“Não cheguei a uma cidade onde o governo não tenha obra”, diz Orleans Brandão em entrevista

“A Secretaria de Assuntos Municipalistas está de portas abertas. Conversei com os 217 municípios nesses dois anos e o que deixa a gente mais feliz é o resultado. Rodei o estado nessas eleições e não cheguei a uma cidade onde o governo não tenha obra”. A avaliação é do secretário Orleans Brandão (MDB), ao reforçar a importância do diálogo e fazer um balanço dos dois anos de trabalho à frente da pasta, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante News, nesta terça-feira (15).

Na conversa com os jornalistas Jorge Aragão e Rodrigo Bonfim, o secretário também abordou a construção da parceria com as prefeituras, o crescimento do MDB nas últimas eleições e as pretensões políticas para o pleito de 2026. O secretário reforçou que tem buscado cumprir a missão de levar o trabalho do governo a todos os municípios, citando iniciativas como a expansão do Viva Procon e dos Restaurantes Populares e as obras de revitalização dos prédios de delegacias.

Sobre as vitórias obtidas nas eleições pelo grupo político do qual ele faz parte, o secretário Orleans Brandão afirmou que são frutos da liderança do governador Carlos Brandão (PSB) e do trabalho baseado na conversa, ouvindo as lideranças, a população e definindo sobre os melhores projetos.

“Hoje, mais de 150 prefeitos eleitos são aliados a esse projeto de governo”, destacou, reforçando que, nas 20 maiores cidades do Maranhão, 16 gestores eleitos integram a base governista. Também assinalou que, como resultado do trabalho que vem sendo desenvolvido, a gestão de Carlos Brandão tem aprovação de 63% dos maranhenses, de acordo com pesquisa de opinião pública.

O saldo positivo do MDB, que saltou de 7 prefeitos para 37 eleitos, também foi destacado por Orleans Brandão, citando o desempenho do partido em cidades como Barra do Corda, Barreirinhas e Colinas.

Revelação política
Orleans Brandão também afirmou estar feliz por ter sido apontado como revelação política pelo governador, um reconhecimento ao trabalho que vem realizando na Secretaria. Questionado, falou que tem pretensões de disputar uma cadeira na Câmara Federal nas eleições de 2026, mas que faz parte de um grupo político forte e que seguirá as definições.

“No momento, estou focado 100% na Secretaria de Assuntos Municipalistas, na determinação que o governador me passou, que foi conversar com os municípios e levar obras a quem precisa”, afirmou.

Números mostram Maranhão de miséria eterna…

Análises econômicas, sociais  ambientais e de desenvolvimento humano que começam a ser divulgadas – baseadas no Censo 2022 do IBGE – mostram que o estado segue a sua sina de pobreza e vergonha, baseado em uma economia de latifúndio e monocultura que enriquece forasteiros e empobrece a população, enquanto castas políticas se revezam historicamente no poder

 

Latifundiário, o governador Brandão comemora “bilhões” movimentados na AgroBalsas enquanto a população maranhense sofre com diarreia

Editorial

Os donos do poder no Maranhão – no Executivo, no Legislativo, no Judiciário e na mídia – comemoram esta semana o sucesso da feira AgroBalsas, que anuncia movimento de R$ 6 bilhões em negócios durante o evento, transmitido para todo o estado por meio de mídia financiada pelo governo Carlos Brandão (PSB). 

Nesta mesma semana, o IBGE, a Fipe e outros organismos de pesquisa começam a divulgar seus levantamentos econômicos, sociais, humanos e ambientais baseados nos dados do Censo 2022.

