Aos poucos, com avaliações de lado e de outro, vai-se montando o provável futuro da oposição no Maranhão após a derrota para o grupo Sarney nas eleições de outubro.
Os ex-governadores Jackson Lago (PDT) e José Reinaldo Tavares (PSB) praticamente se despediram da vida pública nestas eleições. Nenhum dos dois tem condições de liderar os oposicionistas.
O PDT jackista já fala até em refundação, com rejuvenescimento da legenda e com Jackson apenas como referência e não como opção única de poder.
O PSB, inclusive, deve se alinhar à base de Lula, o que inclui também uma aproximação da aliança PT/PMDB no Maranhão.
O PSDB dá demonstrações públicas de busca de entendimentos com a governadora Roseana Sarney (PMDB), como já declararam o presidente da legenda, Roberto Rocha, e os prefeitos João Castelo (São Luís) e Sebastião Madeira (Imperatriz).
Nem o mais insensato analista admite a possibilidade de os tucanos estarem com o PCdoB, por exemplo, nas eleições de 2012 e de 2014 – única opção de força capaz de criar uma disputa.
O que sobra deste quadro é exatamente o PCdoB. Nanico, isolado, inexpressivo, sem quadros e sem espaço de poder, rumará sozinho.
Apenas para marcar posição…