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Nem Brasil, nem EUA. Nem Rússia, nem Cuba; Venezuela é do seu povo…

A ditadura tirana que assolou o país vizinho deve ser deposta por ações dos próprios venezuelanos, sem influências de ianques e brasileiros; e muito menos de ditaduras comunistas que ainda assolam o mundo

 

GUAIDÓ E LOPEZ PODEM, ELES MESMOS, RETOMAR O RUMO DA VENEZUELA, mas sem virar bonecos de ventríloquo de Donald Trump

Editorial

Está claro que a Venezuela vive há anos sob o jugo de um ditador tirano e sanguinário, que massacrou o seu povo, levando à miséria absoluta no país.

Apoiar a permanência de Nicolàs Maduro no comando venezuelano é ajudar a destruição do seu povo. O tirano só é apoiado por ditaduras tão nefastas quanto a dele, como as de Cuba, a da Rússia e a da China.

DESLUMBRADO COM TRUMP, BOLSONARO, FEITO CÃOZINHO AMESTRADO, pode levar o Brasil a uma guerra que não é sua

Mas está claro também que todas as tentativas de deposição de Maduro têm sido influenciadas pelos Estados Unidos, que acabaram arrastando o Brasil de Jair Bolsonaro (PSL), um cão amestrado, para o mesmo propósito.

A questão da Ditadura venezuelana envolve a soberania o seu próprio povo.

E entre o povo venezuelano há lideranças prontas para assumir o poder e levar para a cadeia os representantes deste regime nefasto, que vem destruindo o país desde os tempo de Hugo Chàvez.

NICOLÁS MADURO É UM TIRANO ASSASSINO, QUE DESTRUIU A VENEZUELA EM MENOS DE 20 ANOS, e precisa ser apeado do poder

O autoproclamado presidente Juan Guaidó e o líder contrarrevolucionário Leopoldo López – que também não são flores que se cheire – têm condição de tomar o poder na Venezuela, sobretudo se buscar apoio de militares insatisfeitos com o regime de Maduro.

E são eles que devem fazer essa retomada – sem nenhuma interferência de Donald Trump ou do seu cachorrinho amestrado que ora comanda o Brasil.

A FLÁVIO DINO CABE FICAR CALADO, PARA NÃO PASSAR MAIS UMA VEZ DE BOBO aos olhos da comunidade internacional

E por aqui, defensores do regime tirano, como o PCdoB de Flávio Dino, devem ficar calados, para evitar se afundar ainda mais na lama da esquerda.

A Venezuela é do povo venezuelano, não do Brasil ou dos Estados unidos.

Muito menos de Cuba ou da Rússia.

É simples assim…

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A história fala; a ditadura se cala…

Imagem de menina cruzando os braços durante cumprimento do presidente Jair Bolsonaro – que viralizou na internet – reproduz com precisão outro fato histórico, ocorrido no regime militar

 

A MENINA YASMIN E SUAS COLEGUINHAS EM IMAGEM ICÔNICA, que entrará para a história; relembranças do golpe de 64

Viralizou na internet a imagem da menina identificada por Yasmim, que se recusou – acompanhada de outras coleguinhas – a cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante evento de páscoa.

Os alunos de uma escola do Distrito Federal foram levados ao Palácio do Planalto, na quarta-feira, 17, para cerimônia em comemoração à Pascoa.

Bolsonaro cumprimento os alunos, mas a menina Yasmim cruzou o braços. uma outra menina, fez sinal de dedo pra baixo, que significa desaprovação.

As fotos e o vídeo ganharam as redes sociais, blogs, sites e portais de internet, viralizando diante da reação da garota.

A HISTÓRICA IMAGEM DE FIGUEIREDO REJEITADO POR UMA MENINA DE 4 ANOS; a história repetida como tragédia

O episódio faz lembrar um outro envolvendo um presidente militar.

Em 1979, a menina Raquel Menezes, de apenas 4 anos, recusou-se a cumprimentar o então presidente João Batista Figueiredo, o último dos generais que governaram o Brasil após o golpe de 1964.

A imagem de Raquel Coelho é considerada histórica.

