Hildo Rocha pede correção nos repasses do SUS em posse do ministro da Saúde

Deputado aproveitou a solenidade para cobrar melhor repartição nos valores destinados ao setor nas cidades estaduais. Hildo é um dos deputados com atuação mais firme neste sentido na Câmara.

O deputado federal Hildo Rocha tem usado a sua capacidade de articulação com a finalidade de conquistar recursos federais para o Maranhão. O parlamentar participou da posse de vários ministros do governo Bolsonaro. Logo após a posse do médico Luiz Henrique Mandetta, nomeado para o Ministério da Saúde, o parlamentar dialogou acerca de valores que o Sistema Único de Saúde (SUS) repassa para algumas unidades de saúde de municípios maranhenses.

O objetivo do parlamentar é conseguir o aumento nos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para acabar com a defasagem que afeta diversos municípios, forçando-os a utilizar recursos próprios para cobrir despesas porque produzem muito acima daquilo que recebem para atendimentos de saúde.

Hildo Rocha também tratou sobre a melhoria das condições de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate às Endemias (ACE). “Esses profissionais precisam de atenção especial para que possamos melhorar a saúde preventiva e, assim, evitar que tenhamos hospitais superlotados por falta de uma atenção básica melhor”, argumentou o deputado.

Saúde indígena

O parlamentar disse que a Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) continuará sob o comando de Marco Antonio Toccolini. “A gestão do órgão irá passar por ajustes que são indispensáveis para tornar a saúde indígena mais eficiente. Embora Toccolini tenha conseguido melhora significativa nos resultados é necessário aprimorar mais ainda. Falta mais comprometimento de alguns profissionais da saúde que trabalham com os indígenas no sentido de melhorar os indicadores. Gasta-se muito com a saúde indígena, mas o resultado ainda está abaixo da média do Sistema Único de Saúde. Por isso, é necessário aprimoramento para que os indígenas do Maranhão e de todo o país possam dispor de melhores serviços de saúde”, enfatizou Hildo Rocha.

O perfil técnico do novo Ministro da saúde

Hildo Rocha acredita que o Ministro Luiz Henrique Mandetta irá melhorar bastante os serviços de saúde pública porque tem experiência e competência comprovada.

“O meu amigo Mandetta irá fazer uma revolução na saúde do nosso país, pois o mesmo tem experiência, conhece os principais problemas da saúde do Brasil, é competente e terá o apoio do presidente Jair Bolsonaro, do parlamento brasileiro e dos profissionais da saúde. Ele será um bom ministro, sem dúvida alguma”, assegurou o parlamentar.

Governadores, prefeitos, deputados e senadores participaram da posse do ministro Luís Henrique Mandetta. Do Maranhão participaram apenas os deputados federais Hildo Rocha, Juscelino Filho e Aluísio Mendes.

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Governo Bolsonaro desrespeita jornalistas e ameaça liberdade de imprensa, aponta Fenaj

Entidade sinalizou que objetivo de medidas restritivas contra profissionais foi “espalhar o medo” para que, de alguma maneira, determinadas informações permanecessem cerceadas.

Jornalistas permaneceram confinados em salas, sem qualquer estrutura e autorização para circular. Tudo era controlado por Bolsonaro e seu staff

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiou, em nota, o tratamento dado aos profissionais da imprensa durante a cobertura da posse do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A entidade ratificou denúncia feita anteriormente pela Abraji (entenda aqui) que apontou que jornalistas “não puderam circular livremente”, passaram por privações de água e foram ameaçados.

De acordo com a Fenaj, o objetivo de Bolsonaro e seus apoiadores é “espalhar o medo”.

