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Imagem do dia: caloroso reconhecimento…

Governador Flávio Dino faz homenagem aos deputados federais que votaram contra o Impeachment – entre eles Waldir Maranhão – em evento que ficou marcado pela ausência dos deputados estaduais

 

dino

Enquanto o Jornal Nacional se desdobrava para localizar o deputado federal Waldir Maranhão (PP), nesta quarta-feira, 20,  ele se deliciava na Assembleia, num caloroso abraço do governador Flávio Dino (PCdoB), em reconhecimento à sua mudança de voto de confiança à presidente Dilma Rousseff (PT). O evento, promovido pelo PCdoB, reuniu cinco dos oito deputados que disseram não ao impeachment. E apenas sete dos 42 deputados estaduais marcaram presença. Mas esta é uma outra história… (imagem: Biaman Prado)

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“Não é agravo a quem votou a favor, mas aplauso a quem foi contra “, diz Márcio Jerry sobre ato na AL…

Presidente regional do PCdoB, secretário explica que o evento com os apoiadores do governo Dilma Rousseff, nada tem a ver com o governo, mas com “partidos e movimentos sociais contra o golpe”

 

Márcio Jerry também vai participar do ato

Márcio Jerry também vai participar do ato

O secretário de Assuntos Políticos do Governo do Estado, Márcio Jerry, negou nesta quarta-feira, 20, que o ato com deputados federais que votaram contra o impeachment seja organizado pelo governo Flávio Dino (PCdoB).

– Trata-se de um ato do PCdoB, da frente Brasil Popular, dos movimentos sociais e do militante político e cidadão Flávio Dino – afirmou ele, na condição de presidente regional do PCdoB.

Segundo Márcio Jerry, o ato, que ocorre a partir das 18 horas na Assembleia Legislativa, não é também para agravar ou criticar os que votam a favor do impeachment, mas apenas para exaltar os que votaram contra.

– Nãos e pretende agravar os que votaram pelo impeachment; Vamos aplaudir aqueles que seguiram nossa tese e votaram pela permanência da presidente. Apenas isso – frisou o comunista.

cada deputado que votou contra o impeachment receberá uma pela, oferecida pelo PCdoB.

Além de Flávio Dino e dos deputados federais, o ato tem  a participação de dirigentes partidários, deputados estaduais, vereadores e líderes de movimentos sociais e sindicatos…

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Flávio Dino ainda não procurou senadores maranhenses para tratar de impeachment…

Ativo quando o assunto foi discutido na Câmara dos Deputados, governador do Maranhão mantém-se distante dos representantes do estado, sinal de sua pouca influência na Câmara Alta

 

Senadores tentam consertar as pontes quebradas por atos de Flávio Dino

Senadores tentam consertar as pontes quebradas por atos de Flávio Dino

Nenhum dos três senadores maranhenses recebeu, até agora, qualquer sinalização do governador Flávio Dino (PCdoB) a respeito da votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

A informação foi confirmada pelo blog diretamente com o senador João Alberto (PMDB), e por meio das assessorias dos senadores Roberto Rocha (PSB) e Edison Lobão (PMDB).

Flávio Dino agiu intensamente entre os deputados maranhenses quando o impeachment foi julgado na Câmara, embora tenha, efetivamente, conseguido apenas um voto a favor da presidente.

Ativo com deptuados, governador parece distante da bancada de senadores

Ativo com deptuados, governador parece distante da bancada de senadores

Mas ele parece pouco influente na bancada no Senado, preferindo continuar atuando em protestos de rua, sem nenhum efeito prático no debate do impeachment.

João Alberto, Roberto Rocha e Edison lobão pretendem abrir uma agenda de discussões para definir um voto conjunto da bancada.

O objetivo é abrir um canal de diálogo com o provável futuro governo Michel Temer (PMDB).

Diálogo que o próprio Flávio Dino tem dificultado…

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Quem paga a conta?!?

