5

Três anos depois, PMMA mantém os mesmos 12 mil homens de 2014…

Governador Flávio Dino prometeu dobrar o efetivo em quatro anos, mas apenas aproveitou-se do último concurso realizado no governo Roseana Sarney; o resultado é que, no terceiro ano do seu governo, o efetivo praticamente se manteve estagnado

 

Tropa estagnada
No terceiro ano de Flávio Dino, efetivo da PM é o mesmo de 2014

O governo Flávio Dino (PCdoB) iniciou a semana anunciando que a Polícia Militar do Maranhão supera, pela primeira vez, mais de 12 mil homens em sua corporação.

É uma informação que depõe contra o próprio comunista.

Em 2014, no fim do governo Roseana Sarney (PMDB) – que realizou o último concurso público para a tropa – Flávio Dino prometeu aos maranhenses dobrar o efetivo da PMMA em quatro anos.

Significava que, ao fim dos seus quatro anos de mandato, o Maranhão teria um efetivo de 24 mil homens na Polícia Militar.

Leia também:

Flávio Dino fracassa em promessa de dobrar efetivo da PM…

Flávio Dino e a farsa dos dois mil PMs…

Flávio Dino forma menos da metade dos mil policiais prometidos…

Passaram 2015, 2016 e entrou-se em 2017. E Flávio Dino tem a coragem de anunciar que a PMMA tem o mesmo efetivo que tinha em 2014.

Ou seja, mesmo aproveitando-se do concurso realizado por Roseana – e nomeando, treinando homens a toque-de-caixa, para botá-los nas ruas a cada seis meses – Flávio Dino não conseguiu aumentar o efetivo da PM nem em 10%.

E os números que desmentem Flávio Dino são do próprio governo…

P.S.: Após rever o vídeo do governo, este blog percebeu que a mentira é maior ainda. Na verdade, os 12 mil falados na propaganda representa a soma de policiais civis e militares. Ou seja, o total de PMs é ainda menor que em 2014

4

Flávio Dino fracassa em promessa de dobrar efetivo da PM…

Governador Comunista precisaria nomear três mil homens por ano para cumprir o que afirmou no dia da posse; até agora, no entanto, já no terceiro ano de gestão, só conseguiu chegar a 2 mil homens, e apenas porque usou concurso da gestão anterior

 

Flávio Dino e os soldados empossados do concurso de Roseana: longe da meta prometida em campanha

No dia de sua posse no governo do Maranhão, talvez levado pela empolgação da popularidade que tinha naquele momento, o governador Flávio Dino (PCdoB) jogou em seu discurso uma promessa sabidamente impossível de cumprir: dobrar o efetivo da Polícia Militar do Maranhão nos quatro anos de mandato.

O pior é que essa promessa foi reafirmada pelo comunista mesmo depois dos questionamentos quanto à inviabilidade do seu projeto.

Mas ele se manteve irredutível.

Na última semana, Flávio Dino anunciou a posse de outros cerca de mil policiais militares. Na soma de 2015 e 2016, já são cerca de 2 mil PMs efetivados na gestão comunista. Ocorre que, neste período, outros 2 mil policiais pediram aposentadoria ou faleceram, o que acaba por levar o projeto comunista à estaca zero.

Para cumprir a meta proposta entusiasticamente à população, Flávio Dino teria que nomear pelo menos 3 mil policiais a cada ano do seu mandato, já que a PMMA tinha uma tropa com 12 mil homens ao fim de 2014.

E precisaria, ao mesmo tempo, evitar evasões, seja por aposentadoria ou por outra circunstância. Ocorre que é impossível selecionar, treinar e efetivar 3 mil homens em apenas um ano.

Só um concurso público para provimento de vagas nas policiais dura ao menos seis meses, se for levado a cabo em ritmo de toque-de-caixa – e sem risco de judicialização do processo. Após a seleção, esses homens precisariam de um mínimo de outros seis meses para serem treinados, com contingente máximo de 300 homens por turma, já que é impossível treinar 3 mil homens de uma só vez.

Só após este ano de seleção e treinamento os jovens soldados estarão prontos para o exercício do dever.

Os 2 mil PMs efetivados até agora não representam nem 20% da tropa da PMMA registrada em 2014. E é menos do que a governadora Roseana Sarney (PMDB) efetivou ao longo dos anos do seu último mandato. 

