Há sinais de agiotagem em todos os aspectos da vida política maranhense.
Na negociação com escritórios de advocacia, em que prefeitos têm carros penhorados e assinam notas promissórias, há traços de empréstimo ilegal de dinheiro.
Na nomeação de assessores nível especial, com salários altíssimos, em gabinetes parlamentares na Asembléia Legislativa, há sinais de empréstimo ilegal de dinheiro.
Este blog já denunciou por diversas vezes a agiotagem no meio político maranhense.
Os agiotas agem, principalmente, durante as campanhas políticas.
Financiam candidatos com potencial de vitória e passam os quatro anos extorquindo as prefeituras para receber o dinheiro investido.
Desviados, sobretudo, dos recursos públicos.
Na semana passada, a Polícia Federal botou as mãos em um dos maiores agiotas do Maranhão: Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan.
Em empréstimos para políticos, segundo a PF, Pacovan movimentou algo em torno de R$ 25 milhões nos últimos dois anos.
Há outros, espalhados pelo Maranhão – inclusive alguns com mandatos eletivos.
A Polícia Federal já tem o mapeamento de todos eles.
E não sobrará pedra sobre pedra…