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DEM vai discutir com diretório nacional apoio ao PT em São Luís…

O senador Clóvis Fecury e o secretário de Minas e Energia, Ricardo Guterres, estarão nesta quarta-feira em Brasília, para tratar com a direção nacional do DEM sobre o apoio da legenda ao PT de São Luís.

Embora haja algumas difiuldades de aliança, acreditamos que haverá possibilidade de apoiar o candidato majoritário do grupo – explicou Guterres, que é presidente do diretório municipal do DEM

Fecury e Guterres com Agripino maia, dirigente nacional

Para o dirigente partidário, é fundamental a autorização da direção nacional para a efetivação da aliança.

Adversário histórico do PT em âmbito nacional, o DEM de São Luís poderá agregar tempo de televisão ao eventual candidato Washington Oliveira (PT).

Apesar das defecções surgidas com a criaçao do PSD, o DEM ainda tem um dos maiores tempos na propaganda eleitoral gratuita, o que é importante em uma disputa como a de São Luís.

Mas só após a autorização da direção nacional os democratas poderão se declarar na aliança que deve embalar a candidatura de Oliveira.

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Extra de cinco salários a deputados foi criado por João Evangelista e reeditado na gestão de Marcelo Tavares

Foi somente a partir do Decreto Legislativo nº 331/06, editado na gestão de João Evangelista (PSDB), que a Assembléia Legislativa passou a pagar, todo ano, cinco salários extras aos deputados estaduais.

Evangelista criou e Tavares manteve extra de cinco salários a deputados

Até então, a Casa pagava nos moldes da Câmara Federal: um extra na entrada e outro ao final de cada ano legislativo.

De acordo com o artigo 3º do Decreto de Evangelista, um deputado maranhense teria direito a receber o equivalente a 2,5 vezes o valor do subsídio assim que começasse os trabalhos na Casa, e mais 2,5 ao final de cada ano.

Levando em consideração o valor do subsídio atual, cada deputado recebeu, no ano passado, R$ 102,5 mil a mais nos seus vencimentos.

Fora os R$ 266,5 mil equivalentes aos 12 salários anuais e mais o abono – espécie de 13º salário – devido, proporcionalmente, a quem participasse de, pelo menos, 1/3 das sessões.

 

Deputados têm agora oportunidade de corrigir distorção

A regra dos cinco extras valeu por todo o mandato de Evangelista (entre 2005 e 2009), e foi mantida na gestão de Marcelo Tavares (PSB).

Ao final de 2010, a Mesa comandada por Tavares editou o Decreto Legislativo nº 405/2010, que manteve as regras dos extras criada por Evangelista.

É este Decreto que está em vigor até hoje e deve ser derrubado por outro, editado pela atual Mesa, reestabelecendo o extra de apenas 1 salário no início e outro no final.

Mas há quem defenda o fim total destes extras.

O assunto deve ser debatido no plenário na Assembléia…

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Falência do futebol maranhense não tem a ver com audiência, mas com incapacidade de gestão…

Apenas o Sampaio ainda resiste, na série D do Brasileirão

Por mais bem intencionada que seja, a iniciativa da TV Difusora, de transmitir as partidas do campeonato maranhense de futebol, é uma tentativa de alavancar apenas a propria audiência, não o resgate dos clubes maranhenses.

A falência do futebol no Maranhãó é causa da incapacidade de gestão – dos clubes, da federação e dos atletas.

Emissoras com bem mais audiência que a Difusora – como a TV Mirante, líder inconteste em todos os horários – já tentaram alavancar o futebol com transmissões televisivas. E nada.

A gestão dos clubes de futebol no Maranbhão tem servido, ao longo dos anos, apenas como vetor de lavagem de dinheiro.

O Moto, há anos, já nem sabe em que série está

Empresários inescrupulosos, que sobrevivem da verba pública, utilizam clubes e atletas para maquiar balancetes e justificar origem de dinheiro.

E quando o governo se propõe a ajudar, aí é que aumenta a horda de interessados no resgate do futebol.

E a tentativa das Difusora esbarra, logo de cara, em uma atitude questionável, segundo revelam blogs de São Luís.

No lançamento do programa da emissora, ninguém menos que Ricardo Teixeira, capo da Confederação Brasileira de Futebol.