Dino foi a Brasília com Márcio Jerry negociar defender interesses seus, do PT e de Dilma

Dino foi a Brasília com Márcio Jerry defender interesses seus, do PT, de Dilma e de deputados

Uma questão começou a ser levantada esta semana, após uma passagem de cinco dias do governador Flávio Dino (PCdoB) por Brasília, em missão estritamente pessoal, acompanhado de um séquito de auxiliares e assessores.

Em Brasília, Dino teve que pagar passagens aéreas – dele e de auxiliares – diárias de hotel, alimentação e transporte. E para fazer o quê? Para atuar na defesa pessoal da presidente Dilma Rousseff (PT), que corre sério risco de perder o mandato.

Na capital federal Dino não tratou de qualquer questão relacionada aos interesses do Maranhão como instituição. Não esteve em ministérios em busca de recursos, não assinou convênio com nenhuma pasta e nem tratou de acompanhar votações que pudessem estar ligadas diretamente ao Maranhão.

A ação do governador e dos seus auxiliares foi atuar na defesa dos interesses de um grupo político, de um partido político e de um projeto de poder. E só.

Por isso a pergunta que não quer calar, feita por políticos e populares: quem pagou a conta?

Não bastasse sua ação na defesa do PT e de Dilma Rousseff, o governador maranhense prepara um ato para homenagear os seus aliados que votaram contra o impeachment de Dilma. Vai usar a Assembleia Legislativa – outro espaço público – para continuar sua cruzada na defesa dos interesses do projeto de poder do PT e de seus aliados.

Mas outra pergunta se faz necessária: porque apenas os que votaram a favor de Dilma merecem ser homenageados? E eles serão homenageados exatamente por quem?

Até por que, se levasse em conta a manifestação popular, Flávio Dino saberia que a maioria da população quer ver o fim do governo do PT. Ou seja, o povo não tem interesse em homenagear quem defende o governo do PT.

Mas ainda assim tem de pagar a conta?!?

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Roberto Rocha vai compor comissão do impeachment no Senado…

Senador maranhense será suplente, por indicação do bloco PSB/PCdoB/PPS/REDE; Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB), ainda aguardam decisão do partido

 

Roberto Rocha vai analisar processo contra Dilma Rousseff

Roberto Rocha vai analisar processo contra Dilma Rousseff

O senador Roberto Rocha foi indicado nesta terça-feira, 19, membro suplente da Comissão do Impeachment no Senado Federal, que vai decidir pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT)..

Ele vai representar o bloco formado por PSB/PPS/PCdoB/REDE.

O indicados do partido de Rocha para titulares na comissão foram os senadores Fernando Bezerra (PE) e Romário (RJ).

Os outros dois senadores maranhenses – Edison Lobão e João Alberto (ambos do PMDB) – ainda aguardam definição das indicações do partido.

A comissão será instalada no Senado na próxima segunda-feira, 25, quando serão escolhidos presidente e relator.

Embora de partidos diferentes, os senadores maranhenses podem votar de forma uniicada no processo da presidente Dilma Rousseff.

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Hildo Rocha ironiza comunista e lembra que bancos ganharam mais dinheiro no governo do PT……

Em discurso na tribuna, parlamentar maranhense do PMDB destacou a atuação da Câmara Federal no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), ressaltou a legalidade do ato e criticou os que falam em golpe. Veja o vídeo:

 

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Waldir Maranhão negociou Ministério da Educação para votar contra o impeachment…

Avalizado pelo governador Flávio Dino, vice-presidente da Câmara apresentou fatura alta ao ex-presidente Lula, garantindo que daria mais 12 votos do PP a favor da presidente Dilma

 

Walir, entre Dino, Dilma e Márcio Jerry: negócio avalizado pelo governador maranhense

Waldir, entre Dino, Dilma e Márcio Jerry: negócio avalizado pelo governador maranhense

seloNem a candidatura ao Senado, muito menos  articulações por cargos e proteção no Maranhão.

