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Um recado…

Max, com Victor Mendes e Roberto: sempre juntos

Deu na coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, neste sábado:

“Triunvirato

O deputado Roberto Costa (PMDB) tem participado cada vez mais de reuniões com os secretários Max Barros (infra-estrutura) e Victor Mendes (Meio Ambiente).

O trio se encontra para almoçar, jantar ou simplesmente “confabular” pelo menos duas vezes por semana.

E nas conversas, a sucessão na Assembleia Legislativa é sempre tema recorrente”.

Detalhe: os três são deputados estaduais…

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Flávio Dino aposta nos diretórios nacionais para manter partidos atrelados ao seu “consórcio”…

Esta imagem será a mesma a partir de 30 de junho?

Quem frequenta as rodas promovidas pelo ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) sabe que ele não aposta um tostão no rompimento do ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) quando Edivaldo Holanda Júnior (PTC) for anunciado candidato do “consórcio oposicionista”.

Não pela confiança que tem em Palácio, mas por que se articula com as direções nacionais dos partidos que compõem seu grupo.

Flávio Dino acredita que o comando nacional de PPS, PSB e PP vão determinar que seus times em São Luís continuem atrelados ao projeto dinista para 2012 – e para 2014.

No caso de Tadeu Palácio, por exemplo, Dino articulou as alianças de cima para baixo, conversando com o presidente nacional da legenda, senador Francisco Dornelles (RJ). Depois, amarrou-se com o presidente regional, deputado federal Waldir Maranhão.

Por isso, o comunsita tem convicção de que o PP está fechado com o consórcio, independentemente dos interesses pessoais de Tadeu Palácio.

É no que aposta Flávio Dino…

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O consórcio e a sala de espelhos…

Tadeu e Flávio: o combinado nunca é caro...

O que os membros do “consórcio de oposição” ouviram sobre suas performances e perspectiva de performance no processo eleitoral de São Luís, ouviram dos próprios eleitores.

Ao lado dos líderes do grupo, eles particparam, semana passada, de uma sessão de análises qualitativas das pesquisas em “sala de espelhos”, promovida por uma agência de São Luís.

A sala de espelhos é um espaço onde são colocados eleitores selecionados por segmentos sociais que compõem o perfil do eleitorado. Os candidatos ficam em outra sala, onde podem ouvir o que os eleitores dizem e perceber suas expressões.

Tadeu Palácio (PP), Eliziane Gama (PPS), Roberto Rocha (PSB) e Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ouviram do eleitorado exatamente o que o eleitorado pensa deles.

De acordo com a análise da sala de espelhos, os eleitores percebem, por exemplo, o ex-prefeito mais ligado ao grupo Sarney que ao grupo Flávio Dino (PCdoB).

Muitos reconhecem os resultados de sua administração, mas não o vêem como símbolo da renovação que esperam na capital maranhense.

Na visão destes eleitores selecionados, é Edivaldo Júnior (PTC) quem melhor representa o perfil de renovação e melhor traduz a identificação com Flávio Dino.

O “encontro” entre candidatos e eleitores se deu em um escritório no Edifício Távola Center, na Avenida Kennedy.

Tadeu Palácio, Eliziane Gama, Edivaldo Júnior e Roberto Rocha concordaram em se submeter a este processo como requisito para a definição do candidato único do grupo.

Todas as etapas, portanto, estão dentro do combinado…

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Roberto Rocha já admite aliança do PSB com Castelo…

Rocha e Castelo, em recente encontro em São Luís

O ex-deputado e presidente municipal do PSB, Roberto Rocha, reuniu hoje os candidatos a vereador pelo partido e admitiu, também, a aliança com o prefeito João Castelo (PSDB) nas eleições de outubro.

Segundo apurou o blog, Rocha reconheceu a dificuldade de viabilizar seu próprio nome e declarou aos socialistas que não vetará nenhum nome escolhido pela legenda.

E citou Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o prefeito João Castelo.

O argumento, segundo participantes da reunião: “o PSB mantém relações com Castelo. Não há por que vetá-lo”.

Amanhã, Rocha voltará a se reunir com o “consórcio de candidatos”, quando deverá comunicar oficialmente a posição partidária.

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Livro sobre eleições atrai personalidades à AABB…

Várias personalidades no lançamento do livro

Ganhou forte repercussão nos meios políticos o lançamento do livro “Eleições Municipais – Registro de Candidaturas e Propaganda eleitoral”.

Deputados, juízes, membros do Ministério Público, advogados e jornalistas  estiveram presentes ao lançamento, na sede da AABB, na última quarta-feira.

