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Transporte público pode paralisar ainda em dezembro

O pagamento do 13º salário não está ameaçado apenas à servidores públicos do município, como foi afirmado ontem neste blog (reveja aqui). Motoristas, cobradores e ficais do transporte público de São Luís podem ficar sem o benefício neste mês dezembro, correndo o risco assim de paralisação de suas atividades.

Segundo o que foi publicado no jornal O Estado do Maranhão de hoje, as empresas afirma que não têm condições de de realizar o pagamento, pois estes mesmos não estão recebendo: “Os empresários vão pagar como, se não estão recebendo? O transporte de São Luís está um caos”, afirmou o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), José Luiz Medeiros, em entrevista a O Estado.

O empresário comentou as declarações do vice-prefeito eleito da capital, Roberto Rocha, sobre a possibilidade de reajuste da tarifa de ônibus, hoje fixada em R$ 2,10, que frisou não haver empresa interessada em licitação das linhas de ônibus na capital – proposta de campanha – com a atual tarifa, e ainda que não há como cobrar transporte de qualidade com todos os custos fixos aumentando, como combustível e pneu.

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Greve de ônibus: o mesmo esquema outra vez…

 

Mais uma vez motoristas ameaçam cruzar o braços

É sempre assim.

Empresários do setor de transportes coletivos reclamam à prefeitura que estão com orçamento defasado e precisam aumentar a passagem de ônibus para não quebrar.

Logo em seguida,  sindicato dos motoristas e cobradores e articula paralisação, sob o pretexto de que os salários da categoria estão defasados.

No final, a população paga a conta

A Justiça do trabalho cumpre a sua parte no esquema chamando as “partes” para um acordo, que nunca é celebrado no primeiro encontro.

Os ônibus páram, a população reclama, a mídia transmite tudo ao vivo e o caos se forma.

A prefeitura, então, aceita aumentar as passagens, já que as empresas precisam aumentar o salário dos funcionários.

E a população paga toda a conta…

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As ameaças do Coronel Ivaldo Barbosa…

Ivaldo comanda o movimento "grevista" na PM

Do blog de Luís Pablo

O Coronel Ivaldo Barbosa, figura proeminente do movimento grevista dos militares e bombeiros, esteve ontem, 21, reunido na sala das comissões com alguns parlamentares de oposição.

 Depois da reunião, em conversa com o titular do blog, Ivaldo disse que se não tiver acordo até quarta-feira, 23, com as duas categorias, um novo movimento de paralisação acontecerá nesta quinta-feira, 24.

Ao ser indagado sobre a presença da Força Nacional em São Luís, o coronel falou que os militares e bombeiros vão reivindicar seus direitos.

– mas se usarem a força, nós usaremos também – ameaçou. Continue lendo aqui…

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Mas o governo também não pode humilhar a PM…

Uma coisa é o policial militar fazer greve, o que é proibido pela Constituição. Neste caso, deve ser punido para manter a hierarquia e a disciplina nos quarteis.

Outra coisa, totalmente, diferente, é o policial militar cobrar melhores condições salariais e de trabalho. Isso é absolutamente legítimo e deve ser respeitado pelo governo.

O governo pode sufocar qualquer manifestação grevista da PM e do Corpo de Bombeiros, mas não pode tratar o policial militar como servidor comum.

Assim como os delegados de polícia, os policiais civis e os agentes penitenciários, os PMs e os Bombeiros têm, sim, direito a uma negociação salarial diferenciada. E o governo tem obrigação de tratá-los de foma diferenciada.

Incluir PM e Bombeiros no bojo de uma política salarial generalizada é um erro do governo, tal qual o erro dos militares que ameaçam com greve.

O que precisa é os comandantes militares mostrarem força e liderança para sentar na mesa de negociação – e o governo tratá-los com a mesma diferenciação com a qual trata delegados e demais setores da Segurança.

Não se pode apoiar greve de militares por princípio constitucional, mas é legítima a luta dos PMs e Bombeiros por melhores salários e condições de trabalho.

Esta deve ser a posição de todos.

Simples assim…

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Oposição pressiona e leva Simproessema a manter greve…

O Sindicato dos Professores decidiu agora à tarde manter a greve iniciada há quase 70 dias, mesmo após a sinalização da Secretaria de Educação.

Professores associados ao sindicato sairam em passeata pelo Centro de São Luís sem aceitar nenhuma das propostas apresentadas em nota pública, assinada pela secretária Olga Simão.

Na verdade, há uma disputa de poder interna no Simproessema, que tem forçado a greve dos professores, mesmo sem o apoio da base da categoria.

A oposição à atual direção, liderada por Marcelo Pinto, usa o movimento para acuar o presidente Júlio Pinheiro.

Sem saída, Pinheiro é obrigado a ceder e manter a greve, mesmo sem justificativas plausíveis.

Já declarada ilegal pela Justiça maranhense e pelo STF, a greve já custa aos cofres do Simproessema mais de R$ 1,5 milhão em multas.

Os prejuízos para os professores também já são evidentes, devido ao desconto pelos dias parados, amparado em decisão judicial.

Mas a guerra interna no Simproessema pode gerar ainda mais prejuízos…

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A fragilidade do governo na greve da Educação…

Olga: fragilidade no comando da Educação

A postura da Secretaria de Educação e do Simproessema chegou ao limite do aceitável na greve dos professores.

Insuflado por políticos de oposição, o sindicato mantém por birra uma greve desarticulada e já considerada ilegal em todas as instâncias da Justiça.

Mas a mantém por que já sabe de um detalhe da Seduc: a secretária Olga Simão é frágil e insegura no comando da pasta.

E esta fragilidade foi demonstrada exatamente quando não exigiu os louros de uma batalha vencida, preferindo abrir a guarda para o adversário já derrotado.

Se o governo prefere negociar, porque entrar na Justiça?

A questão é simplesmente legalista.

Se a Justiça, em todas as suas instâncias, já considerou o movimento ilegal, cabe à Secretaria de Educação tomar as providências para o retorno às aulas – com corte de ponto e até demissões, como é previsto em lei.

Se não o faz, é por que não tem convicções em suas posições – a despeito de todo o apoio que recebe da base na Assembléia; a despeito de todo o apoio que recebe da classe estudantil.

Cabe ao governo agir.

Caso contrário, de nada adianta as inúmeras declarações de ilegalidade dadas pela Justiça.

Simples assim…

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O salário dos professores maranhenses…

O Maranhão tem 70% de professores com nível superior.

Estes docentes recebem R$ 1.631,69 como remuneração.  É bem mais que o piso nacional da categoria, de R$ 1.187,08, para uma carga horária de 40 horas semanais.

Todos os professores maranhenses recebem Gratificação por Atividade do Magistério (GAM), de 130%.

Os professores com nível médio são 30% da categoria estadual. O salário é de R$ 880,94.

Parece baixo em relação ao piso nacional? Não é, porque este valor é para apenas 20 horas semanais, enquanto o piso exige 40 horas. 

O professor que amplia a qualificação, também amplia a remuneração.

Os especialistas, ganham mais 15% do vencimento. Mestres chegam a 20% e doutores a 25%.

A categoria paralisou as atividades na semana que passou por melhorias salariais e nas condições de trabalho.

Reclama, por exemplo, do não pagamento das gratificações por qualificação.

Texto alterado às 21h15 para correção e atualização de informações