Por mais que compre carros e armamentos para as polícias, o governador comunista não consegue garantir a segurança da população por que não consegue dar o essencial à tropa: auto-estima e eficiência
Editorial
O governo Flávio Dino é ruim em todos os seus aspectos – sociais, políticos e administrativos – mas tem dois calcanhares-de-aquiles principais: a Saúde e a Segurança Pública.
Por ora, deixe-se de lado o setor da Saúde, já conhecido da população; a análise aqui se dará no setor da Segurança Pública.
Não há dúvida de que o Maranhão ficou mais violento de 2014 para cá. E Flávio Dino prometeu resolver o problema desde o seu primeiro dia de governo.
Não conseguiu.
É uma explosão de caixas eletrônicos ou assaltos a bancos a cada dois dias no interior; foram quase 60 assaltos a ônibus na Grande São Luís apenas no mês de janeiro de 2015. (Releia aqui)
A população, amedrontada, cobra por respostas.
E a resposta que Flávio Dino dá é a compra de mais carros da polícia e de mais armamentos para as polícias militar e civil.
Mas os assaltos continuam, as explosões continuam e as mortes continuam.
Por que faltam no governo Flávio Dino dois aspectos fundamentais para se fazer Segurança Pública: a autoestima da tropa, que tem salários achatados e benefícios ínfimos; e a eficiência do comando do sistema, que, nesta gestão não consegue, sequer, ter o serviço de inteligência a contento.
Mas Flávio Dino se recusa a aumentar o salário de policiais civis e militares.
E se recusa a trocar a cúpula da Segurança, que não sabe nem mesmo como explosivos atravessam as fronteiras do Maranhão para arrombar caixas nos municípios.
E não sabe por que não tem competência para saber.
Por isso é que a violência campeia…