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O impeachment e o Maranhão…

Impeachment prejudicou o governo de Flávio Dino Maranhão significativamente

Impeachment prejudicou o governo de Flávio Dino Maranhão significativamente

Adversário natural do governador Flávio Dino (PCdoB), o PMDB saiu fortalecido em todo o país após o processo de impeachment de Dilma Rousseff da presidência da República.

Abertamente contra, inclusive manifestando apoio à ex-presidente em todas as suas redes sociais, Dino também declarou-se abertamente o governo de Michel Temer (PMDB).

Se antes, o PMDB já era seu inimigo natural, agora, há um grande receio de as coisas se tornarem mais difíceis para o governo dinista. Este blog já havia mostrado que o governador do Maranhão não tem nenhum prestígio no governo Temer (releia aqui), o que pode prejudicar imensamente a gerência no Palácio dos Leões.

É certo que 2018 será um ano em que dificilmente Flávio Dino irá se reeleger, haja vista que, deste processo de saída de Dilma do cargo de presidente, todos que são contra o governador saíram por cima.

Roberto Rocha tem em suas mãos a chance de esmagar Dino nas eleições de 2018

Roberto Rocha tem em suas mãos a chance de esmagar Dino nas eleições de 2018

Não só o PMDB, mas também o senador Roberto Rocha (PSB) que disputará ferozmente com Flávio nas eleições para governador do Maranhão.

Talvez, reste apenas ao governador torcer para que a defesa de Dilma Rousseff consiga anular o impedimento (veja aqui).

O que é bem difícil de acontecer…

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Roberto Rocha votou pelo impeachment de Dilma Rousseff…

Acompanhando os votos anteriores, nos quais se posicionou pela admissibilidade do processo, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) votou pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Temos elementos de grande complexidade técnica que apontam para indícios de responsabilidade da Sra. presidente”, avaliou Roberto Rocha. O impeachment foi aprovado pelo Senado por 61 votos a favor e 20 contra. O senador, no entanto, votou pela manutenção dos direitos políticos da presidente, “inquieta-nos que a sentença máxima aplicada a ela, que corresponde a uma pena de morte política, seja desproporcional aos erros por ela cometidos”.

Rocha explicou seu nvoto

Rocha explicou seu voto

Roberto Rocha explicou que considerou muitas variáveis para decidir seu voto. Conversou com os outros senadores da bancada maranhense em busca de uma posição que fortaleça o estado e pensou na fragilidade social e econômica do Maranhão, que é beneficiado por quase um milhão de bolsa-família e, por isso mesmo, é fortemente impactado pela crise que piora a economia do país.

“Pensei demoradamente em tudo isso, e esta foi a razão pela qual só declarei meu voto ao final absoluto do processo, depois de ouvir todas as partes e principalmente ouvir os interesses do meu estado”, explicou o senador.

“Concluí que o governo que simbolizou tanta esperança para nosso povo não foi capaz de formular um projeto de superação da grave crise econômica e política em que vivemos.”

Manutenção dos direitos políticos

A manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff foi decidida em votação destacada por maioria de 42 senadores contrários à aplicação da pena, 36 a favor e 3 abstenções.

O assunto foi motivo de debate intenso em plenário e Roberto Rocha se manifestou em defesa da manutenção dos direitos políticos da ex-presidente. O senador respondeu aos argumentos de que mesmo que o Senado afastasse a inabilitação Dilma não poderia ser eleita novamente nos próximos oito anos por conta da Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatura de pessoas condenadas por órgãos colegiados.

“A Lei da Ficha Limpa não alcança a presidente da República, e nem poderia fazê-lo, pois já tem previsão constitucional em caso de impeachment.”

O senador fez questão de afirmar que não viu indícios de desonestidade pessoal no trato da coisa pública e que embora acredite que há razões para o impeachment, considera que não é o caso da suspensão dos direitos políticos.

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As ações de Flávio Dino em favor do impeachment de Dilma…

Governador que se diz aliado da presidente petista tem usado sua mídia para hostilizar diariamente os senadores maranhenses que votarão no processo, além de espinafrá-los com ações político-eleitorais em suas bases no interior, como em Balsas, em pleno dia do julgamento

 

Flávio Dino hoje pela manhã, em Balsas, com seu candidato Erik; hostilização in loco ao senador Roberto Rocha

Flávio Dino hoje, em Balsas, com seu candidato Erik; hostilização ao senador Roberto Rocha

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), passou quase todo o processo do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) vendendo a ideia de que era contra o afastamento e tachando a ação de golpe.

E fez questão de se mostrar, em caso de vitória da petista, como o político maranhense que seria mais prestigiado num eventual governo petista renascido.

