Por Aline Alencar
Dilma Rousseff: visita à capital antecipada para a próxima segunda
Na próxima segunda-feira (03), a cidade contemplará dois acontecimentos de suma importância para os nortes políticos maranhenses; uns positivos, outros preocupantes. O mais importante deles, sem dúvida, é a visita, ainda que efêmera, da presidente Dilma Rousseff à São Luís.
Dilma, que viria só no dia 11 para passar apenas uma noite na capital, adiantou sua visita e passará a segunda-feira inteira “conhecendo de perto as obras que estão sendo desenvolvidas em parceria pelos governos estadual e federal”, segundo informou o governo do Estado nesta quinta-feira (29).
– Temos muitas realizações conjuntas no estado, e o desejo de vir aqui foi externado pela Dilma quando estive em Brasília, no início deste mês”, declarou a governadora Roseana Sarney ao Jornal O EstadoMaranhão de hoje, que conversou por telefone, no início da manhã, com a presidente.
Além disso, caso o projeto de lei do Senado sobre a nova distribuição igualitária dos royalties do petróleo seja sancionado pela presidente, São Luís será a primeira cidade visitada por ela logo o veto ou aprovação do projeto.
A decisão, a ser divulgada amanhã (30), já perpassa por um manifesto da Assembleia Legislativa do Maranhão que enviou um expediente à Dilma com apelo pela distribuição dos recursos provenientes da exploração do petróleo.
Este manifesto somado a uma visita antecipada da presidente pode render pontos positivos a cidade que deverá receber R$ 27 milhões a partir de 2013 com a sanção do projeto.
Já na Câmara Municipal de São Luís, o clima será agitado com a polêmica redução do orçamento em 200 milhões da prefeitura. No mesmo dia em que a presidente visita a capital, a Casa realizará uma audiência pública com representantes da sociedade civil organizada para discutir o detalhamento do projeto financeiro do município para o exercício de 2013.
Segundo o relator da Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara de São Luís, vereador Severino Sales (PMDB), a previsão orçamentária será um dos pontos polêmicos da matéria, pois trata da queda na arrecadação fiscal do município, que reduziu no valor de R$ 2,5 bilhões para o próximo ano.
Com tantas decisões a serem tomadas, a próxima segunda-feira não será comum e passará por direcionamentos políticos que, dependendo do resultado, podem ser deliberativos em termos de desenvolvimento.
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