Usando lideranças políticas vinculadas ao segmento religioso, pastores das principais denominações reuniram-se nesta quinta-feira, 5, em conferência virtual, com o governador Flávio Dino, que deve ceder e anunciar regras para o funcionamento
Acompanhado dos seus representantes políticos, líderes de várias igrejas evangélicas pressionaram o governador, que deve anunciar regras para abertura de igrejas
O governador Flávio Dino (PCdoB) deve editar até o fim desta semana um novo decreto, com regras específicas para a reabertura das igrejas evangélicas e católicas em todo o Maranhão.
Pelo menos oi isso que ele prometeu nesta quinta-feira, 28, em reunião com líderes evangélicos, que estavam acompanhados por políticos ligados ás denominações religiosas.
A pressão pela reabertura das igrejas, sobretudo as evangélicas – cujo grosso da arrecadação se dá pelos dízimos e ofertas durante os cultos – vem sendo feita desde abril, a começar pelo interior.
Internautas escondidos em pseudônimos espalham as mesmas fakes news disseminadas pelos acusados que foram alvo da Polícia Federal na operação desta quarta-feira, 27; e também fazem ataques diretos a autoridades da Justiça, políticos e jornalistas no Facebook, no Twitter e no Instagram
Alguns dos alvos da Polícia Federal na operação contra fake news: velhos conhecidos da política, empresários, agitadores populares e blogueiros que pregam ódio contra as instituições
A Polícia Federal teria terreno fértil no Maranhão com a operação deflagrada nesta quinta-feira, 27, contra aliados do presidente Jair Bolsonaro acusados de propagadores de fake news e de ataques contra o Supremo Tribunal Federal.
Há no estado uma série de perfis fake usados para dar voz a esses envolvidos e a propagar as mesmas fake news e mensagens contra o STF iguais aos que ontem receberam a visita da PF.
Mesmo após operação da PF, o perfil Spry Tony continuou a divulgar ontem informações em defesa do blogueiro Allan dos Santos
Um dos mais efetivos atende pela alcunha de SpryTony e atua principalmente no Facebook.
Além de defender Bolsonaro, SpryTony mostra relação até internacional, com posts em inglês e de defesa dos Estados Unidos; e divulga sobretudo as ações do blogueiro Allan dos Santos, um dos alvos da Polícia Federal. (Veja print acima)
Além de defender Bolsonaro e fazer apologia da direita, o “Maranhão de Direita” replica pelo Twitter agressões nacionais contra o STF
No Twitter, o principal responsável pela divulgação das ações de Allan dos Santos, da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e de outros acusados pela Polícia Federal é o grupo intitulado “Maranhão de Direita”.
Mas hashtags como “#STF Vergonha Nacional” ou expressões como “senhores canalhas do STF” também fazem fazem parte do repertório do propagador de fake news maranhense.
Outro perfil com forte dose de ataques ao Supremo Tribunal Federal é o “bolsonaristaslz”, que atua diretamente no instagram.
No Instagram é o perfil “Bolsonaristaslz” quem espalha os ataques e provocações contra os ministros do Supremo Tribunal Federal
Além de fazer campanha antecipada pela reeleição de Bolsonaro em 2022, o perfil repercute campanhas contra o Supremo, como a que defende o impeachment dos ministros.
É claro que há diversos outros perfis nas redes sociais com ataques diretos ao STF, à democracia e com apologia da ditadura e de teses nazistas, fascistas e racistas.
Mas estes têm identificação clara e a maioria atua como gente conhecida na sociedade, fácil, portanto, para ações da Polícia Federal.
Já os perfis fake escondem desejos mais criminosos que ideológicos, mais perigosos que “exóticos”
Geralmente, perfis como “SpryTony”, do Facebook; “Maranhãodedireita”, no Twitter; e “Bolsonaristaslz”, no Instagram, têm pouco ou nenhum seguidor e servem para disseminar as mensagens originadas onde a Polícia Federal suspeita tratar-se do “gabinete do ódio”.
Mas acabam sendo corroborados por políticos, empresários e jornalistas maranhenses com perfil de direita, que se deixam levar pelas fake news e as disseminam nos aplicativos de troca de mensagens.
