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Justiça garante ao menos 60% da frota de ônibus em circulação nesta sexta…

Sindicato das Empresas de Transporte conseguiu decisão judicial que garante a circulação dos ônibus mesmo com a greve geral nacional

 

Motoristas pretendem paralisar toda a frota, mas a Justiça determinou 60% em circulação

O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo conseguiu nesta quinta-feira, 27, uma decisão judicial que garante a manutenção do transporte público nesta sexta-feira, 28.

De acordo com a decisão, pelo menos 60% dos ônibus devem estar nas ruas, mesmo com a greve geral prevista.

Até agora, não há posicionamento do Sindicato dos Motoristas, que já haviam anunciado paralisação entre as 0h00 e as 16h de amanhã.

A greve geral em São Luís deve atingir outros setores de trabalhadores, sobretudo os do funcionalismo público.

As centrais sindicais pretendem realizar a maior paralisação da história do Brasil…

“Política salarial para a PM não passa de enganação”, dizem associações…

Entidades que reúnem policiais militares dizem ter aceitado o chamamento da associação de esposas e criticam a falta de habilidade do governo Flávio Dino nas negociações com a categoria

 

representantes dos PMs e do governo: promessas não cumpridas, dizem associações (imagem: blog do Ebnilson)

As várias associações de policiais militares divulgaram nota nesta segunda-feira, 13, em que criticam a política adotada pelo governo Flávio Dino (PCdoB) para o debate com a categoria.

– Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação – afirma o documento, divulgado após convocação de reunião pela associação de esposas de policiais.

A nota, assinada pela Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares, Associação dos Policiais Militares de Timon, Associação dos Policiais do Médio Mearim, Associação Tiradentes, Associação das Praças,  Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia) e União Militar Independente diz que a questão da PMMA não se limita a salários, mas a toda infraestrutura precária dada à corporação.

– Para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado – disse.

Em momento algum, porém, o documento das associações de policiais fala em greve ou qualquer ação contra o governo.

Uma nova reunião será convocada para o município de Bacabal, ainda sem data.

Leia abaixo a íntegra da nota:

Em atendimentos as associações das esposas, nós lideranças e associações de policiais, reunidos na data de hoje, deliberamos pela necessidade de manter a luta pelo cumprimento dos acordos feitos com o governo do Estado, denunciando seu sistemático descumprimento.

Denunciamos que a tão alardeada política salarial voltada para a PM e BM não passa de enganação, pois não é verdade que estamos entre os melhores salários do Brasil. Na verdade, hoje, ocupamos a 13ª colocação.

Denunciar que todos as promessas feitas por este governo, apenas a questão salarial foi cumprida em parte para a PM e BM. O RDE (regulamento disciplinar do exército) não foi substituído por um código de ética; a carreira continua atrasada, injusta e submetida a apadrinhamento. O auxilio alimentação de 300 reais está há 3 anos sem reajuste e a alimentação dos policiais que trabalham no interior foi cortada.

O prometido adicional noturno que nunca saiu do campo dos sonhos; a jornada semanal de 40 horas, cuja ausência permite jornadas de até 168 horas semanais. O tão sonhado adicional de insalubridade e a nova LOB da PM, sempre prometida e nunca realizada, sem falar do acordo de abril de 2015 que prometia carreira única. Entrada com nível superior; uma lei de movimentação para acabar com as transferências por perseguição entre outros…nada disso fora cumprido.

Dito isso, fica evidente que a situação não se limita à questão salarial, para não citar a falta permanente de estrutura, a falta humilhante de combustível e o armamento sucateado e ultrapassado.

As associações e representantes militares informa que haverá uma nova reunião na cidade de Bacabal em data a ser definida.

Associação das Esposas e Amigos dos policiais Militares
Associação dos Policiais Militares de Timon
Associação dos Policiais do Médio Mearim
Associação Tiradentes
Associação das Praças
Conselho Comunitário Pela Paz – CCP (Luizão/ Divinéia)
União Militar Independente

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José Sarney e a greve de policiais militares…

E a situação das polícias? Os homicídios praticados por nossos policiais são destaque no mundo inteiro. É claro que há muitos que se comportam com heroísmo, mas os que esquecem os seus deveres os relegam para um segundo plano.

Agora o Espírito Santo, que tinha deixado para trás seu exemplo de má polícia e se destacado pela melhora de sua segurança, inventa uma nova maneira de fazer a greve – isto é, motim, rebelião, pois todos sabem que a greve de policiais é ilegal – sujeitando-se ao doce constrangimento de suas mulheres sentadas nas portas dos quartéis. A covardia de usá-las só é superada pela covardia contra o resto da população, deparada com o medo da violência que inunda suas ruas e atinge todo o estado. Violência que espanta em sua gratuidade.

