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Um novo imbróglio judicial envolvendo criminosos…

Juiz denuncia fuga de traficante com o auxílio de advogado

O reclame do juiz Fernando Mendonça, via rede social

O episódio envolvendo o acusado Márcio de Jesus Mendes, o Márcio Patrão, baleado em uma ação policial semana passada, no Bairro de Fátima, pode se transformar em um novo imbróglio envolvendo juízes e membros da OAB-MA.

Márcio é apontado como fornecedor de armas para facções criminosas em São Luís, e foi baleado em uma ação que resultou também na morte de sua mulher, Liliane Vilas Boas.

Ele estava hospitalizado sob custódia da polícia.

domiciliar

A decisão do juiz Gilberto Moura

Alguns blogs noticiaram ontem que o titular da 2ª VEP, o juiz Fernando Mendonça afirmou ser Márcio chefe do PCM e denunciou que ele havia fugido do Socorrão II, acusando diretamente um advogado – cujo nome não citou – de dar suporte à fuga.

Outros blogs apresentaram decisão do juiz Gilberto de Moura Lima, do Tribunal do Júri, para explicar que “Patrão” não havia fugido, mas tido a prisão preventiva transformada em prisão domiciliar.

Mas de fato, houve uma fuga.

A transformação da prisão preventiva em domiciliar foi feita desde sábado passado, em pleno plantão judicial. Mas ela só deveria ser efetivada quando o acusado deixasse o Hospital.

Mas ele deixou o hospital quarta-feira, ainda se recuperando de uma cirurgia, e em meio a uma tentativa de ser levado por policiais para depoimento.

Se a fuga foi facilitada por advogado ou não, é uma outra história…

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Delegado isenta juíza e diz que bandidos foram soltos por falta de provas…

Sanção dos Santos Sales, 19 anos; e La Ravardiere Silva Rodrigues Sousa Júnior, 31 anos, e Julian Jeferson Sousa da Silva, 21 anos são apontados como integrantes do grupo que ateou fogo no ônibus. Foto: Divulgação

Julian Jefferson, de tatuagem, e Sansão, de camisa, estão soltos: apenas La Ravardiere continua preso

O delegado Maymone Lima Barros, do Serviço de Investigações Criminais (SEIC), esclareceu hoje, em comentário já pulbicad0o em post deste blog, as circunstância da liberação dos bandidos Sansão dos Santos Salles e Julian Jefferson  Souza da Silva, acusados de participação no incêndio ao ônibus no último dia 3 – e que resultou na morte da menina Ana Clara Souza.

De acordo com Lima Barros, a liberação não se deu por um ato unilateral da juíza Leuman Moura, da 1ª Vara Criminal, mas por um comunicado da própria polícia.

– Com a prisão do THALLYSSON [outro bandido envolvido no crime]e de seu irmão adolescente, isso na última sexta feira, podemos definir os atores mórbidos e criminosos das filmagens do circuito interno do coletivo incendiado, e ali tivemos certeza de que o JULIAN e o SANSÃO, não tiveram participação no caso, sendo o fato comunicado ao juízo competente – explica o delegado, em um trecho do seu comentário.

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Vídeo do ataque ao ônibus: baixa resolução

De acordo com Maymone, que esclareceu ainda um equívoco da legenda da foto dos bandidos (na verdade é Julian, e não Sansão, o que ostenta tatuagens de coringas) a prisão dos dois, juntamente com La Ravardiere Silva Rodrigues Sousa Júnior, se deu com base nas primeiras imagens do coletivo, que ele classifica “de baixa resolução”.

– Quando da lavratura do APF (Auto de Prisão em Flagrante), foram presos e apreendidos seis pessoas, três maiores e três adolescentes. Os três adolescentes confirmam participação no evento criminoso da Vila Sarney Filho e declinam o nome dos demais participantes. Destes citam com precisão o nome do LA RAVARDIERE, a pessoa do meio da presente foto. Não citam o nome do JULIAN, nem o do SANSÃO – explica Maymone Barros.

O delegado revela ainda que, no decorrer da investigação, além da confirmação da não participação de Julian e Sansão, ficou clara a participação de La Ravardiere, responsável pelo recebimeno da ordem de incêndio e organização do grupo, “embora não tenha participado da ação”, segundo o delegado.

– O SANSÃO e irmão do SAMUEL, este sim, participante do crime de forma direta e com prisão decretada, sendo que estamos tentando de todas as formas prender o mesmo – contou ainda o titular da Seic.