E de lá elas se espalham feito pólvora por todos os segmentos da sociedade…
Desde que decretou o “libera geral” das atividades comerciais no estado – gerando uma onda de retorno em massa da população às ruas – governador prefere debater os mandos e desmandos do governo Bolsonaro a discutir formas de frear a ação da coVID-19 no interior
Em meio à pandemia, Flávio Dino prefere discutir nacionalmente as questões do governo Bolsonaro a debater com o maranhenses os riscos da coVID- 19
Há três dias o blog Marco Aurélio D’Eça critica o evidente e crescente desinteresse do governo Flávio Dino (PCdoB) em relação à pandemia de coronavírus no Maranhão. (Relembre aqui,aqui,aquie aqui)
E há três dias dias Flávio Dino faz questão de reforçar o que diz este blog, preferindo debater os mandos e desmandos do governo Jair Bolsonaro a discutir ações e reações à escalada da coVID-19 no interior.
De segunda-feira, 5 para cá, as postagens de Dino nas redes sociais são todas relacionadas a Bolsonaro.
O governador comunista começou muito bem o enfrentamento da pandemia, o que foi reconhecido publicamente aqui neste espaço jornalístico. (Relembre aqui)
Mas foi só no início.
Desde o equívoco do lockdown judicial – que funcionou como uma espécie de pedágio, fazendo a população se sentir livre, depois, para voltar às ruas – passando pelo equívoco do rodízio até chegar no equívoco da abertura comercial, Dino parece ter cansado de lutar contra o coronavírus.
Em meio ao “libera geral’ do governo, maranhenses foram em massas ás ruas, sob a responsabilidade de denunciar os seus diante do lavar de mãos das autoridades
De segunda-feira, 25, para cá, a população está largada à própria sorte, tendo, ela própria, de cuidar de si, fiscalizar e denunciar terceiros, diante do absoluto lavar de mãos das autoridades estaduais.
Com o contraponto diário a Bolsonaro, Dino ganha cobertura midiática nacional e espaço para apresentar seus posicionamentos.
Mas esquece que esta exposição vai torná-lo apenas igual ao próprio Bolsonaro, que despreza a pandemia e nega os efeitos da coVId-19.
Um Bolsonaro de sinal trocado… (Não entendeu? Entenda aqui)
Ao lavar as mãos para o controle do distanciamento social decretado por ele mesmo, Governo do Estado estimula população a sair às ruas e gerar aglomerações em vários pontos, diante do novo recorde de casos de coVID-19 e da falta de fiscalização, também desprezada pelas autoridades
A festa popular na Rua Grande simbolizou o fim do isolamento social na Grande São Luís, mas as aglomerações se espalham desde sábado também pelo interior
Editorial
O primeiro dia do “libera-geral” das atividades comerciais, decretado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), simbolizou nesta segunda-feira, 25, também o fim da quarentena da pandemia de coronavírus no Maranhão.
Sem controle das próprias autoridades, sem a necessária fiscalização – da qual Dino e os prefeitos lavaram as mãos – a população foi em massa aos principais centros comerciais de São Luís.
Numa demonstração clara de que parece ter cansado na luta contra a pandemia, Flávio Dino não deu entrevistas, não divulgou notas e se limitou a publicar em suas redes sociais um pedido para que a própria população fiscalizasse o cumprimento do seu decreto.
E no dia em que o Maranhão batia mais um recorde de mortes pela coVID-19 – com 1,5 mil novos casos e 33 mortes em 24 horas – as lojas, liberadas ou não, abriram as portas; e gente com ou sem máscaras foi às ruas, decretando o fim simbólico do isolamento social.
Mas o fim da quarentena já havia sido decretado no fim de semana, com praias e parques cheios e até bares e grupos fazendo festas, em São Luís e no interior.
Flávio Dino se limitou a pedir que a população denuncie seus vizinhos, colegas e concorrentes, lavando as mãos em relação às próprias responsabilidades na pandemia
O pior é que as autoridades não demonstram mais o mesmo interesse na luta pelo controle de suas medidas contra a coVID-19.
Nas redes sociais, o discurso de secretários, auxiliares e aliados políticos do governo comunista era o mesmo: “o governo não pode tutelar o povo; o cidadão precisa ter consciência”.
Sem fiscalização, sem controle e sem coerção policial, o movimento nas ruas só tende a aumentar, à medida que mais pessoas forem percebendo o desinteresse do governo.
E assim, o Maranhão precisará de milagre para não entrar em colapso no atendimento à coVID-19…
Senador Roberto Rocha, deputado federal Eduardo Braide e deputado estadual Dr. Yglésio afirmam – com base em estudos estatísticos – que o lockdown imposto pela Justiça não teve qualquer efeito na redução de contaminados e de mortos pela coVID-19 e que a fragilidade do sistema faz a doença avançar no interior
Gráficos divulgados em estudo do deputado Dr. Yglésio apontam que o lockdown na Grande São Luís não surtiu efeito no combate ao coronavírus
O senador Roberto Rocha (PSD), o deputado federal Eduardo Braide (Podemos) e o estadual Dr. Yglésio (PROS), por exemplo, afirmam não ter havido qualquer efeito positivo do bloqueio nos números da coVID-19.