 

LEIA ABAIXO A NOTA NA ÍNTEGRA

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade de representação nacional da categoria, vem a público manifestar seu veemente repúdio às restrições ao trabalho dos jornalistas e ao tratamento desrespeitoso dispensado aos profissionais durante a posse do presidente Jair Bolsonaro, ocorrida ontem, 1º de janeiro, em Brasília. Os profissionais da imprensa foram obrigados a cumprir um horário injustificado, tendo de se apresentar para a cobertura às 7 horas, para uma solenidade marcada para o início da tarde. Jornalistas tiveram de se deslocar para os locais de cobertura em veículos disponibilizados pelo governo, não puderam circular livremente (alguns correspondentes estrangeiros consideram o confinamento obrigatório como cárcere privado), passaram por privação de água e ainda foram ameaçados, caso desrespeitassem as rígidas regras de comportamento anunciadas. Quem não respeitasse as restrições de acesso ou mesmo fizesse movimentos bruscos (aviso especial aos repórteres fotográficos, que não deveriam erguer suas câmaras), poderia se tornar alvo dos atiradores de elite. 
Na história recente do país, nunca houve restrições ao trabalho dos jornalistas para a cobertura das posses dos presidentes eleitos pelo povo brasileiro. Aos profissionais credenciados foi anunciado, por uma assessora do novo governo, que se tratava de “uma posse diferenciada e todos têm que entender isso”. A diferença, entretanto, foi uma demonstração inequívoca de que o novo governo acha-se no direito de desrespeitar uma das regras essenciais das democracias: a liberdade de imprensa. A segurança não pode ser justificativa para medidas autoritárias e abusivas, que visam, na verdade, dificultar o trabalho dos jornalistas e restringir a produção e a livre circulação da informação. O verdadeiro aparato de guerra montado para a posse revela que a tática de Bolsonaro de espalhar o medo, utilizada na campanha eleitoral, será mantida no governo.
A FENAJ soma-se ao Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, que já havia denunciado as medidas restritivas ao trabalho da imprensa quando do credenciamento dos profissionais, e exige das autoridades do novo governo uma mudança no tratamento dispensado aos jornalistas no exercício da profissão. A Federação também cobra das empresas de comunicação postura mais firme na defesa de seus profissionais e da liberdade de imprensa. A maioria das empresas nem mesmo denunciou as medidas restritivas imposta pelo governo e o tratamento desrespeitoso dispensado aos jornalistas.
Não podemos naturalizar medidas antidemocráticas, para que não se tornem a regra. A democracia exige vigilância e estaremos vigilantes.

Descaso na saúde dinista: pacientes hipertensos e diabéticos ficam sem assistência

Unidade referência para a assistência de pacientes destes perfis são colocados em segundo plano pela pasta do Governo do Maranhão.

Unidade considerada referência foi desativada sem qualquer explicação pelo Governo de Flávio Dino

De O Estado

O Centro de Medicina Especializada (Cemesp), que teve o atendimento suspenso desde 17 de dezembro, passaria a funcionar no Centro de Especialidades Médicas e Diagnóstico Dr. Luiz Alfredo Netto Guterres (CEM), conhecido popularmente como Pam-Diamante, a partir desta quarta-feira (2), conforme anunciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). No entanto, pacientes que buscaram pelo serviço foram surpreendidos pela informação dada pelos funcionários do CEM Diamante de que o atendimento estará disponível somente a partir de segunda-feira (7). A incerteza quanto ao futuro deixou pacientes preocupados.

O Cemesp, que funcionava desde 2015 no Bairro de Fátima, era uma unidade de referência no tratamento de pacientes com diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas, da capital e interior do estado. Os serviços, suspensos há 18 dias, quando os funcionários entram em recesso de fim de ano, têm prejudicado quem necessita de atendimentos especializados. O vigilante Vanderlan Santos, que procurou o centro na manhã de ontem para realizar curativos, teve de buscar outra solução.

“Eu moro no Maracanã. Saí de casa às 7h para fazer um curativo, que preciso renovar a cada dois dias. Como eles informaram que a partir de hoje funcionaria no Pam-Diamante. Fui lá, mas disseram que só na segunda-feira. Vim ao Bairro de Fátima e também não tem atendimento. Vou precisar ir a uma UPA ou um posto de saúde para renovar o curativo, porque precisa fazer raspagem e não dá para fazer em casa”, contou.

Para a Associação dos Diabéticos do Maranhão (Adima), a situação é lamentável e preocupante para quem necessita dos atendimentos, devido à superlotação de demais hospitais e unidades médicas do estado. Além disso, a suspensão dos atendimentos no Bairro de Fátima não foi informada de forma oficial à associação ou aos pacientes, apenas àqueles que procuraram o centro, fato reivindicado pelo presidente da Adima.

