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Jornal O Estado entra em sua última semana de circulação

Mais importante matutino do Maranhão vai encerrar a publicação de edições físicas no próximo sábado, 23, focando suas atividades apenas nas edições on-line, vinculado ao site imirante.com

 

O Estado acompanhou a vida maranhense em todos os seus aspectos nas últimas seis décadas

O jornal O EstadoMaranhão vai encerrar suas edições físicas no próximo sábado, 23.

A última edição será uma espécie de documento histórico, relembrando a vida de 60 anos do maior periódico do Maranhão, com reportagens, artigos de homenagens.

O Estado acompanhou a vida política, econômica e social do Maranhão nas últimas seis décadas, tornando-se o principal jornal e influenciando conceitos e pensamentos sobre o jornalismo maranhense.

Por lá passaram alguns dos principais jornalistas ainda em atividade no Maranhão e no Brasil.

A Última Edição, portanto, será um documento para colecionador…

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Imprensa de luto…

Ao findar deste mês de setembro, o maquinário do jornal O Estado do Maranhão terá sido acionado pela última vez, imprimindo suas últimas linhas sobre o nosso cotidiano

 

Por Osmar Gomes dos Santos*

Reservo as próximas linhas para fazer um tributo justo, uma homenagem em tempo de um veículo de comunicação cuja narrativa transcendeu a história e fez parte da vida do maranhense, especialmente dos ludovicenses. Ao findar deste mês de setembro, o maquinário do jornal O Estado do Maranhão terá sido acionado pela última vez, imprimindo suas últimas linhas sobre o nosso cotidiano.
 
O anúncio veio como uma bomba na Imprensa local, que não esperava um tão sólido veículo ruir frente aos desafios da modernidade tecnológica. Os motivos, obviamente, competem aos proprietários, não cabendo qualquer especulação, mas, certamente, as transformações conjunturais, trazidas pelo avanço do digital, impactaram as estruturas do periódico, assim como de tantos outros em todo o Brasil.
 
Cabe a mim, como escritor, imortal e pensador, debruçar-me sobre uma análise menos crítica e voltar-me para a trajetória deste importante jornal e seu peso social. Se considerar seu antecessor, a história vai remontar o ano de 1959, quando da fundação do Jornal do Dia.
 
Mas é somente em 1973 que o jornal ganhou o nome que o projetou.

O senador José Sarney deu vida aos trabalhos de O Estado do Maranhão consolidando uma alteração de nome em relação ao antecessor. Naquele editorial, de 1º de maio de 1973, afirmou José Sarney “não temos nenhuma inauguração a fazer. Hoje, o Jornal do Dia chama-se O Estado do Maranhão”.
 
Com a mudança de nome, o periódico ganhava também casa nova, o maquinário mais moderno da época e uma roupagem que ultrapassava o embate político diário. Agora, havia espaço para o quotidiano da cidade sob várias vertentes: política, economia, lazer, esportes, serviços.
 
Era o espírito que carregava o seu co-fundador, ao afirmar que o objetivo do jornal era de modernizar a imprensa maranhense. Propunha a Inovação, a estética bem construída com traços gráficos sempre atuais e a elevação do nível dos debates propostos, inserindo os problemas cotidianos na ordem do dia.
 
A essência do bom jornalismo, pois, entendo que está aí: contribuir com informação de relevância para que os temas importantes da sociedade sejam permanentemente debatidos e solucionados pelos mais distintos segmentos sociais. Aí consiste a dimensão cultural da imprensa.
 
O mundo, o país, o estado, a cidade, a comunidade foram todos trazidos para dentro das folhas, ainda em preto e branco, mas, agora, bem mais cheias de vida. E assim foi ao longo dos 62 anos que se sucederam, com intensa produção jornalística, até culminar com o fatídico setembro de 2021.
 
Por muito tempo, O Estado captou fragmentos do cotidiano, ajudando a formar um álbum de registro da história que passava aos nossos olhos. Acontecimentos, fatos, realizações, conquistas, glórias, feitos épicos, problemas, pessoas.
 
Quantos não foram os grandes nomes que por aquelas cadeiras passaram. Estudantes, estagiários, recém-formados, profissionais que ascenderam na carreira após as experiências vividas nos bancos da redação. O jornal, a escola, a faculdade.
 
