$ 50m milhões para concluir a obra.

Mesmo assim, Roseana quer ver um jogo Brasil e Françã no aniversário de São Luís.

Será que vai esperar sentada???

2

Um desafio para Joaquim Haickel: áreas de Lazer estão abandonadas

Professo Hostílio Caio

A procura de contatos face a face, o estabelecimento de vínculos afetivos e uma série de outras formas de relacionamentos sociais também se manifestam no lazer das pessoas. Deixar de considerar esse aspecto das atividades de lazer pode contribuir para constatações não muito precisas nas questões que envolvem o associativismo da população. 

Os chamados interesses sociais no lazer podem encontrar seu campo de satisfação nas praças, na freqüência a clubes e associações, nas praias e até mesmo nos estabelecimentos comerciais, que não raro, servem como ponto de encontro.

Os pontos de encontro manifestam-se de formas diferenciadas, variando de acordo com as características gerais da sociedade. Assim, no decorrer dos governos anteriores ao de Roseana Sarney, verificamos que os VIVAS e as praças esportivas, o Ginásio Costa Rodrigues e o Castelão ficaram abandonadas, restringindo o lazer aos shoppings, onde só freqüentam os jovens de classe média para alta, ficando, com isso, os mais pobres sem um lazer que possa preencher de fato seus tempos para o prazer e, principalmente, para sua sociabilidade. Continue lendo aqui…