Detalhe: esses 2 mil são frutos de um concurso realizado não por Dino, mas pela própria Roseana…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

6

Duas manchas na ficha policial do governo Flávio Dino…

Desaparecimento de PMs em Buriticupu e assassinato de estudante em Balsas são duas marcas negativas do setor de polícia no governo comunista; situações que nivelam por baixo o sistema de Segurança Pública

 

Os policiais desaparecidos e um carro queimado: suspeitas e mistérios…

 

Nem a polícia do Rio de Janeiro, tida como uma das mais corruptas do Brasil, seria capaz de uma trama dessas:

Dois policiais militares desaparecem como que por encanto, sob suspeitas de queima de arquivo e envolvimento dos próprios colegas de farda; e a cúpula da Segurança não consegue – ou parece não querer – dar as respostas necessárias ao caso.

Nem a policia do Rio de Janeiro, tida como uma da mais violentas do Brasil, seria capaz de uma ação dessas:

Policiais sem nenhuma identificação perseguem e executam uma estudante na frente de familiares dela; e a cúpula da Segurança Pública não consegue – ou parece não querer – dar respostas necessárias ao caso.

A estudante de Balsas e o seu carro após a execução da polícia: simplesmente um crime de assassinato

Foram dois fatos recentes.

O primeiro ocorreu em Buriticupu há mais de três meses. (Saiba mais aqui)

O outro ocorreu em Balsas, em dezembro. (Veja aqui)

Os dois caso são cercados de mistérios; e a movimentação da Polícia Militar e da Polícia Civil parecem ter o objetivo apenas de esconder informações.

E o governador Flávio Dino (PCdoB) mantém silêncio sobre o assunto, não cobra absolutamente nada e parece satisfeito com o trabalho de sua cúpula policial no estado.

No caso de Buriticupu, até a Polícia Federal já teria ouvido testemunhas, mas também segue o estranho roteiro do silêncio, sem nenhuma explicação à sociedade e à família dos dois desaparecidos, que clamam por respostas.

São duas manchas escuras no setor de segurança do governo Flávio Dino.

E os comunistas parecem conviver muito bem com isso…

7

Sumiço de PMs em Buriticupu pode derrubar cúpula da Segurança…

Policiais podem ter sido mortos em uma trama que envolve roubo de cargas, de madeira e por relação com o tráfico de drogas em uma das regiões mais violentas do Maranhão; episódio, que completou três meses na sexta-feira, 17, parece acobertado pela própria polícia

 

PMs que desapareceram desde novembro; suspeita recai sobre PMs

A pressão de entidades de direitos humanos e a cobrança de familiares do próprio governador, podem levar o comunista Flávio Dino a demitir toda a cúpula da Segurança Pública por causa do desaparecimento de dois policiais militares em Buriticupu.

Os PMs Carlos Alberto Constantino Sousa e Júlio César da Luz Pereira desapareceram em 17 de novembro de 2016.

Este blog já publicou áudios de testemunhas que afirmam terem visto os dois policiais sendo conduzidos por oficiais da própria PM, ocasião em que desapareceram. (Releia aqui)

Há suspeitas de que os policiais tenham desaparecido como queima-de-arquivo de uma trama que envolveria roubo de cargas, extração ilegal de madeira e tráfico de drogas na região do Gurupi.

Caminhonete na qual foram encontrados dois corpos queimados; silêncio da polícia

Em janeiro, dois corpos carbonizados foram encontrados em uma caminhonete queimada, em Pastos Bons. (Leia aqui)

A polícia nunca deu resposta do exame nos corpos.

Membros de entidades de direitos humanos e familiares do próprio governador ligados à Sociedade dos Direitos Humanos estariam acusando a cúpula da Segurança Pública de minimizar as investigações para acobertar eventuais envolvidos da própria segurança.

Diante da pressão, Flávio Dino pode derrubar toda a cúpula para dar uma resposta à sociedade.

Até agora, ninguém fala sobre o sumiço dos PMs…

2

Adepol pede fim do Serviço Velado na Polícia Militar do Maranhão…

Em Ofício encaminhado ao secretário Jefferson Portela, associação argumentou que o instrumento utilizado pela PM usurpa funções da polícia civil e é cercado por denúncias de abusos e falta de legitimidade para o processo criminal

 

Ações do Serviço Velado da PM têm sido alvo de diversas controvérsias no Maranhão

A Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol) encaminhou ao secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, o Ofício nº 001/2017, e que, pede, dentre uma série de reivindicações remuneratórias da categoria, o fim do Serviço Velado da Polícia Militar do Maranhão.

