Wellington cobra solução para desaparecimento de PMs…

Familiares dos policiais, que sumiram em Buriticupu, desde novembro, querem levar o caso à Organização das Nações Unidas e à Organização dos Estados Americanos

 

Para Wellington, é inexplicável o silêncio do governo

O deputado Wellington do Curso (PP) voltou a cobrar explicações do governo para as investigações do sumiço de dois policiais militares do município de Buriticupu, em novembro do ano passado.

– Já se passaram 6 meses e familiares de policiais desaparecidos não têm uma explicação do Governo – lamentou Wellington, ao cobrar elucidação do caso

Os policiais Alberto Sousa e Júlio Pereira do Maranhão. Os policiais Alberto Sousa e Júlio Pereira desapareceram no dia 17 de novembro.

Os familiares dos policiais cobram que seja dado conhecimento sobre o caso à Comissão de Direitos Humanos da OAB e apreciam a possibilidade de denunciar o caso à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA).

– Estamos diante de um clima de insegurança e de prática de crimes que, quase sempre, resulta na impunidade. Nossos policiais, de forma corajosa, defendem a sociedade, expondo a própria vida a risco. Já passaram 06 meses e os familiares de policiais desaparecidos não tem sequer uma explicação. Estamos encaminhando ofício à Secretaria de Segurança Pública cobrando uma explicação sobre o caso. Os familiares merecem uma resposta – disse Wellington.

Para Aluisio Mendes, Jefferson Portela persegue a própria classe de delegados…

Deputado federal critica decisão do secretário de retirar entidades classistas do Conselho de Polícia, e diz que ele está indo de encontro a tudo que pregou quando esteve na Adepol

 

Para Aluisio Mendes, Jefferson Portela age contra sua própria classe profissional

O deputado Aluisio Mendes fez duras críticas à decisão do secretário de Segurança Pública Jefferson Portela, de propor alteração no Estatuto da Policia Civil para excluir a Associação dos Delegados (Adepol) e demais entidades representativas de classe do Conselho da Polícia Civil.

Para o parlamentar, as categorias estão sendo tratadas com autoritarismo e perseguição inaceitáveis.

– Antes de ser secretário de Segurança, Jefferson Portela sempre defendeu as entidades de classe. Agora está contrariando tudo que pregou como dirigente sindical, agindo com autoritarismo e perseguindo todos que se opõem às suas arbitrariedades – criticou Aluisio Mendes.

Ele declarou total apoio à Adepol e demais entidades, destacando que elas são fundamentais para a melhoria da segurança pública do Maranhão.

Em nota de repúdio divulgada semana passada, a direção da Adepol definiu a proposta do secretário como um ato “reprovável, despropositado, antidemocrático, anticlassista e prejudicial à instituição” e condenou “a ausência absoluta de diálogo e de respostas do secretário de Segurança e do Delegado Geral sobre o diagnóstico da Polícia Civil e reiteradas solicitações de audiências”.

Na opinião do delegado Sebastião Uchoa, a intenção dessa proposta de exclusão do Conselho da Policia Civil objetiva Criar uma relação unilateral de gestão sem ouvir os trabalhadores do setor da segurança pública.

– Nós não vamos aceitar que as entidades de classe sejam subjugadas a governo nenhum. Ja reagimos e vamos continuar reagindo na forma da lei – afirmou ele.

Sousa Neto pede viaturas urgentes na Ufma…

Deputado apresentou requerimento à Assembleia para que seja esclarecida as circunstâncias da parceria firmada em 2016 e que nunca foi efetivada pelo governo Flávio Dino

 

O deputado estadual Sousa Neto (PROS) cobrou, quinta-feira, 6, providências do governo Flávio Dino e da reitoria da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para a insegurança no Campus do Bacanga, em São Luis.

O parlamentar pediu a atenção dos colegas sobre o requerimento de sua autoria, apresentado à Mesa Diretora, solicitando que o Governo disponibilizasse viaturas, urgentemente, para a cidade universitária.

– Peço sensibilidade a todos os deputados para que aprovem requerimento de minha autoria, que pede para que seja colocado policiamento no interior da UFMA, e que dê transparência à sociedade sobre como foi feita tal parceria, se foi midiática ou se teremos uma PM atuante na região. Porque, o que nós sabemos, é que até hoje, mesmo com a manifestação dos alunos, ontem, 5, à noite, na colação de grau, não se viu nem uma viatura no local, apesar da repercussão em nível nacional do caso – alertou.

