Polícia e Justiça

Fracassou a operação dos bandidos que tentaram dar sumiço ao inquérito que apura o assassinato do ex-vereador Aldo Andrade.

A informação é da comarca de Barra do Corda, cujo fórum foi arrombado ontem.

De acordo com o que apurou o blog, os bandidos não cosneguiram levar os documentos por que estes estavam em poder do Ministério Público.

– Até hoje pela manhã suspeitávamos de que eles haviam levado a “Representação de Interceptação Telefônica” do caso Aldo Andrade, mas não se confirmou pois os autos estão com o MP, em apenso à Ação Penal respectiva – disse uma fonte do Fórum de Barra do Corda.

Os bandidos invadiram o fórum na madrugada de ontem. Desarrumaram gavetas, mas levaram apenas documentos que pensavam ser do caso Aldo Andrade.

O próprio secretário adjunto de Segurança, Laércio Costa, confirmou que os autos do caso Aldo Andrade haviam sido os únicos a serem levados.

Hoje pela manhã, no entanto, os representantes da Justiça confirmaram que a operação fracassou…

O vereador Aldo Andrade, morto durante a campanha eleitoral

Três homens invadiram o Fórum de Barra do Corda e levaram o inquérito referente à morte do vereador Aldo Andrade, assassinado em setembro de 2012.

O inquérito foi o único documento levado do fórum, o que leva a crer que a quadrilha responsável pelo assassinato de Aldo Andrade, continua agindo sem problemas no município.

Tanto que os bandidos fugiram a pé, segundo a própria polícia.

A morte de Aldo Andrade é marcada por inúmeras contradições. No bojo das investigações há, inclusive, uma gravação do secretário de Segurança, Aluísio Mendes, que sugere a orientação a delegados para que não envolvessem políticos no caso.

– É pra evitar conotação política – diz o secretário, em gravação feita por acaso durante uma entrevista sua a uma emissora de rádio de Barra do Corda.

Desde então, a polícia adotou uma linha de investigação que apontou como motivação do crime a disputa por terras na região. Foram presos Jamys Rodrigues Silva, Robson da Silva Santos e Douglas Ferreira da Silva, apontados pela polícia como mandantes do crime.

Mas a Justiça não engoliu a história e exigiu novas investigações.

Agora, o inquérito desapareceu do fórum.

Certamente para impedir as novas investigações…

Assaltantes em uma moto abordaram hoje pela manhã uma funcionária da Assembleia |legisaltiva e elevaram sua bolsa com dinheiro que ela havia sacado na Caixa Econômica Federal.

De acordo com o que apurou o blog, a funcionária – do gabinete do deputado Hemetério Weba (PV) – havia sacado dinheiro em uma agência da CEF no Centro – e não no caixa do BB na Assembleia, como alguns blogs divulgaram.

Ao que tudo indica, foi seguida pelos bandidos, que a abordaram quando ela parou no estacionamento da Assembleia.

A segurança da Casa reagiu e ainda con seguiu alvejar um dos bandidos, que, mesmo assim, fugiu levando a bolsa.

O comando da Segurança da Assembleia deve emitir nota oficial sobre o caso…

Aluísio Mendes: muita falácia nos bastidores

O secretário de Segurança Aluísio Mendes tem falado aos seus aliados na imprensa que este blog está tentando mudar o foco das investigações do caso Décio Sá.

Aluísio Mendes tem muitos aliados na imprensa – alguns por interesse, outros por medo de suas intimidações.

Mas a falácia do secretário esconde uma estratégia.

Como ele não quer se comprometer a dar continuidade às investigações da morte de Décio Sá – esclarecer seus pontos obscuros e seus desdobramentos – tenta desqualificar quem lhe cobra isto.

E, levianamente, acusa o blog de estar tentando defender os acusados da morte de Décio Sá.

Mas este blog nunca deixou dúvida da convicção de que Gláucio Alencar, seu pai, José Miranda, o agenciador Júnior Bolinha e outros denunciados estão diretamente envolvidos na morte do jornalista.

Os autos do processo, os depoimentos, as provas colhidas não deixam nenhuma dúvida quanto a isto.

