Inácio Melo atua em grupo regional na transição do governo do Lula…

Empresário e comandante do PSDB – que obteve cerca de 35 mil votos nas eleições de outubro – participa de grupo de trabalho para discussão de políticas regionais no Brasil a partir de 2023

 

Inácio Melo participa ativamente das reuniões de grupos de trabalho para o desenvolvimento das regiões Norte/Nordeste na equipe de transição do governo Lula

O empresário Inácio Melo, presidente do PSDB maranhense, participa de Grupo de Trabalho para discussão de desenvolvimento regional na equipe de transição do governo Lula (PT).

Ex-candidato a deputado estadual, que obteve cerca de 35 mil votos nas eleições de outubro, Inácio, que é marido da senadora Eliziane Gama (Cidadania), participa das estratégias para as políticas das regiões Norte/Nordeste.

Intensa no segundo turno das eleições presidenciais, Eliziane foi responsável por reaproximar Lula dos evangélicos, o que modificou o cenário das eleições presidenciais.

Inácio foi um dos primeiros tucanos a declarar  apoio ao então candidato do PT.

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Ciro Gomes abre caminho para deixar o PDT…

Presidenciável mostrou insatisfação com posição da bancada do partido na votação da PEC dos precatórios, que vai garantir dinheiro para substituição do Bolsa Família; e pôs sua candidatura em suspenso, o que, na prática, é o primeiro passo para deixar a legenda

 

Ciro Gomes pode deixar o PDT, de Carlos Lupi, o que, na verdade, é esperado por vários setores da legenda, que defendem apoio a Lula

Analistas políticos apontavam desde o início de 2021 que o ex-ministro Ciro Gomes dificilmente permaneceria candidato do PDT a presidente até a virada do ano.

Nesta quarta-feira, 3, o próprio Ciro Gomes deu o primeiro passo para que este rompimento se torne realidade.

– A mim só me resta um caminho; deixar a minha candidatura em suspenso até que a bancada do meu partido reavalie sua posição – disse Ciro, após votação da PEC dos Precatórios, que teve o apoio de pedetistas no Congresso.

A PEC dos Precatórios garante dinheiro, a partir de 2022, para que o governo possa substituir o Bolsa Família por um programa que pague mais aos beneficiários; Ciro é contra.

O presidenciável disse que vai esperar a posição do PDT na votação da matéria em segundo turno, quando decidirá os rumos de sua candidatura.

O eventual fim de casamento com Ciro Gomes acaba por aproximar ainda mais o PDT do ex-presidente Lula, cuja candidatura é abertamente defendida por alguns dos pedetistas mais proeminentes.

Mas esta é uma outra história…

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Petistas ressaltam aliança histórica com Weverton

Lideranças do partido no Maranhão criticam ataques ao senador proferido por membros do partido que estão abrigados no Palácio dos Leões, sob o controle do secretário de Comunicação Ricardo Capelli

 

Weverton tem apoio oficial não apenas do PT de São Luís, mas da CUT, sindicatos e movimentos sociais ligados ao partido

O presidente municipal do PT em São Luís, ex-vereador  Honorato Fernandes, e o pré-candidato do partido ao Senado, sociólogo Paulo Romão, ressaltaram nos últimos dias a aliança histórica da legenda com o senador Weverton Rocha (PDT).

Segundo Honorato, a direção nacional do PT já deixou claro que o apoio no M]aranhão é a Weverton.

– Se você parar pra conversar um pouquinho com as lideranças nacionais, você vê claramente que o interesse é de aliança com o senador Weverton no Maranhão – disse o ex-vereador.

Paulo Romão lembrou que Weverton é aliado histórico “deste projeto que deve retomar a presidência da República”.

Tanto Honorato quanto Romão criticaram as ofensas proferidas nos últimos dias por membros do PT com contracheques no governo Flávio Dino (PSB).

O presidente regional do partido, Augusto Lobato, ironizou o movimento “Maranhão Mais Feliz” e tentou desmerecer a candidatura do senador ao governo.

O secretário de Cidadania, Chico Gonçalves, também atacou Weverton Rocha.

Curiosamente, antes de defender apoio à candidatura própria do PT, tanto Lobato quanto Gonçalves eram linhas-de-frente na defesa de aliança com o vice-governador  Carlos Brandão, que é do PSDB.

Alguns dos petistas que participam ativamente do movimento “Maranhão Mais Feliz”, liderado pelo senador Weverton Rocha

Além de Paulo Romão e Honorato Fernandes, Weverton Rocha tem apoio de petistas em todo o Maranhão, além de membro do partido nos sindicatos e na CUT.