E agora terá a companhia da imagem de Yasmin…

Vida e morte de Bita do Barão…

Principal babalorixá do Brasil deve voltar para casa com a família após ter sua recuperação descartada pelos médicos; e seus últimos momentos, no caso dele, podem durar bem mais do que o padrão

 

BITA DO BARÃO MARCOU A ESPIRITUALIDADE BRASILEIRA POR MAIS DE UM SÉCULO, e se tornou um ícone da religião no país

Desde a tarde de ontem, quando o blog do Marco Silva informou a decisão da família de retirá-lo da UTI de um hospital em Teresina (PI), explodiram boatos e fake news sobre a morte do pai de santo Bita do Barão, de Codó.

Mas há apenas duas verdades no que já foi noticiado: os médicos consideraram irreversível a situação do líder espiritual e a família decidiu levá-lo para casa. 

Principal representante das religiões de matriz afro no Brasil, Wilson Nonato de Souza, que adotou o nome de Bita do Barão de Guaré, ganhou fama a partir das histórias de visita de líderes políticos em busca de suas intervenções espirituais no jogo de poder.

A história do pai de santo é cercada de mistérios e histórias fantásticas, o que torna difícil até mesmo saber sua idade, que alguns definem em torno dos 108 anos.

Quis o destino que toda esta movimentação em torno de Bita em seus últimos momentos ocorressem, coincidentemente (?), em plena época de comemoração da semana santa.

As histórias fantásticas perpassam sua vida e morte, e fazem com que até mesmo os últimos momentos de sua passagem na terra sejam motivo de atenção do Brasil.

E para quem conhece Bita do Barão, esses últimos momentos ainda podem durar bastante.

Sempre de forma intensa…

Coronel Monteiro acusa Flávio Dino de truculência para impedir evento pró-Militares na AL…

Palestra seguida de debate sobre o Golpe Militar der 64 – que os organizadores chamam de “revolução” – foi transferido para a Ufma, atualmente sob o controle do governo Jair Bolsonaro

 

ALIADO DE BOLSONARO, CORONEL MONTEIRO CONSEGUIU NOVO ESPAÇO PARA DEBATE sobre o golpe militar de 64, que ele chama de Revolução

O coronel Monteiro Segundo, coordenador do movimento “Endireita Maranhão” acusou diretamente o governador Flávio Dino (PCdoB) pela não liberação da Assembleia Legislativa para um evento sobre o golpe militar de 1964.

– Infelizmente o evento não ocorreu pela truculência e ditatorial interferência do governador Flávio Dino, que determinou ao Othelino que não cedesse a “casa do Povo” para este debate democrático – afirmou Monteiro, ao blog Marco Aurélio D’Eça.

O evento organizado organizado pelo “Endireita Maranhão” teria o próprio Coronel Monteiro como palestrante. Foi anunciado na Assembleia Legislativa para a última quinta-feira, dia 4. (Relembre aqui)

No mesmo dia em que este blog publicou a informação, porém , o presidente Othelino Neto (PCdoB) descartou a cessão da Casa, e classificou de “aviltante eventos que celebrem a ditadura militar”.

Agora, o evento está marcado para a sexta-feira, 12, a partir das 15h30, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

Além do debate, será apresentado o filme “1964-entre armas e livros”…

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Assembleia espera notificação de Adriano, para nominá-lo José Sarney…

Depois de decidir suprimir o sobrenome de família, deputado estadual voltou atrás e anunciou semana passada, que passaria a se chamar José Sarney, em homenagem ao avô; mudança ainda não foi oficializada no painel do plenário

 

APÓS SUPRIMIR O SOBRENOME SARNEY, ADRIANO AGORA QUER SE CHAMAR JOSÉ SARNEY, embora a Assembleia ainda não tenha oficializado o pedido

Este blog publicou, em 5 de fevereiro, o post “Sobre nomes e sobrenomes”, que tratava da decisão do deputado estadual Adriano Sarney (PV) de suprimir o sobrenome de família do seu nome político. (Relembre aqui)

A decisão do deputado – membro de uma das mais tradicionais famílias de políticos do Brasil – causou forte repercussão, tanto no Maranhão quanto no país.

Dois meses depois, o parlamentar decidiu voltar atrás, e anunciou que pretende assumir o nome político de José Sarney, em homenagem ao avô, ex-presidente da República.

