Sobre Eduardo Braide, Roberto Rocha e Lahésio Bonfim…

Presença em Imperatriz de três importantes player’s das eleições de 2026 poderia indicar a formação de uma poderosa chapa para a disputa da sucessão do governador Carlos Brandão, mas o ego falou mais alto nos discursos de apoio a Mariana Carvalho

 

GUERRA DE EGOS. Braide foi a grande estrela do comício de Mariana, mas encontrou por Imperatriz dois outros postulantes ao governo em 2026

Ensaio

Análise da Notícia

Em condições normais, a presença em Imperatriz do prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) ao lado do ex-senador Roberto Rocha (sem partido) e do ex-candidato a governador Dr. Lahésio Bonfim (Novo) indicaria uma forte chapa de direita para a disputa do Governo do Estado em 2026.

  • primeiro por que, rachado, o grupo do governador Carlos Brandão (PSB) ainda não indicou que caminho seguir, o que gera insegurança na base;
  • segundo, por que os ex-dinistas mostram-se insurgentes contra o governo, com possibilidade de lançar uma chapa alternativa em 2026.

Braide chegou a Imperatriz como destaque da campanha da bolsonarista Mariana Carvalho (PRB), assumindo sua posição de direita, um primeiro gesto estadual que indica interesse claro na sucessão; mas encontrou logo de cara um muro posto por Lahésio Bonfim:

“Será uma honra disputar o governo com o senhor”, afirmou Lahésio, deixando claro sua condição de pré-candidato ao governo.

Ao lado dos dois, o ex-senador Roberto Rocha, que vem declarando-se há tempos candidato em 2026, como já mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Roberto Rocha quer disputar governo ou Senado em 2026…”.

Se Mariana vencer em Imperatriz, a direita maranhense cresce exponencialmente na briga pela vaga de Brandão; se não vencer, cria um reduto eleitoral importante para uma chapa de oposição ao governo.

E a chapa já estaria pronta, com Braide, Roberto e Lahésio, seja qual fosse a posição de cada um.

Mas, antes de qualquer coisa, é preciso desinflar cada ego exibido no palanque imperatrizense…

“Janderson não vai pra campanha em Imperatriz”, refuta Roberto Rocha…

Ex-senador  contestou veementemente postagem deste blog Marco Aurélio d’Eça, negou que a voz de um vídeo contra o candidato Rildo Amaral seja do marqueteiro – de quem afirma ser amigo pessoal – e disse que o grupo com o qual disputa o segundo turno tenta gerar intrigas por que não pode mostrar as pesquisas

 

Roberto Rocha em selfie na casa de Janderson Landim: visita de amigos, “sem relação com negócios ou política”

O ex-senador  Roberto Rocha refutou “veementemente” – e indignadamente – a postagem deste blog Marco Aurélio d’Eça, que relaciona o marqueteiro Janderson Landim com a campanha da candidata Mariana Carvalho (PRB) em Imperatriz.

Eu refuto com toda a veemência. O Janderson é meu amigo, de ir em minha casa e eu ir na casa dele. Ele mora em Portugal, é verdade, e a mulher dele é amiga da minha mulher. Mas Janderson não tem nada a ver com a campanha de Mariana. Janderson não vai pra campanha de Imperatriz. Quem está indo para imperatriz é o Daniel [Mendes], que estava em Timon e trabalha com a gente a 200 anos”, frisou Roberto, indignado com a montagem do vídeo que faz relação da sua visita a Landim com a campanha de Imperatriz e Pinheiro.

A indignação de Roberto Rocha se dá em quatro pontos principais:

  • a voz atribuída ao marqueteiro “não tem nada a ver com a de Janderson Landim”;
  • o Janderson não tem nada a ver com a campanha de Mariana em Imperatriz;
  • a relação do ex-senador com o marqueteiro é pessoal, sem negócio ou política;
  • a campanha de Pinheiro não tem nada a ver com a de Mariana em Imperatriz.

Para Rocha, o grupo do deputado estadual Rildo Amaral (PP) tenta criar intrigas por que sabe que vai perder a eleição.

Tentaram colar Mariana no Josimar [de Maranhãozinho, deputado feral do PL], por causa dessas questões do Josimar. Só que a imagem de Mariana é ligada à minha. Agora querem queimar a mim. Mas Mariana vai ganhar a eleição. Difícil era ela ir para o segundo turno. Os votos do JP migram 90% pra ela. Assim como Nilson Tackachi. E assim como os de Marco Aurélio migram por Rildo. A população vai ter dois lados de novo: o lado vermelho e o outro lado verde, amarelo, azul e branco”, desabafou o ex-senador.