E não só eles, como também o advogado Ronaldo Ribeiro – de quem Aluísio já disse cobras e lagartos nos bastidores se, no entanto, incriminá-lo oficialmente na investigação.

Aliás, foi o titular deste blog um dos que introduziram a polícia nessa vertente da investigação – a da agiotagem – como podem provar os autos do processo.

Toda dinâmica do crime foi, inclusive, contada em detalhes neste blog, antes mesmo da polícia confirmá-la em entrevista, como se pode ler no post “A história da trama que resultou na morte de Décio Sá…”

O secretário não admite questionamentos

Para este blog, Gláucio Alencar e os demais devem ser, sim, condenados pelo assassinato. O blog tem convicção de que seus leitores sabem que jamais tergiversara nesta opinião.

Mas, baseado nos mesmos relatórios, autos do processo, depoimentos e provas – e declarações de bastidores do próprio Aluísio, um falastrão fora dos holofotes – este blog também tem convicção de que a polícia não contou toda a história da investigação.

E é isso que deixa Aluísio Mendes possesso – ele e seus defensores na imprensa.

O secretário de Segurança não admite em hipótese alguma avançar nas investigações, esclarecer pontos como as ligações para Décio Sá em suas últimas horas de vida; a relação de jornalistas e blogueiros com alguns dos envolvidos – inclusive os que ficaram fora do relatório – e outras ligações telefônicas entre suspeitos, já depois do assassinato.

Aluísio insiste, por exemplo, na versão de que o bandido Jhonatan de Souza – depois de ter perdido Décio Sá na Ponta do Farol, e ter-se dado conta disso apenas no Barramar – conseguiu, sozinho, olhando de bar em bar, achar o jornalista para matá-lo.

Esta versão foi contestada pelo blog desde o início, como se pode ler nos posts “Perseguição ou tocaia???” e “Depoimento de pistoleiro revela monitoramento de Décio Sá…”

Pode até ser que o secretário tenha razão, mas este blog tem o direito de desconfiar da versão, sobretudo – e de novo – ao ter acesso aos autos. E Aluísio não tem o direito de tentar manchar, por mera represália, aqueles que discordam de suas teses.

Principalmente da forma como ele faz, sem se expor ao debate público, preferindo sempre as sombras para se manifestar, algo tão suspeito quanto a manipulação de informações policiais.

Mas este blog – goste ou não Aluísio Mendes – vai continuar cobrando a ampliação das investigações; vai continuar cobrando o esclarecimento sobre a relação entre a morte de Décio e outros assassinatos no Maranhão, a atuação do secretário em casos como a morte do vereador Aldo Andrade, em Barra do Corda e, principalmente, provas concretas de que o suposto matador de aluguel Jhonatan de Souza tenha mesmo eliminado quase 50 pessoas no país.

O blog espera até hoje, por exemplo, resultados concretos das investigações sobre a agiotagem, mantida em sigilo por Aluísio Mendes durante toda a campanha eleitoral.

Acusar o blog de, agindo assim, estar defendendo bandidos, é uma afirmação tão covarde e criminosa quanto a ação de bandidos que continuam aliciando e matando Maranhão a dentro.

Muitos deles sob os olhos complacentes de quem deveria repreender estas ações…

O corpo de Piauí: melhor que tenha sido ele a tombar – e não a vítima

Este blog tem visão fortemente crítica da atuação da polícia maranhense – e até sofre represálias por isso.

Mas não pode deixar de reconhecer que a ação de uma policial civil – ainda não confirmada oficialmente – contra um bandido que tentara assaltar uma mulher em uma agência bancária de São Luís foi um exemplo de ação policial respeitável.

Este blog valoriza ações de valor da polícia.

Polícia só não pode é proteger bandido; polícia só não pode é agir como bandido.

A morte do marginal Euclines de Menezes, o Piauí, é uma vitória da sociedade. Especialista em saidinhas bancárias, o ladrão vinha dando trabalho para a polícia maranhense há anos – e se mostrava incorrigível.