Sousa Neto também pediu agilidade quanto às investigações dos casos de estupro registrados no local, na última semana.

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Comunidade universitária com medo…

Com estrutura e população comparável ao de várias cidades do interior, a Universidade Federal do Maranhão não consegue garantir segurança aos seus frequentadores

 

O belo portal do campus do Bacanga não garante a segurança na Ufma

O Campus Universitário do Bacanga é uma comunidade gigantesca, maior do que muitos bairros de São Luís – e equiparada, em população, a alguns municípios do interior do estado. São milhares de estudantes, professores, servidores, colaboradores e comunitários, que ali convivem no dia a dia -estudam, trabalham, comem, se divertem – e transformam a área em uma cidade universitária.

Mas pouca segurança é oferecida a essas pessoas, não importa a hora do dia – e o expediente vai da manhã às últimas horas da noite.

No ano passado, durante um evento na chamada área de vivência – onde alunos e professores se reúnem para estudar, divertir-se e protestar – um estudante foi assassinado a golpes de faca, dentro de um banheiro, sem que ninguém tenha percebido. Nos últimos quatro dias, duas estudantes foram estupradas na área do Campus, também sem que ninguém as tivesse acudido.

A UFMA tem uma Prefeitura de Campus, espécie de gestora da cidade universitária, responsável pela infraestrutura de transporte, educação e segurança da comunidade. Valores e contingentes são maiores do que os de muitas prefeituras pelo Brasil afora.

Mas no que diz respeito à segurança, contingente e equipamentos disponibilizados mal garantem a proteção do patrimônio da própria UFMA. Os homens da segurança patrimonial não estão treinados e equipados para a proteção de homens e mulheres que ali vivem diariamente.

A presença de policiais na área inibiria muito mais a ação de bandidos. Providências foram tomadas. Mas, infelizmente, somente após o estuporo de duas mulheres.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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Irmãos Portela assinaram convênio nunca efetivado para segurança da Ufma…

Em agosto de 2016, Jefferson Portela, secretário de Segurança, e Nair Portela, reitora da universidade, assinaram parceria que garantiria presença da PM no Campus; nos últimos quatro dias, duas estudantes foram estupradas na área

 

Irmãos Portela assinam convênio que nunca foi posto em prática na área da Ufma

Declaração do secretário de Segurança do governo Flávio Dino (PCdoB), em agosto de 2016, durante assinatura de convênio que deveria garantir segurança na Universidade Federal do Maranhão:

– A transferência [do 1º Batalhão da PM] vai garantir o reforço da segurança, não só aos alunos e funcionários da Ufma, mas de toda a população do seu entorno.

Na mesma solenidade, a reitora da Ufma, Nair Portela – que é irmã de Jefferson – também garantiu melhorias ao campus:

– Estamos concretizando uma parceria que resultará em benefícios para todos. Além da presença da Polícia Militar, vamos melhorar a iluminação da Cidade Universitária e estabelecer medidas que visam controlar o acesso às dependências por pessoas que não pertencem à comunidade acadêmica.

A cerimônia foi realizada às pressas porque um estudante havia sido assassinado a golpes de faca em plena área de vivência da universidade.

Passaram-se oito meses e nenhuma parceria foi efetivada.

Resultado: duas estudantes foram estupradas em menos de cinco dias, nos ambientes escuros e inseguros da Ufma…

Medidas de combate à violência são entregues ao secretário de Segurança…

Júnior Verde com os representantes da Segurança Pública,

Em reunião realizada na Secretaria de Segurança, o presidente da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, deputado Júnior Verde (PRB) entregou ao secretário Jefferson Portela várias iniciativas que visam contribuir com o combate à violência em todo o Maranhão.

Acompanhado do coronel Odair e do comandante do Corpo de Bombeiros, Célio Roberto, o parlamentar defendeu as medidas que vem sendo amplamente debatidas pela comissão no Legislativo Estadual.