No documento, a Adepol afirma que o Velado é inconstitucional por usurpar atribuições da Polícia Judiciária.

– Não se trata de nenhuma querela entre as instituições, mas há inúmeras e frequentes denúncias de abusos e desvio de condutas – afirma o documento, que aponta, em seu artigo XIX:

– Não há como investigar e se aperfeiçoar uma investigação penal que poderá resultar na mais grave maneira de repressão do cidadão pelo estado (processo penal) sem legitimidade do agente público e o domínio da técnica jurídica.

Adepol aponta inconstitucionalidade do serviço e fala de abusos e desvios de conduta

No Ofício encaminhado ao titula da SSP, a Adepol cita uma série de ofícios sobre o mesmo tema, encaminhados desde 2010, e artigos que apontam a inconstitucionalidade do serviço velado.

A este quesito específico do Ofício, a Secretaria de Segurança Pública não respondeu ainda à associação de delegados…

“Política salarial para a PM não passa de enganação”, dizem associações…

Entidades que reúnem policiais militares dizem ter aceitado o chamamento da associação de esposas e criticam a falta de habilidade do governo Flávio Dino nas negociações com a categoria

 

representantes dos PMs e do governo: promessas não cumpridas, dizem associações (imagem: blog do Ebnilson)

As várias associações de policiais militares divulgaram nota nesta segunda-feira, 13, em que criticam a política adotada pelo governo Flávio Dino (PCdoB) para o debate com a categoria.

– Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação – afirma o documento, divulgado após convocação de reunião pela associação de esposas de policiais.

A nota, assinada pela Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares, Associação dos Policiais Militares de Timon, Associação dos Policiais do Médio Mearim, Associação Tiradentes, Associação das Praças,  Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia) e União Militar Independente diz que a questão da PMMA não se limita a salários, mas a toda infraestrutura precária dada à corporação.

– Para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado – disse.

Em momento algum, porém, o documento das associações de policiais fala em greve ou qualquer ação contra o governo.

Uma nova reunião será convocada para o município de Bacabal, ainda sem data.

Leia abaixo a íntegra da nota:

Em atendimentos as associações das esposas, nós lideranças e associações de policiais, reunidos na data de hoje, deliberamos pela necessidade de manter a luta pelo cumprimento dos acordos feitos com o governo do Estado, denunciando seu sistemático descumprimento.

Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação.

Denunciar que todos as promessas feitas por este governo, apenas a questão salarial foi cumprida em parte para a PM e BM. O RDE (regulamento disciplinar do exército) não foi substituído por um código de ética; a carreira continua atrasada, injusta e submetida a apadrinhamento. O auxilio alimentação de 300 reais está há 3 anos sem reajuste e a alimentação dos policiais que trabalham no interior foi cortada.

O prometido adicional noturno que nunca saiu do campo dos sonhos; a jornada semanal de 40 horas, cuja ausência permite jornadas de até 168 horas semanais. O tão sonhado adicional de insalubridade e a nova LOB da PM, sempre prometida e nunca realizada, sem falar do acordo de abril de 2015 que prometia carreira única. Entrada com nível superior; uma lei de movimentação para acabar com as transferências por perseguição entre outros…nada disso fora cumprido.

Dito isso, fica evidente que a situação não se limita à questão salarial, para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado.

As associações e representantes militares informa que haverá uma nova reunião na cidade de Bacabal em data a ser definida.

Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares
Associação dos Policiais Militares de Timon
Associação dos Policiais do Médio Mearim
Associação Tiradentes
Associação das Praças
Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia)
União Militar Independente

2

José Sarney e a greve de policiais militares…

E a situação das polícias? Os homicídios praticados por nossos policiais são destaque no mundo inteiro. É claro que há muitos que se comportam com heroísmo, mas os que esquecem os seus deveres os relegam para um segundo plano.

Agora o Espírito Santo, que tinha deixado para trás seu exemplo de má polícia e se destacado pela melhora de sua segurança, inventa uma nova maneira de fazer a greve – isto é, motim, rebelião, pois todos sabem que a greve de policiais é ilegal – sujeitando-se ao doce constrangimento de suas mulheres sentadas nas portas dos quartéis. A covardia de usá-las só é superada pela covardia contra o resto da população, deparada com o medo da violência que inunda suas ruas e atinge todo o estado. Violência que espanta em sua gratuidade.