Diante de tudo é que a polícia informou à juíza, que determinou a liberdade de Julian e Sansão, mantendo apenas La Ravardiere preso.

O irmão de Sansão, Samuel, é alvo de perseguição da polícia, que já tem contra ele um Mandado de Prisão.

Esta é a verdade dos fatos…

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Assim fica difícil!!! Juíza manda soltar envolvidos em incêndios a ônibus…

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parte da quadrilha que tocou o terror em São Luís: a polícia prende, a Justiça solta…

A juíza auxiliar da 1ª Vara Criminal, Leuman de Moura Silva, determinou nesta quinta-feira (23) a soltura dos criminosos Sansão dos Santos Salles e Julian Jeferson Sousa da Silva, acusados de participação nos ataques a ônibus que resultaram na morte da menina Ana Clara Souza.

A informação foi dada em primeira mão pelo jornalista Geraldo Castro, no programa Abrindo o verbo, da Mirante AM.

Os dois bandidos foram presos logo depois dos atentados, após investigação da polícia que resultou na prisão de outros 14 marginais apontados como coautores dos crimes.

Além dos ataques a ônibus e da morte da menina Ana Clara, o bando é acusado também de atirar contra delegacias de polícia na capital maranhense.

Mas a juíza entendeu não haver razão para que eles fiquem presos…

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Vídeo com suposto preso escalpelado foi espalhado por agente penitenciário…

História acabou até em relatório do juiz Douglas Martins, do Conselho Nacional de Justiça, e ganhou manchetes na imprensa nacional. Polícia descobriu que imagens circulam na Internet há pelo menos dois anos, e trata-se mesmo de um acidente de moto

 

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Imagens do vídeo: farsa descoberta

É comprovadamente uma fraude o vídeo do suposto preso que teve a perna escalpelada por outros presos  no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O vídeo, na verdade, é de um acidente de moto, ocorrido há quase dois anos – e que, ao que tudo indica, nem ocorreu no Brasil.

A polícia maranhense investigou a fraude e descobriu que o vídeo foi espalhado por um agente penitenciário ligado a grupos que fazem oposição à cúpula do Sistema de Segurança.

O mais grave é que o vídeo acabou sendo usado como referência no relatório do juiz Douglas Martins, representante do Conselho Nacional de Justiça.

No início da semana, o magistrado admitiu não ter certeza de tratar-se de um vídeo de Pedrinhas, mas disse ter confiado na fonte da informação.

O vídeo do suposto preso ganhou manchetes de jornais e emissoras de TV país a fora, criando um clima de suposto caos nos presídios maranhenses.

O vídeo não é o único caso mal explicado nas ações dos grupos que disseminaram o caos em Pedrinhas.

A história do estupro de mulheres no complexo é outra invenção que manchou a credibilidade das ações.

Esta, no entanto, é uma outra história…

 

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De como os fatores político-eleitorais influenciam as histórias sobre Pedrinhas…

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A PM emPedrinhas: garantia de disciplina

É claro que a situação no Complexo Penitenciário de Pedrinhas beirava o caos até sábado, quando a governadora Roseana Sarney (PMDB) decidiu impor a presença da Polícia Militar no local.

Mas é evidente, também, que muitas das “notícias” e “denúncias” sobre os presídios têm uma estranha relação com os interesses políticos e eleitorais da oposição maranhense, comandada pelo chefão comunista Flávio Dino.

E, neste aspectos, juízes, advogados e mídia – ligada ou não ao Dino – acabam por cometer graves injustiças e até erros primários, como o vídeo do rapaz com a perna escalpelada por acidente de trânsito, divulgado erradamente – ou intencionalmente? – como se fosse de um presidiário.

É preciso analisar as circunstâncias temporal e midiática das “denúncias” para poder fazer o elo entre elas e os interesses do chefão comunista.

Em primeiro lugar, não é de hoje a situação vivida por Pedrinhas. Aliás, muito dos problemas foram gerados por decisões equivocadas dos próprios juízes que agora cobram resultados. Mas nunca tiveram tanto espaço na mídia como agora, na entressafra jornalística  de fim de ano.

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O caos na mídia: mentiras e vaidades na cobertura (imagem: blog do Domingos Costa)

É preciso também entender o histórico ideológico dos responsáveis pelas cobranças e doas atores do episódio.

Por trás de tudo estão os membros da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, Antonio Pedrosa e Rafael Silva. O primeiro já é conhecido pro sua postura racista, preconceituosa e pró-Flávio Dino. O mais novo, é anti-Sarney assumido e agitador contumaz, ligado aos movimentos supostamente de esquerda.