Roberto Rocha pretende estar em Imperatriz nas próximas semanas até a eleição.

Sem Janderson Landim…

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Mesmo indefinido, Roberto Rocha tem posição de destaque em 2022

Ainda sem dizer que cargo vai disputar e por qual partido vai concorrer, senador aparece bem posicionado nas pesquisas, tanto na corrida para o Senado quanto na disputa pelo Governo do Estado

 

Mesmo sem partido, mesmo sem dizer o que vai disputar, Roberto Rocha mantém posição de destaque nas pesquisas

Figura de peso no debate sobre as eleições 2022, o senador Roberto Rocha (ainda no PSDB) aparece bem posicionado em todas as pesquisas de intenção de votos, seja para o Senado, seja para o Governo do Estado.

Mas, faltando pouco mais de 10 meses para o pleito, ele ainda não definiu, sequer, o partido pelo qual pretende concorrer; e muito menos que cargo vai disputar.

Se, por um lado, esta indefinição partidária denota falta de articulação, por outro lado, a indefinição quanto à disputa mostra sua força eleitoral.

Rocha está em segundo lugar na maioria das pesquisas para o governo, perdendo apenas para o senador  Weverton Rocha (PDT), líder em todos os cenários; o senador também disputa com força a reeleição, numa polarização clara com o governador Flávio Dino (PSB).

A presença de Roberto Rocha na disputa – seja para o Senado, seja para o governo – fortalece, sobretudo, a oposição, que hoje, em suas várias correntes, detém a maioria dos votos.

Independentemente de que cargo disputar em 2022, o senador tem até abril para definir seu rumo partidário.

Grupo de Roberto Rocha já comemora controle do PP…

Aliados do senador maranhense fizeram festa, nesta quinta-feira, 22, pelo anúncio da nomeação do senador Ciro Nogueira para a Casa Civil do governo Bolsonaro. “Presidente Bolsonaro e senador RR no PP”, afirmaram

 

Roberto Rocha busca um partido para controlar no Maranhão; agora,s eus aliados dizem que ele tomará o PP de André Fufuca

O grupo do senador Roberto Rocha no Maranhão comemorou como vitória o anúncio de que o senador  Ciro Nogueira (PP-PI) será o chefe da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro.

– PP Maranhão vai ficar com RR – disse um dos aliados do senador, em mensagem de whatsapp para o titular do blog Marco Aurélio D’Eça.

Em outra mensagem, ainda mais afirmativa, outro aliado foi ainda mais enfático:

– Presidente Bolsonaro e senador RR no PP. PP no estado do Maranhão ficará no comando do senador Roberto Rocha.

O PP é presidido no Maranhão pelo deputado federal André Fufuca, que já declarou apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) nas eleições de 2022.

Além da força pessoal que tem com o próprio Ciro Nogueira, presidente nacional da legenda, Fufuca goza de prestígio com o presidente da Câmara federal, Arthur Lira (PP-AL).

Roberto Rocha vem tentando desde o início do ano – quando foi expulso do PSDB – controlar um partido no Maranhão.

Já tentou, sem sucesso, se apossar do PTB, do PRB, do PSD e do PSL; nas últimas semanas, contava com a ida de Bolsonaro para o Patriotas.

A festa dos seus aliados dando conta de que controlará o PP maranhense é um sinal de que, finalmente, ele pode ter encontrado uma casa para disputar as eleições de 2022.

É aguardar e conferir…

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Oposição tem quase o dobro da intenção de votos da base de Flávio Dino

Juntos, pré-candidatos não alinhados ao Palácio dos Leões alcançam até 46,3% das manifestações sobre as eleições de 2022, segundo pesquisa DataIlha, divulgada no fim de semana; melhor posição entre aliados é a do senador Weverton Rocha

 

Os números mostram a oposição com força para peitar o Palácio dos Leões nas eleições de 2022

A pesquisa do Instituto DataIlha divulgada neste fim de semana acendeu o alerta amarelo no Palácio dos Leões; os números mostram que os candidatos da oposição ao governo Flávio Dino (PSB) podem vencer as eleições em 2022.