Após a morte do co-fundador Bandeira Tribuzi, em 1977, outros grandes profissionais exerceram o importante ofício do jornalismo. Repórteres, editores, colunistas, redatores, revisores, colaboradores eventuais. Bernardo Almeida e Bello Parga, Benito Neiva, Pedro Costa Antônio Carlos Lima, foram alguns desses profissionais que comandaram a produção diária de notícias.
 
O jornal foi palco de muitos acontecimentos. Histórias, aprendizados, críticas, controvérsias, erros e acertos. Convém lembrar que, antes de tudo, qualquer veículo de comunicação é feito de pessoas e tem sua linha editorial própria definida.
 
Certo é que a Imprensa agora está de luto, pois o fechamento não é bom para ninguém. Admiradores, apoiadores, críticos, opositores. Muitos já tiveram a oportunidade de se manifestar ao longo deste mês de setembro. De modo geral, imperou o bom senso, a reflexão e o reconhecimento do importante serviço prestado à sociedade.
 
Em tempos em que a verdade é atacada, o bom jornalismo é vítima de perseguição, o profissional jogado contra as cordas por aqueles que preferem a via antidemocrática, essa se torna uma perda incomensurável. Não se pode medir quão órfão ficarão as narrativas da sociedade. Por outro lado, há aqueles que ainda resistem ao advento da modernidade e seguem impávidos, mas, agora, com ainda mais responsabilidade.
 
Eis a roda da história. Fecha-se um ciclo, na esperança de que outros possam ter início. A última reunião de pauta, a derradeira reportagem, as revisões finais. Conversam dão conta de que é possível a manutenção de uma versão digital, que assim seja. Fato é que ao  apagar das luzes deste setembro, na Avenida Ana Jansen, 200, bairro do São Francisco, as máquinas que tanto barulho fizeram por tanto tempo, adormecem. 
 
Aplausos para todos que ali fizeram história. Parabéns aos valorosos profissionais que ajudaram a revelar um pouco mais do cotidiano de nossa cidade. Fica o reconhecimento por tudo que fora produzido e a reverência, para a eternidade, pelo desafio de ousar e inovar sempre.

Eu fui jornaleiro. Eu gritei o nome do Jornal O Estado do Maranhão nas ruas de São Luís.

*Juiz de Direito da Comarca da Iha de São Luís. Membro das Academias Ludovicense de Letras; Maranhense de Letras Jurídicas e Matinhense de Ciências, Artes e Letras

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Mais antigo em atividade, blog chega aos 15 anos como um dos mais influentes

Página criada em 26 de setembro de 2006 debuta na blogosfera e fará uma série de posts com relembranças desta década e meia de atividade jornalística ininterrupta, em que cobriu oito eleições e todos os aspectos que as envolveram

 

Um dos mais influentes do Maranhão, blog Marco Aurélio d’Eça se destaca também como importante canal de mídia para órgãos públicos e empresas privadas

O blog Marco Aurélio D’Eça inicia o mês de setembro com a alegria de completar 15 anos de atividade jornalística ininterrupta, sendo hoje a página pessoal mais antiga em atividade no Maranhão.

Criado em 26 de setembro de 2006, às vésperas do primeiro turno das eleições para o Governo do Estado, este blog cobriu de forma intensa também as eleições de 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018 e 2020; e se prepara para a cobertura das eleições de 2022.

Criado pelo jornalista que dá nome à página, o blog já foi tema de dissertação de mestrado de jornalistas renomados, como o repórter do Fantásitco, Wallace Lara; e tema de questões de provas do Ensino Médio maranhense e de faculdades de Jornalismo públicas e particulares.

– Nestes 15 anos, o blog é uma espécie de observatório do poder maranhense, em todas as suas nuances, registrando para a posteridade uma parte da história político-social, econômica e cultural do Maranhão – reflete o titular, Marco Aurélio D’Eça, do alto de sua experiência profissional de quase três décadas.

O autor tem as medalhas do Mérito Timbira, de Manoel Beckman, além de honrarias da Câmara Municipal, do Tribunal de Justiça e da Polícia Militar. Foi laureado com o Prêmio BEM de Jornalismo e recebeu Menção Honrosa no Prêmio Airton Sena de Jornalismo.

É com essa bagagem que o blog Marco Aurélio D’Eça faz o seu dèbut o Maranhão com a certeza de manter-se entre os mais influentes do estado.