Deus queira que por trás dela não esteja alguma mão política oculta, no eco do terrorismo que varre o mundo e de que o Brasil estava salvo até hoje.”

Trecho do artigo “Violência, lá e cá”, publicado em O EstadoMaranhão, edição de 11 e 12/2/2017

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Não há motivos para greve da PM no Maranhão…

Convocação de reunião por grupo de esposas de policiais militares – anunciada sexta-feira – é uma ameaça à segurança pública, que soa oportunista, diante da greve da PM no Espírito Santo, que encerrou também na sexta-feira

 

Policial sendo condecorado pelo governador Flávio Dino em formatura da PM; não há motivo para greve

Blogs de diversas tendências políticas anunciam, desde a sexta-feira, 10, uma convocação de grupos de esposas e associações de policiais militares para uma reunião de urgência na tarde deste domingo, 12.

Para muitos, o chamado soou como alerta para um eventual indicativo de greve de policiais militares no Maranhão.

Mas não há nenhum motivo para isso.

Primeiro que os PMs maranhenses – e não de agora – podem reclamar de vários problemas enfrentados na profissão, menos de condições salariais. No Maranhão, paga-se – e não de agora – um dos melhores salários da categoria no país.

Segundo, que qualquer manifestação de policiais neste momento de terror e preocupação resultante da paralisação de PMs no Espírito Santo – inclusive já encerrada – soará oportunista.

A paralisação da PM-ES, que alarmou o Brasil inteiro, não pode servir de exemplo para cidadãos em plena consciência do dever.

E é neste aspecto que o blog repete:

Não há motivo para greve de PMs no Maranhão…

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Acordo encerra greve da PM no Espírito Santo…

Associações de policiais e governo acertaram os ponteiros e garantiram a volta do policiamento às ruas, após sete dias de uma paralisação que chegou a influenciar o restante do país

 

Familiares de policiais militares fecharam a saída do quartel general da PM-ES por sete dias

Acabou na noite desta sexta-feira, 10, a greve da Polícia Militar do Espírito Santo.

O movimento, que durou sete dias – e chegou a influenciar polícias de outros estados – foi encerrado após acordo entre as associações de PMs e o Governo do Estado.

O prazo para que os militares retornem às ruas termina às 7 da manhã deste sábado, 11.

O movimento da PM capixaba alertou o Brasil, sobretudo porque influenciou policiais de outros estados, incluindo o Maranhão, que nem motivos para paralisação tem.

Mas esta é uma outra história…

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Imagem do dia: eles já não são mais os mesmos…

Movimento de protesto em São Luís reuniu apenas alguns manifestantes em frente à Assembleia Legislativa, que não mostraram a mesma empolgação de outrora. Cartazes de cartolina em defesa do juiz Sérgio Moro e da operação Lava Jato marcaram a manifestação, que foi pacífica

 

fracos

É possível até contar o número de pessoas reunidas nesta foto, do repórter-fotográfico Biné Morais, de O EstadoMaranhão. Com absoluta boa vontade, o blog contou 69 pessoas. É o total de manifestantes presentes neste domingo, 4, em protesto contra as emendas ás 10 Medidas contra a Corrupção. O movimento saiu em defesa do juiz Sérgio Moro e criticou os políticos. Não houve contratempos com a polícia, que também não estimou o número de participantes

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Greves para todos os lados…

Professores municipais estão parados há quase um mês, caminho que deve ser seguido a partir de quinta-feira pelas demais categorias de São Luís; no estado, policiais civis e funcionários do Detran preparam-se para paralisações

 

para tentar barra policiais, governo apelou para a Justiça, que decretou a greve ilegal

para tentar barra policiais, governo apelou para a Justiça, que decretou a greve ilegal

O arrocho salarial e o tratamento dado pelo Governo do Estado e pela Prefeitura de São Luís coloca diversas categorias de funcionários públicos em estado de greve, com ameaças diretas à população, que necessita dos serviços.

Professores municipais estão parados há 28 dias, sem sinais de acordo com a prefeitura. Servidores municipais  de todas as demais categorias também podem seguir o mesmo caminho.

No Estado, os policiais civis se reúnem hoje para decidir se mantêm a paralisação das atividades; no Detran, a previsão é que 70% parem a partir de amanhã.

Ao governo só resta apela para a Justiça, tentando decretar as greves ilegais, o que irrita ainda mais os servidores.

E nem a Justiça parece dar jeito no caos…

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Servidores do município paralisarão atividades na segunda-feira…

Pela primeira vez na história, sindicato da categoria decide pela mobilização, que será marcada por ato público em frente à Câmara Municipal

 

Líderes sindicais levantam as mãos aprovando protesto, sob aplausos da categoria

Líderes sindicais levantam as mãos aprovando protesto, sob aplausos da categoria

 

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (SINFUSP-SL) decidiu, por unanimidade, deflagrar indicativo de greve, com mobilização já nesta próxima segunda-feira, 20, em frente a Câmara Municipal.

