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Edivaldo Jr. e um ano perdido dentro de uma “bolha”

edivaldohPor Gilberto Léda

No dia 9 de julho deste ano, critiquei aqui o fato de que auxiliares do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) o haviam metido em uma “bolha” ilusória dentro da qual a cidade de São Luís era vista quase como uma Zurich (reveja).

Àquela altura, enquanto assessores e aliados “pintavam” uma São Luís de mentira e tentavam fazer crer que o simples fato de o prefeito receber lideranças para “dialogar” – termo usado à exaustão pelos oposicionistas – estava surtindo resultados na sociedade, pesquisas mostravam que 47% da população rejeitavam a gestão municipal.

O quadro não mudou muito cinco meses depois.

Chega o fim do ano e os mesmos assessores e aliados continuam usando os mesmos meios para tentar dar uma “cara” a esse primeiro ano de administração.

Mas simplesmente não conseguem.

Mais uma vez são apenas percentuais pra cá, números pra lá, diálogos e mais diálogos…

Enquanto nas ruas urge a presença efetiva da Prefeitura para acabar com a buraqueira, melhorar o trânsito, garantir melhores condições às escolas, resolver o problema dos famigerados Socorrões.

Em nenhuma dessas áreas houve qualquer avanço em relação à administração João Castelo (PSDB). Um desavisado pode achar que ela nunca sequer terminou de fato e que o tucano segue sendo nosso prefeito.

Menos dentro da “bolha”, onde ninguém parece ver que 51,2% do eleitorado da capital considera esse primeiro ano do prefeito  Edivaldo Júnior “ruim” ou “péssimo”.

Quando é que vão deixar o petecista sair de lá?

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Ao contrário de Holandinha, outros prefeitos de primeiro mandato são bem avaliados em suas cidades…

Fatos desmentem tentativa do prefeito de justificar fracasso do primeiro ano alegando conjuntura nacional.  Artur Virgílio, de Manaus (AM), é um dos mais bem avaliados do país. ACM Neto, em Salvador (BA), é cotado até para a sucessão estadual. Tradução: não é por causa da conjuntura que Holandinha fracassou em seu primeiro ano

 

Um erro atrás do outro levou ao fracasso de Edivaldo em 2013

Um dos argumentos da assessoria do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para justificar seu fracasso em 2013, foi a história de que todos os prefeitos estão mal avaliados pela população de suas cidades.

Para ser mais direto, o chefe da Comunicação de São Luís, Márcio  Jerry, chegou a ser enfático, no Twitter, ao dizer que “Nenhum prefeito de nenhuma cidade do Brasil está fazendo avaliação de que atravessou um ano bom. Dificuldades!”.

Não é verdade.

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ACM Neto em estado de graça com a população

O prefeito de Salvador (BA), ACM Neto (DEM), por exemplo, é tão bem avaliado pela população de seu município, que está cotado para a sucessão estadual de 2014.

– O bom momento vivido pelo prefeito ACM Neto (DEM), cuja gestão começa a ser reconhecida pela população de Salvador e que aparece liderando disparado as intenções de voto à sucessão estadual, deve colocá-lo também no centro do debate sobre as eleições de 2014 pelos pré-candidatos oposicionistas na Bahia – afirmou o portal Política Livre, do jornalista Raul Monteiro. (Leia aqui)

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Artur Virgílio adorado pela população

Em Manaus (AM), o tucano Artur Virgílio Neto até agradece ao reconhecimento da população, e diz que o apoio foi fundamental para o sucesso do governo, um dos melhores avaliados do país.

– Nós tivemos uma grande aceitação popular graças ao trabalho feito por nossa equipe – avaliou Virgílio, em entrevista ao site A Crítica.com. (Leia aqui)

Holandinha, por outro lado, trocou tantos secretários e, mesmo assim, não conseguiu agradar ao povo.

Mesmo os prefeitos já no segundo mandato, como Eduardo Paes (PMDB), no Rio de Janeiro, tem avaliação positiva da população, apesar do desgaste.

Outros novatos, como Fernando Haddad (PT), em São Paulo, dividem a população, o que não ocorre em São Luís.

Holandinha chega ao fim do seu primeiro ano de mandato como um dos piores prefeitos da história de São Luís – simplesmente por não ter cumprido o que prometeu à população.

E não há o que seu marketing possa fazer para reverter a situação.