Todos eles participam ativamente do programa “Maranhão Mais Feliz”.

Além disso, o senador tem relação direta com a cúpula nacional do PT e com o próprio presidente Lula, que o reconhece como primeiro aliado maranhense a visitá-lo em Curitiba.

Tanto a executiva nacional do PT quanto Lula já disseram ao governador  Flávio Dino que o caminho do partido no Maranhão é com Weverton, descartando aliança com Brandão.

Os petistas alinhados ao PDT estão, portanto, também alinhados ao comando nacional da legenda.

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Executiva nacional desconsidera movimento do PT no Maranhão

Posição eleitoral defendida pelos petistas encastelados no Palácio dos Leões – controlados pelo governador Flávio Dino – é vista pela cúpula do partido como “coisa de Capelli”; reunião no Rio de Janeiro reafirmou que “o caminho no estado é totalmente diferente”

 

Lula e membros da Executiva Nacional do PT; absoluta indiferença ao que pensam Augusto Lobato e Chico Gonçalves sobre o Maranhão

Os recentes movimentos do PT maranhense com relação às eleições de 2022 – protagonizados por gente como o presidente regional Augusto Lobato – sequer foram levados em consideração na reunião da Executiva Nacional no início desta semana, no Rio de Janeiro.

Para a cúpula petista, esses movimentos são “coisas de Capelli”.

Ricardo Cappeli é o secretário de Comunicação do governo Flávio Dino (PSB),  que manipula as cordas dos petistas com contracheques no Palácio dos Leões, a  exemplo de Lobato e do secretário de Cidadania, Chico Gonçalves.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que na reunião do Rio foi reafirmado que “o caminho no Maranhão é totalmente diferente” do que pregam Lobato e Gonçalves.

Ao identificar o dedo de Ricardo Capelli nos movimentos do PT maranhense, a Executiva Nacional mostra ter consciência de que as ações são uma tentativa do governador Flávio Dino (PT) de garantir o apoio do partido ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB), o que já foi descartado pelo próprio ex-presidente Lula.

 

Os petistas controlados por Flávio Dino; ações desconsideradas pela cúpula nacional do partido

Mas as jogadas de Dino são frutos do seu próprio erro estratégico – ou talvez de sua presunção.

Brandão só está hoje no PSDB por que Flávio Dino apostava que Lula e o PT seriam cartas fora do baralho das eleições de 2022.

Desde 2018, o governador maranhense trabalhava com a ideia de uma frente ampla, envolvendo a esquerda e a centro-esquerda, sem a hegemonia petista. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

A ideia era manter o vice no ninho tucano e se transferir para o PSB, tendo também o PCdoB na aliança.

E o PT iria a reboque, sem a força popular de outrora.

Mas eis que o Supremo Tribunal Federal decide anular as condenações de Lula, pondo o ex-presidente de volta ao jogo do poder; e consequentemente fortalecendo o PT.

Com os planos indo para as cucuias, Dino teve que gerar o caos para tentar se reorganizar, inventando possibilidades irreais no PT maranhense a fim de convencer Lula a seguir seu projeto tucano-socialista.

E obviamente que os petistas empregados no governo defendem a tese do governo.

O fato é que o PT já tem para o Maranhão um caminho decidido nacionalmente, pela executiva e por Lula, que será anunciado somente quando o ex-p-residente achar conveniente.

E o que dizem Augusto Lobato, Chico Gonçalves e outros membros do partido controlados por Flávio Dino servem apenas para animar a arraia miúda.

Sem nenhum efeito prático…

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Para Lula, apoio a Weverton é o caminho natural do PT no Maranhão

Embora lideranças estaduais ainda defendam outros caminhos – como candidatura própria e até aliança com o PSDB – ex-presidente quer o seu partido unificado no palanque do antigo aliado

 

Weverton teve nova reunião com Lula, em Brasília, e praticamente fechou apoio do PT no Maranhão

O encontro do ex-presidente Lula (PT) com o senador Weverton Rocha (PDT), nesta terça-feira, 5, em Brasília, foi um definitivo encaminhamento ao PT maranhense para as eleições de 2022.

Lula está disposto a subir no palanque de Weverton mesmo se o PDT mantiver a candidatura do ex-ministro Ciro Gomes; e Weverton já recebeu o aval do PDT para apoiará também o petista. 

Esta indicação de Lula ao PT maranhense vem sendo dada desde maio, quando o ex-presidente recebeu o senador em um jantar na capital federal, organizado pela bancada petista no Congresso.