E o Maranhão é mais uma vez vergonha em todos os quesitos:

  • o endividado Maranhão fechará 2024 com déficit orçamentário de R$ 133 milhões, segundo estimativa da Firjan (Leia aqui)
  • segundo o PNAD, o estado tem taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2024 20% maior que o último trimestre de 2023 (Veja aqui)
  • Maranhão tem 15% da população acima de 15 anos sem saber ler e escrever, segundo dados do Censo de 2022 (Saiba aqui)
  • vergonha das vergonhas: Maranhão lidera casos de diarreia no país, com 42 por 100 mil habitantes, segundo o SUS (entenda aqui)

Para efeito de comparação, os R$ 6 bilhões que a AgroBalsas e o governo Brandão anunciam por sua mídia parceira como movimento de apenas uma semana, é  maior que o orçamento da capital, São Luís, para todo o ano de 2024; mas o dinheiro da AgroBalsas não gera dividendo algum para a população maranhense, nem mesmo para a de Balsas.

A riqueza desta feira serve apenas ao agronegócio, ao latifúndio “estrangeiro” que explora a região com sua monocultura de soja, que abastece mercados da China e da Europa, deixando em Balsas e região apenas o solo degradado e a destruição do meio ambiente.

O Maranhão é miserável desde sempre; mas as famílias que se aproveitam desta miséria continuam a ocupar os postos de poder – em sua terceira ou quarta geração – no Executivo, Judiciário, Legislativo e Ministério Público, como castas hereditárias.

São os mesmos sobrenomes desde sempre. (Entenda aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, mais aqui e também aqui)

E o Maranhão seguindo sua sina miserável, comemorando venda de máquina agrícola para forasteiros milionários enquanto sua gente vai se esvaindo em diarreias.

Diarreia é conhecida nas camadas mais pobres por “caganeira”; “caganeira” festejada em transmissões milionárias ao vivo.

Simples assim…

Maranhão perde R$ 2,6 bilhões que chegam ao estado mensalmente…

Dinheiro repassado pelo Governo Federal em forma de benefícios sociais representa anualmente mais de um PIB adicional, mas acaba fortalecendo a economia de outros estados por falta de uma produção agrícola local e políticas de incentivos para atração de indústrias

 

Wagner Matos mostra na TV Mirante quanto chega ao Maranhão com os programas sociais

Editorial

O Maranhão perde, mensalmente, cerca de R$ 2,6 bilhões que circulam na economia de estado por intermédio dos benefícios sociais do Governo Federal.

Este valor representa nada menos que R$ 31,2 bilhões por ano, ou R$ 5,5 bilhões a mais que o PIB maranhense estimado para 2023.

O dinheiro, que vem em forma de programas como o Bolsa Família e o Vale-Gás, é usado pela famílias, basicamente, na compra de alimentos e no pagamento de dívidas.

Os juros bancários, que enriquecem uma dúzias de famílias de banqueiros nacionais e internacionais, comem boa parte destes recursos.

Mas a maior parte, que poderia permanecer por mais tempo na economia maranhense, acaba beneficiando outros estados por que o Maranhão não produz alimentos suficientes para abastecer a própria população e nem indústria de beneficiamento.

O estudo foi apresentado nesta terça-feira pelo economista Wagner Matos, colunista do programa Bom Dia Mirante.

O povo recebe o Bolsa Família, mas o dinheiro vai todo para empresas de outros estados

Louvada por boa parte da elite maranhense e pela parte da população menos informada, a indústria da soja é uma dessas pragas da evasão de divisas do Maranhão.

O estado é um dos grandes produtores de soja, mas as famílias que atuam nesta produção – geralmente originárias do Sul do país, onde mantém raízes – preferem vender o produto in natura, para indústrias de outros estados e de fora do país, onde o valor tem variação diária, de acordo com o dólar.

Por outro lado, não há incentivo institucional para atração de indústrias de beneficiamento da soja e outras commodities, que poderiam produzir aqui produtos como óleo, manteiga e outros processados.

O resultado é aquele mostrado na TV Mirante por Wagner Matos: o Maranhão recebe mais de R$ 30 bilhões anuais – mais do que um PIB adicional – mas o dinheiro acaba saindo rapidamente.

E a miséria é a única que continua a circular no estado.