O lockdown foi decretado pela Justiça e implantado pelo governo Flávio Dino entre os dias 5 e 17 de maio.
Nove dias depois de seu encerramento, os números de contaminados e de mortos pela coVId-19 seguem em alta tanto no interior quanto na Grande São Luís.
No fim de semana, Dr. Yglésio que é professor-doutor em Medicina, divulgou uma série de estudos nas redes sociais apontando para a falta de efeito do bloqueio.
– Os meus dados já direcionam para a ausência de efeito. Até o final do mês teremos estudo definitivo – afirmou Yglésio.
Segundo o deputado, em relação à pandemia e seu avanço em todo o estado, “não há dados suficientes até o momento mostrando uma estabilidade sustentada”.
Seguindo a mesma linha de raciocínio de Yglésio, Roberto Rocha avalia que o único efeito direto do lockdown se deu exatamente no avanço da pandemia no interior.
– Muita gente correu para o interior, muitos deles levando consigo o vírus. Muitos jovens do interior vão para São Luís para estudar ou trabalhar; voltaram, muitos assintomáticos, levando o vírus e contaminando a sua família – acusa o senador.
Medidas sem planejamento
Roberto Rocha divulgou vídeo em que demonstra com números o fracasso do lockdown e seus efeitos contra a própria população
Tanto Roberto Rocha quanto Dr. Yglésio apontam a falta de planejamento do lockdown – e também das novas medidas de Flávio Dino, como o “libera-geral” do comércio – como causa do fracasso das medidas.
– É importante dizer que não estou discutindo o conteúdo da medida, mas a forma. Se era uma medida boa e necessária porque o próprio governador não fez? Quais dados técnicos tinha um juiz para tomar sozinho tal decisão para evitar uma fuga de pessoas para o interior? Porque não foi feita uma blitz nas saídas da ilha com termômetro digital, por exemplo? – ponderou, Roberto Rocha.
Eduardo Braide, por sua vez, preferiu apontar a fragilidade da saúde no Maranhão como resultado do avanço da coVÌD-19 no interior maranhense.
– Essa situação do coronavírus está servindo para mostrar de forma muito clara o quanto a nossa estrutura de saúde vinha sendo tratada com descaso nos últimos anos – afirmou o parlamentar, em entrevista à rádio Mirante AM.
Dr. Yglésio foi ainda mais específico, e apontou falhas, inclusive, no novo decreto, que abriu algumas atividades comerciais na região da Grande São Luís.
Yglésio tem sido ativo nas ações contra o coronavírus, tanto na linha de frente, como médico, quanto em estudos, como pesquisador da área
– Acredito que o decreto poderia ter sido mais bem estruturado, a definição de negócio familiar é muito nebulosa. Situação como a dos comércios da Rua Grande, gerenciados por empresários chineses e coreanos, enquadram-se nesse segmento. Não houve previsão no decreto estadual para regulamentação das atividades pela prefeitura, o que sugere uma possível desorganização do aparelho fiscalizatório – disse o parlamentar.
Mesmo diante dos números e dos estudos – que suas próprias autoridades usam em suas coletivas – o governo maranhense continua a insistir que suas medidas funcionam.
Governo Flávio Dino autorizou abertura de “comércio familiar de pequeno porte”, mas nem seu decreto, nem as prefeituras, regulamentaram esta autorização, resultando em um “libera geral”, sobretudo no centro comercial de São Luís
Rua Grande ficou lotada de clientes com a maior parte das lojas abertas; impossível saber, sem fiscalização oficial, quem é familiar ou não
O que se viu na manhã desta segunda-feira, 25, no centro comercial de São Luís foi uma festa popular, espécie de comemoração pela volta ao normal no Maranhão, após a pandemia de coronavírus.
Sem regulamentação, sem conscientização e, principalmente, sem fiscalização, a autorização do governo Flávio Dino (PCdoB) serviu como uma espécie de ‘libera geral”, levando todo mundo para as ruas.
Na Rua Grande, na Cohab, no João Paulo e, sobretudo, nos bairros mais afastados, diversas lojas – de diversos ramos comerciais – abriram as portas sob a alegação de ser “empresa familiar”.
No Decreto que determinou a abertura, Flávio Dino repassou à própria população a responsabilidade de fiscalizar e denunciar eventuais abusos.
Na rua Grande e nas suas transversais, onde a maior parte das lojas é controlada por asiáticos, ficou impossível saber quem era familiar e quem não era.