O Estado manteve contato com o Governo do Estado, por meio da Secretária de Estado da Saúde e, em nota, foi informado que o Cemesp passou a atender no Centro de Especialidades Médicas e Diagnóstico Dr. Luiz Alfredo Netto Guterres – CEM Diamante. A SES informou, ainda, que iniciou ontem (2), os atendimentos de emergência dos pacientes, com distribuição de insulina e realização de curativos. Por fim, a SES frisou que, a partir do dia 7, iniciará o agendamento de consultas do referido serviço no CEM Diamante.

SAIBA MAIS

O Centro de Medicina Especializada (Cemesp) funcionava como referência estadual em diabetes e hipertensão e os pacientes recebiam atendimento especializado em cardiologia, endocrinologia adulto e pediátrica, nefrologia, gatroenterologia, oftalmologia, odontologia, nutrição, pneumologia, reumatologia, dermatologia, ortopedia, angiologia, clinica médica e cirúrgica, neurologia, psicologia, enfermagem, serviço Social. E dispunha de serviços de: eletrocardiograma, espirometria, mapa, holter, teste ergométrico, ecocardiograma, ecodopler, fotocoagulação a laser, retinografia simples, exames laboratoriais.

Bolsonaro lembra benefícios viabilizados por Sarney às Forças Armadas

Novo presidente aproveitou a posse do ministro da Defesa para agradecer à Sarney por benefícios concedidos aos membros das Forças Armadas.

Durante a cerimônia de posse do ministro Fernando de Azevedo e Silva ao cargo de ministro da Defesa, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) mais uma vez se reportou com respeito ao ex-presidente José Sarney. Segundo o atual gestor, Sarney foi o responsável por viabilizar investimentos aos membros das forças armadas, como o 13º salário. Além disso, foi durante a gestão sarneysta que as tropas de defesa obtiveram recursos da ordem de US$ 1 bilhão. 

 

ABAIXO A TRANSCRIÇÃO DA FALA DE BOLSONARO

Um breve histórico, já que falamos sobre Defesa. Fui amigo do senhor Leônidas Pires Gonçalves, então ministro do Exército, a partir de 2002. Muito conversava com ele, inclusive em sua residência. E ele me reportava sempre dos contatos que teve com o então presidente da República, José Sarney.

Em um dado momento, numa sessão solene do Senado, usei da palavra, já que era uma sessão conjunta, e me reportei a esse fato, saudando o José Sarney que, sempre quando findava o ano, ele arranjava uma maneira de conseguir recursos extras para contemplar as Forças Armadas com o equivalente a US$ 1 bilhão. E, diga-se de passagem, não havia contingenciamento naquele tempo. Com o Sarney tivemos também o 13º salário.

Mudanças no secretariado e “jogo de cintura” com novatos: as missões e próximos passos de Dino

Gestor deverá anunciar novos nomes a partir de fevereiro. Dino terá que ter habilidade com novatos, mas manterá Legislativo na mão em sua maioria.

Dino deverá anunciar em breve mudanças no governo

O governador Flávio Dino (PCdoB) terá duas missões nas próximas semanas e pensará certamente nelas enquanto estiver em gozo de férias iniciadas nesta quinta-feira (3). A primeira delas será articular, com aliados, as mudanças em seu secretariado. Interlocutores dinistas apontam que será uma “mini-reforma” e alterações pontuais deverão ser anunciadas nos próximos dias. Outra missão será conter o ímpeto dos chamados “novatos”, em especial, de seu pupilo político Duarte Jr (PCdoB) que estreia a partir de 2019 no Parlamento Estadual.

Por enquanto, as mudanças no secretariado dinista ainda são um “mistério”. O que se sabe até o momento é que os principais nomes, como Márcio Jerry (Articulação), Felipe Camarão (Educação) e outros deverão permanecer. Uma dúvida era sobre a permanência de Carlos Lula à frente da Saúde mas, por enquanto, não deverá sair. Em entrevista, Dino afirmou que os novos nomes dependem de negociações com partidos e que serão anunciados no mês que vem.

Quanto à participação dos novatos, alguns deles como o ex-líder do Procon estariam preocupados com o posicionamento a ser tomado enquanto parlamentar com as chamadas pautas polêmicas oriundas do Executivo. Duarte Jr não quer ter que se comprometer em, por exemplo, votar a favor de um novo aumento de impostos sendo atrelado às pautas de proteção ao consumidor.

