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Criminoso violento será transferido de Pedrinhas

Aspecto do presídio federal de Campo Grande; rebeliões caem 80%

Vinte condenados da Penitenciária de Pedrinhas – entre eles os líderes da rebelião que resultou em 20 mortes – foram transferidos nesta madrugada para o Presídio Federal de Campo Grande (MS).

Esta foi uma das medidas adotadas pela Secretaria de Segurança para evitar novos motins.

Outras dez vagas estão garantidas e serão usadas atinda este mês para transferir os líderes de facções – outros que participaram da rebelição.

– Conseguimos ainda mais 20 vagas, que ficarão como reserva. Quem cometer crime violento, será trasnferido, utilizando estas vagas – afirmou o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, em audiência, hoje na Assembléia Legislativa.

De acordo com o secretário, a ameaça de transferência é uma forma de intimidação do sistema para evitar que os presos cometam violência na Penitenciária.

– Os presos temem muito estas transferências. Então, é uma forma de intimidá-los a evitar violência – disse.

O temor dos presos se dá pela dureza da vida em Campo Grande e, principalmente, pela distância que ficarão dos familiares.

Assim, pensa Mendes, nenhum deles irar querer se envolver em confusão.

– O fato é que eles já estão cientes. Não vou tolerar mais este tipo de ação sem razão. E quem cometer violência será trasnferido – concluiu o secretário.

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As cavernas com cheiro de urina e a Cidade dos Porcos…

Abaixo, resumo do excelente texto de Linhares Júnior; análise precisa da situação em Pedrinhas e dos personagens envolvidos – dentro e fora do presídio (policiais, jornalistas, “especialistas” dos Direitos Humanos e “pessoas de boa-fé”) . Os destaques em negrito são deste blog, para realçar os pontos considerados fundamentais. A ilustração também é de Linhares Júnior

Existe um lugar no Maranhão, uma grande montanha abarrotada de cavernas úmidas e vigiadas por carrascos que já perderam a noção da humanidade.

O lugar, pela lei, deve ser gerenciado de forma que seus “hóspedes” voltem mais humanos do que entraram.

O que acontece na verdade é o contrário: dentro das cavernas existe uma grande estrutura preparada para roubar almas e transformar pessoas em animais.

É o reino esquecido das memórias que nunca aconteceram.

De tempos em tempos os animais criados na caverna são soltos e, na maioria absoluta das vezes, contemplam as expectativas de quem lhes roubou a alma e agem como… animais.

Logo as pessoas que não tiveram o desprazer de conhecer o lugar, os que conhecem, mas preferem esquecer – e um tantinho de tolos que julgam conhecer algo sobre a realidade da coisas – começaram a ver nos jornais sobre “mais uma rebelião”.

Abrem-se então as portas de outras cavernas, as cavernas da ignorância e da leviandade.

Culpam ao sistema, como se eles não fossem parte do sistema. Apontam inimigos dentro da estrutura, como se não fossem eles os responsáveis pelas bases da estrutura. Acusam seus “hóspedes” de serem animais, como se eles não tivessem perdido a humanidade por culpa da inanição desses desgraçados.

Em seguida é a vez dos juízes populares. Tolos que conhecem o mundo real por meio de televisores e que sequer sabem a localização exata das cavernas. Eles afirmam que o sacrifício dos animais criados pelo Estado atende às necessidades gerais da epistemologia da idiotice.

Como se a recuperação de homens não fosse uma alternativa à criação de monstros e sua posterior execução. O fato é que os “hóspedes” são transformados em monstros por aqueles que lhes deveriam recuperar contra a sua vontade.

Já estes “juízes” populares são transformados em asnos por si mesmos…

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Massacre? A polícia agiu como deveria na barbárie de Pedrinhas

É equivocada –  ou mal-intecionada – a versão de setores da mídia para a rebelião na Penitenciária de Pedrinhas.

Quando falam que houve massacre, esta mídia tenta, na verdade, passar a idéia de que houve abuso por parte da polícia.

