O motim policial: uma afronta à hierarquia militar
O governador em exercício, Washington Oliveira (PT), seus secretários da área de segurança e seus comandantes militares devem tomar providências urgentes contra a inssurreição militar de ontem.
A primeira delas: cadeia para os coronéis Ivaldo e Melo, líderes dos insubordinados.
Se isso não ocorrer, o governo mostrará falta de comando e o caos se implantará. E, neste caso, serão os comandantes da PM, e o próprio secretário de Segurança, os que precisarão jogar a toalha.
O pilares-mestres da vida militar são a hierarquia, a disciplina e o respeito incondicional à Carta Magna. Se isso é quebrado, o estado não tem razão de ser.
Tanto a disciplina quanto a hierarquia foram quebradas na última terça-feira, quando os militares afrontaram o artigo constitucional que lhes proibe as manifestações paredistas.
Sobretudo por que, o governo negociava tranquilamente as reivindicações da classe, já acordadas em reunião.
Erraram tambem os líderes da Assembléia, que sequer deveriam ter sentado com os manifestantes. O batalhão-de-Choque não cometeria nenhum desatino se levassem todos para a cadeia.
Coronel Ivaldo: afronta à disciplina
Para a oposição política e midiática, é claro que interessa este clima de insubordinação. É o melhor dos mundos para ela, já que demonstra fraqueza institucional do governo e gera a instabilidade jurídica.
Por isso estimulam os militares insubordinados.
Ainda há tempo para corrigir a insurreição e punir os seus líderes.
Até por que, é assim que ensinam todos os melhores manuais de estratégia militar:
“Ataque o pastor e o rebanho se dispersa”…
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