Ano após ano…

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Flávio Dino aposta que novo censo mudará números do Maranhão

Ex-governador passou oito anos à frente do estado e viu a extrema pobreza só aumentar, mas diz que os dados científicos do IBGE vão provar o contrário, sobretudo em relação à Educação

 

Imagem símbolo da miséria no Maranhão persegue Flávio Dino, que quer se mostrar ao Brasil como opção presidencial em 2026

O senador eleito Flávio Dino (PSB) tem sido constrangido por números da miséria no Maranhão, que só aumentaram em seus oito anos de mandato como governador.

Prestes a se tornar ministro da Justiça no governo Lula (PT), Dino tem vendido a aliados nacionais que os dados sobre o Maranhão estão defasados e que apenas o Censo de 2022 do IBGE vai apontar a realidade dos indicadores sociais.

Esta semana, portais e blogs – incluindo o blog Marco Aurélio d’Eça – divulgaram números do IBGE que contrapõem e constrangem o ex-governador comunista: o Maranhão tem nada menos que 8,4% de todos os miseráveis do país. 

De olho na sucessão de Lula, em 2026, Dino contesta estes dados e diz que números oficiais mostram um aumento na renda do trabalhador maranhense.

Mas o quesito emprego e renda é outro calcanhar-de-aquiles do ex-governador.

Os números do IBGE mostram que 26% da força ativa no Maranhão não tem qualquer qualificação, nem mesmo o ensino fundamental completo.

É brigando com os números que o comunista passará a compor a equipe de Lula.

E é com o peso da miséria do Maranhão em suas costas que ele tentará se viabilizar candidato a presidente…

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Maranhão abriga 8,4% dos miseráveis do Brasil

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que o estado tem quase 1,5 milhão de habitantes na faixa da extrema pobreza; levantamento mostra também que 1/4 da força de trabalho não tem sequer o ensino fundamental completo

 

A linha da miséria no Maranhão se perpetua na história do estado, entra governo e sai governo

O Maranhão continua amargando as estatísticas desfavoráveis no aspecto desenvolvimento social.

Nada menos que 8,4% dos miseráveis do Brasil estão no estado; são mais de 1,5 milhão de maranhenses na linha da extrema pobreza.

Os dados são do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, nada menos que 26% da força de trabalho não tem sequer o ensino fundamental completo.

Uma triste história de pobreza que não é resolvida.

Entra governo e sai governo e tudo continua do mesmo jeito…

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Maranhão deve superar hoje mil mortes por coVID-19

A apenas três registros de completar a marca simbólica, doença continua a se alastrar pelo interior do estado, preocupando as autoridades, mesmo diante da retomada gradual das atividades cotidianas

 

Mortos se espalham pelo Maranhão e podem chegar nesta terça-feira, 2, ao patamar de mil vítimas. (imagem ilustrativa)

O Maranhão registrou nesta segunda-feria, 1º, a marca de 997 mortes por coVID-19.

O estado está há três registros de alcançar a simbólica e triste marca de mil vítimas fatais da pandemia de coronavírus, o que deve ocorrer já nesta terça-feira, 2.

A doença tem o seu novo epicentro no interior, com centenas de casos registrados diariamente, o que preocupa as autoridades.

Mesmo assim, tanto o Governo do Estado quanto as diversas prefeituras que já abriram protocolo de retomada gradual das atividades econômicas mantêm a agenda de funcionamento de empresas. 

A partir de agora, a consciência da população é mais fundamental que as ações governamentais no combate à pandemia.

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Municípios receberam mais de R$ 1 bilhão para a Saúde em 2020 no MA

Além das rubricas-padrão, repasses feitos pelo Governo Federal, por intermédio do Fundo Nacional de Saúde, já incluem emendas parlamentares e a nova rubrica “Enfrentamento do Coronavírus”, cujos recursos estão sendo liberados desde março e deveriam levar em conta a proporcionalidade da população de cada município

 

A pandemia de coronavírus se espalha pelo interior maranhense, mas as prefeituras têm recebido recursos desde maio para o combate à coVID-19

Reportagem especial

Apesar da reclamação sistemática de prefeitos e seus aliados no Congresso Nacional, os 217 municípios maranhenses já receberam, em 2020, mais de R$ 1 bilhão para as ações de Saúde.