De acordo com os números, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) lidera, com 22,8%; o senador Roberto Rocha aparece embolado em segundo lugar, com 11,2%. Já o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bonfim, tem 6,9%.

Juntos, portanto, os oposicionistas chegam a 40,9% das intenções de votos.

Se o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL), que tem 5,4%, for incluído entre os não-alinhados a Flávio Dino, o índice de votos em oposicionistas chega a 46,3%, quase a metade dos votos no Maranhão.

O membro da base aliada a Dino melhor posicionado é o  senador Weverton Rocha (PDT), com 13,3%; ele ocupa a segunda colocação nominal e vai a primeiro nos cenários em que Roseana não aparece.

A essas alturas, Weverton é, também, o único capaz de atrair apoios da oposição, o que aumentariam as chances dos governistas.

Na soma geral, incluindo eleitores que ainda não têm candidatos (24,6%) e que votariam em branco ou nulo (2,9%), as manifestações de voto contra o governo Flávio Dino superam hoje os 73% no Maranhão.  

Após oito anos de mandato, portanto, Flávio Dino tem menos de 1/4 do eleitorado maranhense.

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“Estátua da Liberdade” de Roberto Rocha deve ser vista com respeito

Apesar das ironias aos projetos virtuais do senador maranhense – inclusive advindas do blog Marco Aurélio D’Eça – réplica do monumento estadunidense que ele pretende viabilizar no município de Nova Iorque é visionária e acena para o turismo na região do sertão do Maranhão

 

Uma das belas imagens da Nova Iorque maranhense: potencial turístico inexplorado às margens da Barragem Boa Esperança

Ensaio

O senador Roberto Rocha (sem partido) tem sido alvo de ironias – inclusive do blog Marco Aurélio D’Eça – por causa de seus projetos mirabolantes, divulgados a partir de maquetes virtuais.

Alguns – aparentemente – podem até ser inviáveis, seja do ponto de vista estrutural ou financeiro; mas outros deveriam ser vistos com respeito, como a réplica da Estátua da Liberdade, em Nova Iorque do Maranhão.

É de importância visionária para o turismo uma Estátua da Liberdade na Nova Iorque maranhense nos moldes da original, na cidade americana de mesmo nome.

Quem conhece Nova Iorque do Maranhão – uma das mais belas cidades do estado – sabe de sua história e de sua geografia; e sabe a dimensão que teria uma Estátua da Liberdade em suas águas.

Fundada como vila pelo engenheiro americano Edward Burnet, foi emancipada de Pastos Bons em 1890, recebendo o nome da cidade natal do fundador – escrita de forma abrasileirada, diferente da Nova York original.

Destruída pela Coluna Prestes, em 1925, Nova Iorque do Maranhão sofreu uma inundação e teve que ser reconstruída.

A “nova” cidade ganhou as mesmas 13 ruas, três praças e a mesma disposição das casas, mantendo cada vizinhança integrada.

Missão campal em 1960, nos dias que antecederam a inundação provocada de Nova Iorque, para construção da Hidrelétrica de Boa Esperança (fonte: Cia Boa Esperança)

Foi novamente inundada em 1960 – desta vez em enchente provocada pela construção da Hidrelétrica de Boa Esperança.

Hoje, Nova Iorque está à beira do lago formado pela barragem, numa área de extrema beleza, na divisa com o vizinho Piauí.

No final da década de 90, o então correspondente do Jornal Nacional na Nova York americana – o falecido Paulo Henrique Amorim – produziu reportagem com um link direto para a Nova Iorque maranhense, onde estava o repórter Sidney Pereira, da Mirante.

Na época, o governo Roseana Sarney (então no PFL) tentava reforçar o turismo na região.

 

Projeção digital do balneário coma Estátua da Liberdade, projeto de Roberto Rocha que pretende levantar recursos no Ministério do Turismo

Esses fatos mostram que a ideia de Roberto Rocha pode até ser exótica, mas não maluca.

Ele pretende não apenas instalar a réplica da estátua, mas construir um balneário na região, o que movimentaria o turismo na região; os recursos viriam do Ministério do Turismo.

De fato, uma réplica da “senhora de Manhatan” em plena barragem da Boa Esperança poderia dar à Nova Iorque maranhense um boom nunca visto em sua história.

Basta ter coragem para ver o que a visão não alcança, como veem os visionários.