Mas, na fase de julgamento Senado, o governador tem contribuído, ele próprio, para o desfecho fatal contra Dilma.

Além de não falar mais no assunto, o governador comunista adota atitudes que, ao contrário de ajudar a presidente, muito contribuem para afastar os possíveis votos dos três senadores da bancada maranhense – Edison Lobão (PMDB), Roberto Rocha (PSB) e João Alberto (PMDB).

Os veículos de comunicação controlados pelo Palácio dos Leões, a mando de Dino, agridem diariamente os três senadores maranhenses com direito a voto no processo.

Dino entre Othelino e Leonardo em Pinheiro: contra o PMDB de Edison Lobão e João Alberto

Dino entre Othelino e Leonardo em Pinheiro: contra o PMDB de Edison Lobão e João Alberto

Além disso, o próprio Dino empreende ações políticas que revelam desprezo com o desfecho do impeachment.

Essas ações criam nos três senadores maranhenses a desconfiança de que, votando com Dilma, estariam a fortalecer, no Maranhão, a espada com a qual o governador Flávio Dino tenta degolá-los.

Uma das ações intempestivas de Flávio Dino ocorreu exatamente na manhã desta terça-feira, 30. 

O governador fez questão de ir a Balsas, base eleitoral do senador Roberto Rocha, município administrado por seu irmão, Luiz Rocha Filho, o Rochinha (PSB), para declarar apoio ostensivo ao adversário do prefeito, inclusive usando a própria máquina do governo, anunciando convênios e obras.

Em Pinheiro, na semana passada, a hostilização de Flávio Dino teve como alvo os senadores João Alberto e Edison Lobão (ambos do PMDB). O governador comunista exigiu intervenção no diretório do PT para tirá-lo da aliança com o PMDB e levá-lo ao PCdoB.

Ações deste tipo mostra que Flávio Dino não tem qualquer compromisso com a unidade da bancada no Senado em favor de Dilma.

E a ida a Balsas exatamente na manhã do desfecho do impeachment – ao contrário do que fez na Câmara, quando sentou praça em plenário – revela que ele prefere mesmo assistir pela TV ao afastamento da petista.

E a presidente e o PT que se virem…

Roberto Rocha vota pela continuidade do processo de impeachment no Senado…

Roberto Rocha explicou seu voto pela continuidade do impeachment

Roberto Rocha explicou seu voto pela continuidade do impeachment

O senador Roberto Rocha (PSB) votou pela continuidade do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef (PT), em sessão do Senado, nesta terça-feira, 9.

“Não estamos ainda julgando o mérito, que só pode ser julgado após a leitura do libelo acusatório e sua respectiva defesa. Meu voto, portanto, cumpre o papel, que não podemos nos furtar, de dar sequência ao processo que precisa chegar a termo, para o bem do país”, afirmou o senador.

Segundo ele, os senadores cumpriram mais esta etapa da ordem processual, que considerou um momento doloroso da história política do país.

Roberto Rocha fez questão de afirmar ainda que em homenagem ao princípio básico da isenção dos juízes, papel exercido pelos senadores nessa sessão, não vincula a decisão desta terça ao voto que dará na sessão final de julgamento, prevista para acontecer possivelmente ainda em agosto.

Em uma fala sucinta em plenário, o senador registrou as boas vinda ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Levandowski, que por determinação constitucional preside, a partir de agora, as sessões do Senado que tratam do impeachment.

Roberto Rocha lembrou a excepcionalidade da condição do ministro Levandowski.

“Tão excepcional que Vossa excelência, que é Juiz, exerce hoje a função política de presidente de uma sessão senatorial. E nós, que somos políticos, exercemos hoje a função de juízes”, completou.

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Folha de S. Paulo: conversas de peemedebistas não constituem “nenhuma prática criminal”…

Em editorial, jornalão paulista diz que as gravações obtidas – covardemente – pelo ex-senador Sérgio Machado –  são meros pontos de vista, que podem até merecer repúdio, mas que não oferecem fundamentação alguma para pedido de prisão

 

 

Os peemedebistas constrangidos por Rodrigo Janot: onde está o crime?

Os peemedebistas constrangidos por Rodrigo Janot: onde está o crime?

Em editorial publicado nesta quarta-feira, 8, o jornal Folha de S. Paulo desmonta a tentativa do procurador-geral da República, Rodrigo Janot de constranger lideranças do PMDB e do Congresso Nacional com pedidos de prisão ao Supremo Tribunal Federal.

Para a Folha, Janot poderia até ter elementos para prisão do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) – desde 2015, não só de agora –  mas falta substância argumentativa ao procurador para a prisão de Renan Calheiros (PMDB), José Sarney (PMDB-AP) e Romero Jucá (PMDB-RR).