Foram exatos R$ 1.095.167.475,80 divididos pelas prefeituras.

Desde março, estão incluídos neste montante também valores extras para o “enfrentamento de coronavírus”, em parcelas baseadas na população de cada município; e em maio os prefeitos passaram a receber as emendas parlamentares, individuais e de bancada.

E é exatamente neste ponto que aparecem as estranhezas na liberação dos recursos, uma vez que os dados da “planilha detalhada” misturam valores em uma única tabela, dificultando a leitura e acompanhamento de sua aplicação. 

Também torna-se difícil – sem a inclusão dos repasses nos portais da transparência do Governo Federal, do Congresso Nacional e das prefeituras –  saber os autores das emendas e os motivos que os levaram a liberar recurso para um município e não para outro.

O município de Miranda do Norte, por exemplo, recebeu entre março e maio nada menos que R$ 5 milhões para o enfrentamento da coVID-19.

O Ministério da Saúde repassou ao município R$ 145.874,24 em duas parcelas, entre março e abril.

Mas em maio, Miranda foi inundado com nada menos que R$ 5.318.400,00 fruto de emenda parlamentar para a área de saúde, liberada pelo fato de o Brasil enfrentar o estado de emergência de caráter nacional,  por causa da pandemia de coronavírus.

As emendas parlamentares também começaram a sair a jato para a pequena Arame, beneficiada com R$ 1.557.200,00 já agora em maio; mas neste caso, a própria prefeita Jully Menezes se encarregou de revelar o autores: os deputados federais Josimar de Maranhãozinho (R$ 998 mil) e Gil Cutrim (R$ 559,2 mil). 

É preciso ressaltar que Arame já tinha sido beneficiada com recursos para “enfrentamento do coronavírus”, em duas parcelas em março e abril, totalizando R$ 175.732,04.

Entre janeiro e maio, Arame já recebeu do Fundo Nacional de Saúde o montante de R$ 4.366.320,03 em suas várias rubricas, incluindo emendas e recursos para o coronavírus. (Saiba mais aqui)

Parte II

“Atenção básica” virou “Incremento ao coVID-19”

 

Miranda do Norte tem recebido atenção especial da bancada na liberação de recursos de emendas; foram mais e R$ 5 milhões até este mês de maio

Deputados, senadores e municípios puderam usar a pandemia de coronavírus para liberar as emendas parlamentares a partir da “Autorização SEGOV/PR, da Secretaria de Governo da Presidência da República”, que alterou o cadastramento das propostas já apresentadas.

Com esta autorização, prefeituras que tinham cadastrado suas propostas para recebimento de emendas na rubrica “Piso de Atenção Básica” puderam alterar para “incremento ao coVID-19”.

Foi assim que Tuntum, agraciada com pouco mais de R$ 900 mil entre março e abril, recebeu em maio nada menos que R$ 1,9 milhão, entre valores para “incremento ao coVID-19” e emendas, embora não se saiba o membro da bancada responsável pelos recursos.

mas, se não se consegue – ainda – o levantamento completo dos deputados e senadores que liberam emendas aos municípios na coVID-19, é possível saber, ao menos, o montante garantido ao Maranhão.

Foram nada menos que R$ 43 milhões, segundo revelou o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), em release de sua assessoria distribuída à imprensa no último dia 18.

– Esses R$ 43 milhões são frutos de emenda da bancada, esforço dos 18 deputados federais e dos 3 senadores do Maranhão a serem utilizados no atendimento à população da capital e do interior, que atravessa um momento critico em relação à pandemia da Covid-19 – disse Rocha. (Saiba mais aqui)

Esses R$ 43 milhões já foram liberados, e está sendo usado no “enfrenamento do coronavírus”, segundo rubrica do Fundo Nacional de Saúde. (Acesse aqui)

O que não dá para entender é o fato de municípios como a pequena Lagoa do Mato receber algo em torno de R$ 1 milhão enquanto outros, como Presidente Dutra, apenas R$ 730 mil. 

