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Prefeito e vereador de Buriticupu sofrem ação do MPE

Parece que as coisas não andam bem pelo município de Buriticupu, no Maranhão. Além da secretaria de finanças do município ter sido incendiada (reveja aqui) o atual prefeito e vereador sofrem ação do Ministério Público Estadual.

O MPE requer que seja inelegível por oito anos a candidatura do atual prefeito de Buriticupu, Antônio Marcos de Oliveira ou “Primo” e do vereador José Mansueto de Oliveira.

A ação foi do promotor de justiça da 95ª Zona Eleitoral, Gustavo de Oliveira Bueno e baseia-se em diversas denúncias de abuso de poder contra Primo e Mansueto durante o período eleitoral.

José Mansueto foi o candidato apoiado pelo atual gestor para a prefeitura municipal. Entre as condutas praticadas estão a contratação, demissão e transferência irregular de servidores, além da coação moral daqueles que não apoiavam o candidato da situação.

Outro ato citado pelo representante do Ministério Público é o Decreto n° 012/2012, que reduziu o horário de funcionamento de órgãos municipais no período de 6 de julho a 5 de outubro a apenas meio período. O objetivo seria liberar os servidores municipais do trabalho para a campanha de José Mansueto.

As contratações irregulares desde o início de 2012 ultrapassaram a marca de 200 servidores, com crescimento acentuado nos meses próximos às eleições municipais. De acordo com documento encaminhado pela Câmara de Vereadores, não houve nenhuma lei municipal aprovando a contratação de servidores. Para o promotor Gustavo Bueno, essa prática configura abuso de poder político e econômico.

Também foram várias as denúncias levadas à promotoria a respeito de demissões ou transferências realizadas no período de três meses que antecederam as eleições, o que é proibido pela Lei n° 9.504/97. A prática foi assumida pelo próprio prefeito Antonio Marcos de Oliveira em programa de rádio, no qual ele afirmou: “posso demitir e vou demitir todos os 15 da prefeitura. Aonde tiver vão estar na rua”. O prefeito referia-se aos apoiadores da coligação adversária, cujo número do candidato era 15.

Foi apurado, ainda, pelo Ministério Público que vários servidores foram coagidos a votar e apoiar a candidatura de José Mansueto. Uma gravação mostra, inclusive, que houve uma reunião na casa do prefeito na qual ele pessoalmente estava obrigando os servidores a votarem no seu candidato. Durante a campanha, quem fosse visto com bandeiras, roupas ou em qualquer ato da coligação oposta estava sujeito a represálias, incluindo a perda do emprego.

“Tais práticas ilegais por parte dos investigados exerceram fundamental importância sobre a liberdade do voto dos eleitores, bem como influenciaram no equilíbrio e normalidade do pleito”, observou o promotor Gustavo Bueno.

Além dessas acusações, a polícia ainda investiga o atual prefeito por ser o responsável pelo incêndio ocorrido na secretaria de finanças do município. Primo também foi condenado a 2 anos de detenção em regime inicialmente aberto e ao pagamento de multa de R$ 28.053,60 por influenciar resultado de processo licitatório em favor da Stac Engenharia Ltda (leia mais aqui e aqui).

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Oremos? Igreja Universal é condenada por contrato de PM’s particulares

Um Igreja Universal do Reino de Deus em São Luís foi condenada por utilizar, de forma indevida, mão de obra treinada e aparelhada pelo Estado em benefício próprio. A igreja havia contratado vários policiais militares para prestar serviços de segurança privada e transporte de valores, o que motivou ao Ministério Público Estadual mover uma ação contra a igreja.

A 4ª Vara do Trabalho da capital reconheceu a conduta irregular da Igreja, pois os policiais cumpriam tarefas em horários em que deveriam estar em descanso. Outro direitos não foram respeitados como anotação em carteira de trabalho, o que resultou em sonegação de recolhimento de FGTS e Previdência Social, além de ausência de férias e de pagamento de 13º salário.

De acordo com a juíza do trabalho responsável pela sentença, Ângela Cristina Mota Luna, a irregularidade da igreja prejudicou não somente os policiais em questão, mas toda a população de São Luís por desvirtuar o serviço de segurança pública. A igreja foi condenada a pagar 80 mil reais por danos morais e coletivos.

 

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Altemar Lima garante que não houve ato ilegal

Por Aline Alencar

O ex-secretário de educação, da gestão do também ex-prefeito Tadeu Palácio, Altemar Lima, também desmentiu a este blog as acusações feitas pelo Ministério Público Federal a e ele e a Tadeu Palácio em novembro deste ano por desvio de recursos do FNDE (reveja aqui). Na ocasião, Tadeu deu a sua versão dos fatos garantindo também que, de sua parte quando gestor municipal, não houve crime.