Não é verdade.

O que houve em Pedrinhas foi uma briga de facções criminosas, que usaram funcionários como escudos para que pudessem se matar uns aos outros.

A polícia não cometeu um crime sequer no episódio

Todos os bandidos mortos foram vítimas de facções rivais – por um motivo ou por outro.

Massacre é outra coisa. Massacre, sginificvaria um ataque sistemático e agressivo contra um grupo indefeso, como ocorreu no Carandiru, nos anos 90.

Aqui não. Em Pedrinhas o crime tentou falar – e usou mais crimes para se fazer ouvir.

E a barbárie só não foi maior exatamente por causa da intervenção policial.

Se houve facilitação do caos ou conivência de setores da Secretaria de Segurança, é uma questão a ser apurada em inquérito administrativo.

Mas o fato é que, no controle da barbárie, a  polícia agiu como deveria agir…

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Não tenho pena deles…

Do Blog de Gilberto Léda

A foto de Gilson Teixeira é uma das imagens marcantes da rebelião de Pedrinhas

Que não me venham com discursos humanitários prontos os defensores de bandidos, mas não tenho a menor pena de quem, após a rebelião em Pedrinhas – na verdade no anexo, denominado Presídio São Luís – termina como os deliquentes desta foto.

Não são cidadãos de bem. Portanto, não farão falta alguma à sociedade.

Pelo contrário: a morte de gente assim só alivia o sofrimento de quem foi vítima desse animais e a própria comunidade, que se vê livre, de vez, de uma ameaça em potencial.

Carnificinas como as que acontecem em Pedrinhas – não só lá, mas em todo o país – só servem para demonstrar a mentalidade bárbara desses homens. Não podem ser tratados como cidadãos comuns, como seres humanos – como dizem os hipócritas de plantão. Devem, então, ter menos regalias.

Porque um assassino, estuprador, assaltante ou traficante mereceria hotel de luxo?

Tem que ser tratado como o que realmente é. Continue lendo…

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A incompetência policial no caso da morte da idosa

É simplesmente absurda a forma como a Polícia Civil maranhense chegou ao suposto cúmplice da menina que assassinou a idosa no Renascença.

Baseado tão somente na declaração da própria assassina, eles foram à Ilhinha, pararam em frente a uma casa apontada por ela e, no momento em que o cidadão surgiu, vindo de outro lugar, prenderam o rapaz e o deixaram quase um dia sem comunicação na cadeia.

Nem se atentaram ao fato de que ele não morava na casa apontada.

E o sempçre superhipermaxpreparado superintendente de polícia Sebastião Uchôa fez questão de ir às câmeras e microfone declarar, orgulhoso como sempre: “o crime está elucidado”.

Não estava.

Foi preciso o porteiro do prédio onde morava a vítima declarar que o jovem – um simples pintor, conhecido no bairro – nunca havia entrado no prédio.

Só então a polícia se deu conta de que o rapaz não morava na casa apontada pela assassina. Só então a polícia se deu conta de que ela nem conhecia o suposto cúmplice.

Tudo assim, na valsa, como muito ocorre na polícia maranhense.

Haja incompetência…

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TJ rejeita, por unanimidade, acusações contra Camilo Figueiredo

Camilo Figueiredo livre de acusações

O Tribunal de Justiça arquivou hoje, processo em que o deputado Camilo Figueiredo (PDT) era acusado de formação de quadrilha, receptação, corrupção e sonegação fiscal.

Os desembargadores entenderam não haver qualquer prova contra o parlamentar e determinaram o arquivamento do caso. O próprio Ministério Público também já havia pedido o arquivamento do caso, por falta de provas.

Em 2009, policiais militares apreenderam nas proximidades do município de Codó um caminhão carregado de carteiras escolares. O caminhão pertencia às empresas do parlamentar, que tentou argumentar, mas foi indiciado.

