Polícia e Justiça

Mojo já está preso em SP

A polícia confirma a prisão do ex-vereador Júnior do Mojó, ausado de ser o mandante da execução do empresário Marggionn Laniere, no ano passado.

A informação foi dada em primeira mão no blog de Marcial Lima

Segundo apurou este blog, a prisão se deu em um dos estados da região Sudeste do país – provavelmente em São Paulo – pela polícia daquele estado.

Júnior do Mojó está foragido desde o ano passado, quando a Justiça deu habeas Corpus para ele e para Elias Orlando Aquino, apontado como o ouro mandante – e também foragido.

Marggion foi executado e enterrado no próprio terrenoq ue havia comprado da quadrilhas de Orlando, no Araçagy.

Ainda não há informações sobre a transferências de Mojó para São Luís. 

Em comentário neste blog, o titular da Delegacia de Narcóticos, Cláudio Mendes Pereira, esclareceu agora à tarde que o fato envolvendo o trabalhador Rodrigo Michel Ferreira dos Santos envolveu policiais do 4º Distrito Policial – e não membros da sua especializada.

– Foi apurado que foram policiais do 4º DP que procederam à abordagem a RODRIGO, os quais apresentaram o notebook à Autoridade Policial daquele Distrito, o qual poderá dar maiores informações a respeito do fato, ora em debate – disse o delegado.

No início da tarde, membros da Delegacia de Narcóticos também fizeram contraponto às informações do auxiliar de serviços gerais Rodrigo Michel Ferreira dos Santos, que acusou policiais lotados naquela especializada de terem subtraído dele um notebook, hoje pela manhã, no Altos do Calhau.

Em comentário neste blog, identificado apenas por  “Equipe de Policiais do Denarc”, dizem que  “nenhum policial desta Especializada fez, na manhã de hoje, qualquer abordagem”.

Segundo o mesmo comentário, o esclarecimento do fato será facilmente feito com a abertura de procedimento policial apropriado. Mas deixa claro o posicionamento da polícia ao afirmar tratar-se de “Falsa imputação de crime”. 

O fato envolvendo Rodrigo Michel, que presta serviços na Assembleia Legislativa, foi comunicado pla própria vítima ao titular deste blog e aos jornalistas Gilberto Léda, Carlos Roger, Paulo Roberto e Álvaro Luís, hoje pela manhã na Assembleia.

Na mesma hora, o secretário de Segurança, Aluísio Mendes também tomou conhecimento do fato.

Em contato com o jornalista Gilberto Léda, Mendes ponderou a informação, baseado em um detalhe: Segundo a vítima, os policiais usavam uma caminhonete Blazer, quando, segundo o secretário, só há carros tipos Pajero na Denarc.

Mas a vítima não tem obrigação – e nem condições psicológicas –  de saber esta diferença mínima entre uma Blazer e uma Pajero. 

Este blog voltou a manter contato com Rodrigo Michel, que reafirmou a denúncia e disse ser capaz de identificar os policias que o abordaram.

Ele também reafirmou que o notebook subtraído se encontrava na Delegacia do Vinhais, onde sua irmã foi registrar a ocorrência.

O esclarecimento do delegado põe os pingos nos is em relação à Denarc.

Mas o caso não se encerra aqui…

Texto alterado às 16h10 para acréscimo de informações.

Uma viatura com quatro bandidos que fazem as vezes de policiais civis – identificados como sendo do Denarc – abordaram agora pela manhã o funcionário da empresa Mafra Serviços Gerais, Rodrigo Michel Ferreira dos Santos, que presta serviços na Assembleia Legislativa, e levaram dele um computador notebook.

– Estava em minha moto Broz quando eles me abordaram no finald a linha do Altos do Calhau, em uma caminhonete do Denarc. Foram logo me econstando e puxaram o revólver. Pediram documento e habilitação. Eu apresentei. Eles me econtaram na parede, me deram um sopapo e arrancaram o notebook – co0nta Michel.

Além de fardado, o trabalhador argumentou que trabalhava na Assembleia e disse que o computador lhe pertencia. Os bandidos disfarçados de polícia nem quiseram saber.

– Eles me mandaram escolher: a moto ou o notebook – contou Rodrigo, que foi obrigado a ir embora.

Familiares de Rodrigo já foram à delegacia do Vinhais registrar ocorrência e viu os memos policiais mexendo no computador.

Os atendentes não quiseram registrar ocorrência.

