Protestos

A segunda-feira começou com manifestações que atingem toda a ilha de São Luís nesta manhã. Os moradores protestam por diversos motivos, entre eles, segurança e infraestrutura.

Muitos estão preocupados com a situação da cidade após as intensas chuvas que alagaram vários bairros e causou prejuízos a estes moradores.

Os pontos de protestos já causaram congestionamento no Canto da Fabril, no centro, Monte Castelo, Itaqui-Bacanga e Parque Vitória.

Preparativos para a manifestação no bairro Parque Vitória (Fotos: Ricardo Henrique / Via Wahts App)

(Foto: VC no Imirante / Via Whatsapp)

A falta de uma delimitação clara, ou pelo menos, a divulgação dela, dificulta aos cidadãos na hora de cobrar seus direitos.

E, como sempre, as administrações municipais da Grande Ilha de São Luís, fazem de conta que o problema nem é seu.

O tiro sempre pega nos moradores das fronteiras entre as cidades.

Não é à toa que, hoje, manifestantes interditaram a MA-222, estrada da Maioba, para reinvidicar por segurança (responsabilidade do governo), asfaltamento e saúde.

Cada problema reclamado e nenhuma autoridade até o momento se importou em atendê-los. E como ninguém se prontifica, a todos se cobra.

Todos, sem limites.

Trecho já recuperado da rodovia do Pindoval

A Vale iniciou esta semana a recuperação da estrada de acesso do povoad0 Pindoval, entre os municípios de Miranda do Norte e Itapecuru-Mirim. A rodovia havia sido destruída pela constante passagem de caminhões da companhia, para a construção de um viaduto férreo na região.

Há duas semanas, moradores de Pindoval resolveram interditar a estrada, impedindo a passagem das caçambas da companhia, até que ela se comprometesse a recuperá-la.

A manifestação durou dois dias, até ser divulgada neste blog. (Releia aqui)

Em alguns trechos, as máquinas ainda estão na pista

Desde segunda-feira equipes da Vale estão na estrada, fazendo a recuperação da terraplanagem desgastada pela passagem da caçamba.

Resultado de mais um trabalho de alcance social deste blog…

Mineradora destruiu as estradas de acesso e moradores decidiram forçar a recuperação, protestando ao lado de comunidades de Itapecuru, Santa Rita e Arari

Moradores da comunidade Pindoval, entre Itapecuru-Mirim e Miranda do Norte, bloqueiam a mais de 48 horas o acesso a um viaduto ferroviário construído pela Vale.

O protesto se dá pelo não cumprimento das promessas da mineradora, que destruiu o acesso ás estradas dos municípios e não as recuperou, como prometido.

A manifestação impede a passagem de veículos pesados – caçambas, caminhões e tratores – justamente as que destruíram  o asfalto.

A Vale vem ampliando os seus viadutos desde o início da estrada de ferro Carajás, em São Luís. Mas as máquinas pesadas usam as rodovias para chegar aos locais das obras, o que destrói o asfalto.

Moradores de Pindoval, em protesto contra a Vale desde terça-feira

Foi assim em São Luís, Bacabeira e Santa Rita.

Em todos os locais, deixou rastro de destruição que prometeu recuperar, o que não aconteceu.

Agora, os moradores de Pindoval decidiram por ação radical na tentatia de pressionar a mineradora…

Black Block’s precipitaram esvaziamento dos protestos

Qual a repercussão da morte do cinegrafista Santiago Andrade sobre a atuação nas redes sociais?

Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, prevê que vai se ampliar o medo – já presente nos setores médios – de apoiar essas marchas.

Avalia que o esvaziamento das mesmas vai se intensificar e que a sociedade está mais crítica diante de sua ação.

Por isso, acredita que haverá um recuo desses grupos.

Que não terão a mesma audiência na Copa…

Da coluna Panorama Político, de O Globo

– Comunista em toda História do Maranhão só houve Maria Aragão – dispara o senhor Wagner Baldez, de 83 anos e com 60 de atuação política.

