Governador comunista está decidido a polarizar o debate político com o presidente Jair Bolsonaro, de olho na herança do espólio político de Lula e das esquerdas nas eleições de 2022
Muita gente aponta que o governador Flávio Dino (PCdoB) será o dono da vaga de senador a ser aberta em 2022 e que hoje é ocupada pelo tucano Roberto Rocha.
Mas o próprio Flávio Dino já cogita outra perspectiva eleitoral após deixar o mandato – se conseguir concluí-lo, é claro.
O comunista maranhense está mesmo empenhado em polarizar o debate político-ideológico com o presidente Jair Bolsonaro (PSL).
E está conseguindo, a despeito do que tenta passar a mídia adversária.
Aos poucos, o comunista maranhense vai se imiscuindo no debate sobre o governo Bolsonaro, ocupando espaços – ainda que tímidos – em emissoras de TV, jornais e sites de notícias.
Dino tem a seu favor o fato de a oposição a Bolsonaro estar pulverizada e sem lugar de fala; e também conta com o desgaste precocemente acentuado do presidente, com apenas 23 dias de mandato.
Representante da esquerda nacional – e único entre os líderes de PDT, PT, PSB e PCdoB com espaço de poder garantido até 2022 – Dino só ficará fora do embate na sucessão de Bolsonaro se tiver uma de suas ações eleitorais julgadas antes disto.
Aí, neste caso, ele ficará, fatalmente, inelegível.
Mas esta é uma outra história…
Leia também:
Flávio Dino atribui interesses políticos às ações de Sérgio Moro…