O anúncio de Adriano foi feito em um debate com o colega Glalbert Cutrim (PDT), semana passada, embora ainda não tenha sido oficializado na Assembleia Legislativa.

Espera-se, portanto, nova repercussão da mudança de nome do agora novo José Sarney.

O neto…

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Movimentos anunciam Assembleia como palco de evento da “revolução de 64″…

Panfleto distribuído na internet, com  assinatura do “Endireita Maranhão”, chama para debate com o coronel Monteiro, que tenta dar uma nova visão – nos moldes do que quer o presidente Jair Bolsonaro – sobre o golpe que levou à ditadura militar

 

CORONEL MONTEIRO COM O PRESIDENTE QUER QUER TRANSFORMAR O GOLPE EM UMA FESTA; e vai usar a Assembleia Legislativa como palco

O auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa do Maranhão, está sendo anunciado como palco de um evento de exaltação à Ditadura Militar, no dia 4 de abril, nos moldes do que quer o presidente Jair Bolsonaro.

O local – um espaço pago com dinheiro público – é anunciado em panfleto dos movimentos “Resistência Cultural” e “Endireita Maranhão”, que circula na internet,  para comemoração dos “55 Anos da Revolução de 1964”.

O termo “Revolução” é a forma como os membros do governo Bolsonaro chamam o golpe militar que levou à ditadura no Brasil.

O evento terá como um dos palestrantes o coronel Monteiro,que representa no Maranhão o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O curioso é que os militares usam como palco de sua tentativa de negar a ditadura protagonizada por eles o auditório de uma Assembleia, exatamente o símbolo maior da resistência contra o golpe de 64.

“Festa do golpe”

O PANFLETO DA FESTINHA QUE MILITARES QUER FAZER NA CASA DO POVO; Revolução que matou milhares

Na semana passada, Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que ordenasse ao quartéis “comemorar devidamente” o dia 31 de março de 1964, dia do golpe.

A festa de exaltação à ditadura gerou polêmica e o Ministério Público Federal orientou os chefes militares em todo o país a se abster de realizar tais eventos, sob pena de Improbidade Administrativa.

Mas o uso da Assembleia Legislativa em um evento de cunho notadamente revisionista do ponto de vista histórico e político é, também, uma improbidade.

Agora no poder, os militares tentam de todas as formas negar que o Brasil foi vítima de uma ditadura protagonizada por eles.

Mas usar a estrutura de um poder – que simboliza exatamente a resistência contra a opressão – é ir longe demais.

O blog Marco Aurélio D’Eça solicitou informações ao presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB) sobre os argumentos para ceder o espaço ao evento pró-ditadura.

Aguarda resposta…

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Os amantes da ditadura sempre andaram por aí…

Aqueles que acham que o período militar foi bom – ou que não houve morte nem tortura – não surgiram do nada; eles apenas sentiram-se agora encorajados por Bolsonaro a botar para fora toda carga de emoção reprimida por 55 anos

 

BOLSONARO FEZ APOLOGIA DE DITADORES COMO DEPUTADO; E, COMO PRESIDENTE, estimula festa para a ditadura

Editorial

De uma hora para outra, passou-se a ler nas redes sociais, em blogs e em grupos de troca de mensagens, as mais diversas defesas do período da ditadura militar no Brasil.

É gente que questiona o número de mortos, que ignora as torturas e até aqueles que afirmam, peremptoriamente: “a Ditadura nunca existiu!”

Mas o culto à ditadura não se trata de nenhuma catarse coletiva.

Não é que milhares, talvez milhões de pessoas passaram a fazer um revisionismo histórico para mudar a versão daquilo que, de fato, existiu.

Na verdade, essas pessoas sempre estiveram por aí.

Ao longo desses 55 anos de história, brasileiros de todas as tendências, gênero, raça, credo ou posição social, viviam numa espécie de limbo: acreditavam mesmo que a ditadura era uma invenção, mas calavam-se diante da vergonha que era defender atrocidades como a cometida contra o jornalista Wladimir Herzog.

Agora eles estão livres para gritar, estimulados por um presidente, que também foi militar durante a ditadura e que se acostumou a defender torturadores publicamente e fazer apologia das mortes do regime militar.