Apesar da preocupação dos aliados, Dino sabe que permanecerá com forte apoio no Legislativo.

 

 

Osmar Filho abre mão de recesso e quer estreitar relação com servidores da Câmara

Novo gestor do legislativo ludovicense aproveitou o primeiro dia útil do ano para estreitar relações com os servidores da Casa e ouvir as demandas.

Osmar Filho com servidores da Casa Legislativa.

Um dia após ser empossado no cargo, o presidente da Mesa Diretora da Câmara de São Luís, aproveitou a quarta-feira (2), primeiro dia útil do ano, para fazer uma vista a todos os setores administrativos do Parlamento Municipal. Na ocasião, Osmar ouviu sugestões e dialogou com funcionários.

Osmar Filho estava acompanhado dos vereadores Paulo Victor (PROS), Barbosa Lages (PDT), Edson Gaguinho (PHS) e Antônio Garcês (PTC); além do novo diretor-geral do Legislativo Municipal, Márcio Lucas; e do procurador-geral, Vitor Cardoso. “Não terei recesso. Vamos aproveitar esse período para estreitar o relacionamento com os servidores e preparar a Casa para o retorno das atividades, em fevereiro”, disse o novo presidente da Mesa Diretora.

Recebido com aplausos  pelos servidores, Osmar Filho explicou que o objetivo é fazer uma espécie de radiografia de cada setor com o objetivo de, no menor espaço de tempo possível, implementar novas ações e operacionalizar melhor as atividades. Ele destacou que espera contar com o apoio de todo o funcionalismo para que o Legislativo da cidade continue a prestar um bom trabalho para o povo da capital. “Estamos unidos com um só propósito: fazer uma Câmara ainda mais eficiente, que discuta as problemáticas importantes de São Luís e aponte caminhos para resolvê-las”, disse Osmar.

 

Weverton Rocha acredita em “grande trabalho” de Flávio Dino no segundo mandato

Senador eleito com o apoio do comunista disse, durante a posse do governador na terça-feira (1º), que acredita em um grande trabalho do Executivo Estadual, mesmo em tempos de crise financeira.

Weverton será aliado importante de Flávio Dino no Senado Federal (Crédito: A.Baeta)

A nossa expectativa é que o governador Flávio Dino vá, neste segundo mandato, realizar um grande trabalho, como já vinha acontecendo nos últimos quatro anos”, declarou o senador eleito Weverton Rocha (PDT), na tarde desta terça-feira (1º), na Assembleia Legislativa, em São Luís, durante a posse do  governador reeleito do Maranhão. O parlamentar lembrou que em plena crise que o país atravessa, Dino foi um dos governadores que conseguiu concluir seu mandato mantendo  as contas do estado em dia e realizando muitas obras e prestações de serviços, consolidando, ainda, uma base no Legislativo Estadual e na Câmara Federal, elegendo também os dois senadores.

Aliado do Governador desde o seu primeiro mandato, o pedetista desejou-lhe sucesso e se colocou à disposição para, no Senado Federal, permanecer  ajudando nos projetos que venham beneficiar o Maranhão e a população do estado. Após a solenidade de posse, o senador acompanhou o governador Flávio Dino até o Palácio dos Leões, no Centro da capital maranhense, onde este foi reconduzido ao cargo diante de um grande público.

“Nada poderia me alegrar e me emocionar mais do que receber a faixa de governador do Maranhão de quem legitimamente ela vem: do povo simples, anônimo e humilde de nosso Estado”, disse Flávio ao receber a faixa. Destacando que a democracia e República fizeram bem ao Palácio dos Leões, o governador acrescentou que um de seus compromissos é continuar qualificando o serviço público: “Só é possível haver desenvolvimento com serviço público e gratuito para todos, respeitando e valorizando o setor privado”.

Escolhido pela maioria do eleitorado maranhense como chefe do Executivo Estadual em 2014, Flávio Dino foi reeleito para um novo mandato no dia 7 de outubro, com 59,29% dos votos válidos. Além dele, também foi reconduzido ao cargo o vice-governador Carlos Brandão (PRB).