– Bem menos clara, pelos dados de que se dispõe, é a fundamentação aparente para a prisão de Renan, Sarney e Jucá. As conhecidas gravações de suas conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado não mostram, da parte de nenhum desses personagens, especial fervor no sentido de esclarecer o escândalo – afirma a Foilha, para completar:

– Caberá aos ministros do Supremo Tribunal Federal julgar se seu pedido tem fundamento real, ou se de fato se confirma a impressão de exagero que a iniciativa produz à primeira vista.

Leia aqui a íntegra do editorial da Folha…

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A criminalização da opinião no país de Janot…

Ao misturar em um mesmo pedido de prisão argumentos relacionados à operação Lava Jato com outros, extraídos de meras conversas de lideranças sobre o assunto, o procurador da República falseia fatos e põe o estado brasileiro à mercê de ações policialescas

 

Rodrigo Janot: e ainda fez que nada sabia

Rodrigo Janot: e ainda fez que nada sabia

Editorial

É preciso deixar claro: o pedido de prisão do ex-presidente José Sarney, feito pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, nada tem a ver com a operação Lava Jato.

Sarney foi constrangido por Janot apenas e tão somente pelo fato de ter emitido opiniões e conversado com colegas  – ou pseudo-colegas – sobre o assunto que domina a política brasileira nos últimos dois anos.

Em outras palavras, Rodrigo Janot pretendeu criminalizar a opinião no Brasil.

E é isto que causa perplexidade.

Pior: o procurador misturou no mesmo pedido argumentos relacionados à operação Lava Jato, propriamente dita, com as degravações obtidas de forma covarde pelo ex-senador-delator Sérgio Machado.

O pedido é tão absurdo que está no Supremo Tribunal Federal há duas semanas, sem qualquer manifestação do relator, ministro Teori Zavascki.

E foi por isso que – ao que parece – Janot tratou de fazer uma segunda ação: há suas digitais no vazamento à imprensa do conteúdo da ação, uma espécie de pressão por uma decisão do STF.

Em nenhuma fase da Operação Lava Jato, uma atitude do chefe do Ministério Público foi tão criticada quanto a desta terça-feira, 7.

Janot expôs deliberadamente algumas das mais influentes lideranças políticas do Brasil e deu de ombros, como se não fosse com ele a questão.

E qualquer que seja a decisão do Supremo, a afronta à Constituição brasileira já está consumada – por que, o que se tentou, foi criminalizar a opinião.

E não apenas opinião pública, mas aquela dada no recôndito dos ambientes pessoais, o que é mais grave.

Por isso é que o Brasil precisa mudar…

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Ímpeto policialesco de Janot une autoridades contra “estado policial”…

Senadores, deputados, juristas e jornalistas apontam desproporcionalidade nos pedidos de prisão de lideranças do PMDB  já discutem formas de barrar o autoritarismo do chefe do Ministério Público

 

De constituição nas mãos: abusos do procurador pode unir a classe política

De constituição nas mãos: abusos do procurador pode unir a classe política

 

Repercutiu negativamente em todos os poderes da República a ação – considerada desproporcional e desarrazoada – do procurador-geral da República Rodrigo Janot contra lideranças do PMDB na Câmara e no Senado.

Para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), um dos alvos de Janot, a ação é abusiva.

–  [o presidente do Senado] não praticou nenhum ato concreto que pudesse ser interpretado como suposta tentativa de obstrução à Justiça, já que nunca agiu, nem agiria, para evitar a aplicação da lei. Por essas razões, o presidente considera tal iniciativa, com o devido respeito, desarrazoada, desproporcional e abusiva – disse nota distribuída pelo senador.

Outros alvos do procurador também se manifestaram, todos com a classificação de abuso, desproporcionalidade e intempestividade do procurador.

Estranhamente, o próprio procurador parece ter se acovardado, pela manhã, quando perguntado se as revelações do jornal O Globo eram verdadeiras .

– Não confirmo nada – disse ele.

A ação de Rodrigo Janot uniu, inclusive, lideranças antagônicas, como os líderes do PSDB e do PT no Senado.

Para o tucano Cássio Cunha Lima (PB), o clima no Brasil não pode continuar como está, com ameaça de prisões apenas por expressão de opiniões.

Já o petista Paulo Rocha (BA), foi mais incisivo; “ninguém pode sair por aí prendendo ou pedindo prisão de qualquer jeito”.

Nenhum dos líderes do Congresso Nacional, seja de qual partido for, apoiou a iniciativa de Rodrigo Janot, vista como jogo de poder pela imprensa do Sul do país.