Agora, Altemar também assegura que não houve qualquer ato ilegal cometido por ele durante sua permanência como gestor da Secretaria Municipal de Educação de São Luís (Semed), cargo que ocupou entre junho e dezembro de 2008. Ele alega situação irregular das escolas para as quais os recursos não foram passados e inadimplência com a Secretaria da Fazenda:

“A razão pela qual a Semed não pôde repassar algumas parcelas dos recursos referentes aos programas de alimentação escolar (PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, PNAP – Programa Nacional de Alimentação Escolar Pré-Escolar e PNAC – Programa Nacional de Alimentação Escolar para Creche) às entidades listadas na ação foi devida exclusivamente à situação irregular dessas, inadimplentes à época com a Secretaria Municipal de Fazenda”, assegurou.

Segundo o ex-secretário, os recursos não repassados às entidades em 2008 foram reprogramados para o ano seguinte. Os valores referentes às entidades que permaneceram em situação irregular continuam depositados na conta bancária do convênio. Altemar Lima afirma que deixou o cargo na Semed em 31 de dezembro de 2008, portanto a devolução ou não dos recursos não utilizados em 2009 é de inteira responsabilidade da gestão que o sucedeu.

Lima, assim como Palácio, também alegou falta de tempo para reunir documentos suficientes e atestar sua inocência perante o MPF, mas já reuniu a documentação necessária para a sua defesa (veja alguns destes documentos abaixo). Altemar Lima também lamentou que o ex-prefeito Tadeu Palácio tenha lhe atribuído à responsabilidade do caso.

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Tadeu Palácio esclarece ação movida pelo MPF

Por Aline Alencar

Durante esta semana, foi divulgada uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) contra o ex-prefeito de São Luís, Tadeu Palácio (PP), e o ex-secretário de Educação de São Luís e atual vereador do município de Alto Alegre do Pindaré (MA), Altemar Lima de Sousa.

Na ação consta que não foi repassado para entidades filantrópicas verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Quanto a acusação o ex-prefeito de São Luís declarou, com exclusividade a este blog, que está ciente de que a responsabilidade do fato não é sua, mas sim do ex-secretário, o qual, segundo Tadeu, era o único responsável pelos tramites necessários para o repasse.

– O convênio foi assinado por mim na época, mas o desenrolar de todo o tramite para o repasse era feito pelo secretário. Assim que recebi a notificação do Ministério Público, entrei em contato com o meu advogado para reunir a papelada necessária que prova o que estou falando – afirma.

Palácio ainda afirma que a ação deve ser pelo fato da ausência de alguns documentos que provam a total responsabilidade do secretário nos repasses dos recursos.

– Desde que deixei a prefeitura de São Luís, tivemos algumas dificuldades em resgatar alguns documentos em virtude da burocracia existente na atual gestão – explica.

– Assim que reunir os documentos ficará provado que só o que fiz foi prezar por uma educação de qualidade enquanto fui prefeito e não o contrário – concluiu.

Na ação o MPF requer a condenação de Tadeu Palácio e Altemar Lima a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, restituição ao erário dos valores e multa.

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MP denuncia prefeitos de Senador La Roque e Bacabal

O Ministério Público do Maranhão entrou com denúncias, nesta terça-feira (27), contra o prefeito de Bacabal, Raimundo Nonato Lisboa e contra o prefeito de Senador La Roque, João Alves Alencar.

As denúncias foram recebidas pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão. Na mesma sessão, o MP acusou Alencar de apresentar as contas do exercício 2011 ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) no prazo estabelecido em lei, o que no entendimento da instituição configura grave delito.

Lisboa, por sua vez, foi acusado, por servidores contratados irregularmente em ação na Vara do Trabalho de Bacabal, de contratar servidores públicos sem prévio concurso público entre os anos de 2005 e 2007, para os cargos de técnico de enfermagem, professor e técnico ortopedista.

O relator dos dois processos foi o desembargador Bayma Araújo, que ao apresentar voto pelo recebimento das denúncias foi acompanhado pelos desembargadores Raimundo Melo e Cleonice Freire.

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O famoso jeitinho…

Doracy: aposentadoria meteórica

Foi orientada por um servidor da própria Procuradoria-Geral de Justiça a anulação da aposentadoria da promotora Doracy Reis, fato divulgad com exclusividade, hoje, no blog de Gilberto Léda.

Doracy pediu aposentadoria no início do ano, pretendendo disputar as eleições de Chapadinha. O ato foi assinado pela ainda procuradora-geral, Fátima Travassos, que concedeu também cerca de R$ 174 mil de verba indenizatória.