Mas esta é uma outra história…

Novo debate sobre divisão do Maranhão começa no Senado…

Desta vez quem incorpora o projeto de criação do Maranhão do sul é o senador do Tocantins, Siqueira Campos

 

Já está novamente em tramitação no Senado Federal a proposta de criação de um novo estado brasileiro, a partir da separação de parte do Maranhão.

O curioso é que a proposta, desta vez, foi apresentada pelo senador do Tocantins, Siqueira Campos (DEM).

O debate sobre a divisão do Maranhão – com a consequente criação do Maranhão do Sul – vem sendo tentado desde o início da década de 90.

E ganhou corpo, sobretudo, na segunda metade dos anos 2000. (Relembre aqui, aqui e aqui)

Vários projetos já foram apresentados na Câmara Federal, mas nenhum deles avançou.

Caso o Senado decida favoravelmente à proposta de Siqueira Campos, a Justiça Eleitoral terá de fazer plebiscito para ouvir a população sobre a divisão.

É aguardar e conferir…

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Maranhense vai receber medalha de bronze olímpica nove anos depois…

Velocista José Carlos Moreira, o Codó, compôs a equipe brasileira de revezamento 4X100m em Pequim 2008 e ficou em quarto lugar; com a desclassificação da Jamaica, por doping, o Brasil herda a terceira colocação

 

O maranhense Codó (de amarelo) em uma de suas provas de revezamento

Quase nove anos depois da Olimpíada de Pequim, na China, um maranhense de Codó vai subir em um pódium simbólico, para receber a Medalha de Bronze no revezamento 4X100m.

José Carlos Moreira, o Codó, compôs a equipe brasileira na prova, que tinha como grande favorita a equipe jamaicana, Usain Bolt.

A Jamaica venceu a prova, mas com suspeita de doping do atleta Nesta Carter, confirmado nesta quarta-feira, 25, quase nove ano depois.

Codó e seus companheiros – Vicente Lima, Sandro Viana e Bruno de Barros – ficaram em quarto, mas passam a ser medalhistas de bronze.

Codó deve receber a medalha junto com seus companheiros, ainda sem data definida…

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Explicado o porquê de Flávio Dino forçar a barra para ir à China com Michel Temer..

Governador, que tenta faturar até com promoção de supermercado, queria estar na comitiva do presidente por que sabia do anúncio do aporte de R$ 10 bilhões em projetos privados no Maranhão, incluindo um terminal de cargas – projeto que seu próprio governo tentou inviabilizar

 

Temer desembarcando na China: R$ 10 bilhões para o Maranhão, que Dino queria faturar...

Temer desembarcando na China: R$ 10 bilhões para o Maranhão, que Dino queria faturar…

O oportunismo do governador Flávio Dino (PCdoB) beirou as raias do desespero nos últimos dias.

Ele fez de tudo para ir à China com o agora presidente definitivo Michel Temer (PMDB), abandonando até a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Flávio Dino ficou a ver navios

Flávio Dino ficou a ver navios

O motivo era um só: Dino já sabia que grupos chineses iriam anunciar investimentos da ordem de R$ 10 bilhões no Maranhão, em projetos de siderurgia, agricultura e num porto de cargas privado, na região do Itaqui.

Para embarcar com Temer – que até um mês atrás ele chamava de golpista – Flávio Dino tentou carona até com o empresário Walter Torres, dono da WTorre, que constrói o porto privado – projeto que o governo comunista tentou barrar logo que assumiu. (Saiba mais aqui e aqui)

Oportunista ao extremo, Dino sabia que os chineses iriam fazer o anúncio dos R$ 10 bilhões. Por isso, chegou anunciar que estaria indo à China para tentar investimentos.

Queria vender para o Maranhão que foi ele o responsável pela atração dos recursos – coisa de quem tenta faturar até com promoção de supermercado.

Sem prestígio algum no Governo Federal, Flávio Dino rodou, rodou e foi barrado na comitiva.

E ficou, literalmente, a ver navios…