Deus queira que por trás dela não esteja alguma mão política oculta, no eco do terrorismo que varre o mundo e de que o Brasil estava salvo até hoje.”

Trecho do artigo “Violência, lá e cá”, publicado em O EstadoMaranhão, edição de 11 e 12/2/2017

8

Não há motivos para greve da PM no Maranhão…

Convocação de reunião por grupo de esposas de policiais militares – anunciada sexta-feira – é uma ameaça à segurança pública, que soa oportunista, diante da greve da PM no Espírito Santo, que encerrou também na sexta-feira

 

Policial sendo condecorado pelo governador Flávio Dino em formatura da PM; não há motivo para greve

Blogs de diversas tendências políticas anunciam, desde a sexta-feira, 10, uma convocação de grupos de esposas e associações de policiais militares para uma reunião de urgência na tarde deste domingo, 12.

Para muitos, o chamado soou como alerta para um eventual indicativo de greve de policiais militares no Maranhão.

Mas não há nenhum motivo para isso.

Primeiro que os PMs maranhenses – e não de agora – podem reclamar de vários problemas enfrentados na profissão, menos de condições salariais. No Maranhão, paga-se – e não de agora – um dos melhores salários da categoria no país.

Segundo, que qualquer manifestação de policiais neste momento de terror e preocupação resultante da paralisação de PMs no Espírito Santo – inclusive já encerrada – soará oportunista.

A paralisação da PM-ES, que alarmou o Brasil inteiro, não pode servir de exemplo para cidadãos em plena consciência do dever.

E é neste aspecto que o blog repete:

Não há motivo para greve de PMs no Maranhão…

1

Acordo encerra greve da PM no Espírito Santo…

Associações de policiais e governo acertaram os ponteiros e garantiram a volta do policiamento às ruas, após sete dias de uma paralisação que chegou a influenciar o restante do país

 

Familiares de policiais militares fecharam a saída do quartel general da PM-ES por sete dias

Acabou na noite desta sexta-feira, 10, a greve da Polícia Militar do Espírito Santo.

O movimento, que durou sete dias – e chegou a influenciar polícias de outros estados – foi encerrado após acordo entre as associações de PMs e o Governo do Estado.

O prazo para que os militares retornem às ruas termina às 7 da manhã deste sábado, 11.

O movimento da PM capixaba alertou o Brasil, sobretudo porque influenciou policiais de outros estados, incluindo o Maranhão, que nem motivos para paralisação tem.

Mas esta é uma outra história…

3

PMs podem estar por trás de sumiço de PMs em Buriticupu…

De acordo com testemunha, dois oficiais e dois praças estariam envolvidos no desaparecimento de um cabo e de um soldado, em um esquema que, segundo apurou o blog, envolveria roubo de veículos, de cargas e assalto a bancos na região

 

os dois praças da PM desaparecidos há mais de dois meses: mistério

Ao que tudo indica, membros da própria Polícia Militar podem estar envolvidos no desaparecimento dos policiais militares Carlos Alberto Constantino Sousa e Júlio César da Luz Pereira, caso ocorrido em 17 de novembro de 2016.

De acordo com uma testemunha já ouvida pela Polícia Civil – que mantém o caso em segredo de justiça – os dois PMs foram levados de casa por outros dois policiais militares. No mesmo dia, a testemunha foi procurada pelo dois oficiais (um tenente e um major), que a “aconselharam” a manter silêncio sobre o caso.

Um áudio das declarações da testemunha, já legendado e com imagens, foi publicado no blog do jornalista Silvan Alves. (Ouça abaixo)

É visível o constrangimento do comando da PMMA sobre o assunto, que pode envolver uma quadrilha especializada em roubo de cargas e veículos, assaltos a bancos e tráfico de armas.

O sumiço dos dois policiais teria por motivação a apreensão de uma caçamba, sem ordem judicial, em Buriticupu, o que chamou atenção para outras práticas criminosas ocorridas dentro da própria companhia de Polícia da região.

Nem a delegada responsável pela investigação, nem o comandante da PM falam sobre o assunto.

E o mistério só aumenta…