Jovem arrisca a vida na Baixada para fazer o que o governo já deveria ter feito
A falta de investimentos do governo Flávio Dino (PCdoB) nas obras de infraestrutura no Maranhão está levando a situações inusitadas. Em várias regiões do estado, populares estão se juntando para fazer o serviço que deveria ser feito pelo governo.
Neste trecho,m entre Pinheiro e São Neto, na Baixada Maranhense, este homem tapava, ontem buracos na chamada estrada do Cujupe.
São vários grupos que se juntam para tentar recuperar a estrada, em troca de um “agrado” dos motoristas.
No final de semana, um jovem morreu ao tentar se desviar de uma carreta, enquanto fazia este tipo de serviço.
Hildo Rocha: coragem para o enfrentamento a um governo que ele considera cruel
O modo de governar adotado pelo governo Flávio Dino (PCdoB), repercutiu no plenário da Câmara Federal, semana passada, quando o deputado Hildo Rocha (PMDB) usou a tribuna para defender os prefeitos maranhenses.
O discurso do parlamentar foi, até agora, a mais contundente manifestação de apoio aos prefeitos e a mais ácida crítica ao governador Flávio Dino.
Rocha classificou o atual governo maranhense de cruel e vingativo.
O parlamentar afirmou que o governador está forçando prefeitos e perfeitas a fecharem dezenas de hospitais que foram construídos por meio do Programa Saúde é Vida, criado pela ex-governadora Roseana Sarney.
– Há seis meses o governo não repassa às prefeituras os recursos do Fundo Estadual de Saúde, no valor de R$ 100 mil – lamentou.
O parlamentar ressaltou que, sem esses repasses é praticamente impossível manter as unidades hospitalares em funcionamento.
Mais os sinais de descontentamento dos gestores com Flávio Dino começaram a surgir ainda no período de transição, logo após a eleição, quando prefeitos e prefeitas se deslocaram dos seus municípios com o objetivo de falar com o governador eleito. O gesto de desprezo ficou materializado na recusa em receber a comitiva.
Para amenizar a humilhação, os gestores foram recebidos por um representando do partido ao qual Dino é filiado.
Com a posse do novo governante os casos de humilhação se multiplicaram. O estilo ditatorial que iria caracterizar o governo comunista do Maranhão estava revelado.
Decepção geral.
No mês passado, durante reunião dos prefeitos com a bancada federal maranhense, em Brasília, evento que fez parte da programação da XVII Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, gestores e gestoras indignados com a falta de apoio do governo estadual esbravejaram contra o governador Flávio Dino.
Antes, deputados estaduais da base aliada já haviam manifestado descontentamento porque sequer conseguem ser recebidos pelo comunista.
Em apenas seis meses de mandato, o governador conseguiu piorar o desempenho do aparelho de segurança pública do Estado e promoveu o desmonte do setor da saúde, apenas para ficar em dois dos principais setores – sem falar no Turismo, na Cultura e no Esporte, também focos de reclamação.
E as prometidas mudanças?
A mais notória, conforme o deputado Hildo Rocha, tem sido a forma cruel e desumana como o governador trata os maranhenses.
Em meio a notas e explicações que pouco dizem ao interesse público, o Governo do Estado insiste em manter a tese de que notícias publicadas pela imprensa não alinhada aos Leões são sempre mentirosas. Por outro lado, tudo o que o Palácio publica, seja em respostas oficiais ou por meio de redes sociais, é “absolutamente verdadeiro”.
Todo o resto não passa de “ataques contra o governo da transparência”. Discurso há tempos vencido.
Apenas acusar a imprensa de publicar “mentiras” não muda a realidade dos fatos. O jornal O Estado tem sido rigoroso na apuração de suas notícias, as quais, na impossibilidade de contestação, têm recebido como “resposta” apenas ataques e poucas explicações.
Foi assim no caso dos contratos suspeitos no Detran (com a BR Construções) e da Seplan, (com a Copiar). Foram reportagens apuradas, feitas com base em documentos e que até hoje permanecem sem respostas contundentes do governo.
Ao abordar a licitação para aluguel de aeronaves no valor de R$ 13,9 milhões, o jornal baseou-se tão somente em publicação no Diário Oficial. Em nenhum momento questionou a ilegalidade da contratação, apenas confrontou valores e revelou a contradição entre a prática e o discurso de campanha do hoje governador (registrado, inclusive, em rede social).
Ainda assim, foi acusado de mentir sobre o fato.
Afinal, onde está a mentira?
Ao ver noticiados os números gritantes da violência em São Luís, a cúpula palaciana chegou ao absurdo de dizer que a mídia oposicionista estaria tentando criar um clima de insegurança na cidade, visando atacar o governo Flávio Dino. Para a população, amedrontada até mesmo para sair de casa e pegar um ônibus, a afirmação beirou o ridículo.