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Bolsonaro e o respeito a José Sarney

Gesto do atual presidente simboliza respeito a um dos nomes mais importantes para a consolidação da democracia brasileira. Ele e Fernando Collor, como ex-presidentes, prestigiaram a posse.

Bolsonaro cumprimenta Sarney enquanto conversa com Eunício Oliveira e Gen. Mourão.

Ao ser empossado no Congresso Nacional, Jair Bolsonaro (PSL), ao se reunir com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e do Senado, Eunício Oliveira (MDB), além do vice, General Mourão, fez questão de cumprimentar o ex-presidente José Sarney.

Além de Sarney, outro ex-presidente presente na posse foi Fernando Collor.

Na foto, é possível depreender um Bolsonaro tecendo algum elogio à Sarney.

Após tom de “ódio”, aliados de Bolsonaro tentam aliviar discurso contra oposição

Ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, percebendo a estrategia equivocada tentou colocar “panos quentes”, ao assumir cargo. Resta saber se o presidente seguirá a mesma lógica.

Os próprios aliados perceberam tom acima da medida das primeiras palavras de Bolsonaro e tentam diminuir o ímpeto da fala.

Depois de um discurso carregado de elementos ideológicos e travestidos de papel de “candidato”, aliados do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL) tentaram nesta quarta-feira (2), primeiro dia de fato de trabalho da nova gestão federal, diminuir o tom. Em algumas falas, a ideia era sinalizar com a oposição.

A mais contundente fala neste caminho foi do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Segundo o novo líder do Governo, disputas políticas e ideológicas devem ser travadas, no entanto, com ponderação e sempre pensando no bem maior, que é a população brasileira. “É importante pedir um pacto político entre governo e oposição pelo amor ao Brasil. Não é possível que a oposição não compreenda, assim como o Governo”, disse. 

Para Lorenzoni, o governo Bolsonaro não recebeu um “papel em branco” e deve construir a nação mais justa com todos. A fala do novo chefe da Casa Civil também é uma tentativa de colocar panos quentes na relação que promete ser tensa entre Executivo e Legislativo Federal. A pauta da previdência, por exemplo, deverá ser uma das primeiras encaminhadas ao Congresso.

Dino precisa deixar o blá-blá-blá de lado e partir para a prática

Até o momento, o governador comunista preocupou-se somente em agradar às camadas populares com discursos que pouco se refletiram na prática. Para o bem da população, é preciso que falação passe finalmente para resultados práticos.

 

Até o momento, governador ainda não refletiu discurso “belo” para as minorias na prática (Crédito: Paulo Soares)

Após as festas de fim de ano, do discurso carregado de valores sociais e sentimentalismo, a população maranhense exige que o agora governador reeleito e empossado, Flávio Dino (PCdoB) passe imediatamente da teoria para a prática e apresente à população as soluções de que tanto o estado necessita. Se por um lado – para os dinistas –  o Maranhão vive um “mar de rosas”, por outro lado institutos de análise e pesquisa atestam problemas que vão desde à queda do Produto Interno Bruto (PIB), passando por fechamento das empresas e inclusão maior de parcela da população na chamada linha extrema da pobreza.

Sem preocupação com as finanças, Dino terminou 2018 com as contas desordenadas, a ponto de colocar na conta dos cidadãos o fracasso do modelo econômico adotado atualmente quando, a toque de caixa, encaminhou no fim de 2018 um projeto de Lei em caráter de urgência que elevou os percentuais de impostos em produtos como combustíveis e refrigerantes.

Como se não bastasse a decadência financeira, com arrochos nas contas públicas e adoção de medidas de retração de gastos administrativos, o governador agora se vê num escândalo envolvendo o seu nome sobre possível adoção de “pedaladas fiscais”, de acordo com documentos do Tesouro Nacional (entenda aqui). De acordo com a empresa responsável pelo fornecimento dos serviços de tornozeleira eletrônica, a administração estadual não quitam suas pendências, deixando os chamados “restos a pagar”, que caracterizam a infração.

Dino deixa claro, a cada manifestação que, apesar do discurso arraigado nas camadas mais populares, fará o que for para prejudicar a população. Quem observou, viu que ele priorizará os “ajustes fiscais”. Para bom entendedor…