Para a polícia, tratava-se de material supostamente desviado da Prefeitura de Codó, adminsitrada pelo pai de Camilo, Biné Figueiredo, até dezembro de 2008.

Mesmo sem qualquer prova da acusação, a polícia decidiu encaminhar o caso à Justiça.

Chamado a se manifestar, o Ministério Público entendeu não haver nenhuma ligação de que o material era desviado e, muito menos, da participação do deputado.

Os desembargadores decidiram acolher o Parecer ministerial e mandaram a acusação para o arquivo.

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Ópera-Prima nas mãos de Fátima Travassos…

Cabisbaixo, Aderson foi o pivô da Ópera-prima e envovleu os próprios filhos em seus esquemas de corrupção

Depende apenas de decisão da procuradora-geral de Justiça, Fátima Travassos, o encaminhamento do “Caso Ópera Prima” à Justiça.

É a chefe do Ministério Público quem tem o poder de decidir se inclui também o prefeito de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), no rol de denunciados, que já conta com o ex-deputado Aderson Lago (PSDB), seus filhos, Rodrigo Lago e Aderson Neto, e o empresário Pedro Rodrigues Cardoso.

Só após decisão de Travassos, o caso será encaminhado ao Tribunal de Justiça.

De acordo com as investigações da polícia, o caso Ópera Prima foi um esquema montado em 2006, pelo então governador José Reinaldo Tavares (PSB), para pagar o que seria um acordo eleitoral de R$ 5 milhões a Aderson Lago.

O dinheiro saiu do governo, passou pela Prefeitura de Caxias e, por meio de uma empresa fantasma, de propriedade de Cardoso, acabou nas contas dos filhos de Lago.

Em troca, de acordo com a polícia, o deputado serviu de laranja na campanha daquele ano.

A polícia indiciou Aderson Lago, Rodrigo Lago, Aderson Neto e Pedro Cardoso, mas considerou que o prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, não poderia ser responsabilizado. O Ministério Público considerou equivocada a decisão da polícia e encaminhou o caso à procuradora Fátima Travasos, que decidirá se inclui ou não Coutinho entre os denunciados.

O caso será julgado pelo Tribunal de Justiça porque o prefeito tem foro privilegiado.

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Flávio Dino quer direito de resposta do blog para negar que esconde os amigos

Flávio quer responder ao Blog, mas vai é ao TRE

Já se encontra na Comissão de Juízes Auxiliares da Justiça Eleitoral um Pedido de Direito de Resposta do candidato comunista Flávio Dino contra o post intitulado “Por que Flávio Dino esconde seus amigos?”.

O comunista já conseguiu da Justiça uma proibição ao blog de Décio Sá de fazer menção à relação dele com o empresário Carlos Alberto Silva, de Caxias. 

O titular deste blog ainda não foi citado, mas já tem informações de que a ação foi impetrada. Alega o comunista que o texto agride a sua imagem pública.

Nada a estranhar. E também nenhum problema quanto às explicações de Dino.

Se convencerem, este blog acata como sempre acatou. Se não convencerem, a análise do blog mostrará as contradições, como sempre mostrou.

Mas as incessantes ações do candidato levam a uma pergunta:

Porque tanto incômodo de Flávio Dino com a publicização de sua relação com o amigo Carlos Alberto Silva?

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Justiça Eleitoral dá a Flávio Dino direito de esconder amizade com empresário acusado de agressão

Flávio Dino, mais uma vez envolvido com censura

Na prática, foi isso que aconteceu:

O candidato do PCdoB, Flávio Dino, é amigo – “há mais de 20 anos” – do empresário Carlos Alberto Silva, acusado de agressão, em Caxias, por uma ex-funcionária.

Mas Dino não quer que esta amizade seja de conhecimento público – pelo menos neste momento – e pediu ao TRE que impedisse o blog de Décio Sá de fazer menção à relação dos dois.

É um ato de censura motivada por interesses eleitoreiros. Lamentável que a Justiça se deixe usar por algo assim.

O que disse Décio Sá?