Ninguém merece…

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Flávio Dino e o exemplo de José Serra…

José Serra: mais uma vez candidato a prefeito

O ex-senador José Serra sempre  foi candidato-a-tudo-que-aparecesse pelo PSDB.

Por conta disso, hoje uma situação desagradável em São Paulo: sua rejeição pelos paulistanos chega a 30% a mais alta dentre todos os candidatos a prefeito.

Os motivos são óbvios: Serra sempre usou os cargos públicos como trampolim para seu projeto de chegar à presidência da República.

Por isso, agora, o próprio PSDB exigiu dele garantias de que, eleito prefeito, ficará no cargo até 2016, sem candidatar-se à presidência.

Flávio Dino: prefeitura apenas como trampolim

O exemplo de Serra deve estar sendo analisado pelo ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB).

Dino chegou a cogitar candidatar-se a prefeito de São Luís, mas com a condição de que sairia em 2014, para ser candidato a governador.

O comunista não vê a prefeitura como um posto importante em si, mas apenas uma etapa para atingir seu sonho maior.

Por isso, tentava garantir a presença na chapa de um vice fortemente ligado a ele, que garantisse o apoio quando deixasse o cargo para disputar o governo.

Hoje, Flávio Dino está convencido de que seria um risco moral usar a Prefeitura de São Luís como trampolim.

E deve mesmo abdicar da disputa em nome do sonho de 2014.

Até porque, o exemplo de José Serra está aí…

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Adversários começam a encher Judiciário com ações contra prefeitos…

 

Desembargadores vão julgar prefeitos em 2012

Quem acompanhou o noticiário sobre o Judiciário, semana passada, pôde perceber um aumento na tramitação de ações contra prefeitos.

E a explicação está na aprovação da Leid a Ficha Limpa, que terá validade garantida nestas eleições.

Somente neste mês de março, já foram oito as ações recebidas pelo Tribunal de Justiça contra prefeitos maranhenses.

De acordo com  a nova lei, qualquer candidato que tenha sido condenado por um colegiado de Segundo Grau, estará automaticamente fora do processo eleitoral.

Os prefeitos denunciados são todos julgados por Câmaras Cíveis ou Criminais do TJ, compostas por três desembargadores.

Exatamente os colegiados de Segundo Grau…

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Os 18 salários dos deputados maranhenses…

Deputados receberam, desde sempre, 18 salários

A Assembléia Legislativa deve se adequar, por imposição da Constituição, às regras da Câmara Federal – sobretudo quanto ao subsídio dos parlamentares.

São estas imposições que estabelecem, por exemplo, o subsídio equivalente a75% do valor recebido na Câmara.

Esta adequação garante também que um deputado receba dois salários há mais, além dos pagos mensalmente, a título de ajuda de custo – um na abertura dos trabalhos e outro no fechamento de cada ano legislativo.

É assim na Câmara Federal e, por isso, deveria ser assim na Assembléia.

Mas a Assembléia maranhense resolveu “pagar” a cada deputado o equivalente a 2,5 salários logo na abertura dos trabalhos e outros 2,5 salários no fechamento do ano, totalizando cinco salários a mais a cada ano.

Por que a Assembléia resolveu se “desadequar” da Câmara pagando a deputados o que a Câmara não paga?

Se os deputados resolveram readequar a Casa às regras da Câmara, a partir de agora – como anunciou hoje o seu presidente, Arnaldo Melo (PMDB) – vão devolver o que receberam a mais neste tempo todo?

E o deputado Bira do Pindaré (PT), que, segundo Melo, ameaçou fazer discurso denunciando a história,  vai devolver o que recebeu em 2011, seu primeiro ano de mandato?

Perguntas que aguardam respostas…

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Relação de Lobão e Flávio Dino é mais antiga do que supõe Época…

O ministro Lobão: ainda na espreita

Não são de hoje as especulações sobre uma relação mais que amistosa entre o ministro Edison Lobão (PMDB) e o presidente da Embratur, Flávio Dino (PMDB), como tentou passar a revista Época desta semana.

Este blog, inclusive, já noticiou, por diversas vezes, articulações envolvendo Lobão e Dino com vistas ao futuro eleitoral do Maranhão.