E que assim seja por mais 15, 30, 45, 60 anos…

Zé Reinaldo prega renúncia de Flávio Dino em favor de Brandão

Ex-governador, que coordena grupos favoráveis ao atual vice em grupos de whatsapp – e reúne aliados periodicamente para discutir os cenários eleitorais – esperava “posicionamento mais firme” do governador na reunião com aliados e diz que só o afastamento do titular, já em 2021, garantirá a unidade da base em torno de um candidato único

 

Brandão quer assumir o governo para poder trabalhar sua candidatura; José Reinaldo defende que isso ocorra logo

Quem leu o blog O Informante nesta terça-feira, 6, e conhece o contexto político maranhense, entendeu claramente o recado do post “A ‘Carta’ de Waldick e a missiva da reunião”.

Em seu final, o texto diz, claramente: “Por fim, não custa nada lembrar – apesar de isso não ter nada a ver com o ‘nosso’ cenário – um outro trechinho d’A Carta de Waldick: ‘renunciar/ seria a solução/ mas não apagaria de nossas almas cruel paixão…'”

A pregação subliminar de O Informante, principal blog do Jornal Pequeno – usando a clássica canção braileira -, é a mesma que vem defendendo o ex-governador José Reinaldo Tavares em grupos de Whatsapp alinhados ao vice-governador Carlos Brandão e em reuniões periódicas de aliados seus.

José Reinaldo entende que a unidade da base do governo Flávio Dino só ocorrerá com a sua renúncia do cargo, em favor de Brandão.

O ex-governador ficou, inclsuive, frustrado com a reunião de segunda-feria, em qeu esperava “posicioanemnto mais firme” de Flávio Dino em favor de Brnadão.

Curiosamente, dentre os pré-cadidatos, o próprio Brandão foi o mais insatisfeito com a repgaão do consenso na base.

Há pelo menos quatro semanas, o titular do blog Marco Aurélio D’Eça tem tido acesso a conversas de Tavares com amigos; em todas, ele justifica esta saída como tranquila para Dino por que, segundo o ex-governador, ele já estaria com sua eleição selada para o Senado, “em qualquer circunstância”.

A tese da renúncia de Dino – para que Brandão assuma mais de um ano antes do pleito – tem adeptos, inclusive, no Palácio dos Leões, mas ainda não havia sido publicizada, mesmo que em mensagem cifrada como a d’O Informante.

Este primeiro “toque” público sobre o que quer a dupla Tavares/Brandão seria uma reação ao desdobramento da reunião de segunda-feira, 5, em que nada foi decidido a não ser a garantia de apoio de todos os pré-candidatos e de todos os partidos à candidatura de Dino ao Senado.

Tanto Tavares quanto Brandão esperavam que Flávio Dino impusesse o nome do vice e cobrasse fidelidade dos aliados, o que, aliás, vem sendo pregado por José Reinaldo desde que voltou às boas com Dino.

Pelo andar da carruagem – e pela leitura que se tem da Carta-Compromisso assinada na reunião – a decisão sobre o “candidato único”na base de Dino deve ficar para o ano que vem.

É tudo o que José Reinaldo e Brandão não querem, já que perdem o tempo e a margem de manobra para atrair aliados.

E “A Carta de Waldick…” trazida à tona pelos aliados dos dois na mídia, só reforça o clima nos círculos mais próximos ao governador.  

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Corrupção quebra última justificativa dos defensores de Bolsonaro…

Tido até agora apenas como boçal, ignorante, despreparado e truculento, presidente recebia defesa de alguns setores por falta de provas de seu envolvimento direto em casos de ladroagem; a história da vacina covaxim joga este argumento por terra

 

Seu despreparo e truculência já eram conhecidos; agora, a corrupção de Bolsonaro também passa a ser melhor observada pelo Brasil

Ensaio

Quem ainda consegue defender o presidente Jair Bolsonaro e seu governo usava até agora o argumento de que ele pode ser truculento, boçal, ignorante e despreparado, mas não corrupto.

Esta justificativa começa a derreter com a denúncia de corrupção direta do presidente na compra de vacinas Covaxim por preços quase mil porcento superfaturados.

O blog Marco Aurélio D’Eça sempre considerou Jair Bolsonaro – e sua família – uns ladrões de galinha.

Eram corruptos que viviam de pequenos golpes no baixo clero do Congresso Nacional, não por serem ingênuos, mas por falta de acesso aos grandes esquemas.

Agora a corrupção campeia em seu governo em alto grau, do Ministério da Saúde ao Ministério do Meio Ambiente – cujo ministro foi demitido ontem – passando por todas as áreas com influência direta ou não do presidente.

