Márcio Jerry quer devolver Robson Paz à Secom de São Luís…

Já trabalhando pelo projeto de reeleição de Flávio Dino para 2018, lugar-tenente do governador quer o seu principal assistente como chefe da comunicação do prefeito Edivaldo Júnior no segundo mandato

 

Robson Paz foi titular na Secom de Edivaldo, mas cuidou, basicamente, do projeto eleitoral do PCdoB

Robson Paz foi titular na Secom de Edivaldo, mas cuidou, basicamente, do projeto eleitoral do PCdoB

Presidente regional do PCdoB e principal auxiliar do governador Flávio Dino (PCdoB), o jornalista Márcio Jerry iniciou gestões junto ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT) para emplacar seu assistente, radialista Robson Paz, no comando da Secretaria Municipal de Comunicação.

Paz foi chefe da Seconzinha no início do mandato de Holandinha, exatamente quando, ao PCdoB, interessava o projeto de eleição do governador Flávio Dino, em 2014.

O retorno do auxiliar de Márcio Jerry garante que a comunicação do prefeito de São Luís tenha por objetivo o projeto de reeleição de Dino, em 2018, já que o PCdoB sente-se dono da pasta e principal fiador da reeleição do prefeito pedetista.

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Todo o poder a Márcio Jerry…

Mas há resistências ao projeto comunista.

A cúpula do PDT e os principais aliados de Edivaldo Júnior entendem que, neste segundo mandato, é fundamental que o prefeito tenha um titular na área de comunicação vinculado, exclusivamente, à sua imagem; sobretudo por que o pedetista precisa “vender” uma imagem de gestor firme e operante, após uma difícil campanha.

Vinculado umbilicalmente ao projeto de poder comunista, Robson Paz segue diretamente as ordens de Márcio Jerry, que passará a cuidar, pessoalmente, da campanha pela reeleição de Flávio Dino.

Resta saber se o próprio prefeito concorda com a indicação…

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Roberto Rocha cada vez mais próximo do PSDB…

Senador maranhense tem forte articulação com o tucanato nacional  pode retornar à legenda para fortalecer o projeto de 2018 também no Maranhão; mas quer deixar o PSB sob comando de aliados

 

Alckimin é o principal interlocutor de Roberto Rocha no PSDB...

Alckimin é o principal interlocutor de Roberto Rocha no PSDB…

O senador Roberto Rocha (PSB) é cada vez mais o principal interlocutor do PSDB no Maranhão.

Com mandato de oito anos e forte articulação na Câmara Alta de Brasília – o que interessa aos tucanos – o senador socialistas é visto pela ´cúpula do partido como o nome ideal para 2018.

Rocha suplanta o vice-governador Carlos Brandão pelo atrelamento deste ao projeto comunista do governador Flávio Dino. O senador tem ainda o apoio do Pinto Itamaraty, seu suplente no Senado, ora no exercício do mandato.

Roberto Rocha deve mesmo ser o representante maranhense do PSDB nas eleições de 2018.

E só precisa resolver uma questão antes de se transferir para a legenda: deixar o PSB em mãos de um aliado que impeça uma aproximação da legenda ao PCdoB.

Garantida esta etapa, o senador estará de volta ao ninho.

Com projeto claro para as eleições estaduais…

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A quarta via se movimenta…

Conversa do prefeito eleito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, com o segundo colocado em São Luís, Eduardo Braide, abre novas discussões em um projeto que tem também o prefeito eleito Hilton Gonçalo e o deputado estadual Wellington do Curso

 

Luis Fernando com seu vice em Ribamar: de volta ao debate

Luis Fernando com seu vice em Ribamar: de volta ao debate

O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) – segundo colocado nas eleições de São Luís – contou a aliados que recebeu ligação do prefeito eleito de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), na manhã de segunda-feira, 31.

O tucano parabenizou o deputado pela expressiva votação na capital e falou também sobre política e futuro político do Maranhão.

Para pessoas mais próximas dos dois, no entanto, a conversa teve muito mais representatividade que uma mera troca de gentilezas.

Desde domingo, Eduardo Braide passou ao patamar de figura importante no processo eleitoral que se avizinha, o de 2018, sobretudo pela influência que este pleito terá no de 2020.