É menos um marginal a assombrar a sociedade maranhense…

Para desespero do crocodilo Pedrosa…

A atitude intempestiva da Polícia Federal em uma de suas operações  levou a União a ter que arcar com indenização de R$ 100 mil à c0mpanhia cultural Barrica, que detém dos direitos do Boizinho Barrica.

O juiz Rubem Lima de Paula Filho, da 3ª Vara Federal do Maranhão, condenou a União ao pagamento da indenização pelo uso indevido do nome “Boi Barrica” em uma operação da PF no Maranhão.

De acordo com o juiz, com o uso idenvido do nome, a Polícia Federal levou a sociedade  a achar que o Barrica estava envolvido em algum tipo de irregularidade.

– Autilização do nome ‘Boi Barrica’ como forma de identificar procedimento policial possibilita a ilação de que o Grupo Folclórico tenha algum envolvimento com os crimes investigados – lavagem de dinheiro, evasão de divisas, etc., ocasionando efeitos depreciativos à marca e ofensa a imagem do Grupo perante o público e os patrocinadores – declara o juiz, em seu despacho.

A ação da Polícia Federal foi realizada em 2010 e batizada com o nome de “Boi Barrica” por que investigou pessoas no Maranhão. Todas as provas da investigação foram, depois, consideradas irregulares pela Justiça.

Só depois de reclamação formal da companhia Barrica, a PF decidiu mudar o nome para Operação Facktor, mesmo assim, sem tomar nenhuma atitude para evitar que a mídia continuasse a usar o nome que ela batizou ().

Para os coordenadores do Boi Barrica, a ação trouxe reflexos negaivos a todos o integrantes do grupo, principalmente o criador e a sociedade comercial detentora da marca “Barrica”.

A ação do Boi Barrica contra a União foi patrocinada pelo advogados Walney Abreu e Ricardo Marão.

Leia aqui a íntegra da sentença.

Com informações do portal Migalhas.com.br

É a primeira vez no país que as tornozeleiras e monitoração, usadas pela Polícia Federal para controlar a movimentação dos suspeitos de desvios de recursos em Paço do Lumair é usada em tanta gente ao mesmo temo.

Todos os cerca de 20 suspeitos estão usando os mecanismos, que o impedem de chegar perto da prefeitura, sair do município ou se ausentar de casa nos fins de semana.

A tornozeleira já foi usada em um caso, em Minas Gerias, mas é a primeira vez com tantos acusados.

Os aparelhos substituem a chamada prisão temporária, situação em que o acusado era detido para veriguações.

Controlados mesmo sem estarem presos, a PF acredita que os suspeitos não terão como influenciar nas investigações…

Tendo em vista suposta declaração do Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado Neto, que por meio de sua assessoria disse “ser cons­tran­ge­dora a si­tu­ação de que um parlamentar pe­tista solicite, ba­seado em de­nún­cias e não em com­pro­va­ções, a saída de um comandante do cargo que ocupa na PM goiana”, esclareço o seguinte:

1 – Continuo petista, com muito orgulho, porém a nossa atuação em Goiânia (GO), no dia 04.08.2012, foi de forma institucional, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Parlamento brasileiro.

2 – Situação constrangedora é ver oficiais de alta patente da polícia goiana denunciados, investigados e citados como integrantes de organizações criminosas, ou de participação em execução de cidadãos de bens.

3 – É também constrangedora o fato do governador do Estado ter tomado conhecimento apenas pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados que o coronel Wel­lington Ur­zêda é suspeito do assassinato do jornalista Valério Luz, e que é o comandando da Comissão de Mis­sões Es­pe­ciais (CME) da Po­lícia Mi­litar de Goiás.

4 – Talvez, em função do Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado Neto confundir papéis distintos do signatário (parlamentar petista versus Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal) é que alguns policiais da PM goiana estejam sendo confundidos com bandidos. 5 – Por fim, informo que talvez, em função do Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, João Furtado Neto, que apesar de Deputado Federal representar um Estado, temos jurisdição em todo o País, e que direitos humanos são universais. E a nossa presença em Goiânia (GO) teve como único objetivo de contribuir para estabelecimento da paz e segurança para o povo goiano.

Brasília, 6 de setembro de 2012,

Domingos Dutra (PT-MA)