Incompetente, despreparado, truculento, autoritário e ignorante, Bolsonaro chegou ao poder com o “pacto das elites”, espécie de trato envolvendo Toga, Capital e Militares, após o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

No último dia 21 de março, o blog Marco Aurélio D’Eça mostrou que o presidente havia perdido o apoio do mercado e já não tinha o apoio da toga. (Saiba mais aqui)

Mas pelo que a Rede Globo mostrou na última terça-feira, 22 – ao fazer chamada no Jornal Nacional de uma entrevista do vice-presidente Hamilton Mourão dada à Globonews – Bolsonaro já não tem também apoio da Caserna.

E tende a derreter até o final do mandato.

Isso não quer dizer que as elites – Capital, Toga e Militares – já encontraram o nome ideal para comandar o país; essa gente se desencantou com Bolsonaro, mas também não cogita a volta de Lula.

É óbvio que os donos do poder vão buscar um nome alternativo, embora a disputa esteja polarizada entre Bolsonaro e Lula, os dois extremos que resultaram no que se experimenta hoje no Brasil.

Com Bolsonaro agora envolto nas teias da corrupção direta em seu governo – e sendo despreparado, ignorante e truculento – a tendência é que ele nem vá para o segundo turno em 2022.

E Lula deve colocar as barbas de molho com relação à terceira via.

Ela com certeza ainda pode vir por aí…

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Blog Marco Aurélio D’Eça é tema de dissertação nota 10 de jornalista da Globo

Titular da página foi um dos citados no trabalho de Mestrado do jornalista Wallace Lara para a Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo, que deve virar livro em breve; a produção analisou a vida dos jornalistas que utilizam páginas pessoais e suas estratégias de sobrevivência no meio da mídia

Imagem do blog Marco Aurélio D’Eça usado como ilustração na pesquisa do jornalista Wallace Lara para a Faculdade Cásper Líbero, de São Paulo

Mais antiga página pessoal do Maranhão – e um dos mais influentes do estado – o blog Marco Aurélio D’Eça foi tema da dissertação de Mestrado intitulada “Jornalistas de Blog-Uma análise sobre estratégias de sobrevivência”, do jornalista Wallace Lara.

Wallace Lara é repórter especial da Rede Globo, com atuação no Jornal Nacional e no Fantástico.

A dissertação de Mestrado – que deve virar livro – foi recebida com nota 10 pela banca de Mestrado da Faculdade Cásper Líbero.

Com fundamentação teórica baseada em autores como Figaro, Nonato, Grohmann, Pereira e Adghirni, Christofoletti,
Castells e Wolf. a peça utilizou dados do Instituto Verificador de Comunicação (IVC) para “identificar os jornalistas blogueiros considerados importantes para o noticiário local”.

– O caminho adotado foi o de ouvir a opinião dos jornalistas da grande imprensa sobre os blogueiros mais influentes – explica Lara, na página 48 da dissertação.

Escrita em 211 páginas, com mais de 11 horas de entrevistas, com 10 profissionais do país – dois de cada região – a pesquisa analisou também os motivos que levaram os jornalistas a optar pelo blog.

– Foram buscar, em princípio, a liberdade de expressão. Mas outros fatores também aparecem nas descrições que fazem sobre as motivações, como o desafio, o conflito, a satisfação pessoal, o diálogo com outras gerações e o lado financeiro – diz.

Jornalista Wallace Lara é repórter da Rede Globo desde 1996, agora com título de Mestre em Comunicação Social

No que diz respeito ao blog Marco Aurélio D’Eça – único do Maranhão na pesquisa – o jornalista Wallace Lara destaca a busca por independência ao iniciar o blog, hoje com quase 15 anos de existência.

– Essa busca por independência também levou no Maranhão, Marco Aurélio D’Eça, a buscar o caminho do blog jornalístico, hoje com 14 anos de existência. Marco tem 28 anos de profissão. Ele sempre manteve o blog com conteúdo de análise política. Desde o começo, a opinião foi uma marca que ele imprimiu, mesmo nos períodos mais difíceis de polarização política, problema que no começo, não havia – ressalta o texto.

Em suas considerações finais, Wallace Lara destacou o prazer de ter ouvido todos os relatos e a maneira como cada um entende sua profissão, o que definiu como “uma aula de Brasil”.