Hilton Gonçalo e Eduardo Braide: subindo de patamar político

Hilton Gonçalo e Eduardo Braide: subindo de patamar político

Com ele, figuram hoje neste mesmo patamar outras lideranças surgidas a partir de 2016, como o prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB), e o deputado estadual Wellington do Curso (PP).

E todos com pretensões majoritárias para daqui dois anos, o que abre, de fato, o caminho para uma espécie de quarta via no processo.

E Luis Fernando Silva, experiente, bem avaliado popular e eleitoralmente e relativamente independente em relação aos grupos que se desenham para o embate, percebe que não pode ficar fora desta discussão.

E se movimenta entre eles…

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O dia seguinte…

Com a reeleição do prefeito Edivaldo Júnior pouco muda nos aspectos político-administrativos em São Luís, mas sua vitória implica uma série de cenários eleitorais para o ciclo de 2018

 

Edivaldo Júnior e seus parceiros no PCdoB e no PDT: 2018 já está na pauta

Edivaldo Júnior e seus parceiros no PCdoB e no PDT: 2018 já está na pauta

A reeleição do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) é apenas a continuidade de um trabalho – ou não-trabalho – iniciado em 2013. E o eleitor não deve esperar mudanças em seu dia dia.

No campo político, porém, a manutenção do status quo de Holandinha implica forte readequação de forças para as eleições gerais de 2018.

Em primeiro lugar, o próprio Edivaldo terá que acenar, já a partir do reinício de sua gestão, como se comportará em relação à guerra-surda entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o deputado federal Weverton Rocha (PDT).

Rocha pretende disputar o Senado em 18, mas Dino tem em seus planos garantir a vaga – ou pelo menos uma delas – ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT).

Aliás, a relação entre os próprios Weverton e Coutinho deve ter uma definição nos próximos meses. Há quem garanta não haver espaço para os dois no PDT.

E a vitória do deputado pedetista neste quesito dependerá muito da postura do próprio Edivaldo.

O grupo formado em torno de Eduardo Braide tem cacife para figurar também em 2018

O grupo formado em torno de Eduardo Braide tem cacife para figurar também em 2018

Eduardo Braide

Ao conquistar mais de 240 mil votos em São Luís, acirrando até o final uma disputa contra duas máquinas e uma série de crimes eleitorais, o deputado Eduardo Braide (PMN) entrou, definitivamente, no cenário de 2018.

Desde já, ele passa a ser o potencial favorito para suceder o próprio Edivaldo, e terá importante papel daqui a dois anos.

Ao seu lado estão jovens políticos emergentes, como o prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB) e o deputado estadual Wellington do Curso (PP), ambos protagonistas destas eleições.

Este grupo pode criar, inclusive, uma espécie de quarta via no cenário de 2018, com forte potencial eleitoral.

Grupo Sarney

Pouco envolvido nas eleições de São Luís, o grupo liderado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) não sofrerá qualquer abalo ou benefício com a vitória de Holandinha. Roseana somou vitórias pessoais importantes no primeiro turno, em Imperatriz, Caxias, Grajaú e outros grandes municípios e é, por si só, nome forte para a eleição majoritária de 18.

Ao grupo Sarney resta equacionar algumas questões, como o interesse do senador João Alberto em ser candidato a governador e do ministro Sarney Filho (PV) de disputar o Senado.

De uma forma ou de outra no entanto o grupo será um dos protagonistas de 2018.

Roberto Rocha

Player mais bem posicionado para o cenário de 2018 – já que depedne apenas de si mesmo para entrar no páreo – Roberto Rocha sofreu alguns revezes eleitorais na capital e no interior, mas sai do processo de 2016 com um capital partidário considerável.

Além do seu PSB, partido que ele deve comandar já a partir de depois das eleições, Rocha pode ter também o PP, do deputado André Fuuca, e trabalha fortemente para ter também o PSDB, o que o tornará forte em 2018.

Como se vê, encerrado o ciclo eleitoral de 2016, os atores políticos já se preparam para um novo ciclo, o de 2018.