O vice-presidente da Câmara Federal, Waldir Maranhão (PP), jogou muito mais alto nas negociações com o governador Flávio Dino (PCdoB), com o ex-presidente Lula e com a presidente Dilma Rousseff (PT), para votar contra o impeachment.

Ele pediu , simplesmente, o Ministério da Educação.

E mais: sua demanda – avalizada por Flávio Dino – foi acatada por Lula e pela própria Dilma, com a condição de que ele garantisse os 12 votos do PP prometidos.

Waldir reuniu-se primeiro com Lula, ainda na quinta-feira, em um hotel de Brasília, levado pelo governador Flávio Dino. (Veja o vídeo de sua chegada ao local)

O ex-presidente ouviu a proposta e recebeu as garantias de que o PP daria 12 votos contra o impeachment, apesar de a cúpula do partido ter fechado questão a favor do afastamento de Dilma.

Só na sexta-feira, após reunião com a própria Dilma, da qual participaram também Flávio Dino e seu fiel escudeiro, Márcio Jerry, Waldir confirmou a mudança de voto.

E entregou, pelo menos, parte do que prometeu, tenha ou não participação direta nisso: no total sete deputados do PP, além dele, votaram mesmo contra o impeachment ou se abstiveram na votação da Câmara. (Saiba aqui)

O problema é que a Câmara aprovou o impeachment e Dilma deve cair até meados de maio, com a confirmação do afastamento pelo Senado.

E Waldir ficará sem o ministério  sem o comando do PP…

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Impeachment: Othelino defende Flávio Dino e diz que “o Brasil é quem foi derrotado”…

Em discurso na Assembleia, presidente da Casa em exercício lembrou o tratamento dado pelo PT ao comunista, em 2014, para ressaltar que, mesmo assim, o governador agiu em defesa da presidente Dilma Rousseff

 

Othelino criticou o PT, mas elogiou postura de Dino

Othelino criticou o PT, mas elogiou postura de Dino

Em discurso para criticar a aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB) saiu em defesa do governador Flávio Dino (PCdoB), apontado como principal derrotado no processo.

– Ele [Flávio Dino] não foi derrotado. Quem perdeu foi o Brasil, o Estado Democrático de Direito – afirmou o parlamentar.

Othelino fez questão de relembrar o tratamento dado pelo PT ao governador, durante a campanha de 2014, para mostrar que, mesmo assim, Flávio Dino pôs-se solidário à presidente Dilma Rousseff (PT).

– O governador foi o político que sempre foi. Teve posição e a manifestou publicamente. Teve a coragem de levantar a sua bandeira e de defendê-la até o final. Muito embora tivesse razões, fosse ele apenas olhar para o que o PT fez com ele nas últimas duas eleições de governador, para até ser solidário. Mas ele não estava falando para a ocasião; estava falando para a história. E mesmo tendo tido os constrangimentos que teve, quando o PT do Maranhão foi obrigado a não estar na coligação dele, teve a postura de defender, acima de tudo, aquilo que ele compreende e de defender a democracia – frisou.

Segundo Othelino, Flávio é um homem de posição. Por isso agiu m defesa de Dilma.

– Assim se definem os estadistas e os covardes. Os estadistas seguem na sua linha com coragem, de forma decidida, olhando para a história. Os covardes pulam do barco quando ele ameaça afundar – finalizou.

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Flávio Dino, o militante…

Derrota da presidente Dilma Rousseff no impeachment parece ter levado o governador maranhense a perder o senso de realidade e agir como membro de movimento estudantil, com protestos inúteis e palavras de ordens sem sentido

 

Dino com a bandeira do PT: como na faculdade

Dino com a bandeira do PT: como na faculdade

A derrota da (ainda) presidente Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment parece ter tirado do eixo o governador Flávio Dino (PCdoB).

