Não bastasse o uso dos carros de luxo, descobriu-se agora que o responsável pela custódia dos bens de Eike Batista se apossou até de um piano de cauda do empresário
É algo constrangedor, vergonhoso até para justiça brasileira.
Mas é o que está acontecendo.
O juiz federal Flávio Roberto de Souza, que foi flagrado usando um Porsche Cayenne e uma caminhonete Land Rover do empresário Eike Batista, chegou mesmo a distribuir bens do empresário entre amigos.
Um piano de calda, caríssimo, ele entregou a um vizinho.
Souza é responsável pela ação de busca dos bens de Batista, para pagar eventuais dívidas com a Justiça. Seu ato, no entanto, apenas constrangeu, mais uma vez, a justiça brasileira, já tão envolta em casos, diga-se… atípicos.
O Ministério Público já pediu o afastamento do juiz e a anulação de todos o seus atos no caso Eike.
Felizmente, parte da imprensa tem perdido a visão que tinha de magistrados: de que eles são deuses.
Apesar de todas as tentativas de intimidação e ameaças, estes setores da imprensa – este blog incluído – têm mostrado, corajosamente, que, longe de ser deuses, magistrados são pessoas tão comuns quanto as mais comuns
E com todos os vícios e defeitos das demais…