E vão começar tudo de novo…

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Desgaste do vice comunista preocupa Holandinha na reta final…

Júlio Pinheiro coordenou as últimas atividades de campanha do pedetista e não foi bem recebido nas comunidades e nos movimentos sociais, sobretudo pelo risco de que ele possa assumir o mandato, caso o prefeito se reeleja

 

Júlio Pinheiro, de vermelho, sempre colado em Edivaldo; e pode assumir prefeitura

Júlio Pinheiro, de vermelho, sempre colado em Edivaldo; e pode assumir prefeitura

O candidato a vice-prefeito na chapa do pedetista Edivaldo Júnior, professor Júlio Pinheiro (PCdoB), coordenou as últimas atividades de campanha, já que o cabeça de chapa está trancado desde a terça-feira, em treinamento intensivo para o debate da TV Mirante, nesta sexta-feira, 28.

Mas a repercussão da presença de Pinheiro como representante de Holandinha não foi bem recebida pelo comando de campanha.

O desgaste de Pinheiro já era percebido na campanha, tanto que o comunista sequer apareceu no programa eleitoral.

Muito desgastado entre os professores estaduais e municipais, Júlio Pinheiro passou a ser hostilizado também nas comunidades, sobretudo após especulações de que, em caso de vitória de Edivaldo, ele possa assumir o mandato, em 2018, com a renúncia do titular.

Essa possibilidade aumentou ainda mais após declaração de voto do governador Flávio Dino (PCdoB) a Edivaldo.

Leia também:

Se vencer, Edivaldo terá dois o quatro anos de mandato?!?

Márcio Jerry admite que Júlio Pinheiro pode assumir, caso Edivaldo vença…

PCdoB ressalta perfil do ice de Edivaldo…

 

Nas caminhadas que realizou na Vila Itaqui-Bacanga e em outros bairros, Júlio Pinheiro passou a ser perguntado se seria ele o prefeito, caso Edivaldo vença.

Razão pela qual, a coordenação de campanha também decidiu cancelar atividades públicas com a presença de políticos.

Apenas a militância está nas ruas desde então…

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Márcio Jerry admite que vice do PCdoB pode assumir, caso Edivaldo vença…

Em postagem no Twitter, principal auxiliar do governador Flávio Dino defende o comunista Júlio Pinheiro e diz que ele é preparado para comandar a prefeitura no lugar do prefeito pedetista

 

Edivaldo tem como vice o comunista Júlio Pinheiro, que pode assumir dois anos, avalizado por Márcio Jerry

Edivaldo tem como vice o comunista Júlio Pinheiro, que pode assumir dois anos, avalizado por Márcio Jerry

O secretário de Comunicação e Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, jogou no fim de semana mais lenha na fogueira da polêmica criada pela suposta possibilidade de o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – caso vença a eleição em São Luís – vir a renunciar, dois anos depois, para favorecer o vice comunista Júlio Pinheiro.

Sem negar ou afirmar a especulação – que ganhou corpo nos últimos dias – Jerry diz que Júlio Pinheiro está preparado para assumir o posto.

– Se porventura o vice de Edivaldo tivesse que assumir momentaneamente, o cargo seria exercido por um quadro honrado, competente, que é Júlio – disse o principal auxiliar de Flávio Dino.

Ao usar o termo “momentaneamente”, Jerry admite que o vice pode vir a substituir o prefeito. Só não diz se este temporariamente é por um prazo mínimo ou se por dois anos, como tem sido especulado nas redes sociais e em blogs, inclusive neste blog. (Releia aqui)

o comentário de Márcio Jerry no Twitter: lenha na fogueira

o comentário de Márcio Jerry no Twitter: lenha na fogueira

A história que tem sido ventilada há pelo menos duas semanas é a de que Edivaldo será candidato a senador ou a vice-governador na chapa de Flávio Dino, em 2018, abrindo a prefeitura para Júlio Pinheiro.

Ou seja; o eleitor de São Luís elegeria Edivaldo, mas daria dois anos do mandato para um comunista ligado a Márcio Jerry e Flávio Dino.

Ao afirmar que o seu companheiro de partido está pronto para exercer o mandato, Márcio Jerry acaba reforçando esta dúvida sobre Holandinha ficar só dois anos no mandato.

E é o prefeito quem precisa esclarecer esta questão.

Simples assim…

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Se vencer, Edivaldo Júnior terá dois ou quatro anos de mandato?!?

Ganha força na imprensa e em redes sociais a informação segundo a qual, caso eleito, prefeito só ficará dois anos no cargo, abrindo vaga para o vice do PCdoB indicado por Flávio Dino e Márcio Jerry

 

Edivaldo e Júlio Pinheiro: um vai garantir o outro?