– De qualquer maneira, foi extremamente prazeroso ouvir os depoimentos desses jornalistas blogueiros. Ouvir o sotaque, a maneira como cada um enxerga a profissão, os desafios constantes da reportagem e principalmente, como eles entendem o papel que desempenham no desenvolvimento da sociedade democrática, particularmente onde vivem – foi muito engrandecedor. Uma aula de Brasil para esse pesquisador.

Formado em Jornalismo – agora com o título de Mestre em Comunicação Social – Wallace Lara atua na Rede Globo desde 1996…

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CoVID-19: comunicação é profissão de risco…

A exposição contínua às possibilidades de contaminação pelo coronavírus transforma radialistas, jornalistas e outros profissionais de mídia em classe com alto grau de contaminação e mortes, com perdas significativas em apenas um ano de pandemia

 

Rosenira Alves, Juarez Souza e João Batista Matos foram alguns dos profissionais mortos pela coVID-19 em 2021

A  lista começou com Roberto Fernandes, âncora do grupo Mirante, ainda no início da pandemia; e continuou esta semana, um ano depois, com a morte do vereador João Batista Matos.

O fato é que, seja pela repercussão natural da carreira, seja pela frequência com que as mortes têm sido registradas, os comunicadores parecem ser uma das categorias mais atingidas pela pandemia de coVID-19, pelo menos no Maranhão.

Obrigados a se expor diariamente aos riscos de infecção pelo coronavírus – mesmo mantendo todo o protocolo de proteção – jornalistas, radialistas, repórteres fotográficos, filmakers acabam atingidos por ter que estar nos locais considerados críticos.

É a partir dos profissionais de imprensa que a população fica sabendo a situação da pandemia; e para dar esta informação, este profissional precisa estar nos ambientes onde a situação esteja ocorrendo.

Tanto na correria do dia dia, na presença direta no acontecimento, quanto no recebimento de autoridades e personagens nas entrevistas em estúdios, o jornalista acaba se expondo aos riscos da doença. 

Roberto Fernandes foi a primeira vítima da coVID-19, ainda no início da pandemia, em 2020, o que expôs o risco da categoria

Somente nestes primeiros três meses de 2021 a CoVID-19 levou os jornalistas Juarez Sousa, Rosenira Alves e Batista Matos, que atuavam com destaque na imprensa maranhense.

Além deles, outros profissionais também perderam a vida para o coronavírus no interior.

Ao longo de 2020 foram diversos outros membros da categoria mortos pela pandemia, em São Luís e no interior, o que transforma a profissão em atividade de risco neste período.

O que precisa ser visto com  atenção pelas atividades sanitárias do país…

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A mulher por trás da nova imagem de Edivaldo Júnior

Discreta, operacional e conciliadora, a secretária de Comunicação Conceição Castro conseguiu ampliar fortemente a mídia em torno da gestão do prefeito pedetista, dialogando com todas as vertentes da imprensa, sem sectarismos ou represálias a críticas

 

Edivaldo Júnior deixará a prefeitura com imagem de líder forte e seguro, bem diferente daquela que iniciou o mandato

Opinião

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) chega ao final do seu período de oito anos de mandato como um dos líderes políticos mais carismáticos e populares da história da Prefeitura de São Luís. 

O feito é ainda mais extraordinário quando se compara o Edivaldo de dezembro de 2020 ao de janeiro de 2012, quando ele assumiu o primeiro mandato.

Por trás desta mudança na imagem está uma mulher: a secretária de Comunicação Conceição Castro.

Discreta, workaholic extremamente ativa, conciliadora e serena, Castro conseguiu, em quatro anos, transformar a imagem de Edivaldo, de garoto inexperiente e inseguro em gestor de habilidade política indiscutível.

E potencializou o natural carisma do prefeito, que o fizeram chegar a 2020 com aprovação nas alturas, como nunca antes na história desta cidade.

É claro que o prefeito fez a sua parte, projetando o maior volume de obras e serviços jamais vistos em um final de mandato na capital maranhense, construindo legados em diversos setores; mas tudo isso poderia ter ficado perdido sem a habilidade de sua auxiliar para potencializar a publicidade, sem sectarismos.

A repercussão midiática dos atos de Edivaldo é tamanha que, há 15 dias do fim do mandato, as notícias em torno dele superam até mesmo as informações referentes ao novo prefeito, Eduardo Braide (Podemos), que toma posse em 1º de janeiro. 

Conceição Castro aproximou Edivaldo de críticos de sua gestão – incluindo o blog Marco Aurélio D’Eça – ampliou os espaços publicitários em veículos influentes, como TV Mirante e jornal O EstadoMaranhão, além de atuar diretamente nas agências responsáveis pela imagem do prefeito, algumas extremamente hostis a ela no início de sua gestão.