Desde antes do desfecho anunciado na Câmara Federal, Dino já agia como militante estudantil, esbravejando “contra tudo isso que está aí”, mas sem nenhuma ação efetiva em favor da presidente.

E o fracasso de sua articulação política o deixou ainda mais fora da realidade.

Ex-juiz federal, advogado formado para impor sua opinião, o governador nunca foi um expert em articulação. Tem dificuldades para ouvir, e dá sinais de autoritarismo e centralismo a cada vez que se vê obrigado a negociar posições.

Mas sua militância está passando dos limites.

Leia também:

Atitude estudantil de Flávio Dino repercute na Câmara…

Eles não conhecem o poder…

Flávio Dino precisa voltar a governar o Maranhão, abandonado a própria sorte desde o início do seu mandato, e com um futuro nada promissor no pós-impeachment.

O comunista militante estudantil quebrou todas as lanças com o Judiciário, com a imprensa e, principalmente, com o futuro governo, ao tachar Michel Temer (PMDB) de golpista, antes, durante e depois da votação na Câmara.

Flávio Dino chama para ato inútil contra o impeachment; pra quê?!?

Flávio Dino chama para ato inútil contra o impeachment; pra quê?!?

A chamada para um ato de “homenagem aos que votaram contra o impeachment” é uma tolice digna dos grêmios secundaristas e imaturos em eleições de departamentos de escolas.

Este blog não consegue sequer imaginar deputados que votaram contra a deposição de Dilma, como um Aluisio Mendes (PTN), um Pedro Fernandes (PTB), um Júnior Marreca (PEN) – e muito menos um Waldir Maranhão (PP) – esbravejando em praça pública um “fora Temer!”.

Eles não são tolos de gritar conta quem dará as cartas no país até 2018.

Este ato de Dino deve ser marcado por presenças imberbes como as de Rubens Júnior (PCdoB) e alguns militantes petistas e comunistas recém-saído das fraldas ideológicas.

Fora do eixo da realidade – e com conselheiros também distantes do cotidiano – Dino esqueceu que é um governador de estado eleito para cuidar do estado.

E sua militância estudantil só trará mais problemas para o Maranhão…

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Para Lobão Filho, Flávio Dino fragilizou o Maranhão com ataques a Michel Temer…

Ex-candidato a governador defende uma posição conjunta dos senadores maranhenses, a favor do impeachment, para tentar reconstruir as pontes com o virtual novo presidente, para evitar isolamento do estado no cenário nacional

 

Lobão Filho entende que postura de Flávio Dino atrapalha

Lobão Filho entende que postura de Flávio Dino atrapalha

O suplente de senador Lobão Filho mostrou preocupação com a situação do Maranhão perante o virtual novo governo brasileiro, encabeçado pelo atual vice presidente Michel Temer (PMDB).

Para Lobão Filho, que concorreu ao Governo do Estado em 2014, o governador Flávio Dino (PCdoB) prejudicou a relação do Maranhão com sua postura de ataque a Temer, a quem classificou de golpista.

É pensando no futuro do Maranhão que os senadores deverão sim votar unidos pelo impedimento da presidente. O governador do estado nos deixou em uma posição desfavorável e acredito que os senadores poderão equilibrar a situação se unindo e votando a favor do impeachment”

Para Lobão Filho, os três senadores maranhenses deveriam iniciar articulações para votação conjunta, como bancada do estado, a fim de reconstruir as pontes com Temer, já que Flávio Dino mostra-se incapaz de um gesto.

Entendemos que nesse momento precisamos pensar no Maranhão. Ainda esta semana estaremos com o senador Edison Lobão para prosseguir no debate a respeito dessa votação no Senado e a posição que os maranhenses tomarão”

O suplente defende reunião com os senadores João Alberto, Edison Lobão (ambos do PMDB) e Roberto Rocha (PSB) para definir um posicionamento comum.

Que, na sua opinião, deve ser a favor do impeachment…