Com Jair Bolsonaro (PCdoB), essa horda de pessoas saiu das sombras para gritar, espernear e justificar os assassinatos, negar as torturas e apresentar novas versões para o golpe de 64.

A IMAGEM DO ASSASSINATO DE VLADIMIR HERZOG é o símbolo máximo da ditadura, que não respeitava quem questionasse seus métodos

Os argumentos são sempre os mesmos: “ah, meu avô disse que nunca teve problemas com os militares”; ou então “rapaz, ‘na revolução’, só quem apanhava dos militares eram os baderneiros, vagabundos”.

São discursos comuns de famílias tradicionais – pobres, ricas; pretas ou brancas – que seguiam a ordem unida determinada, baixavam a cabeça para o regime e colaboravam para evitar problemas.

É claro que esses sempre vão dizer que nada sofreram na ditadura. Nem tinham porque, colaboracionistas que eram.

Mas eles sempre estiveram aí, retraídos, sufocados, angustiados por não poder gritar o que pensavam, como camaleões a se adaptar a cada momento do Brasil, baixando a cabeça, aceitando, como fizeram durante a ditadura.

Agora gritam – como os evangélicos gritam, como os conservadores gritam, como os militares gritam – a plenos pulmões.

E até farão festas no próximo domingo, 31, em nome dos que mataram centenas.

É o momento deles no Brasil…

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O risco verde-oliva…

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A absurda comemoração de Jair Bolsonaro…

Presidente determina que se promova festas em alusão ao início do golpe militar do Brasil, numa atitude tão estúpida quanto sua defesa do coronel Ustra, durante o impeachment de Dilma

Por enquanto, a notícia tem ganhado pouca referência na mídia, a não ser por uma ou outra manifestação crítica.

Mas é isso mesmo: o capitão Jair Bolsonaro (PSL), atualmente no posto de presidente da República quer comemorar, em todo o país, no dia 31 de março, o golpe militar de 1964.

Atitude tão estúpida quanto sua defesa do coronel Brilhante Ustra – considerado o maior torturador do Brasil – durante o impeachment de Dilma Roussseff (PT),  a decisão de Bolsonaro tem um efeito simbólico quase tão cruel quanto a defesa do nazismo por um nazista ou do racismo por um branco.

Quem defende torturadores apoia a tortura; quem festeja a ditadura é também um ditador.

Por mais que esteja no comando do país, o chefe do governo brasileiro não tem direito de usar o poder para tentar forçar a nação a relembrar o que centenas, milhares ou talvez milhões de famílias precisam esquecer.

Não houve nada o que o Brasil possa comemorar em 1964; houve um golpe de estado, que levou muitos à morte e outros tantos ao desaparecimento ou à fuga do país.

Apenas pelas cenas que ilustram este post, esta data deveria passar em branco no país.

Ou melhor, deveria ser lembrada como um luto eterno.

Com todos de roupas negras pela triste memória…

De como o Senado vetou o primeiro contrato entre Brasil e EUA para exploração de Alcântara

Assinado em 18 de abril de 2000 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, acordo de salvaguardas apontava diversos pontos de afronta à soberania nacional, e foi modificado nas diversas comissões da Câmara Federal, até ser definitivamente negado pelos senadores, em 2001

 

BASE DE ALCÂNTARA É COBIÇADA PELOS ESTADOS UNIDOS desde o início de sua implantação, ainda no início dos anos 80

A base de lançamentos de foguetes de Alcântara, no Maranhão, voltou a ser notícia após acordo celebrado entre os presidentes do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), e o americano Donald Trump.

Mas o acordo de agora tem seu arcabouço definido num outro contrato de salvaguardas, que chegou a ser celebrado em 2000, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e derrubado no Senado, após diversas modificações de cláusulas consideradas afrontosas à soberania do Brasil.

O acordo de FHC começou a ser modificado ainda na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados.

Em 12 de dezembro de 2000, o relator, deputado federal José Rocha, apresentou seu substitutivo, ressalvando, no artigo 3º do texto,  nada menos que os parágrafos 1.A, 1.B, 1.E, 1.F e 3.

Eram exatamente estes parágrafos que estabeleciam a afronta à soberania do Brasil, como a proibição de inspeção das chamadas “cargas úteis” e restrição ao acesso a veículos e equipamentos transportados pelos EUA.