Afirmar que o jornal tenta induzir o leitor a uma ideia distorcida de fatos não condiz com o pensamento de O Estado. O jornal não subestima a inteligência de seus leitores.
E repudia qualquer ataque de quem se julga acima da liberdade de imprensa.
O governo Flávio Dino (PCdoB) não conseguiu mesmo aprender, nestes seis meses de mandato, que a opinião pública maranhense já não se contenta mais com blábláblá retórico e argumentos discursivos para justificar falta de ações ou ações nebulosas na gestão pública. E na polêmica envolvendo o aluguel de aviões por quase o dobro do preço que era pago até 2014 (conforme o Diário Oficial), ele, mais uma vez insiste em confundir com retóricas.
Na nota para explicar a licitação de R$ 13,9 milhões, Dino fala de legalidade e de garantias legais na licitação, que será aberta no dia 17 de junho. Mas quem questionou a legalidade?
Flávio Dino não só manteve o aluguel das aeronaves, cujo recurso prometeu usar em Educação e Saúde, como até dobrou o valor do aluguel – que prometera cortar pela metade. Em outras palavras, a nota do governo é só mais um blablablá retórico usado pelo governo Flávio Dino para desviar o assunto do foco principal.
O problema na licitação para aluguel de aviões se encerra no próprio Flávio Dino. Primeiro, ele mesmo foi às redes sociais, durante a campanha e já no início do governo, para atacar o expediente usado no governo passado. Depois, alegou que o dinheiro usado nas aeronaves poderia ser distribuído para outras áreas, como Educação e Saúde.
Em seguida, ao posar demagogicamente com um passageiro em um voo comercial que fez enquanto aguardava a chegada dos aviões que iriam servir-lhe, ele garantiu que os custos em seu governo seriam bem menores que os R$ 7,4 milhões pagos no governo anterior. Nem uma coisa, nem outra.
Flávio Dino não só manteve o aluguel das aeronaves, cujo recurso prometeu usar em Educação e Saúde, como até dobrou o valor do aluguel – que prometera cortar pela metade. Em outras palavras, a nota do governo é só mais um blablablá retórico usado pelo governo Flávio Dino para desviar o assunto do foco principal.
Detalhe: o custo do aluguel dos aviões do governador pode ser ainda maior que os R$ 13,9 milhões previstos no contrato global. É que, em alguns trechos, o aumento dos custos está previsto em contrato.
“É muita incoerência, depois de todos os ataques que ele fez à ex-governadora Roseana Sarney [PMDB], ainda contratar um jatinho por esse valor, é pura incoerência. Ninguém aqui havia se manifestado contrário a contratação das aeronaves, foi ele próprio quem disse que não ia andar de avião particular. Mas no governo da mudança a única coisa que muda é a palavra dele”
Adriano Sarney, deputado estadual
Adriano demonstrou o tamanho da incoerência de Flávio Dino
No início do ano, o governador Flávio Dino (PCdoB) posou para foto em voo comercial, e afirmou, segundo o dentista Roniery Rêgo – seu companheiro de poltrona – que abriria mão de privilégios para reverter o dinheiro em ações de saúde e de educação no estado.
Na ocasião, segundo o dentista, Dino afirmou que, caso tivesse optado por um jato particular, gastaria, à época, o equivalente a R$ 49 mil.
Para o deputado Adriano Sarney (PV), a declaração mostra a incoerência entre o discurso e a prática de Flávio Dino.
– O jatinho que ele vai contratar, custa R$ 73 mil somente numa viagem para o estado de São Paulo. O jatinho custará R$ 9,6 milhões por ano, ao custo de R$ 31,00 por km. Custará, portanto, a bagatela de R$ 73 mil pelo trecho de São Paulo. Quando calculado ida e volta, será de R$ 1346 mil o custo – afirmou.
Embora reconheça a necessidade do aluguel das aeronaves, Adriano pondera que foi o próprio Flávio Dino quem abriu precedentes para a crítica, ao condenar o uso de aviões no governo anterior.
Este blog recebeu hoje o comentário acima, já devidamente moderado e publicado. Trata-se de cidadão qualquer que faz uma afirmação grave: o governo Flávio Dino estaria pronto a usar a polícia para intimidar o titular deste blog? O jornalista Marco Aurélio D’Eça vai procurar os advogados e denunciar o caso na Câmara Federal, na Assembleia e às entidades jornalísticas, por que não se admite que um estado seja usado para intimidar – ou mesmo eliminar, quem sabe?!? – aqueles que não rezam na cartilha do governador
Dino só mostrou números até agora. Nenhum lamento pela morte da jovem enfermeira
O ex-deputado Ricardo Murad tem razão.
Até agora, passaram-se dois dias desde a tragédia da Ponte do São Francisco, sem que o governo se dignasse a desejar, pelo menos, um sepultamento digno à jovem enfermeira morta – de uma hora para outra – em um ônibus sem segurança na capital maranhense.