– São medidas que precisam ser implementadas de forma urgente, diante da necessidade que temos em fortalecer a segurança pública do Estado. Temos feito nosso papel na Assembleia, e acreditamos que o secretário será sensível e implementará o quanto antes – disse Júnior Verde.

Entre as medidas, está a reedição do Decreto 30.617, que visa a formalização da LOB da Polícia Militar e da lei de efetivos; a realização de concursos públicos para as polícias militar, bombeiro e civil, conforme prevê a PEC 71; a instalação de Barreiras policiais permanentes para o combate aos assaltos a banco, ao tráfico de drogas e armamentos.

Aluisio Mendes critica desmonte das Unidades de Segurança Comunitária…

O deputado Aluisio Mendes criticou duramente o processo de desmonte das Unidades de Segurança Comunitária (USC) instaladas em São Luís durante a sua gestão na Secretaria de Segurança Pública e que reduziram em até 80% os índices de violência nas áreas abrangidas. Para o parlamentar, o atual governo estadual está favorecendo o aumento da criminalidade ao não dar continuidade ao trabalho de interação entre as polícias e as comunidades.

“Hoje na Vila Luizão, por exemplo, a comunidade se distanciou da USC, por que já não conta mais com a estrutura que instalamos para devolver àquelas famílias o direito de viver com segurança. O que se tem notícia agora é que até os policiais capacitados para atuar na segurança comunitária foram vítimas da ação de bandidos e a maioria não está mais naquela unidade”, lamentou Aluisio Mendes.

As USCs implantadas na Vila Luizão e no Coroadinho contavam com câmeras de videomonitoramento cobrindo o perímetro de todo o complexo policial, dando ao comando de cada unidade um controle, 24 horas por dia, de toda a movimentação. As unidades também serviram de espaço para a oferta de cursos profissionalizantes e projetos sociais para os moradores.

Na área de abrangência da USC da Vila Luizão, com uma população de aproximadamente 120 mil moradores, o policiamento reforçado 24 horas era feito a pé, em motocicletas, quadriciclos e viaturas. Na USC Coroadinho, cerca de 80 mil moradores dos 28 bairros abrangidos foram beneficiados com o policiamento realizado em parceria com a comunidade.

“Quando a USC foi instalada, os policiais conversavam com os moradores, a comunidade estava presente dentro da unidade, o policiamento era 100%. Mas aqueles policiais que foram capacitados para a segurança comunitária não estão mais na Vila Luizão, e a violência voltou a crescer”, relata a líder comunitária Maria da Glória.

Para a moradora Maria Raimunda Santos, que integra o Conselho Comunitário pela Paz da Vila Luizão, os criminosos voltaram a ocupar o bairro graças à desestruturação da USC, pois há inclusive inquérito para investigar o sumiço de computadores, carregadores e armas da unidade. “Hoje a USC nem atende mais os pedidos de socorro dos moradores”, acrescentou.

O presidente da Associação de Cultura e Lazer da Coheb, Joelson Garcez Lima, a USC é uma iniciativa que deu excelentes resultados e por isso deve ter continuidade. “Os policiais são conhecidos e bem relacionados com a comunidade, e a criminalidade reduziu drasticamente em nosso bairro”, finalizou.

Aluisio Mendes disse ter ficado surpreso com a entrevista em que o secretário Jefferson Portela afirma que as USCs não funcionaram e que serão substituídas por conselhos pela paz, desfigurando uma iniciativa de sucesso por ter a marca do governo anterior. Para ele, o atual governo deveria ouvir a opinião das comunidades e de pessoas como o atual subcomandante da Polícia Militar do Maranhão, Jorge Luongo, que era um dos maiores entusiastas das USCs.

“Os conselhos pela paz não têm nenhuma estrutura, não contam com o apoio das forças policiais e ainda não tiveram nenhuma atuação efetiva. O atual governo deveria aproveitar uma iniciativa que já deu certo e expandi-la, colocando a segurança da população sempre em primeiro lugar”, finalizou ele.

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Policiais retomam tentativa de diálogo com governo comunista…

Representantes das polícias Militar, Civil e do Corpo de Bombeiros reuniram-se com deputados estaduais, sob a coordenação de Júnior Verde, para discutir questões sobre a carreira no Maranhão

 

Júnior Verde conduzindo o diálogo com policiais e bombeiros

O deputado Júnior Verde (PRB) conduziu reunião da Comissão de Segurança Pública da Assembleia com representantes dos policiais militares, civis e bombeiros do Maranhão para definir uma agenda de trabalho que vise a retomada do diálogo com o governo Flávio Dino (PCdoB).