E como todos estavam no mesmo barco, cada um fazia vista-grossa à atividade do outro.
Praias e parques lotados
Mesmo antes do início do “libera geral”, ainda no fim de semana, as pessoas já não e estavam nem aí para as medidas de isolamento, que ainda deveriam estar em vigor
O pior é que o libera-geral começou bem antes do seu início oficial.
Já no sábado, 23, a avenida Litorânea ficou lotada à noite, com pessoas em atividade físicas e até bares abertos, sob a argumentação de atendimento em drive thru ou delivery.
A festa continuou domingo, na Grande São Luís e no interior, com aglomerações festivas, jogos esportivos em praça pública e movimentação intensa em parques e espaços de lazer.
Pela regra do governo, caberia ao próprio cidadão fiscalizar e denunciar.
Mas o que poderia fazer “dona Maria da esquina” diante de marmanjos aglomerados em um espaço na Ilhinha, por exemplo?!?
E ainda é apenas o primeiro dia do “libera geral”…
Deputado federal defende entendimento entre Governo do Estado, prefeituras e lideranças evangélicas e católicas em que se estabeleceria um prazo para a volta de missas e cultos presenciais nos templos
Marreca Filho abriu debate sobre o entendimento para que templos religiosos possam voltar a abrir no Maranhão
O deputado federal Marreca Filho (Patriota) defende que o governador Flávio Dino (PCdoB) e prefeitos retomem o dialogo com padres e pastores para definirem uma data consensual para o retorno dos cultos e missas presenciais no Maranhão.
Marreca entende que as igrejas fazem um trabalho essencial e precisam voltar a funcionar normalmente, mas com as devidas precauções sanitárias.
– Entendo que as igrejas fazem um trabalho essencial, que é cuidar da alma, da mente das pessoas, que em meio a essa pandemia estão desesperadas, com medo. Diante disso, com os devidos cuidados respeitados por todos, é imprescindível que as igrejas voltem a realizar seus cultos e missas – defendeu o parlamentar.
Definição de prazo
Os templos católicos e evangélicos estão sem poder realizar cerimônias desde o início de março, em todo o país
Para Marreca Filho, seria positivo que o governador Flavio Dino dialogasse com as igrejas pra definirem uma data de retomada dos cultos e missas presenciais.
– É necessário esse diálogo. As reuniões religiosas precisam acontecer. Basta ter um compromisso de responsabilidade da parte de todos – explica.
– O que é necessário é que todos os fieis, sejam católicos ou evangélicos, usem de todo cuidado e responsabilidade. Usando mascara, álcool em gel e que pastores e padres evitem as reuniões com grandes aglomerações. É prudente que sejam reduzidos os números de pessoas por missas e cultos pra evitar risco de contagio. O que se resolve aumentando o numero de cultos – alertou Marreca Filho, que é católico e membro da bancada da família na Câmara Federal.
Em todo o Brasil, as igrejas evangélicas e católicas estão sem realizar cultos e missas desde a segunda quinzena de março, como prevenção ao coronavírus.
Se, por um lado, o governador vai à TV usar estudo gráfico elaborado pelo deputado Dr. Yglésio, por outro o secretário de Saúde usa seu perfil nas redes sociais para divulgar mais gráfico, de “um craque de Recife”; e ambos ignoram parecer da equipe de consultores contratados pelo próprio governo
Flávio Dino com o power point elaborado pelo deputado Dr. Yglésio: busca de dados que case com seu próprio ponto-de-vista
O governador Flávio Dino (PCdoB) e o seu secretário de Saúde, Carlos Eduardo Lula, dão mostras cada vez mais robustas de que não levam muito em conta o que pensam seus assessores para a área de epidemiologia, virologia e infectologia. (Entenda aqui)
Além de nunca ter aparecido ao lado de nenhum deles em suas coletivas de imprensa, tanto Dino quanto Lula preferem usar dados de terceiros a levar em conta o que dizem estes consultores, alguns contratados por alguns milhares de reais. (Saiba mais aqui)
Nesta quinta-feira, 21, por exemplo, o governador Flávio Dino (PCdoB) utilizou em sua coletiva os gráficos elaborados pelo deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) com a projeção do avanço da pandemia.
Os power points do “craque de Recife” usado por Carlos Lula como chancela ao anunciado sucesso do lockdown na Grande Ilha
Aparentemente enciumado, Carlos Lula foi às redes sociais para publicar novos power point’s, estes feitos por quem o próprio secretário chamou de “craque do Recife”: o professor Dalson Figueiredo, do Departamento de Ciência Política da UFPE.