Edivaldo e Júlio Pinheiro: um vai garantir o outro?

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) precisa vir a público, imediatamente, para garantir aos eleitores de São Luís que eles não estão comprando gato por lebre ao votar  em seu nome no segundo turno.

Desde ontem, blogs e perfis de redes sociais especulam que a eventual eleição de Edivaldo Júnior (PDT) garantiria mandato, na verdade, para o seu vice, Júlio Pinheiro, indicado pelo PCdoB. Em troca, Edivaldo ganharia uma vaga na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB) em 2018.

Ou seja, o eleitor de São Luís estaria votando em um, mas elegendo outro para ser prefeito.

A história – que já corria solta nos bastidores da campanha e nas redes sociais – ganhou corpo ao ser abordada nesta sexta-feira, 14, no blog do respeitado Robert Lobato.

– Caso seja reeleito no próximo dia 30 de outubro, Edivaldo-12 simplesmente irá renunciar ao mandato e entregar a chave da cidade para o vice Júlio Pinheiro, do PCdoB. O plano é esse! – afirmou Lobato, em tema reproduzido por diversos outros blogs. (Leia aqui)

Na verdade, a história de que Edivaldo Júnior não ficaria os quatro anos caso seja reeleito já foi tratada neste blog.

Edivaldo e Dino: projeto vem desde 2012

Edivaldo e Dino: projeto vem desde 2012

E não apenas uma vez.

Já em setembro de 2012, antes mesmo do primeiro turno em que Edivaldo era candidato, este blog trouxe o post “O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…”, mostrando que os comunistas já trabalhavam a forma de chegar ao poder em 2014 e se manter por longos anos, tendo Edivaldo como sustentáculo inicial.

– Eleito prefeito, Holandinha criaria as bases – financeiras e políticas – para garantir a eleição de Flávio Dino para o Governo do Estado, em 2014. Depois, o próprio Holandinha buscaria sua reeleição de prefeito, garantindo também mais um mandato de governador a Dino – afirmou o blog, à época

Em 16 de setembro de 2015, o post “PCdoB vai indicar vice de Edivaldo Júnior…” falava do interesse de Flávio Dino em compor a chapa de Holandinha com vistas às eleições de 2018.

Na época, o blog chegou a especular o nome de Márcio Jerry como favorito ao cargo, e sentenciou:

– A estratégia do PCdoB é garantir espaços como cogestor nas principais cidades, já com vistas também às eleições de 2018, em que o próprio Edivaldo Júnior poderá também ser protagonista.

Já agora, em 11 de julho de 2016, novo post sobre o tema, com o título “Eleição de São Luís cada vez mais vinculada a 2018…”.

No texto, o blog aborda o interesse de Flávio Dino em construir uma coligação de esquerda em 2018, com PT, PDT e PCdoB, tendo ele próprio e Edivaldo como protagonistas.

E agora a história ganha força na imprensa na reta final do segundo turno.

E merece do prefeito uma explicação clara e objetiva para o eleitor.

Que não pode levar gato por lebre…

Andrea Murad já em plano de voos mais altos…

Deputada estadual foi apresentada pelo ex-secretário Ricardo Murad, durante o feriado, como a coordenadora do grupo na região de Coroatá e se falou até numa candidatura a deputada federal em 2018

 

Andrea em contato com os eleitores de Coroatá: carinho e segurança

Andrea em contato com os eleitores de Coroatá: carinho e segurança

Destaque da oposição em seu primeiro mandato, a deputada estadual Andrea Murad (PMDB) já se prepara para enfrentar novo projeto político a partir das eleições de 2018.

Ela deve ser candidata a deputada federal.

Pelo menos isso é o que se depreende do discurso do ex-secretário Ricardo Murad, no fim de semana, durante comício da prefeita Teresa Murad, que concorre à reeleição em Coroatá.

– Vou precisar da Andrea aqui ou na Câmara Federal – adiantou Murad, que não poupou recomendações ao dizer que a parlamentar tem o seu perfil e que já conquistou a região.

A deputada com os pais, Ricardo e Teresa Murad

A deputada com os pais, Ricardo e Teresa Murad

Durante o discurso, Ricardo falou do seu futuro político e passou o comando da região para a deputada Andrea, que deverá ser a sua candidata a federal em 2018.