Os militares e civis querem reativar o Decreto Governamental instituído pelo governador Flávio Dino em 2015. Assinado no início da gestão, o instrumento cria uma comissão representativa de praças e oficiais para discutir pontos da carreira como promoção, transferência e  reajuste salarial.

– Foram dois anos sem avanço algum. Precisamos voltar a conversar com o Governo do Estado para que nossas muitas demandas sejam atendidas – desabafou o sargento bombeiro Jean Marry, que é presidente da Associação dos Militares Bombeiros do Maranhão.

No comando da comissão, Júnior Verde garantiu que a Assembleia vai estabelecer uma agenda permanente para melhorar a Segurança Pública no Estado.

– Pretendemos nos reunir todas as semanas para retomar as comissões representativas junto ao Governo. O diálogo será retomado, bem como acompanharemos todas as reuniões e buscaremos resultados – afirmou o parlamentar.

Além da valorização dos servidores, os representantes policiais querem a reestruturação de todo o sistema de Segurança.

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Aluisio Mendes quer punição mais dura para assassinos de policiais…

Membro da Comissão Especial da Câmara Federal que estuda o crescente número de mortes de policiais em serviço alerta sobre a necessidade de políticas para esta questão

Aluisio defende punição rigorosa

O deputado federal Aluisio Mendes (PTN) é um dos principais defensores de mudanças na legislação, para tornar mais rigorosa a punição a criminosos, e de mais investimentos em segurança pública.

– É urgente que o Brasil acorde para esse número absurdo. Policiais morrem às centenas e nem mesmo a sociedade se sensibiliza mais. É preciso lembrar que esses profissionais são pais, mães, filhos e filhas que saem de suas casas para trabalhar em defesa dos cidadãos e não sabem se voltam para suas famílias – enfatizou Aluisio Mendes.

A comissão criada na Câmara Federal para avaliar o crescente número de policiais mortos em serviço no Brasil inicia seus trabalhos na próxima semana, e tem como membro o deputado Aluisio Mendes.

Ele defende a tomada de medidas urgentes em defesa dos profissionais que arriscam suas vidas diariamente combatendo a criminalidade.

De acordo com o anuário publicado ano passado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre 2009 e 2015 o número de policiais brasileiros mortos em serviço foi 113% maior que o de policiais americanos.

Dos 358 agentes vítimas de homicídios em 2015, 103 estavam em serviço quando foram assassinados.

Roberto Rocha defende municipalização da Segurança…

Em sua participação na sabatina do ministro Alexandre Moraes, o senador maranhense defendeu questões como a Justiça Municipal e a construção de presídios municipais

 

O senador Roberto Rocha (PSB) mostrou preocupação com a questão da Segurança Pública ao participar da sabatina do ministro Alexandre de Moraes, indicado para o Supremo Tribunal Federal.

Rocha tratou de temas específicos para uma possível municipalização da Segurança, como a criação da justiça municipal e a construção de presídios municipais para presos por delitos de menor potencial ofensivo.

– A gente não vê os parlamentares se voltarem para a construção de presídios, fazer emendas para a construção de presídios. E a população brasileira está se sentindo cada vez mais insegura – disse Rocha, que alertou ainda para o agravamento da situação, caso não sejam criadas políticas públicas de segurança.

– O sistema prisional é uma bomba de efeito retardado que está para estourar e não está à vista das pessoas. Ao contrário, quando você fala em fazer um presídio em uma cidade a população fica contra, então a tendência é ficar pior. É uma reação em cadeia: quanto mais você melhora o sistema policial, mais pressiona o sistema prisional – comparou. (Veja o vídeo acima)

Em resposta ao senador Roberto Rocha, Alexandre Moraes, até então indicado para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), se disse favorável a uma maior participação dos municípios na segurança pública.

– Quem conhece os locais, quem conhece onde é melhor de patrulhar é o próprio município e o estado aproveitaria essa folga de efetivo para o combate à criminalidade intermunicipal, principalmente – afirmou o ministro.