– Sabe pouco – elogiou Carlos Lula, sobre o estudo que, segundo ele, analisa o lockdown na Grande São Luís, entre os dias 5 e 17 de maio.
Pronto desde a segunda-feira, 18, o estudo desautoriza o uso da cloroquina em pacientes na fase inicial da coVID-19, exatamente como defendem Dino e Lula.
Publicado na íntegra pelo blog Marco Aurélio D’Eça, o estudo, de quase 10 páginas, é assinado pelos professores doutores e especialistas da Universidade Federal do Maranhão (Ufma) Ana Cristina Rodrigues Saldanha, Bernardo Bastos Wittlin, Conceição de Maria Pedrozo e Silva de Azevedo, Elza Carolina Cruz Sousa Barros, Eudes Alves Simões Neto e Mônica Elinor Alves Gama.
Mas não mereceu qualquer tipo de menção do governo maranhense.
Governador revelou em entrevista coletiva que o retorno de algumas atividades comerciais a partir da próxima segunda-feira, 25, faz parte de uma tentativa de dar seguimento à vida normal, mas não detalhou os riscos deste experimento
Flávio Dino não tem garantias – ou pelo menos não as apresentou – de que a abertura do comércio será sem riscos para a contaminação de coVID-19
Trata-se de um experimento a tentativa do governador Flávio Dino (PCdoB) de voltar à normalidade a partir da próxima segunda-feira, 25, com a reabertura de algumas atividades comerciais.
O teste foi admitido pelo próprio governador em sua entrevista coletiva da tarde desta quinta-feira, 21.
Dino autorizou a abertura de pequenas empresas, de porte familiar, em que trabalham apenas o dono e seus parentes.
“Se a experiência não funcionar”, o governador recuará, admitiu ele durante a entrevista.
Mas Flávio Dino, em momento algum, apresentou qualquer estudo que estimasse número de vidas que poderiam se perder em caso de um recrudescimento no número de casos da coVID-19 durante o período de abertura comercial.
Em outras palavras, o “experimento” comunista pode ser a a primeira fase da volta ao normal no Maranhão.
Deputado estadual acha suspeito que os números da Secretaria Estadual de Saúde apresentem nova discrepância em comparação aos boletins municipais justamente quando o total de infectados ameaça romper a barreira dos mil casos por dia
César Pires tem contestado sistematicamente, com documentos oficiais, os números da pasta do secretário Carlos Lula, que culpa o sistema nacional pela defasagem
O deputado estadual César Pires (PV) voltou a denunciar nesta quinta-feira, 21, o que chama de “maquiagem do governo Flávio Dino (PCdoB) nos números oficiais da coVID-19” no Maranhão.
Para o deputado, é mais suspeito ainda que essa maquiagem – para diminuir o total – ocorra exatamente quando o Maranhão ameaça romper a barreira dos mil casos por dia.
– É suspeito que o governo Flávio Dino corrija os números exatamente depois que a gente faz a primeira denúncia; e volte a maquiar os números quando os casos ameaçam romper a barreira de mil por dia – acusou Pires.
Não é a primeira vez que César Pires denuncia a manipulação nos números da coVID-19.
Depois da denúncia, a SES passou a corrigir os números, até igualá-los aos dados municipais, o que fez o registros de casos disparar no estado. (Relembre aqui)
O boletim oficial da Secretaria de Saúde apresentou oficialmente ontem apenas 204 casos de coVID-19 registrados em Códo…
Mas, aos poucos, os dados do governo voltaram a ficar defasados em relação aos dos municípios, até culminar com a diferença gritante nos relatórios desta quarta-feira, 20, justamente quando o total de infectados pela coVID-19 beira os mil casos.
– O boletim de ontem do governo mostrava apenas 204 casos em Codó; mas o boletim da prefeitura, no mesmo dia, apresenta 461 casos. Só essa diferença de 257 casos já faria os 944 casos anunciados pela SES subir para 1.201 – comparou o parlamentar.
…Mas o boletim oficial da Prefeitura de Codó, no mesmo dia, diz que os casos confirmados são, na verdade, 461, uma diferença de 257 casos
O governo alega que os dados ficam defasados por que as prefeituras informam diretamente ao Ministério da Saúde, o responsável por atualizar o sistema, usado pela própria SES.
Mas César Pires suspeita que o objetivo do governo é sustentar o discurso vendido na mídia nacional, de sucesso nas medidas contra o coronavírus.
– Ele [Flávio Dino] vende na imprensa nacional que o Maranhão tem o controle da pandemia; esses números mostram que não ha´controle algum – concluiu Pires.