Teria partido de Silva, inclusive, a covarde e irresponsável denúncia sobre estupros em Pedrinhas, exibida na grande mídia e retirada sem explicações, após ser desmascarada pelas autoridades – e até por criminosos.

A mídia e seus interesses
Mas há uma explicação para a história do estupro.

Era preciso criar na população e na mídia o interesse pelas histórias de Pedrinhas. Enquanto apenas criminosos se matavam numa guerra odienta, seria difícil ter o apoio da sociedade, já que, no senso comum, impera a máxima de que “bandido bom é bandido morto”.

Foi então que se inventou a história do estupro – com a ameaça adicional de que a prática poderia ganhar as ruas. Felizmente a covardia foi desmascarada a tempo, quando a própria mídia percebeu o equívoco que se seria dar asas a mentiras como esta.

Curiosamente, as denúncias geradas em Pedrinhas vão primeiro para Josias de Souza, repórter da Folha de S. Paulo assumidamente antipático ao senador José Sarney e dinista  empedernido.

Neste ponto, os “denunciantes” se aproveitaram também de um outro aspecto da imprensa: juntaram a necessidade quase patológica que têm os repórteres de TV maranhense de aparecer em rede nacional com a entressafra de notícias do fim de ano para, assim,  atrair para a cobertura as grandes emissoras – Rede Globo entre elas.

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O juiz Douglas Martins em Pedrinhas: erros e acertos

Justiça e ideologia
Mas há que se falar também dos juízes Roberto de Paula e Douglas Martins.

Sem entrar no mérito da qualidade técnica, da honestidade e da competência dos dois magistrados, não se pode abstrair de suas atuações as características ideológicas, as mesmas de Flávio Dino.

De Paula foi membro do PSB maranhense e advogado militante na área rural. Atuou fortemente na política de esquerda até ser aprovado no concurso para juiz. Martins foi sindicalista na área metalúrgica e militante de movimento estudantil de esquerda. Hoje, atua no Conselho Nacional de Justiça – de onde o próprio Flávio Dino já foi secretário-geral.

Cita-se estes dados como idiossincrasias, sem as quais não se concebe a formação dos valores individuais. Características que, queiram ou não, influenciam em cada decisão pessoal.

E esta influência não exclui nem mesmo juízes, que antes de magistrados, são seres humanos passíveis de influências, indignações e falhas.

E foi assim, com toda esta combinação social, ideológica, midiática  e de vaidades pessoais que se acionou o estopim que detonou o barril de pólvora que era o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Os estilhaços desta explosão – formado de verdades, equívocos e mentiras – só se espalharam por que o Sistema de Segurança negligenciou a bomba armada que tinha sobre a mesa.

E deu no que deu…

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Um problema a mais…

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O muro branco avança quase inteiramente no que deveria ser uma das vias da avenida Santo Antonio, mas não foi atingido pela ação de quinta-feira

Este muro branco à frente do que deveria ser uma das vias da avenida Santo Antonio, no Barramar, pertence a um condomínio.

E avança praticamente dois terços do que deveria ser a avenida.

O titular deste blog esteve ontem pela manhã conversando com os donos de barracas que tiveram suas estruturas destruídas por ação da prefeitura com o apoio do Ministério Público.

Foi eles que alertaram do por que o muro também não foi destruído.

Este blog ressalta que continua a apoiar as ações da prefeitura,  de ordenamento da área urbana de São Luís, retirando os acréscimos quando necessário.

E cobra que a avenida Santo Antonio – importante artéria da região – seja concluída o mais urgente possível.

Mas, para concluí-la, a prefeitura terá que retirar também este pedaço de muro no meio da rua – até para ser justa.

Segundo os donos das barracas, a casa do condomínio que pode ser atingida com a intervenção – justa, diga-se de passagem – pertence a um juiz.

E aí, prefeito?!? E aí promotor Cláudio Guimarães?

Ele é diferente dos demais???

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Juiz abre Ação Penal contra invasores das terras de Alberto Franco…

O juiz Márcio José Ducarmo Matos Costa, titular da 3ª Vara Criminal de São José e Ribamar, acatou denúncia feita pelo promotor Agamenon Batista Almeida Júnior, contra seis invasores que ocuparam terras pertencentes ao ex-deputado Alberto Franco (PMDB).

Os denunciados responderão aos crimes de “Homicídio qualificado em Modalidde Tentada, Dano Qualificado e Esbulho Processório”.