Conceição Castro em rara imagem com Edivaldo; discrição e eficiência na construção da imagem do prefeito

É claro que a postura aberta de Conceição Castro irritou sectários da mídia, que defendem reserva de mercado e só conseguem atuar se em guerra com adversários; mas só estes – por razões auto-explicativas – fazem hoje críticas à postura da chefe da Secom.

Edivaldo Júnior precisou de três secretários de comunicação ao longo de oito anos para se tornar o líder promissor que deixa a gestão no dia 31 de dezembro.

Mas foi uma mulher, enfrentando todos os preconceitos e obstáculos – muitos deles meramente machistas – aquela capaz de encaminhá-lo rumo ao futuro político no Maranhão.

Futuro que, agora, só depende dele próprio…

Matias Marinho volta ao jornalismo com novo blog…

Após anos de experiência em assessoria política – e uma candidatura a vereador em São José de Ribamar – jornalista refunda o blog que leva o seu nome, espaço no qual pretende conversar sobre a política maranhense

 

Matias inaugura novo blog na internet; de volta o jornalismo após experiências em assessoria de imprensa e comunicação

O jornalista Matias Marinho reinaugurou semana passada o blog “Matias Marinho”, mais um espaço de conversas políticas na blogosfera e no jornalismo maranhenses. 

Formado em jornalismo, radialismo e publicidade, Marinho tem longa experiência na cobertura política, atividade paralisada por anos, após assumir o que ele chama de “outro lado do balcão”, como assessor de imprensa e comunicação.

No novo blog – com endereço www.matiasmarinho.com.br – o jornalista pretende apresentar sua visão dos fatos políticos do estado, de forma isenta.

– Creio numa prática jornalística isenta, a qual respeita ética e tecnicamente os envolvidos, independente da posição de quem produz determinado conteúdo – explica o profissional de mídia.

Agora mais experiente, Marias Marinho pretende influenciar o debate político, sobretudo neste momento de rearrumação para as eleições estaduais de 2022.

De fato, uma boa notícia para a comunicação no estado.

Bem vindo de volta.,..

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Mirante renova cobertura eleitoral e fortalece jornalismo político

Antes restritas a coberturas meramente técnicas – de lacre de urnas a quantidade de eleitores por sessão – matérias, entrevistas e comentários da TV ganharam poder de análise ao envolver também jornalistas dos demais veículos do grupo, com experiência no dia dia da política

 

Clóvis Cabalau (de pé) é a alma por trás da nova cobertura da nova cobertura política do Grupo Mirante: mais analítico, mais comentado e, por isso, mais formador de opinião

Opinião

O jornalismo político do grupo Mirante cresceu substancialmente nas eleições municipais de 2020, num processo que já vinha se consolidando desde as eleições de 2016.

Antes restrito a coberturas técnicas – com matérias sobre lacre de urnas e quantidade de eleitores, usando repórteres com nenhuma vivência em cobertura política – o jornalismo da TV ganhou dinâmica ao envolver-se diretamente no dia-dia de candidatos, lideranças e partidos. 

Nesta campanha foi possível ver na TV Mirante, matéria bem produzida e isenta sobre formação de alianças, crises partidárias e até sobre contradições de candidatos, o que parecia impensável até anos atrás.

Por trás dessa mudança para melhor está o diretor de redação do jornal O EstadoMaranhão, Clóvis Cabalau, e as equipes do jornal, do imirante.com e da rádio Mirante AM, especialistas na cobertura política.

Além de dirigir o EMA, Cabalau apresenta o programa “Na Mira”, da Mirante FM; o quadro Bastidores, no Bom Dia Mirante – que acaba sendo um programa dentro do programa – e ainda coordena toda a cobertura das eleições nas rádios, no jornal, nos portais e na TV.

Nova cobertura política envolveu inclusive a Mirante FM, com programa campeão de audiência, por onde já passaram de Roseana a Flávio Dino

É um avanço substancial em uma emissora que precisa se reinventar dia após dia, sobretudo pelo crescimento dos sistemas digitais de TV e da cobertura nas redes sociais.

E quem ganha com isso é a população, que deixa de saber apenas sobre número de urnas a ser usado no processo eleitoral e ganha informação clara sobre as idiossincrasias dos que querem o poder no Maranhão.

Melhor para o jornalismo, inclusive…