É a primeira vez na história que a categoria decide mobilização deste tipo.

Durante o ato, os servidores revoltaram-se com a proposta de reajuste salarial de apenas 2% oferecido pela Prefeitura de São Luís. Desde o início das negociações, o sindicato apresentou proposta de 15% de aumento para os servidores.

– Somos a categoria de funcionários públicos municipais e merecemos respeito. Queremos o que é justo e o que é nosso por direito. Acredito que no país, nenhum gestor teve a imbecilidade de oferecer um reajuste imoral como esse e a gente não aceita. Quero dizer que os médicos do Socorrão I vão paralisar sim – discursou o médico Allan Garcêz, representando a categoria.

Servidores de todas as categorias lotaram o auditório

Servidores de todas as categorias lotaram o auditório

– Nós não podemos aceitar esses 2% como aumento. O prefeito é desrespeitoso e está querendo nos enrolar. Essa é uma proposta que está é nos empobrecendo, pois só a inflação está muito acima dela. Precisamos mostrar para o prefeito que temos valor e que temos força – revoltou-se outro servidor.

Ao final da Assembleia, os servidores aprovaram o indicativo de greve que vai ser encaminhado à prefeitura. Também foi criada uma Comissão de comando de greve.

Com aliado rebelde, governo Flávio Dino joga ainda mais pesado…

Ação da Polícia Militar contra agentes penitenciários liderados, na manhã desta sexta-feira, 17,  deixou vários feridos e alguns no hospital

 

Governo ustou todo o aparato da PM para reprimir a ação dos agentes penitenciários

Governo ustou todo o aparato da PM para reprimir a ação dos agentes penitenciários

A ação da Polícia Militar contra os agentes penitenciários em greve, nesta sexta-feira, 17, em Pedrinhas, foi intensa e ostensiva, uma espécie de batalha entre agentes de segurança.

Liderados pelo notório Cezar Bombeiro – aliado do governo nas duas últimas eleições – os agentes protestam contra a malemolência do governo Flávio Dino (PCdoB) na discussão do reajuste da categoria, que já dura mais de um ano.

E talvez até por ser um aliado à frente da manifestação é que Flávio Dino determinou a dura ação da PM.

Líder do movimento, Cézar Bombeiro esteve com Flávio Dino e Edivaldo Júnior nas duas últimas eleições

Líder do movimento, Cezar Bombeiro esteve com Flávio Dino e Edivaldo Jr. nas duas últimas eleições

O governador é tido por adversários como duro na relação política, impiedoso e incapaz de gestos de leniência com os oposicionistas.

Mas esta dureza é amplificada à enésima potência quando o oponente é alguém como Cézar Bombeiro, que esteve em seu palanque.

Este é o espírito de Flávio Dino…

Peritos do Estado anunciam paralisação…

Governo oferece apenas um reajuste de 15%, a serem pagos em parcelas que iriam até 2018; greve durará 48 horas, com início na próxima quinta-feira, 16

 

 

Peritos decidiram paralisar as atividades...

Peritos decidiram paralisar as atividades…

Os peritos oficiais do estado do Maranhão decidiram paralisar os serviços, a parir destas quinta-feira, 16, em protesto contra o governo Flávio Dino (PCdoB).

Após um ano e seis meses de negociação exaustiva, o governo decidiu, após várias concessões do sindicato, apresentar tabela de reajuste de 15%, divididos em três parcelas, de 6%, 6% e 3% respectivamente para os anos de 2016, 2017 e 2018.

– Dentro da mesma Instituição Polícia Civil, o tratamento dado pelo governo às categorias foi extremamente diferenciado. De um lado figura aquela agraciada com 40.7% de reajuste em seu subsídio, implantados ao longo do ano de 2015 e com última parcela no mês de junho de 2016. No outro extremo, relegados ao descaso, estão as outras categorias, tão dignas quanto aquela, de receberem tratamento equivalente – destaca nota do sindicato da categoria, que decidiu a paralisação em Assembleia no último dia 9.

Para os peritos, categoria tem sido tratada com diferenciação pelo governo Flávio Dino

Para os peritos, categoria tem sido tratada com diferenciação pelo governo Flávio Dino

Para os representantes dos peritos, com a diferenciação de tratamento, o governo Dino criou um abismo entre as categorias da Polícia Civil.

–  As demais categorias, a nossa inclusive, foram “merecedoras” de ínfimos 5% no ano de 2015, nada além. Estabeleceu-se um verdadeiro abismo. Em uma balança de dois pesos e duas medidas, foram criadas as bases do desequilíbrio e da insatisfação – afirmou a presidente da Apotec, Anne Kelly.

A paralisação de 48h é o primeiro alerta da categoria ao governo…