Em paralelo, Ricardo Murad  vai trabalhar sua candidatura ao governo do Maranhão.

– Ela é a mulher que faz Flávio Dino e sua turma tremerem na Assembleia. Não tem medo de nada. Isso é do sangue. Então, a única pessoa pra quem eu poderia entregar o comando da região seria pra ela porque Andrea leva o mesmo amor e compromisso que eu, mas isso só não basta. O povo precisa aceitar e eu sei que ela já foi aceita pelo fenômeno que se tornou, não apenas pelo grande carisma que tem, mas pelo trabalho na oposição. Andrea é daquelas políticas que briga e briga sério quando precisa lutar por uma causa e consegue juntar isso ao amor que expressa pelo seu povo – disse Murad.

Com Ricardo focado no Maranhão inteiro e Andrea na sua região, as chances dos municípios de sua base voltar a crescer são maiores. Isso porque já provaram da capacidade de Ricardo, quando foi apenas Secretário de Estado.

Para consolidar o projeto, os Murad devem mesmo buscar novo abrigo partidário no Maranhão.

Mas esta é uma outra história…

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Eliziane mostra independência em relação a Flávio Dino e acena com ampliação de aliança por São Luís…

Ao abrir diálogo com o PMDB, candidata do PPS à prefeitura mostra que o interesse pela recuperação da capital está acima das amarras dos interesses de grupos ou lideranças políticas

 

A postura antipolítica é que torna Eliziane uma política de ponta

A postura antipolítica é que torna Eliziane uma política de ponta

A candidata do PPS à Prefeitura de São Luís, Eliziane Gama, acenou com duas questões políticas fundamentais ao abrir diálogo com o PMDB, nesta reta final do prazo das convenções que vão definir o pleito na capital: 

1 – Ela ratificou sua independência em relação ao governador Flávio Dino (PCdoB), e, sobretudo, “consórcio de candidatos do Palácio dos Leões”, inventado pelo secretário Márcio Jerry;

2 – Mostrou também, ao elevar o diálogo com os peemedebistas para além da eleição, como membro da base do governo Michel Temer (PMDB), que o seu projeto de poder põe São Luís acima dos interesses eleitorais de grupos.

Neste caminho, Eliziane Gama acena, inclusive, para o surgimento de um novo campo político já no pleito de 2018.

E é em 2018 que o eterno debate engessado “Flávio Dino X Grupo Sarney” deve ser superado por lideranças mais abertas ao diálogo – palavra tão cara aos últimos processos eleitorais, mas que se torna mero jogo de cena na prática do poder.

E este movimento já surgiu, embora obscurecido exatamente pela dicotomia Sarneysistas X antisarneysistas.

Movimento este que se pode ver não só na própria Eliziane, mas também em nomes como o da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN), e de deputados como André Fufuca (PP), para ficar em dois exemplos.

Ou mesmo em lideranças emergentes, como o próprio vereador Fábio Câmara (PMDB), que tem mostrado dignidade e coragem em nome de um ideal; de Wellington do Curso (PP), destaque da pré-campanha na msma capital em que Eliziane é protagonista.

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A surpreendente força de Eliziane Gama…

De como Eliziane contraria aqueles que pregam o seu ocaso…

E a vencedora é… Eliziane Gama

ela2O movimento de Eliziane é a ação que se esperou também em quatro anos de gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), cuja tutela engessada por Dino, o transformou em um mero boneco de ventríloquo do governador.

No Maranhão não há mais espaços para grupos hegemônicos, que controlam espaços de poder com mãos de ferro e definem o surgimento de lideranças centralizando os caminhos políticos a serem percorridos.

Este tempo já foi superado, embora as lideranças que surgiram após tenham se mantido dentro das mesmas características.

E o perfil de Eliziane é, hoje, o mais adequado, dentre os candidatos a prefeito, a fazer este movimento de rompimento com as tradições do “nós contra eles”, exatamente pelo fato de ela não dispor das características da política tradicional.

O gesto de Eliziane – e o seu diálogo com o PMDB – pode ter sido o mais importante gesto político deste pleito municipal, independentemente de seus desdobramentos.

Talvez até por isso tenha gerado tanta repercussão na pré-campanha…