Embora lideranças políticas entendam ser uma impossibilidade, extensão do mandato presidencial de Michel Temer ganha força por ajudar também em uma eventual condenação em segunda instância, que tiraria Lula do páreo presidencial
A maioria das lideranças políticas maranhenses dizem que esta possibilidade é inviável diante da Constituição.
Mas o fato é que há um movimento cada vez mais forte nos bastidores do Congresso Nacional para adiar as eleições gerais para 2020, o que garantiria mais dois anos de mandato ao atual presidente, aos governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
Com a extensão dos mandatos, acabara-se com a reeleição, estipulando mandatos de cinco anos para presidentes, governadores e prefeitos.
Encabeçado pelo próprio presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a proposta, que poderá ser analisada na Reforma Política, tem o objetivo de garantir mais tempo de mandato ao presidente Michel Temer (PMDB).
E ganha cada vez mais apoios na grande mídia e no mercado por outro motivo: garantiria mais tempo para um julgamento do ex-presidente Lula em segunda instância, o que o tiraria do páreo da presidência.
Às voltas com sucessivos inquéritos na Operação Lava Jato, Lula tem crescido nas pesquisas de intenção de votos á medida que se aproxima o pleito de 2018.
E seus adversários entendem que o tempo até a eleição é curto para uma condenação no Tribunal Regional Federal, por exemplo, o que o deixaria inelegível.
Por isso o jogo político na Câmara pela extensão dos atuais mandatos…