A obra é fruto da parceria dos servidores do TRE-MA, Flávio Braga e Roberto Magno Frazão.

A lista de presentes mostra o prestígio dos autores, respeitados especialistas em Direito Eleitoral: vice-governador Washington Luiz, desembargadores Lourival Serejo e Jose Bernardo Rodrigues, o juiz federal Roberto Veloso, advogados Carlos Lula, Raimundo Marques, Manoel Rubim; o conselheiro do TCE Caldas Furtado.

Além deles, a presidente do TRE, desembargadora Anildes Cruz; desembargadores federais do Trabalho Alcebíades Dantas e Fernando Belfort; deputados estaduais Jota Pinto (PR), Edilázio Junior (PV), Chico Gomes (PSD) e Dr. Pádua (PSD); os secretários Rodrigo Comerciário (Assuntos Institucionais) e Pedro Fernandes(Cidades); os vereadores de São Luis, Batista Matos e Geraldo Castro.

Advogados Roberto Feitosa, Isaac Filho, Souzaugusto, Américo, Josemar Pinheiro.

Só a lista dos convidados já demonstra a importância e a força do livro…

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Xeque-mate: oposição rendida e sem saída no Paço…

Blog do Caúla

A nau da oposição luminense definitivamente está sem rumo, sem leme, nem vela.

Eu explico; a alguns dias atrás existiam tatús e furões que escavavam enormes valas nas ruas e avenidas de nossa cidade em “protesto” a falta de obras da prefeitura na área de infra-estrutura.

Haviam também um dono de televisão que divulgava tudo, além de mais de meia dúzia de candidatos a prefeito, se auto-intitulando os salvadores de plantão de Paço do Lumiar.

Repentinamente, como num passe de mágica, ou um pirlimpimpim de uma vara de condão da fada-madrinha, adormecem-se os tatús e furões, e subtrai-se o número de candidatos a prefeito.

E ainda por cima nota-se o silencio das oposições como quem já está consentindo e aprovando o nome novo, enxuto e reluzente indicado pela maioria dos que acompanham a prefeita que o indicou e ungiu como candidato para vencer as próximas eleições majoritárias do município.

Eu poderia aquí citar os nomes dos personagens que atuarão nesta que será uma das partidas de xadrez dignas de Alexander Karpov, o maior enxadrista que o mundo já teve o prazer de ver jogar, porém ficaria muito fácil definir quem vai dar o xeque-mate.

Contudo darei algumas dicas: A rainha (B) indica seu rei (A), que escoltado pelo bispo (T), e possivelmente uma torre (I) que saberá fazer um roque na hora certa, além de um exército de fiéis súditos, seguirá com todo seu lado do tabuleiro para cima de uma oposição esbagaçada, sem bússola, nem lua e nem sol para guiá-la. Continue lendo aqui…

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Othelino Neto entre a cruz e a espada…

Othelino terá que decidir seu futuro e do PPS

O suplente de deputado estadual no exercício do mandato, Othelino Neto (PPS), sempre sonhou estar na Assembleia Legislativa.

Mas sempre foi castelista de quatro costados.

Aliás, ventila-se nos bastidores da política que foi Othelino o responsável por boa parte da, digamos… logística da campanha exitosa de João Castelo (PSDB), em 2008 – o que lhe rendeu a Secretaria Municipal de Governo.

Agora, Othelino tem que decidir entre o sonho de exercer mandato parlamentar ou manter a aliança com Castelo.

A chegada do suplente à Assembleia foi fruto de um acordo político com o esquema do grupo de Flávio Dino (PCdoB). Ele assumiria mandato do deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e, em troca, garantiria apoio à permanência do PPS no “consórcio de oposição”.

Ocorre que a ala castelista do PPS – formada por Paulo Matos, Miosótis Lúcio, Vieira Lima e Batista Matos – querem devolver o apoio do partido ao prefeito João Castelo, já que a deputada Eliziane Gama não deve mesmo ser candidata a prefeita.

E Othelino vai ter que decidir:

Mantém o apoio ao grupo dinista, forçando o PPS a permanecer no consórcio, ou volta pra casa, perdendo o mandato na Assembleia?

Ele é quem escolhe…

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Caso Décio: se ninguém falar, a polícia também ignora…

Décio: assassinado em 23 de abril

Há mais de uma semana nenhuma informação oficial surge em relação ao assassinato do jornalista Décio Sá.

E se este blog nada fala, a polícia também faz de conta que não é com ela, já que boa parte da imprensa decidiu seguir sua determinação de sigilo.