Contou a história da acusação contra Carlos Alberto – com provas e contra-provas, imagens, vídeos e gravações de áudio… – e lembrou, no texto, que o empresário é amigo de Flávio Dino, seu marqueteiro na campanha de 2008.

Trata-se de um recurso jornalístico para situar o leitor sobre a figura retratada em uma notícia.

Carlos Alberto, o amigo oculto

Assim como outros jornais e blogs já noticiaram “os amigos da Politécnica de Fernando Sarney” ou “o aliado da governadora Roseana”; ou ainda: “o ex-secretário de Jackson”.

Em jornalismo, a figura é retratada pelo seu símbolo mais importante. E o símbolo mais importante de Carlos Alberto Silva, hoje, é ser amigo “há mais de 20 anos” de Flávio Dino.

Para efeito de comparação, o próprio Décio, em outras notícias sobre Carlos Alberto, já o havia titulado como “marqueteiro do prefeito” de Caxias, Humberto Coutinho (PDT), por que, à época, seu título mais importante era ser assessor de Coutinho. (Leia aqui)

Seria exatamente a mesma coisa de dar uma informação sobre o jornalista Márcio jerry e situá-lo como “Assessor de Flávio Dino”.

Uma prova de que nada é pessoal contra o candidato a governador.

Não há no texto do companheiro Décio Sá nenhuma menção a Flávio Dino como apoiador da atitude de Silva. O candidato nada tem a ver com isso. E isso ficou claro no texto.

Mas Flávio Dino induziu a Justiça a erro proque quer esconder a amizade “de mais de 20 anos”.

Lamentável que tenha conseguido por meio de censura…

Leia aqui a notícia da censura no blog de Décio Sá e acompanhe as notícias sobre Carlos Alberto Silva

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Em nova nota, Ministério Público já admite investigação de promotor surtado

A foto mostraria supostas agressões a Zanony

Em “Nota de Esclarecimento” encaminhada ontem a este blog, o Ministério Público do Maranhão informou que  o Corrregedor do MP instaurou sindicância para apurar a participação do promotor Zanony Passos no confronto com policiais em uma churrascaria do Vinhas, há oito dias.

Embora a nota continue classificando a ocorrência de “violenta agressão” ao promotor, já há um certo recuo na idéia de por Zanony Passos como mera vítima dos acontecimentos.

– Caso surjam indícios de prática de ilícito penal por parte do promotor, os autos da investigação serão imediatamente encaminhados à Procuradora-geral de Justiça, (…) “a quem compete dar prosseguimnento à apuração” – diz um trecho do documento.

O caso
Segundo noticiado na imprensa, o promotor Zanony Passos ficou irritado com a comida servida na churrascaria e passou a ter ataques de nervos. Segundo os garçons, ele quebrou copos, urinou na churrasqueira e agrediu moralmente os trabalhadores. A polícia foi chamada. Sem se identificar, Zanony Passos ofendeu os PMs, que o prenderam e o levaram para a delegacia.

A partir daí, a versão é do promtor. Ele nega que tenha se exaltado na churrascaria e diz que se identificou desde o início aos policiais, que o agrediram tanto no local quanto na delegacia.

Nos primeiros dias do episódio, a postura do Ministério Público foi de claro corporativismo, de ataques aos PMs e pressão ao comando da corporação, que chegou a afastar os policiais.

Mas começaram a surgir testemunhas que garantiram o surto do promotor, além de novas histórias sobre o comportamento social inadequado de Zanony Passos – em seu condomínio e outros locais públicos.

Agora, o MP demonstra mais complacência com a polícia e sugere até parceria das instituições.

Só há um problema da nota, em relação aos procedimentos adotados caso sejam comprovados os ilícitos de Zanony Passos: a procuradora-geral Fátima Travassos estaria moralmente impedida de analisar o caso.

Afinal, ela foi a primeira a insuflar a sociedade contra a polícia, em defesa aberta do colega.

É suspeita para investigá-lo, portanto…