São eles: João Oliveira dos Santos, José Maravalho dos Santos, o Gadinho; Francisco das Chagas Rosa Sousa, o Padeiro; e Domingos Rodrigues da Silva Filho, além de Davi Camilo Costa e Raimundo Vieira Pereira.

O grupo de invasores, segundo a denúncia feita por Alberto Franco, foi insuflado pelos deputados estaduais Eliziane Gama (PPS) e Bira do Pindaré (PSB) e pela vereador Rose Salles (PCdoB).

– Durante o período em que o processo tramitava, os invasores com orientação da vereadora Rose Sales, Bira do Pindaré e Eliziane Gama tentaram, várias vezes, adentrar a área, destruíndo a vegetação e causando danos ambientais e materiais irreparáveis – revela nota divulgada pelo ex-deputado.

A decisão do juiz Márcio José do Carmo, é do dia 11 de setembro deste ano, que garante haver pressupostos processuais para abertura da Ação Penal.

– Há justa causa para o exercício da Ação Penal, já que se encontra acompanhada do mínimo de suporte a indicar sua visibilidade , conforme se verifica por meio do Inquérito Policial nº 165/2013 – diz o despacho do magistrado.

 

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Bandidos explodem bancos, destroem carros e postos da polícia em Mata Roma e Anapurus…

Um dos caixas eletrônicos destruídos

Dez homens armados com metralhadoras 556, escopetas 12 e pistolas Ponto40, explodiram nesta madrugada caixas de agências bancárias nos municípios de Mata Roma e Anapurus.

Antes das ações, eles trataram de destruir viaturas e postos da polícias nos dois municípios.

A viatura da polícia com pneus furados

As duas ações, que começaram às 2h,  ocorreram em um intervalo de aproximadamente 40 minutos entre uma e outra.

Primeiro, os bandidos foram a Mata Roma.

Curiosos observam estado da agência

Lá, destruíram com facas o pneu da única viatura disponível.

Só então partiram para explodir o caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil.

Seguiram então para Anapurus, onde, primeiro, metralharam o posto da PM, antes de outra explosão de caixas eletrônicos.

Sem perseguição, os bandidos seguiram em direção a Brejo…

Imagens: Blog Mata Roma em foco

 

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TJ anula investigação da polícia que indiciou Raimundo Cutrim por grilagem de terras…

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Cutrim enfrentou dores de cabeça com Aluísio Mendes

O Tribunal de Justiça do Maranhão anulou hoje o inquérito policial que indiciou o deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) e o secretário Alberto Franco (PMDB) por grilagem de terras na região da Grande São Luís.

O desembargador Jorge Rachid abriu o voto divergente, argumentando que Cutrim não poderia ter sido investigado pela Polícia diante da prerrogativa de foro privilegiado, por ser parlamentar.

Nesse caso, a viabilidade de indiciamento deve ser condicionada a prévia autorização do TJ.

Apenas os desembargadores José Joaquim Figueiredo e José Luiz Almeida votaram pela validade do indiciamento…

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A correta postura do desembargador Froz Sobrinho…

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Froz Sobrinho: coragem e serenidade para encarar os fatos

Ao contrário da Associação dos Magistrados, que divulgou nota açodada tentando simplesmente desqualificar o que todo o país viu e ouviu – sem sequer abrir possibilidade de investigação – o desembargador Froz Sobrinho tomou atitude mais serena, negando envolvimento de magistrados com o traficante Fernandinho Beira-Mar, levantando hipóteses do que poderia ter levado o traficante a fazer o comentário e abrindo investigação para apurar o caso.

Não é jogando as manchas para debaixo do tapete e desqualificando as denúncias – como fez a Amma – que se estará preservando o Judiciário maranhense.

A postura do desembargador Froz Sobrinho, que coordena o Grupo de Monitoramento Carcerário do Tribunal de Justiça, foi a mais compatível com o momento.

O que se tem é um traficante de alta periculosidade que, conversando com outro traficante de alta periculosidade, em conversa monitorada pela Justiça, disse que trabalhava sua transferência para o Maranhão e que, aqui, tinha um “fortíssimo desembargador amigo”.

Espera-se que a investigação do TJ chegue a bom termo, apesar da Amma.

Espera-se também que as secretarias de Segurança e a de Justiça – únicas que permaneceram em silêncio até agora – possam também explicar por que os traficantes demonstraram interesses em vir para o Maranhão.

É isso que se espera das autoridades.

Apesar dos arroubos corporativistas…