Em agosto, o petista esteve no Maranhão, quando declarou que o pedetista “sempre esteve conosco”, referindo aos apoios recebidos do senador ao longo de sua história política. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

No Maranhão, o PT se divide entre os que pregam candidatura própria, os que já estão no palanque de Weverton e os que defendem aliança com o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB).

O novo encontro de Lula e Weverton, no entanto, deve unificar definitivamente o projeto petista no estado, com a possibilidade, inclusive, de indicar o vice do senador.

Mas esta é uma outra história…

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Maranhão também está na agenda de Lula em Brasília…

Ex-presidente está na capital federal desde domingo para uma série de encontros políticos com vistas às eleições de 2022; ele pretende definir ainda em 2021 a formação dos palanques do PT nos estados

 

Com conversas em Brasília, Lula pretende definir logo o seu palanque no Maranhão para as eleições de 2022

Em Brasília desde o domingo, 3, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem se reunido com políticos de diversas correntes, para iniciar a montagem dos palanques para as eleições de 2022.

O Maranhão também está no radar do petista.

Lula quer formar uma ampla aliança de centro-esquerda no Maranhão; para isso vai conversar com as lideranças políticas do estado.

É a primeira rodada de conversas do ex-presidente após visita aso estados do Nordeste, em que iniciou as discussões para as eleições.

A partir destas conversas, ele definirá quem serão os seus aliados entre os candidatos a governador.

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Felipe Camarão mantém-se como “carta na manga” de Flávio Dino

Nas conversas com o ex-presidente Lula e com seus aliados mais próximos, governador admite duas hipóteses para o seu secretário de Educação: torná-lo vice em uma das chapas da base ou ficar no governo e trabalhar para elegê-lo seu sucessor

 

Felipe Camarão se mostrou à vontade diante de Lula; e com as bençãos do governador Flávio Dino como opção do PT

Nas diversas conversas entre o governador Flávio Dino (PSB) e o ex-presidente Lula (PT) sobre as eleições de 2022, um tema recorrente foi posto na mesa: uma possível candidatura do PT ao governo.

Destas conversas – no Maranhão e fora dele – o blog compilou uma série de tratativas entre Dino e Lula apuradas entre aliados de ambos nas últimas semanas; desta compilação básica resulta o seguinte diálogo:

Flávio Dino: O PT precisa aguardar nossa definição, por que temos o Felipe Camarão como opção já filiada;

Lula: Esse não é do PT; está no PT. E haverá uma guerra por essa indicação, caso ele seja vice de uma das chapas;

Flávio Dino: ele pode ser candidato a governador.

Lula: Não há problema. Você fica no governo até o final e elege seu secretário governador. Depois, vencendo, a gente te faz ministro.

Flávio Dino: mas, e o Senado?

Lula: esse é outro problema seu, companheiro…

A conversa recriada pelo blog Marco Aurélio D’Eça reforça duas questões levantadas por aliados e adversários de Dino nos últimos meses:

1 – Felipe Camarão é, sim – e continuará sendo – opção do governador para as chapas majoritárias de 2022;

2 – Diante da dificuldade de unificar a base em torno de um candidato, Flávio Dino pode mesmo ficar no cargo até o fim do seu governo.

E pelo andar da carruagem, estas duas questões estão cada vez mais na pauta das conversas no palácio dos Leões.

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“Weverton sempre esteve conosco”, diz Lula em coletiva de Imprensa

Ex-presidente abriu encontro com jornalistas agradecendo a solidariedade do senador do PDT – primeiro maranhense a visitá-lo na prisão, em Curitiba, e a denunciar o ex-juiz Sérgio Moro – e disse que o PT está dialogando para definição do apoio no Maranhão, mostrando preferência que “o escolhido seja do campo progressista”

Lula agradece solidariedade de Weverton e ressalta que o senador sempre esteve ao seu lado

O ex-presidente Lula abriu sua coletiva de imprensa em São Luís, nesta sexta-feira, 20, com uma declaração pública que não deixa mais nenhuma dúvida sobre a sua preferência para o Governo do Estado nas eleições de 2022.

– Queria cumprimentar o companheiro Weverton, que esteve junto conosco nesse período todo, que tem demonstrado solidariedade em todos os momentos que precisamos – disse Lula, segurando a mão do senador pedetista.

Weverton foi o primeiro maranhense a visitar Lula em Curitiba; ele também denunciou o ex-juiz Sérgio Moro e a irregularidade na condenação do ex-presidente, depois confirmadas pelo Supremo Tribunal Federal.