É o que mostram, por exemplo, os textos  Lobão diz o que a oposição quer ouvir e Os projetos em comum de Lobão e Flávio Dino

Para alguns aliados dos dois políticos, a nota de Época seria, na verdade, mais um recado à governadora Roseana Sarney (PMDB).

Lobão sabe que não é o preferido de Roseana para sucedê-la – tanto por causa da idade quanto pela própria necessidade de renovação do grupo político – e, com isso, tenta criar situações para forçá-la a garantir o apoio.

A aliança com Flávio Dino seria uma das opções, mas não a única.

Relação com Roseana é, acima de tudo, política

Este blog revelou, semana passada, que por trás do recado do PSD, dado pelo “lobanista” Carlos Alberto Milhomem, na Assembléia, estaria uma tentativa de aproximação com o prefeito João Castelo (PSDB).

Mas os movimentos de Lobão revelam também que ele não pretende desistir da candidatura a governador.

Resta saber se está  disposto a ser candidato em qualquer circunstância, como já anunciou seu filho e suplente, Edison Lobão Filho (PMDB).

É aguardar e conferir…

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Ficha Limpa em Imperatriz: Ildon Marques e Jomar Fernandes…

Ildon marques pode sair da disputa emn Imperatriz, beneficiando Madeira

O ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques (PMDB), é um dos mais de 2 mil gestores com contas irregulares transitadas em julgado pelo Tribunal de Contas do Estado.

Este julgamento torna, automaticamente, estes gestores inelegíveis, de acordo com as novas regra da Lei da Ficha Limpa.

Mas há um detalhe no caso de Ildon Marques:  a data do “transito em julgado” de suas contas é de 10 e março de 2003.

Completaria agora, portanto, nove anos de julgamento, o que o garantia no pleito deste ano, já que a inelegibilidade da Ficha Limpa é de oito anos.

Veja aqui a lista do TCE, publicada em primeira-mão no blog de Gilberto Léda

É diferente o caso do também ex-prefeito Jomar Fernandes (PT), que está na lista de inelegíveis.

O processo contra Jomar, referente ao exercício de 2004, deu entrada no TCE em 2005, mas só foi concluído em 2009.

O petista só poderia disputar eleições, portanto, em 2017.

Mas Ildon Marques não tem problemas apenas no TCE, o que mantém a incerteza sobre sua candidatura.

Ele já teve decisões colegiadas no TCU e na justiça comum.

A garantia sobre sua situação só poderá ser dada, portanto, quando sair uma lista oficial da Justiça Eleitoral.

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A importância estratégica do secretário Hildo Rocha…

Hildo cuida da relação com os prefeitos que apoiam Roseana

Quem acompanha com atenção a cobertura da mídia sobre a ação do Governo do Estado no interior maranhense – este blog incluído – deve ter percebido a presença do secretário de Articulação Política, Hildo Rocha, em quase todas as imagens dos eventos.

Se há a assinatura de um convênio, protagonizado pelo chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, lá está Rocha na mesa dos trabalhos.

Se o evento é da secretaria de Infraestrutura, ou de Saúde, ou outra qualquer – e envolva prefeituras – a presença de Hildo Rocha é indispensável.

Com Luís Fernando, no interior maranhense

E a explicação é dada pelo próprio secretário.

– Qualquer convênio, contrato ou Termo de Cooperação Técnica entre o governo e os municípios, tem que passar pela Secretaria de Articulação Política – diz Hildo Rocha.

Por isso a presença dele em todos os eventos.

Do ponto de vista estratégico, Hildo Rocha é um dos secretários mais importantes do governo Roseana Sarney (PMDB).

A relação com deputados também é feita por ele...

Além da articulação administrativa com os municípios, Rocha tem a responsabilidade, também, de manter o relacionamento político com prefeitos, líderes comunitários, partidos e representantes da sociedade.

Cabe a ele, por exemplo, manter a base de sustentação unida na Assembléia Legislativa. É dele, também, a responsabilidade de garantir o apoio dos partidos políticos.

A ação da Secretaria de Articulação Política é de bastidores.

Mas é visível a importância estratégica de Hildo Rocha…