Numa análise fria dos primeiros movimentos do ano eleitoral, é possível perceber claramente que o prefeito João Castelo (PSDB) é o único candidato consolidado na disputa em São Luís.
Apesar da rejeição altíssima e do desgaste da imagem administrativa, o prefeito é candidato-nato, tem um grupo de partidos consolidados para coligação e uma legião de interessados em compor como vice, inclusive nos grupos de Roseana Sarney (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB).
No grupo roseanista há Max Barros (PMDB), um candidato forte – que não demonstra muito interesse na disputa – e outras duas opções incertas: Washigton Oliveira (PT) e Edivaldo Holanda Jr. (PTC).
Se Max Barros não confirmar interesse em ser candidato, e a articulação com o petista e o trabalhista-cristão não prosperar, a governadora fica sem candidato na capital maranhense.
No grupo do comunista Flávio Dino está um “deus-nos-acuda” ainda maior, desde que ele manifestou a possibilidade de não ser candidato.
Na verdade, Tadeu Palácio (PP), Roberto Rocha (PSB), Eliziane Gama (PPS) e Bira do Pindaré (PT) queriam mesmo era ser vice de Dino. Como ele não vai à disputa, todos se delcaram candidatos, mas nenhum admite apoiar o outro.
Como diz o relatório do Metodológica, instituto de Duda Mendonça, o pleito de 2012 em São Luís é “uma eleição à espera de um candidato”.
E como este candidato não aparece, a tendência é ficar como tudo como está.
E como está, está com Castelo…