Em 31 de outubro de 2001, a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional aprovou o Decreto Legislativo nº 1.446-A, com os pontos modificados pelo relator José Rocha, suprimindo alterando os termos de afronta à soberania nacional. (Veja aqui)

DESLUMBRADO COM DONALD TRUMP, JAIR BOLSONARO já assinou acordo sobre Alcântara que ninguém viu até agora

Com tanta polêmica envolvida, o acordo foi arquivado definitivamente pelo Senado, já sob influência do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Este acordo Brasil/Estados Unidos foi, inclusive, tema dos relatórios do Wikileaks, que escandalizaram o mundo, a partir de 2011, com revelações de espionagem, interferência diplomática e imperialismo norte-americano em todos os países, aliados ou não.

O Wikileaks cita telegramas do diplomata americano Clifford Sobel, então então embaixador no Brasil, tentando pressionar a Ucrânia – que havia feito acordo de salvaguardas para uso de Alcântara – a boicotar o programa espacial e o avanço tecnológico no Brasil. (Veja aqui)

JULIAN ASSANGE, DO WIKILIEAKS, REFUGIADO EM LONDRES, revelou segredos que irritaram os EUA

Presidente do Wikileaks,  Julian Assange, vive hoje refugiado em uma embaixada do Equador em Londres, sob ameaça constante dos Estados Unidos.

Apesar de ainda restrito à área comercial – e embora ainda não divulgado em sua íntegra – o novo acordo, assinado em Washington pelo presidente Bolsonaro, tem como base o mesmo que foi rejeitado pelo Congresso Brasileiro, impondo cláusulas de proteção tecnológicas e de segredos militares.

Resta saber como se posicionará o novo Congresso Nacional.

Para o bem de Alcântara; e pela soberania brasileira…

O importante papel de Carlos Brandão na transição maranhense…

Vice-governador ganha cada vez mais importância no contexto histórico da política como provável sucessor do governo comunista de Flávio Dino, responsável pelo fim do ciclo sarneysista no estado

 

Carlos Brandão está no lugar histórico onde todos queriam estar no Maranhão

Muitos não deram importância ao seu papel histórico no início de mandato do governador Flávio Dino (PCdoB) – inclusive este blog. (Relembre aqui e aqui)

À medida que os anos avançaram e o comunista consolidou sobre o ciclo sarneysista no Maranhão – mantendo-o como companheiro de chapa – o vice-governador Carlos Brandão (PRB) passou a ser visto como o perfil ideal para o pós-Sarney e o pós-Dino.

A guerra aberta desde 2010, com a disputa entre Dino e os Sarney, gerou um clima de radicalismo no Maranhão que perdurou por oito anos, perpassando as eleições de 2012, 2014, 2016 e 2018.

No ano passado, a reeleição do comunista teve o condão de encerrar historicamente o ciclo sarneysista, com a saída do ex-presidente, dos seus filhos Zequinha e Roseana e as famílias aliadas Murad e Lobão.

A partir daí, abriu-se novas perspectivas de poder – mas, com elas, também a tensão de uma nova guerra, desta vez dentro do próprio grupo agora encastelado no Palácio dos Leões.

E o vice-governador Carlos Brandão surge como opção de transição tranquila para o ciclo que se iniciará após a saída de Flávio Dino do governo – independentemente do destino do comunista.

Nenhum outro aliado de Flávio Dino reúne, hoje, as condições que Brandão apresenta – de conciliação, reunião de grupos e interlocução com todas as correntes políticas, de esquerda e de direita, governistas e oposicionistas.

E tem a vantagem adicional de estar no cargo exatamente no momento em que se definirá os competidores da eleição de 2022, quando Dino deixará o mandato para buscar seus novos caminhos.

Brandão passa a ser o perfil ideal para a história política do Maranhão pós-dicotomia Sarneysismo X Dinismo também porque ficará no posto de governador por um máximo de cinco anos, caso reeleito em 22.

Ainda que em 2026 comece uma nova guerra, com as novas lideranças políticas surgidas a partir de 2014 e 2018 – incluindo o próprio Flávio Dino – se digladiando pelo comando absoluto do poder no Maranhão.

Mas esta história se deixa para o momento adequado…

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