– Sou leal ao que acredito e não aceitei a injustiça que fizeram com Lula. Estive ao lado dele mesmo quando todos seguiam na direção contrária. Sigo tendo lado, o lado do povo do Maranhão e dos que mais precisam – disse Weverton, ao comentar a fala do petista após a entrevista.

Lula cumprimenta Weverton publicamente durante entrevista coletiva após encontros em São Luís

Durante a coletiva, respondendo a uma pergunta do jornalista Gilberto Léda sobre o apoio do PT nas eleições do Maranhão, Lula diz que o partido vai continuar dialogando, mas apontou o caminho desejado por ele:

– Eu preferia que o escolhido fosse do campo progressista – frisou.

Mas à frente, ao estabelecer a importância da unidade do campo progressista na eleição presidencial de 2022, o ex-presidente cita quais partidos estão neste campo: PT, PDT, PCdoB, PSB, PSOL e até o MDB.

A entrevista coletiva do ex-presidente foi o último ato de sua visita a São Luís.

Ele embarcou de volta  a São Paulo no meio da tarde… 

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“Minha relação com Lula é natural, não forçada”, diz Weverton…

Pré-candidato do PDT a governador alertou que este tipo de relação política não pode ser forçada por oportunismo político por que as imagens e os gestos mostram a realidade

 

Weverton com Lula e Flávio Dino: relação histórica nas lutas da esquerda brasileira desde o movimento estudantil

Em entrevista ao programa Ponto Continuando, da rádio Educadora AM, o senador  Weverton Rocha (PDT) falou nesta quinta-feira, 19, da sua participação na visita do ex-presidente Lula (PT) ao Maranhão.

Histórico aliado do PT, o senador lembrou que sua relação com Lula é natural –  “e não forçada por oportunismo político” – e que esteve sempre ao seu lado em todas as fases históricas do Brasil.

– É natural, portanto, que Lula esteja mais à vontade comigo. Não sou um estranho no grupo, estive com ele nas vitórias e nas derrotas, fui o primeiro maranhense a visitá-lo e denunciar sua prisão arbitrária – lembrou. (Relembre aqui, aqui, aqui e também aqui)

A intimidade demonstrada por Lula em relação a Weverton ficou evidente nas imagens e vídeos da visita do ex-presidente – e foi ressaltada pelos integrantes do programa.

Uma fala de Lula a Weverton durante o jantar no Palácio dos Leões – que muitos disseram ter sido “Vamos jantar, meu governador” – também foi questionada pelos apresentadores; o senador preferiu minimizar.

– Quem estava próximo ouviu exatamente o que ele disse; não preciso ficar repetindo – encerrou.

Lula e Weverton têm encontro reservado nesta sexta-feria, 230, antes de o ex-presidente deixar o Maranhão.

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A difícil equação de Carlos Brandão com PSDB e PT

Vice-governador tucano mostra-se desconfortável no ambiente petista com o ex-presidente Lula, no mesmo dia em que o principal nome do seu partido, Fernando Henrique Cardoso, declara apoio a João Dória, que deu aval à sua ficha de filiação ao ninho

 

Brandão com Dória e Brandão com Lula: falta de afinidade do tucano com o petista fica evidente em imagens colhidas ao longo da visita do ex-presidente

O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) conseguiu estar na agenda do ex-presidente Lula (PT) com o governador Flávio Dino (PSB), em um ambiente absolutamente de esquerda e no qual se mostrou totalmente desambientado.

E para piorar a situação do tucano maranhense, o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou apoio ao governador João Dória (SP) para presidente, no mesmo dia em que Brandão tirava foto com Lula.

Dória foi o responsável por avalizar a volta de Brandão ao PSDB, no mês de março, como garantia de um palanque no estado à sua candidatura presidencial.

Para completar, o próprio Lula deu uma alfinetada no PSDB na manhã desta quinta-feira, 19, na visita ao Hospital São Luís, acusando os tucanos de prejudicar o SUS em seu governo, segundo revelou o blog do jornalista Martin Varão.

Vídeo em que Weverton e Lula, bem à vontade, cumprimentam o público, diante de um constrangido Brandão

No mesmo evento, era possível perceber claramente a intimidade do ex-presidente com o senador  Weverton Rocha (PDT), diante de um Brandão pouco à vontade, como mostra o vídeo acima.

A aliança com que sonha o tucano maranhense – e até mesmo alguns petistas empregados no Palácio dos Leões – é, portanto, uma equação de difícil solução.

O que fica evidente pelas próprias imagens deste post….