Como se vê, nem o governador, nem o secretário têm equilíbrio, muito menos maturidade, para comandar o sistema de segurança estadual. E o pior de tudo é que o governador não se dignou a dar uma nota de pesar pela morte da jovem. Nenhum lamento, nenhum gesto de conforto para a família –disse o ex-parlamentar.
Dino já mostrou números, estatísticas; atacou adversários e apresentou as mais estapafúrdias versões para justificar a violência crescente na capital maranhense.
Mas, em momento algum – pelo menos publicamente – mostrou qualquer condolência pela morte de mais uma inocente.
Como mostra Ricardo Murad, este é o governo da mudança
De uma hora para outra, governador que mandou sua bancada na Assembleia dizer que a oposição queria o reforço policial para fazer manchetes de jornal, de repente anuncia que a FN já está no Maranhão desde abril
Homens da Força Nacional: se estão aqui, por que não estão nas ruas?!?
O governo Flávio Dino (PCdoB) é mesmo uma piada.
Depois de passar quase seis meses alegando que recebeu um sistema de segurança sucateado – mas, mesmo assim, recusar-se a pedir ajuda federal para combater a violência – o comunista saiu-se hoje com uma história inusitada, provavelmente para abafar o impacto da repercussão negativa da morte de duas pessoas em São Luís.
De repente, a Secretaria de Comunicação controlada por Dino informa que a Força Nacional já atua em São luís desde abril.
Como assim? Onde estão estes policiais? O que fazem aqui? Cadê o reforço nas ruas? Por que Dino deixou sua bancada ser desmoralizada na Assembleia sem dar-lhe esta informação?
Em meio à comoção popular causada por mais uma morte violenta em São Luís – a quarta vítima de assalto a ônibus – o governador insiste na frieza da estatística para tentar justificar suas ações
Enfermeira vítima de assalto em ônibus em São Luís
O governador Flávio Dino (PCdoB), do alto de seu poder, parece não se sensibilizar com a dor das famílias que perdem os entes queridos na escalada da violência que tomou conta do Maranhão em seu governo.
Para Dino – e seus principais auxiliares – o que importa são números, estatísticas, curvas, dados.
É com eles que o governador justifica no Twitter a morte de uma enfermeira e do assaltante – um estudante de 16 anos – ontem, em mais um assalto a ônibus em São Luís.
A quarta vítima em 30 dias.
Horas depois do assalto, Dino insistia com seus números virtuais
Enquanto a opinião pública lamentava as duas mortes, e respeitava a dor da família da enfermeira de 19 anos, Flávio Dino – em seu mundo colorido da Internet – saía-se com esta, no Twitter, onde passa a maior parte do seu tempo como governador:
– Os números provam que a criminalidade parou de crescer e vem reduzindo. Infelizmente, a polícia não conseguiu ainda zerar os crimes.
Nenhuma referência à morte da moça, nenhuma condolência à família enlutada.
A frieza do governador chegou a ser questionada por um dos seus seguidores no Twitter.
– Flávio Dino, uma pessoa morreu no ônibus hoje. Não sei de onde vcs tiram esses dados de que estão “diminuindo” a violência –ponderou o perfil identificado por desenhadora.
Insensível à comoção popular, o comunista insistiu nas estatística, agora para justificar as próprias justificativas:
– Os números são essenciais para a compreensão da realidade, para o planejamento e para que possa prestar contas à sociedade – disse ele, em outro grupo.
Mas a compreensão da realidade – dos que vivem no mundo real, não o virtual do governador – é a de que quatro pessoas morreram em assaltos a ônibus em 30 dias.
Não são apenas números de estatísticas, mas parentes de gente que agora chora.
Mas Dino só vê números em sua frente.
Pior: números que ele mesmo constrói em seu mundo cor-de-rosa de internet…
Dois dias se passaram desde a ridícula e criminosa nota da Secom do governo Flávio Dino (PCdoB) condenando a própria vítima de uma execução fria e covarde, em Vitória do Mearim.
E até agora, nenhum pedido de desculpas do governo Flávio Dino.
O que se viu na mídia, desde sexta-feira, quando o caso veio à tona – e a Secom de Flávio Dino saiu-se com aquela coisa ridícula tentando justificar a execução – foi apenas o recuo do secretário Jefferson Portela, admitindo que o vigilante identificado por Luiz Carlos executou a sangue frio, e na presença de várias testemunhas, o mecânico Irinaldo Batalha.
Foi apenas esta a manifestação do governo Flávio Dino.
Nem o governador, nem os seus, pediram desculpas à família de Irinaldo por tratá-lo como assaltante.
Nem o governador, nem os seus, foram a público para reconhecer que o governo prdeu o controle da segurança pública.
O governo Flávio Dino é arrogante em essência; jamais pedirá desculpas pelos seus atos.