Os pedidos do procurador estão sob análise do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal…

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Projeto de poder de Rodrigo Janot inclui Nicolau Dino como seu sucessor…

Blog O Antagonista revelou conversa de “alto integrante do Judiciário” sobre a volta do PT ao poder, projeto fundamental para que o procurador geral da República pudesse eleger o irmão do governador Flávio Dino, para se manter no controle da PGR

 

Nicolao Dino é o candidato de Janot à sua sucessão; as, para isso, eles precisam da volta do PT ao poder

Nicolao Dino é o candidato de Janot à sua sucessão; as, para isso, eles precisam da volta do PT ao poder

O blog “O Antagonista” – editado pelos jornalistas Diogo Mainard e Mário Sabino – revelou nesta quarta-feira, 7, o projeto de poder do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

– Como O Antagonista publicou na semana passada, Janot quer que Nicolao Dino o suceda de qualquer maneira. E a única forma de viabilizar isso é com o PT na Presidência. Dino como procurador-geral significa para Janot permanecer no controle da PGR. Resumindo: Janot tem um projeto de poder que nem sempre coincide com os interesses do Brasil – revelou o blog, dizendo ter ouvido a frase de um alto integrante do Judiciário. (Leia mais aqui)

Tem sido recorrente as citações de Nicolao Dino no site “O Antagonista”, que faz questão de fazer referência ao fato de ele ser irmão do governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

E Flávio Dino também tem um projeto de poder que passa pelo PT.

O que explicaria sua sanha em defesa de Dilma Rousseff…

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“Não vamos compactuar com governo ilegítimo”, diz Weverton, em relação a Temer…

Líder do PDT anunciou punição a deputados que votaram pelo impeachment da Dilma Rousseff e declarou que o partido se manterá na oposição na Câmara Federal

 

Weverton fala à mídia nacional sobre o posicionamento do PDT

Weverton fala à mídia nacional sobre o posicionamento do PDT

Em entrevista coletiva, o líder do PDT na Câmara Federal, deputado Weverton Rocha apresentou o resultado da Reunião da Executiva Nacional do partido realizado no Rio de Janeiro.

– O PDT será oposição ao governo de Michel Temer, pois não vamos compactuar com esse governo, que para o nosso partido, é ilegítimo. Mas nossa oposição será responsável. Não vamos ser contra propostas que vão beneficiar o país. Como o PDT tem projeto próprio em 2018, vamos tentar protagonizar uma frente de oposição. Temos que ter uma postura diferenciada, para deixar claro que temos caminho próprio – disse o pedetista.

Expulsão

O parlamentar maranhense falou sobre as punições impostas aos deputados pedetistas que votaram contra a indicação do partido que definiu, em janeiro, votar contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Os deputados Hissa Abrãao, Flávia Moraes, Sérgio Vidigal, Subtenente Gonzaga e Mário Heringer foram suspensos por 40 dias.

Os dirigentes decidiram ainda pela expulsão do deputado gaúcho Giovani Cherine.

Indagado sobre o posicionamento do PDT ao governo interino de Michel Temer, Weverton declarou que, por ser ilegítimo, o partido fará oposição responsável.

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Para Zé Inácio, fatos novos comprovam o golpe do impeachment…

Deputado do PT destaca que as gravações que revelaram conversas do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado provam que havia uma orquestração para afastar Dilma e acabar com a Lava Jato

 

Zé Inácio sempre se posicionou contra o golpe

Zé Inácio sempre se posicionou contra o golpe

O deputado estadual Zé Inácio (PT) analisou as reportagens sobre as gravações de conversas do senador Romero Jucá com o delator Sérgio Machado e concluiu: o impeachment foi mesmo um golpe.

– Está claro o que todos nós falávamos: o impeachment é um golpe, primeiro, porque não existiu e não existe crime de responsabilidade; segundo, porque o objetivo do impeachment era barrar a operação Lava Jato – avaliou o deputado.

Gravações divulgadas pelo jornal Folha de S. Paulo, esta semana, revelaram as intenções de Jucá, de barrar a Lava Jato após o afastamento de Dilma.

De acordo com Inácio, as movimentações que se seguiram após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT) mostram exatamente que tudo não passava de uma orquestração.

– Aquele pacto, aquele Governo de salvação nacional que foi anunciado para o país, era para salvar os políticos corruptos do PSDB e do PMDB, que estão respondendo a inquéritos. O caso do Romero Jucá, por exemplo, é esclarecedor, já que ele responde a dois inquéritos na Lava Jato, e mesmo com a quebra do sigilo bancário realizado na última semana, foi nomeado por Michel Temer – concluiu Zé Inácio.