E Roberto Rocha, neste aspecto, apresenta uma visão de futuro…

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Senado veta projeto da Zema e frustra sonho de Roberto Rocha…

Com nenhuma articulação em plenário, senador maranhense viu ideia que acalenta há quase 20 anos ser derrotada em votação remota; agora terá que lutar por recursos para seus outros projetos virtuais

 

Roberto Rocha e seu contêinerzinho da Zema; o presidente recebeu, mas não deu nem bola para sua votação no Senado

O senador Roberto Rocha (sem partido) acabou frustrado nesta terça-feira, 22, durante votação remota da Medida Provisória que criaria a Zona Livre de Exportação do Maranhão, batizada por ele de Zema.

Sem nenhuma relação política em plenário, sem qualquer articulação partidária e nem mesmo a base do governo Bolsonaro ao seu lado, Rocha não teve a menor chance na votação.

Com página disponível na internet, a Zema é apresentada pelo senador maranhense como “um projeto de lei de incentivo econômico para a promoção do desenvolvimento regional e nacional, a partir da localização geográfica do Complexo Portuário do Itaqui, na ilha de São Luís.”.

Bem montado, o site mostra o que o Maranhão ganharia com a Zema, faz comparações com outros portos e mostra como será o futuro do estado, mas tudo de forma virtual. (Veja aqui)

A única coisa física da Zema é a maquetinha de um contêiner que o senador distribui como souvenir de propaganda do seu projeto

No mês passado, Roberto Rocha ocupou emissoras de rádio, TVs, jornais e blogs para comemorar a aprovação da Zema na Câmara Federal, após quase 20 anos.

Mas não conseguiu convencer os próprios pares da importância deste projeto. 

Agora, a luta é pela aprovação de recursos para outros inusitados projetos no portfólio do senador.

Dentre eles uma réplica da Torre Eiffel na Lagoa da Jansen e outra, da Estátua da Liberdade, no município de Nova Iorque.

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Sem grupo, Roberto Rocha encontra portas fechadas em partidos…

Desde que foi “convidado a sair do PSDB”, senador tentou tomar o PTB, o Republicanos, o PSD, o PSL e, por último, o PP, mas foi rechaçado pelas lideranças nacionais por não ter prefeitos, deputados estaduais e federais que sigam seu projeto de poder

 

Espécie de lobo solitário da política, Roberto Rocha tem apenas familiares e uns poucos aliados como cacife para apresentar aos partidos

O senador Roberto Rocha já cercou diversos partidos desde que foi convidado a se retirar do PSDB; mas, em todos, encontrou portas fechadas.

Por último, o ex-tucano tenta se apossar do PP, mas enfrenta resistências, diante da força demonstrada pelo deputado federal André Fufuca, um dos mais prestigiados membros da bancada federal em Brasília.

Antes, o senador já havia encontrado portas fechadas no PTB, no PSD, no PSL e no Republicanos. (Entenda aqui e aqui)

Em todas estas legendas, o argumento para rechaçar as investidas de Rocha é o mesmo: ao longo de quase três décadas de vida pública, ele não conseguiu criar grupo consistente que mostre força eleitoral para formar bancada em Brasília, na Assembleia e nas prefeituras.

De cultura política familiar e patrimonialista, o senador não tem um deputado federal que siga suas orientações, nenhum deputado estadual que fale por ele na Assembleia e muito menos prefeitos alinhados ao seu projeto, seja lá qual for.

A saída para Rocha será entrar no mesmo partido que Bolsonaro, outro que enfrenta resistências para encontrar um abrigo.

É vinculado ao bolsonarismo que o político maranhense tentará viabilizar-se candidato ao governo em 2022.

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Sem rumo eleitoral definido, Roberto Rocha perde espaço no Bolsonarismo

Sem controle partidário, sem grupo político e sem definição do cargo a que concorrerá em 2022, senador vai diminuindo de tamanho à medida que se aproximam as eleições; e vê outras lideranças ligadas ao presidente ganhar importância

 

Rocha usou Dino, elegeu-se senador, abandonou o grupo comunista, mas, oito anos depois, mostra insegurança em defender contra ele a vaga no Senado

Sem partido, sem grupo político consistente nos municípios e no poder legislativo; e sem saber ao certo a que cargo concorrer em 2022, o senador Roberto Rocha vive os estertores do mandato.

Próximo do presidente Jair Bolsonaro (também sem partido) ele vê seu quinhão neste nicho do eleitorado sendo ocupado pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e pelo prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahésio Bomfim.