Nem as audiências com as testemunhas, que estavam sendo repetidas uma a uma, continuaram.

Este blog apurou que muitos dos que seriam ouvidos simplesmente foram dispensados, “para outra data”.

No “cascavilhamento” diário de informações que este blog promove, apurou que tudo continua em banho-maria.

Uma coisa aqui outra ali, uma checagem de informação a mais… e só.

Nada que se possa, pelo menos, acreditar que de se estar no caminho certo.

O silêncio é o maior adversário da elucidação do caso…

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Entre Pilatos e Judas…

Flávio não conseguiu apontar o caminho

Não é fácil a situação que o próprio ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) criou para si nas eleições municipais.

Brincando de ser líder, se achou maior do que é e pensou controlar corações e mentes de políticos tão diferentes quanto Tadeu Palácio (PP), Edivaldo Holanda, o pai (PTC), Eliziane Gama (PPS) e Roberto Rocha (PSB).

Agora, sem saber o que fazer, pode entrar para a história destas eleições como Pilatos ou como Judas.

“Conselheiros” do comunista já o orientam a lavar as mãos em relação à sucessão municipal, sair pela tangente sem se declarar ligado a qualquer candidato – para aguardar um hipotético segundo turno.

Holanda, o pai, tão esperto quanto as velhas raposas da política maranhense já avisou que vai usar, mais uma vez, passagens bíblicas para descrever o comunista se a atitude for esta.

Se lavar as mãos, os Holanda o verão como um Pilatos, e se sentirão, também, descompromissados para 2014.

Se na seara holandista é visto como “o governador romano que se omitiu do sangue do Justo”, Flávio Dino tem a imagem muito pior no grupo que gravita em torno do ex-prefeito Tadeu Palácio.

Para estes, é visto como um Judas, um traidor, que enganou o ex-prefeito com a promessa de apoio e o enredou em uma teia de compromissos difíceis de cumprir.

Justo Palácio, que enfrentou a tudo e a todos em 2008 para tentar eleger Dino prefeito da capital?

Flávio Dino não tem saída  nas eleições de São Luís. Ele só tem que escolher como quer chegar às eleiçõs de 2014.

Se como Pilatos ou como Judas…

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A onipresença de João Castelo…

Castelo: ninguém é tão presente quanto ele nas disputas em SL

O prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), tem um cacife inigualável entre os políticos que disputam a eleição na capital maranhense: ele é o mais lembrado – para o bem ou para o mal – dentre todos os nomes já dispostos para a sucessão.

De cada 10 eleitores, nove sabem quem é o prefeito de São Luís e o que ele representa no Maranhão.

Esta percepção do eleitorado é uma espécie de “fundo de garantia” de Castelo, um  dividendo que só ele tem na atual disputa, único capaz de ser lembrado pelo eleitor, espontaneamente, na hora do voto. 

Tudo isso é fruto da sua onipresença eleitoral nos pleitos de São Luís.

Das sete eleições já disputadas deesde que os prefeitos das capitais voltaram a ser escolhidos pelo voto direto da população, em 1985, Castelo participou de cinco – direta ou indiretamente.

A presença de Castelo nas eleições de São Luís é tão grande quanto a de Jackson Lago (PDT), que se elegeu três vezes prefeito e fez os sucessores Conceição Andrade (então no PSB), em 92, e Tadeu Palácio (hoje no PP), em 2004.

Apenas as eleições de 1988 e de 1992 não tiveram a participação do atual prefeito do PSDB.

Em 1985, então senador pelo Maranhão, Castelo conseguiu eleger a mulher, Gardênia Gonçalves (PDS), contra uma máquina formada pelos governos federal e estadual e pela Prefeitura de São Luís, que não foram suficientes para embalar a candidatura do modorrento Jaime Santana (PFL).

A mesma façanha o prefeito viria a repetir em 2008, quando derrotou pessoalmente o deputado federal Flávio Dino (PCdoB), apoiado – direta ou indiretamente – pelo grupo Sarney, prefeitura de São Luís e presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT).

Castelo voltou à cena em 1996, como candidato da então prefeita Conceição Andrade. Perdeu a eleição para Jackson Lago, mas manteve-se em evidência, voltando à disputa em 2000, novamente derrotado pelo pedetista.

Em 2004, João Castelo perdeu novamente em primeiro turno, para Tadeu Palácio (então no PDT). E há quatro anos elegeu-se pela primeira vez, derrotando Flávio Dino.

Em 2012, vai para a sexta participação em eleições da capital, superando o ex-governador Jackson Lago.

Um cacife difícil de alcançar…