Durante a manifestação ocorrida na tarde de ontem, seu Wagner acompanhou o cortejo, onde a maioria das pessoas estavam ali não apenas pedindo segurança, mas sobretudo com finalidades partidárias e eleitoreiras em 2014.

Porém, a voz da experiência criticou os inúmeros jovens que ali estavam presentes.

– Muitos aqui não sabem nem qual música representa a luta política. Não conhecem os nomes dos verdadeiros comunistas que lutaram por este país, pelo Maranhão. O que está aí hoje é só jogada política. Não há nenhum representante verdadeiro do comunismo atualmente neste estado.

Para bom entendedor, meio raciocínio basta.

Com redação de Aline Alencar

Um abaixo-assinado foi realizado, ontem (04), por vários professores da Universidade Federal do Maranhão de apoio à reitoria e pedindo o fim dos protestos realizados, desde a segunda-feia, por alguns estudantes da instituição.

Segundo eles, o movimento já é considerado “radical e desmedido” e, portanto, atrapalha as atividades na Universidade.

– Nós, signatários deste documento abaixo assinado, professores da Universidade Federal do Maranhão, preocupados com o desconforto que o impasse criado hoje pode trazer para a normalidade das atividades acadêmicas da UFMA, vimos a público para reconhecer a legitimidade dos estudantes carentes de reivindicar o direito à moradia universitária. No entanto, tal reivindicação não pode sobrepor-se ao direito de um universo muito maior de estudantes que serão assistidos pelos serviços médico, odontológico e psico-social a serem oferecidos pelo Centro de Assistência Estudantil, aprovado pelo Conselho Universitário, colegiado máximo da Instituição – diz o início do abaixo assinado encontrado aqui.

Mais de 100 professores assinaram o manifesto de apoio à UFMA.

Os ânimos continuam alterados na região do Bacanga. Novamente, estudantes com apoio da Apruma, bloquearam a Avenida dos Portugueses. Somente agora foi liberada.

Os manifestantes continuam reivindicando a moradia dos estudantes. Segundo a Universidade Federal do Maranhão, o prédio será destinado ao Núcleo de Assuntos Estudantis.

Após muitos questionamentos sobre a situação, o reitor Natalino Salgado resolveu se pronunciar oficialmente na tarde de terça-feira, propondo um novo acordo com os estudantes (reveja aqui).

Porém, estes continuam irredutíveis na decisão e o impasse continua…

Com redação de Aline Alencar

Mesmo após o pronunciamento do reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, na tarde de ontem (03), os estudantes recusaram a proposta ofertada na ocasião.

A proposta foi uma nova construção de um outro local para servir de casa do estudantes, porém, estes afirmam que só aceitam se for o local já construído pela Universidade (reveja aqui).

Enquanto isso, reuniões e mais reuniões internas estão sendo realizadas a fim de dar um desfecho satisfatório para ambos os lados.

Porém está cada vez mais difícil, pois os estudantes continuam irredutíveis no movimento.

Hoje, às 17 horas, o reitor da Universidade Federal do Maranhão, Natalino Salgado, fará uma coletiva de imprensa, no Palácio Cristo Rei para uma nova proposta aos estudantes que estão, desde a segunda-feira, realizando protestos na entrada da UFMA.

Segundo a assessoria de comunicação da Universidade, a proposta consistem na construção de um novo espaço para abrigar os estudantes. De acordo com o reitor, o local, onde será o novo Núcleo de Assuntos Estudantis,não tem disposição legal para se tornar a casa do estudante, como querem os manifestantes.

Resta, ao final da proposta, se a direção do Diretório Central Estudantil (DCE) e envolvidos nos protestos aceitarem ou não a proposta.

Finalmente, foram dadas as primeiras cartas. Resta aguardar o desfecho da grave situação.

Com redação de Aline Alencar