Ambos são candidatos a governador e devem empunhar a bandeira do bolsonarismo no estado.

Mas este desfecho para a carreira senatorial de Roberto Rocha foi previsto no blog Marco Aurélio D’Eça ainda em 17 de outubro de 2014, dias depois de sua eleição, no post “Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…”.

– O que fazer com Roberto Rocha, oito anos depois de eleito senador? É o que deve passar, já hoje, pela cabeça do governador comunista – avaliou este blog, à época.

Os oito anos tratados no texto praticamente se passaram, a história não seguiu o seu curso normal e alguns que nem estavam no radar da análise deste blog surgem hoje como opção clara de poder no Maranhão.

Mas dias antes do texto retratado acima, o blog Marco Aurélio D’Eça traçou também o rumo do próprio senador então eleito, no post “O projeto de Roberto Rocha…”, do dia 29 de novembro de 2014. 

– O senador eleito é obrigado a disputar o governo por que sabe que, em 2022, se Flávio Dino se reeleger em 2018, terá que disputar a reeleição contra o próprio comunista; é este jogo de poder que mostra o entrelaçamento das eleições de ontem, de hoje e de amanhã – alertava o blog, para concluir:

– Sobrevirá quem melhor souber usar o poder…

Enquanto Roberto Rocha claudica em relação ao futuro eleitoral, Lahésio Bonfim vai ocupando espaços como opção bolsonarista para 2022

Roberto Rocha segue para um ocaso político que bem poderia ter evitado.

É claro que o senador sofreu alguns reveses pessoais que o tiraram do debate público, embora tenha ganhado força política, estrutura e recursos com a ascensão de Bolsonaro.

De qualquer forma, ele encerra seu mandato no Senado sem qualquer perspectiva de reeleição – tanto que sequer cogita a possibilidade de enfrentar Flávio Dino.

E parece ter dificuldade até mesmo para uma vaga na Câmara Federal.

O senador tem até abril do ano que vem para contrariar este prognóstico, viabilizar um partido de peso e entrar na disputa de 2022 como liderança estadual.

Caso contrário verá a flâmula bolsonarista tremular nas mãos de Josimar de Maranhãozinho e do Dr. Lahésio.

É aguardar e conferir…

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Silêncio sobre relato de atentado a Bolsonaro prejudica Roberto Rocha

Em meio à fake news espalhada pela jornalista Lêda Nagle – e já reconhecida pela própria – sobre o atentado ao presidente Jair Bolsonaro, em 2018, senador maranhense apareceu em notícia do jornal O Globo como protagonista de suposto áudio em que aponta o ex-presidente FHC e os ex-deputados Jean Wyllys e José Dirceu como alguns dos supostos mandantes do mesmo crime

 

Aliado de Jair Bolsonaro, Roberto Rocha teve o nome envolvido em história sobre o atentado de 2018; mas ainda mantém silêncio

O senador Roberto Rocha (sem partido) mantém, até agora, silêncio em suas redes sociais e inoperante sua assessoria de imprensa. Mas é fundamental que ele venha a público esclarecer a notícia revelada pelo jornal O Globo, em que aparece como protagonista de uma polêmica envolvendo o atentado contra o presidente Jair Bolsonaro, em 2018.

A matéria de O Globo surgiu no burburinho de uma declaração da jornalista Lêda Nagle – já comprovada como fake news – apontando o Supremo Tribunal Federal e o ex-presidente Lula como supostos autores da trama do atentado ao presidente. 

Na desmontagem da mentira – já reconhecida pela própria Lêda Nagle – o jornal foi além, e revelou áudio do aplicativo de mensagens Telegram, que fala de um suposto relato de Rocha – e de um integrante do Gabinete de Segurança Institucional – apontando outros mandantes, entre eles seu próprio ex-colega de partido, FHC.

– No Telegram, um áudio apócrifo contava sobre um suposto relato do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) e de um integrante “barra pesada” do Gabinete de Segurança Institucional que “revelava” outros mandantes da falsa conspiração: Jean Wyllys, José Dirceu e Fernando Henrique Cardoso – diz textualmente O Globo.

Assim como a fake news espalhada por Lêda Nagle, o áudio do Telegram também pode ser falso, mas encerra ao menos uma pergunta: Por que o nome de Roberto Rocha, exatamente o dele, aparece como autor do relato, juntamente com um integrante do GSI?

E o senador tem, sim, obrigação de esclarecer essa questão…