Comunista Flávio Dino negocia cargos em seu governo em troca de apoio político, numa escancarada negociata eleitoral, sob os olhos da Justiça Eleitoral e do Ministério Público
O governador Flávio Dino (PCdoB) perdeu qualquer tipo de pudor que ainda pudesse ter em matéria de articulação para se manter no poder.
A negociata aberta, pública, escancarada que manteve para que o DEM maranhense se agrupasse ao seu projeto de reeleição foi uma das mais absurdas práticas de fisiologismo e aparelhamento partidário da máquina administrativa.
Uma espécie de compra partidária às custas do dinheiro público.
Flávio Dino disse para todo mundo ouvir – com direito a matérias produzidas pela própria Secretaria de Comunicação do governo – que estava dando ao DEM o controle do Funbem, um fundo de servidores públicos, e suas mais de duas dezenas de cargos.
Em troca, o partido irá apoiar a reeleição do comunista e filiar quem ele bem indicar.
Eleito com o discurso da mudança e da esperança, o governador comunista mostrou-se, desde cedo, um fisiologista, carreirista, capaz de lotear o governo a qualquer um que quisesse jogar loas ao seu projeto, não importando a origem ou o cacife do tal elogiador.
O resultado, quatro anos depois, é um Maranhão falido, com índices de desemprego nas alturas, queda do Produto Interno Bruto (PIB) e a geração de mais de 300 mil novos miseráveis, exatamente aquilo que o comunista jurou mudar durante a campanha de 2014.
Mas o que parece importar para o atual inquilino do Palácio dos Leões é o seu projeto de se manter encastelado no governo pelos próximos quatro anos.
Pouco importa a ele quem vai pagar a conta desta aventura….
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão