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Sarneysistas e dinistas se unem contra Eduardo Braide na Assembleia…

Na tentativa de salvar o prefeito Edivaldo Júnior – e a própria política tradicional, a qual o candidato do PMN dá de ombros – parlamentares trazem à tona toda sorte de histórias envolvendo o colega

 

Adriano Sarney e seu PV estiveram com Eliziane e o PSDB no primeiro turno, não com Braide

Adriano Sarney e seu PV estiveram com Eliziane e o PSDB no primeiro turno, não com Braide

Quem viu a sessão desta terça-feira, 18, na Assembleia Legislativa, pôde ter um exemplo de como a classe política saiu do eixo com a inesperada chegada do deputado Eduardo Braide (PMN) ao segundo turno das eleições em São Luís.

De uma hora para outra, sarneysistas e dinistas se uniram num mesmo discurso anti-Braide, uma espécie de tentativa de salvar a campanha do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O discurso do deputado Adriano Sarney (PV) revelando que Braide teria tentado o apoio do grupo Sarney, no primeiro turno,  foi a senha para que lideranças do governo Flavio Dino (PCdoB) – como o vice-presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), e o secretário Bira do Pindaré (PSB) – também partissem para tentativas de desqualificar o candidato do PMN, que tem surpreendido a classe política e a imprensa com a postura de anti-candidato que conquistou corações e mentes em São Luís.

O próprio Eduardo Braide nunca negou que tivesse procurado as lideranças e o apoio de partidos do grupo Sarney, assim como também tentou buscar o apoio de legendas do grupo de Flávio Dino. 

Ocorre que nenhum deles deu apoio ao deputado.

Ocorre que o deputado saiu sozinho, apenas com seu pequeno PMN.

Apesar de seu PSB ter estado com Wellington, Bira esteve com Edivaldo desde o primeiro turno, ao lado de sarneysistas e dinistas

Apesar de seu PSB ter estado com Wellington, Bira esteve com Edivaldo desde o primeiro turno, ao lado de sarneysistas e dinistas

O PV, de Adriano Sarney, preferiu fazer coligação com a candidata do PPS, Eliziane Gama, juntamente com o PSDB de João Castelo e o Solidariedade, ligado a Flavio Dino.

Eliziane não foi ao segundo turno; quem foi, foi Braide.

O PSB, de Bira do Pindaré,  também não foi com Braide; preferiu o PP, de Waldir Maranhão, na campanha de Wellington do Curso (PP).

E Wellington também não foi ao segundo turno; quem foi, foi Braide.

O comunista Othelino Neto também está, com outros sarneysistas na campanha de Edivaldo

O comunista Othelino Neto também está, com outros sarneysistas na campanha de Edivaldo

E o PCdoB, de Othelino Neto e Flavio Dino, estavam na campanha de Edivaldo Júnior, juntamente com outros seis partidos saneysistas, e o PT, de Lula e Dilma.

Edivaldo não venceu em primeiro turno e teve que disputar um segundo turno com quem?!? Com Eduardo Braide.

Por isso,  agora, Eduardo Braide prefere não querer nenhuma liderança tradicional em seu palanque. Nem sarneysista, nem dinista.

E talvez por isso, sarneysistas e dinistas estejam se unindo para derrotá-lo e tentar salvar a campanha de Edivaldo.

Em nome exatamente da política tradicional.

Simples assim…

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Edivaldo Junior se reaproxima do grupo Sarney…

Na mesma semana em que membros do PCdoB declaram apoio à candidatura de Eduardo Braide, pedetista – que já mantém vários aliados do ex-presidente – recebe apoio do PMDB sarneysista

 

Membros do PMDB com Edivaldo Júnior: sarneysistas na prefeitura

Membros do PMDB com Edivaldo Júnior: sarneysistas na prefeitura

Sarneysista de origem, mas afastado do grupo desde as eleições de 2006, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) começou neste aegundo turno uma espécie de reaproximação com o grupo que tem a ex-governadora Roseana Sarney como principal liderança.

Holandinha, que já tem a simpatia velada de boa parte do grupo, desde o primeiro turno, recebeu ontem o apoio oficial do PMDB – ou pelo menos de parte dele.

Na verdade, o PMDB namorava Edivaldo desde o primeiro turno, e só não se alinhou ao prefeito porque o vereador Fábio Câmara bateu pé para ser candidato.

Hoje, o próprio Câmara, que tem no senador João Alberto e no deputado Roberto Costa seus principais aliados na legenda, também já ensaia alinhamento a Edivaldo.

A reaproximação de Edivaldo com o grupo Sarney se dá na mesma semana em que membros do PCdoB demonstram maior simpatia pela candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN).

Em menos de uma semana, Braide recebeu apoio do deputado federal comunista Rubem Júnior – tido como sucessor de Flavio Dino – do prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, e do suplente de vereador Paulo César, muito próximo do secretário Márcio Jerry. (Leia aqui e aqui)

Leia também:

Os sarneysistas de Flávio Dino e os sarneysistas dos outros…

Holandinha bem mais próximo dos Sarney do que Eliziane…

Edivaldo é quem tem o apoio do grupo Sarney, diz Braide…

Eduardo Braide tem recebido apoio de comunistas ligados ao governador Flávio Dino

Eduardo Braide tem recebido apoio de comunistas ligados ao governador Flávio Dino

A aliança de Holandinha com o grupo Sarney já existe oficialmente desde o primeiro turno.

Na coligação do prefeito estão seis partidos ligados historicamente ao ex-presidente da República, alguns deles, inclusive, com secretários na gestão do pedetista.

Edivaldo também tem entre os seus principais apoiadores o ex-ministro Gastão Vieira, um dos principais membros do governo Roseana, que ele faz questão de citar como aliado em Brasília.

Nesta semana, o pai do prefeito, deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC) criticou publicamente as ações de Marcio Jerry e de Flavio Dino, e disse que eles Atrapalham a gestão do filho. (Leia aqui)

A critica pode ter sido a senha para que Holandinha retomasse a aproximação com os sarneysistas…

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“Edivaldo é quem tem apoio de seis partidos ligados ao grupo Sarney”, revela Eduardo…

Candidato do PMN mostra em seu primeiro programa eleitoral que, ao contrário dele próprio, que é independente, o candidato do PDT reúne lideranças de todos os grupos que disputam o poder no Maranhão; Edivaldo repetiu esquetes do primeiro turno e agradeceu votação

 

Braide botou as cartas na mesa

Braide botou as cartas na mesa

O candidato do PMN à Prefeitura de São Luís, Eduardo Braide, revelou em seu primeiro programa eleitoral a posição de cada um dos candidatos no segundo turno das eleições em São Luís.

Perguntado por uma ouvinte se tinha o apoio do chamado grupo Sarney, Braide foi direto.

– Não tenho apoio do grupo Sarney. Sou candidato independente, prova disso é que tenho apenas o meu próprio partido em minha campanha – afirmou o candidato para revelar:

– Ao contrário do meu adversário [Edivaldo Júnior (PDT)], que tem em sua coligação seis partidos ligados ao grupo Sarney.

Edivaldo Júnior usou esquetes já apresentadas no primeiro turno em seu primeiro programa. A única fala inédita foi o agradecimento pela expressiva votação obtida no primeiro turno.

Curiosamente, ambos os candidatos agradeceram à votação também “dos que votaram em outros candidatos”.

Edivaldo repetiu programa já usados no primeiro turno

Edivaldo repetiu esquetes do 1º turno

Em seu programa, Eduardo Braide deixou claro que pretende continuar a falar a verdade ao eleitor de São Luís, dizendo sempre que vai fazer o que for possível fazer.

– Não vou fazer promessas mirabolantes ao eleitor. Ele vai ouvir de mim a verdade. Sempre – garantiu.

O candidato tem usado o horário eleitoral para falar, inclusive, das denúncias que surgiram contra ele desde que ele foi confirmado no 2º Turno.

– Nenhuma dessas acusações é verdade. Prova disso é que entrei com ações contra esses acusadores e todos foram condenados na Justiça – afirmou Braide, que classificou os atos de covardia.

Os primeiros programas do segundo turno foram exibidos no rádio, às 7h; e serão repetidos às 12h.

Na TV, os programas vão ao ar a partir das 13h e ás 20h30…

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Explicado o porquê de Flávio Dino forçar a barra para ir à China com Michel Temer..

Governador, que tenta faturar até com promoção de supermercado, queria estar na comitiva do presidente por que sabia do anúncio do aporte de R$ 10 bilhões em projetos privados no Maranhão, incluindo um terminal de cargas – projeto que seu próprio governo tentou inviabilizar

 

Temer desembarcando na China: R$ 10 bilhões para o Maranhão, que Dino queria faturar...

Temer desembarcando na China: R$ 10 bilhões para o Maranhão, que Dino queria faturar…

O oportunismo do governador Flávio Dino (PCdoB) beirou as raias do desespero nos últimos dias.

Ele fez de tudo para ir à China com o agora presidente definitivo Michel Temer (PMDB), abandonando até a defesa da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Flávio Dino ficou a ver navios

Flávio Dino ficou a ver navios

O motivo era um só: Dino já sabia que grupos chineses iriam anunciar investimentos da ordem de R$ 10 bilhões no Maranhão, em projetos de siderurgia, agricultura e num porto de cargas privado, na região do Itaqui.

Para embarcar com Temer – que até um mês atrás ele chamava de golpista – Flávio Dino tentou carona até com o empresário Walter Torres, dono da WTorre, que constrói o porto privado – projeto que o governo comunista tentou barrar logo que assumiu. (Saiba mais aqui e aqui)

Oportunista ao extremo, Dino sabia que os chineses iriam fazer o anúncio dos R$ 10 bilhões. Por isso, chegou anunciar que estaria indo à China para tentar investimentos.

Queria vender para o Maranhão que foi ele o responsável pela atração dos recursos – coisa de quem tenta faturar até com promoção de supermercado.

Sem prestígio algum no Governo Federal, Flávio Dino rodou, rodou e foi barrado na comitiva.

E ficou, literalmente, a ver navios…

Todos juntos e misturados….

Os três principais candidatos a prefeito de São Luís reúnem – todos eles – membros do Grupo Sarney e do governo Flávio Dino em suas coligações, além de membros de partidos que estão em um e outro lado, o que forma uma salada política em cada palanque

 

 

Edivaldo e seus sarneysistas e dinistas: todos juntos e misturados

Edivaldo e seus sarneysistas e dinistas: todos juntos e misturados

 

A campanha eleitoral começou com a evidência de um fato que vinha se desenhando nos bastidores: nenhum dos candidatos a prefeito de São Luís poderá se apresentar como independente ou sem vínculo com grupos políticos ou chefes de poder.

Afinal, em todas as principais coligações tem gente de todas as correntes políticas.

Nesta salada política, há, por exemplo, militantes do PT,que está coligado com Edivaldo Júnior (PDT), e do PSB, da aliança em torno de Wellington do Curso (PP), em campanha aberta pela eleição de Eliziane Gama (PPS). Membros do PV, por sua vez, oficialmente alinhados ao projeto da popular-socialista, estão na campanha de Wellington.

Eliziaen Gama: PV de Sarney Filho, PSDB do vice-governador e PSB do secretário Marcelo Tavares

Eliziaen Gama: PV de Sarney Filho, PSDB do vice-governador e PSB do secretário Marcelo Tavares

Em todas as campanhas há membros do chamado grupo Sarney e membros do governo Flávio Dino (PCdoB).

Os sarneysistas com Edivaldo são Gastão Vieira (Pros), Pedro Fernandes (PTB), Juscelino Filho (DEM), Hélio Soares (PR) e uma centena de candidatos a vereador. Já os que somam com Eliziane são Sarney Filho (PV), Edinho Lobão (PMDB), Adriano Sarney (PV), Aluísio Mendes (PTN), Márcio Coutinho (PRTB) e Maura Jorge (PTN).

Wellington do Curso recebeu o apoio dos sarneysistas André Fufuca (PP), Cláudio Trinchão (PSD) e Edilázio Júnior.

No palanque de Wellington tem de Roberto Rocha a Edilázio Júnior (PV); de Waldir Maranhão (PP) a Cláudio Trinchão (PSD)

Wellington tem de Roberto Rocha a Edilázio Júnior (PV); de Waldir Maranhão (PP) a Trinchão (PSD)

O PCdoB de Flávio Dino tem a vice de Edivaldo Júnior, além dos aliados do PT e do PDT. Mas há membros do governo Flávio Dino, como o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e os secretários Marcelo Tavares (PSB) e Simplício Araújo (SD) também na campanha de Eliziane. E um dos principais aliados do governador atualmente, o deputado Waldir Maranhão (PP) é do mesmo partido de Wellington do Curso.

Assim será a campanha em São Luís, com os membros dos dois principais grupos políticos maranhenses espalhados nas três principais candidaturas.

Tudo junto e misturado…

Da coluna EstadoMaior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog
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Roseana quer PMDB com Wellington; João Alberto resiste com Fábio Câmara…

Com base em relatórios internos sobre a corrida em São Luís, ex-governadora argumentou que o partido precisa ser protagonista na disputa, com uma candidatura competitiva e sem atrelamentos ao governo Flávio Dino

 

Roseana e Fábio Câmara não se entendem sobre candidatura do PMDB; tensão entre os dois só aumenta

Roseana e Câmara não se entendem sobre candidatura do PMDB; tensão entre os dois só aumenta

exclusivoO vereador Fábio Câmara teve uma difícil conversa, no final da tarde desta segunda-feira, 25, com a ex-governadora Roseana Sarney, sobre o futuro do PMDB nas eleições de São Luís.

De posse de avançados relatórios de pesquisas, ela tentou dissuadir o vereador a abrir mão da candidatura de prefeito para apoiar o deputado estadual Wellington do Curso (PP).

O encontro se deu na casa do senador João Alberto de Sousa, com a presença também de Ana Graziela Neiva, assessora de Roseana.

E o clima ficou pesado entre os peemedebistas.

Roseana entende que o PMDB precisa ser protagonista no pleito de São Luís, e entende que a candidatura do vereador não deslanchou como devia. Ao  mesmo tempo, ela entende que Eliziane Gama (PPS) e de Edivaldo Júnior (PDT) representam o projeto do governador Flávio Dino (PMDB), antagônico ao PMDB.

E acha ainda que o apoio a Wellington praticamente consolidaria seu nome no segundo turno.

Fábio Câmara argumentou que, mesmo sozinho, sem apoio de nenhuma liderança do PMDB – e bombardeado dia e noite por essas próprias lideranças – conseguiu chegar num patamar de 3% a 5% das intenções de votos.

O vereador teve o aval de João Alberto, que também entendeu a necessidade de manter a candidatura.

Diante da tensão entre os peemedebistas, a reunião foi suspensa.

Mas pode gerar desdobramentos até o fim do prazo das convenções…

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O silêncio do grupo Sarney…

Agrupamento de partidos que transitam em torno do ex-presidente da República prefere se espalhar entre várias candidaturas a fechar um projeto único de poder, o que o coloca fora do jogo de 2018

 

 

Sarney assediado por Flávio Dino: o ex-presidente ainda é uma referência política

Sarney assediado por Flávio Dino: o ex-presidente ainda é uma referência política

Por mais que se queira negar – e os próprios remanescentes tentem esconder sua estirpe – ainda existe um grupo Sarney no Maranhão, grupamento de políticos e partidos que vingou em torno da figura do ex-presidente da República José Sarney, ao longo dos últimos 50 anos.

Mas este grupo, hoje, parece apático, acovardado, pulverizado partidariamente e isolado politicamente.

O que se viu, ao longo dos últimos dois anos, foram apenas espasmos ideológicos, do tipo “renascemos”, soltado pelo ex-presidente; ou algo do tipo “estamos renascendo”, proferido, segundo as divulgações, pela ex-governadora Roseana Sarney.

Mas o fato é que os sarneysistas parecem, hoje, se esconder atrás da própria origem.

Fábio Câmara tem sido o único com coragem para levantar uma bandeira carcomida, apesar de ser rejeitado por eles próprios

Fábio Câmara tem sido o único com coragem para levantar uma bandeira carcomida, apesar de ser rejeitado por eles próprios

E tão envergonhados que parecem, fazem questão de esconder e vilipendiar até aquele único que ousa levantar a própria bandeira do grupo,o vereador Fábio Câmara (PMDB).

Letárgicos, os sarneysistas acham que poderão voltar ao poder pelo desgaste natural do governo Flávio Dino (PCdoB).

Ou talvez nem achem nada.

Mas o fato é que, se esperam lutar contra uma máquina poderosa como a do Palácio dos Leões, o grupo Sarney precisa observar de perto estas eleições municipais.

Em São Luís, um prefeito incompetente, despreparado e submetido pode ser reeleito exatamente pela força da máquina administrativa, contra todos os prognósticos.

Máquina esta que estará a todo vapor também em 2018.

E com a ajuda de diversos sarseysistas, que estarão jogando contra si mesmos em 2018 e 2022.

Simples assim…

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Após post do blog, grupo Sarney movimenta campanha…

Lideranças do PMDB e do PV mostraram ontem fôlego para entrar no debate eleitoral em São Luís, após revelação de que o grupo do governador Flávio Dino constrói hegemonia partidária

 

influencia

Uma das características principais deste blog – muito mais que acessos ou divulgação de notícias – é a pretensão de influenciar as instâncias do poder no Maranhão, com seus editoriais, comentários e análises.

E mais uma vez, este papel foi cumprido, nesta quarta-feira, 13 ontem, com o post “E agora grupo Sarney?!?”

Poucas horas depois da publicação do editorial, houve movimentação consistente de pelo menos dois partidos não-vinculados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PCdoB).

Logo no início da tarde revelou-se que o Partido Verde, que tem no comando maranhense o ministro do meio Ambiente, Sarney Filho, abriu possibilidades de aliança com a deputada Eliziane Gama (PPS). (Relembre aqui)

No meio da noite, este blog republicou post do jornalsita Diego Emir, em que o senador João Alberto reafirma a candidatura do vereador Fábio Câmara, dando a ele a prerrogativa de decidir sobre eleição na capital. (Releia aqui)

Foram dois gestos políticos importantes, que deverão ter desdobramentos.

E reforçam a presença do blog, como agente de ação político-jornalística no estado…

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PV admite possibilidade de aliança com Eliziane…

Presidente do partido em São Luís, deputado estadual Adriano Sarney disse não tem portas fechadas para nenhum candidato, mesmo com a tentativa do governo de criar uma espécie de consórcio, que o parlamentar classificou como “fajuto”

 

Adriano, sobre Eliziane: é uma possibildade

Adriano, sobre Eliziane: é uma possibildade

O Partido Verde em São Luís não descarta aliança com a deputada federal Eliziane Gama (PPS) para a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– Existe possibilidade, mas ainda está indefinido – disse o deputado estadual Adriano Sarney, que preside o PV de São Luís.

Eliziane chegou a conversar com o ministro Sarney Filho sobre aliança com o PV, mas o assunto deu uma arrefecida com a intensificação do debate eleitoral.

Mas a própria deputada admite o interesse na coligação, mesmo após o secretário de Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, criar o tal consórcio de candidatos do Palácio dos Leões, que inclui Eliziane.

Consórcio, aliás, que foi definido assim por Adriano Sarney:

– Consórcio fajuto…

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E agora grupo Sarney?!?

Espécie de “retorno” de Roberto Rocha ao grupo de Flávio Dino força os sarneysistas a uma tomada de posição nestas eleições municipais, sob pena de continuar como coadjuvantes também nas eleições de 2018

 

Flávio Dino e Roberto Rocha: tolerância para evitar fissuras

Flávio Dino e Roberto Rocha: tolerância temporária para evitar fissuras

Editorial

A decisão do senador Roberto Rocha de realinhar o seu PSB ao projeto de poder capitaneado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) – ainda que ambos continuem almejando a mesma coisa, já em 2018 – acaba por forçar o chamado “grupo Sarney” a uma tomada de posição.

Alheio a tudo o que diz respeito à Política desde que perdeu as eleições em 2014, o grupo Sarney – ou pelo menos as suas principais lideranças – apostava numa espécie de “aliança branca” com o próprio Roberto Rocha para tentar voltar ao poder na sucessão de Flávio Dino.

Mas Rocha optou por um caminho próprio.

O senador vai medir forças com o governador, inclusive agora, em 2016, mas de forma interna, justamente com a candidatura de Edivaldo Júnior (PDT), que ambos consideram, agora, favorito para vencer em outubro.

Leia mais:

O projeto de 20 anos de Holandinha e Flávio Dino…

O legado do grupo Sarney…

Roberto Rocha e Flávio Dino oito anos depois…

O projeto de Flávio Dino ao levar o PT para a coligação de Holandinha é garantir na vice o ex-presidente da OAB-MA, advogado Mário Macieira, com a garantia de que ele assuma a prefeitura em 2018, quando o próprio Holandinha sai para disputar ao lado de Dino uma vaga no Senado ou como o próprio vice do comunista.

O jogo de xadrez do governador foi percebido por Rocha, que agora vai reivindicar para o vereador Roberto Júnior, a vaga de vice de Edivaldo como trunfo pessoal para 2018: a saída do prefeito implicaria, automaticamente, a ascensão do filho do senador ao comando de São Luís.

Qualquer que seja a chapa definida por Holandinha agora, ela manterá a guerra surda entre Flávio Dino e Roberto Rocha, como espécie de inimigos íntimos, abraçados até a eleição de governador.

Mas dentro do próprio grupo, sem espaço para terceiros.

de João Alberto a Edinho Lobão, passando por Lobão e Roseana, a tomada de posição é necessária

De João Alberto a Edinho Lobão, passando por Lobão e Roseana, a tomada de posição é necessária

E se não quiser apenas ficar olhando esse jogo de gato e rato, as principais lideranças sarneysistas – Roseana Sarney, Edinho Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB), Sarney Filho (PV), Ricardo Murad (PMDB)… – terão que ter uma candidatura em São Luís que represente, pelo menos, o legado do grupo Sarney.

Neste contexto, destruir a candidatura do vereador Fábio Câmara é destruir seu próprio lugar de fala na eleição da capital maranhense.

Simples assim…