Ela seria candidata a prefeita de Chapadinha, mas foi reprovada na convenção partidária, o que a levou a temer o futuro profissional.

A meteórica aposentadoria durou menos de quatro meses.

A princípio, a procuradora-geral Regina Rocha a contratou como advogada, em um cargo de assessoria. Circulando pelos corredores da PGJ, a promotora encontrou um funcionário que lhe disse ser possível anular a aposentadoria – ele próprio daria um jeito, foi o que disse, segundo apurou o blog.

E deu mesmo.

No dia 19 de julho de 2012, Regina Rocha assinou o ato que levou Doracy Reis de volta à carreria no Ministério Público

Simples assim…

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Com a palavra o Ministério Público…

Polícia fala da elucidação do caso Décio. Sempre com o MP ao lado

O Ministério Público Estadual é a única testemunha independente para esclarecer as dúvidas jogadas pelo deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) sobre as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá.

Segundo Cutrim – que classificou de “moleque travestido de secretário” o titular da Segurança Pública, Aluísio Mendes – o depoimento de Jhonatan de Souza foi ensaiado para incriminá-lo.

A polícia pode desmentir e garantir que não houve manipulação, mas o testemunho dos promotores que acompanham o caso é fundamental no processo.

Foram seis representantes do Ministério Público indicados a acompanhar as investigações.

Desde o início estão os promotores Marco Aurélio Cordeiro Rodrigues, Ana Carolina Cordeiro de Mendonça e Luiz Muniz Rocha Filho.

Os três acompanharam de perto coletas de provas, diligências, pedidos de quebra de sigilo telefônico e, principalmente, depoimentos de testemunhas.

Cutrim jogou dúvidas sobre processo comandando por Aluísio

Depois, chegaram mais três promotores, que se juntaram ao grupo e acompanharam a prisão e os depoimentos de todos os envolvidos, desde o início.

Um destes representantes do MP, inclusive, está com um grupo de policiais em Minas Gerais, para averiguar se um bandido preso no interior daquele estado é o mesmo que deu fuga a Jhonatan de Souza, o matador de Décio Sá.

Promotores e policiais atuam juntos no caso desde as primeiras horas após o assassinato de Décio.

A manipulação dos depoimentos, portanto, só poderia ocorrer com a conivência dos promotores.

Que se manifestem, então…

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Regina Lúcia Assume comando do Ministério Publico…

Regina Rocha, a nova procuradora-geral de Justiça

A procuradora Regina Lúcia Almeida Rocha assume na noite de hoje o comando do Ministério Público do Maranhão.

Ela vai substituir Maria de Fátima Travassos, no cargo desde 2008.

Regina Rocha assume o cargo com a detemrinação de reunificar o MP maranhense, dividido na gestão de Travassos.

Ela foi nomeada pela governadora Roseana Sarney após ficar em segundo lugar, cinco votos atrás do primeiro colocado, Eduardo Nicolau.

A nova procuradora-geral de Justiça fica no cargo até 2014, com direito à reeleição para mais um mandato.

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Regina Rocha será a nova procuradora-geral…

Regina Rocha, a nova chefe do Ministério Público

A decisão já está tomada pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e deve ser anunciada nas próximas horas.

A procuradora Regina Lúcia Almeida Rocha será a nova procuradora-geral de Justiça.

Pesou a favor dela o fato de ser mulher, ter ficado em segundo lugar e a disputa ter sido tão acirrada que caracterizou uma espécie de “empate técnico” ente ela e o sub-procurador Eduardo Nicolau.

Ele teve 161 votos, contra 154 de Regina Rocha, mesmo número de votos do terceiro colocado, o ex-procurador-geral Francisco Barros de Souza.

Segundo apurou o blog, o documento de nomeação de Regina Rocha já foi assinado por Roseana, faltando apenas a divulgação.

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O novo procurador-geral é…

Nicolau, Baros e Regina: anúncio ainda está sendo estudado

Se depender de aliados como o senador João Alberto de Souza (PMDB) e o secretário de Saúde, Ricardo Murad, o escolhido será Eduardo Nicolau, apoiado pela atual procuradora, Fátima Travassos.

Ricardo por que já apoia Travassos desde 2009, obviamente estendendo o apoio ao seu substituto imediato. Alberto, por sua vez, é amigo da família de Nicolau, dona da rede de postos Paloma.

Mas se depender de outros aliados, a escolhida de Roseana será a procuradora Regina Almeida Rocha – que, aliás, tem o apoio de toda a oposição no Ministério Público.

Roseana, no entanto, pode decidir-se pessoalmente pelo procurador Francisco Barros de Souza, evitando, assim, a contenda entre os seus auxiliares.

A governadora tem 15 dias para decidir quem será o novo chefe do Ministério Público…