O caso já foi comunicado ao secretário Aluísio Mendes…

Título alterado para correção de informação

Delegado Damasceno preside inquérito

A polícia maranhense deverá indiciar o secretário de Projetos Especiais do Governo do Estado, Alberto Franco (PMDB), como partícipe da fraude em escrituras de imóveis na Grande São Luís.

Franco é dono do cartório em que foi óbtido documento que serviu de base para um terreno comprado pelo deputado estadual Raimundo Cutrim (DEM).

Ouvido ontem pela comissão que investiga os crimes de grilagem na região metropolitana, Cutrim prometeu encaminhar documentação que comprova sua propriedade em algumas destas áreas.

Mas o delegado Carlos Damasceno já sabe que vários destes documentos – todos do cartório pertencente a Alberto Franco – apresenta vícios.

– A fraude não poderia ser consumada sem a participação de pessoas membros do Cartório do 1º Ofício de São José de Ribamar. Isso efetivamente aconteceu e já identificamos três pessoas, entre as quais, o próprio secretário Alberto Franco, que assinaram documentos sabidamente com esses vícios que já foram ditos – assegurou Damasceno.

Damasceno deve apresentar os nomes dos indiciados na fraude até o início de setembro…

Documento do MPF mostra a determinação para iniciar investigação

A Coordenação Administrativa da Procuradoria Regional da República no Maranhão investiga desde o início do ano o desaparecimento de um inquérito aberto na Polícia Federal contra o prefeito de Água Doce do Maranhão, José Eliomar da Costa Dias.

Eliomar é acusado de falsificar assinaturas de professores da rede municipal para desviar recursos do Fundeb, que era justificado como pagamento de suposto abono aos professores.

A denúncia contra o prefeito foi protocolada no dia 13 de junho de 2008 na Justiça Federal, sob a responsabilidade do desembargador federal Cândido Ribeiro, que o converteu em diligência da Polícia Federal.

A princípio, a investigação ficou a cargo da delegada federal Carla Diogo. Meses depois, no entanto, a Superintência da PF no Maranhão criou uma coordenadoria específica para investigar prefeitos, sob o comando do delegado Pedro Meireles.

A denúncia contra o prefeito foi feita pelo presidente do Sindicato de Professores de Água Doce, Raimundo Nonato da Silva Costa, que entregou provas da falsificação das assinaturas dos professores – já confirmadas em auditoria especial da Controladoria-Geral da União, em 2006.

Processo chegou a ter audiências determinadas pelo juiz Tourinho Neto, ma sumiu misteriosamente

Sob a responsabilidade do conselheiro Nonato Lago, o Tribunal de Contas do Estado também realizou auditoria no município, em 2008, constatando a fraude.

Costa registrou a denúncia também no Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União e na própria CGU, sob o comando de Roberto Viegas – com cópias para a direções federais de cada órgão, exatamente para evitar este tipo de “desaparecimento”.

Em uma das audiências na Polícia Federal, Raimundo Costa chegou a se desentender com Pedro Meireles, que levantou a hipótese de questões políticas envolvendo a denúncia. O dois quase vão às vias de fato dentro do gabinete do delegado, segundo conta o sindicalista.

Desde então o processo ficou parado.

Quando foi buscar informações sobre os autos, o presidente do Sindicato não mais localizou os documentos e começou a perambular pela CGU, MPF, Justiça Federal e o demais órgãos que reeberam cópias da denúncia.

É exatamente o destino do inquérito que o MPF quer saber agora.

Nesse meio tempo, Eliomar Dias se reelegeu e vai concluir o mandato, sem sofrer qualquer sanção pelo crime.

Já comprovado por duas auditorias…

O Gerardo de quem a Veja quis falar…

A coluna Holofote, da revista Veja, trouxe hoje uma informação envolvendo um personagem da política, mas com foto de outro.

A coluna trata do deputado federal pelo Ceará, José Gerardo Arruda, único político do país a ser condenado por corrupção no Supremo Tirbunal Federal. Mas a foto usada é a do ex-deputado estadual maranhense homônimo, também condenado, mas por envolvimento em roubo de cargas e assassinatos.

…E o Gerardo retratado erradamente

O Gerardo cearense teve pouca repercussão na mídia.

Já o maranhense ganhou as manchetes nacionais no final da década de 90, diante da forte repecussão da CPI do Crime Organizado e das investigações da polícia, à época, coordenada pelo então secretário Raimundo Cutrim – hoje deputado estadual – que levou pra cadeia, além de Gerardo, outro deputado, Francisco Caíca, além de delegados, policiais civis e militares, empresários e pistoleiros de aluguel

Talvez por isso a Veja tenha confundido as fotos dos Gerardos…