É simples assim…

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Fora de foco, José Silveira continua agindo na Semosp…

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Silveira com Dino, Holandinha e os Rocha, na época de secretário: próximo do poder

Demitido no início de novembro, após revelações de que usava a Secretaria de Obras para beneficiar empresas da família, o engenheiro José Silveira saiu do foco.

Mas não saiu do poder.

Frequentador assíduo da casa do pai do prefeito, Silveirinha  continua forte na Semosp, com aluguel de máquinas e prestação de serviços de suas empresas.

Sua saída foi orientada pelo próprio Holandão, para que as denúncias contra ele parassem – como, de fato, pararam.

Mas o que nem Silveira, nem Holandão imaginam é que as denúncias que foram apresentadas contra o ex-secretário prosperaram na Justiça.

E vão render frutos.

Mas esta é uma outra história…

 

 

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Para esconder fracasso do primeiro ano, Holandinha se compara até com colegas da Ilha…

Secretário de Comunicação usa Twitter para indicar que fracasso do prefeito é fruto do cenário nacional de dificuldades. Por mais incrível que possa parecer, seus aliados  entendem que o prefeito não pode ser cobrado por que em Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa “a avaliação negativa é muito maior que a da capital”

 

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Holandinha fracassou em seu compromisso com SL

Incomodado com o fracasso do seu primeiro ano, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já prepara um balanço em que vai justificar sua incapacidade gerencial jogando a responsabilidade para o cenário nacional.

Pelo menos é o que indicam os comentários do seu secretário de Comunicação, Márcio Jerry, que desde ontem usa a rede social Twitter para justificar a falta de resultados em 2013.

– Nenhum prefeito de nenhuma cidade do Brasil está fazendo avaliação de que atravessou um ano bom. Dificuldades! – apontou Jerry, como que sem argumentos para contrapor o blog, que elencou os pontos negativos da gestão.

Leia também:

O fracasso da gestão Holandinha em 2013…

Blogs alinhados ao prefeito chegaram a comparar a gestão de Holandinha com a de seus colegas de Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.

– Basta verificar como avaliam seus gestores as populações de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. A avaliação negativa é muito maior do que a da capital – disse um destes blogs. (Leia aqui)

O fato é que Holandinha não disse a que veio em 2013, fracassou em suas promessas e isso é apontado pela própria população, que dá quase 70% de rejeição ao seu governo, segundo as pesquisas encomendadas pela própria prefeitura.

Estes são os fatos registrados em São Luís em 2013.

E contra fatos, não há argumentos…

 

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Flávio Dino é legítimo herdeiro de Cafeteira e Jackson: só se diz inimigo da oligarquia Sarney em período eleitoral

dinoPor Roberto Kenard

Como prometido, após publicar a “defesa” de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) feita por Flávio Dino (PCdoB), no post logo abaixo, vou analisar o que realmente há por trás dessa “defesa”.

Flávio Dino começa a “defesa” com o seguinte:

“Apoiei a candidatura de Edivaldo Holanda Junior a prefeito de São Luís desde o primeiro momento. Conquistamos uma bela vitória em 2012.”

Como a administração de Edivaldo Holanda Júnior é um fiasco pior que a encomenda, aos incautos poderá parecer que Dino é um destemido, um herói da política, que não teme dizer que o poste Edivaldo Júnior recebeu seu apoio.

Nada disso. Primeiro, não há como Flávio Dino diga que não apoiou o desastre Edivaldo Holanda Júnior. Júnior é um Frankenstein criado pelo aprendiz de feiticeiro Flávio Dino. Negá-lo agora seria pior do que tê-lo criado.

Mas não é só. Flávio Dino precisa manter a hegemonia na Prefeitura de São Luís, com o que conta para obter vantagens financeiras de campanha. Chutar Edivaldo Holanda Júnior antes da eleição de 2014 seria suicídio.

No segundo parágrafo Flávio Dino diz:

“Em um cenário inicial de dificuldades, há quem cogite que estou arrependido. Ao contrário. Edivaldo tem sido leal, correto, dedicado aos interesses da nossa capital. Ele não roubou dinheiro público, não abriu contas bancárias em paraísos fiscais, não curvou a espinha à prepotência dos poderosos, não se seduziu pelo “canto da sereia” das facilidades do poder.”

Reparem bem. Dino e Edivaldo, em campanha, diziam que administrar São Luís seria moleza, tratava-se apenas de compromisso com a população. Tanto que Edivaldo Júnior tratou de mentir que em três meses São Luís seria outra. Não sou eu a dizer, não é a “oligarquia” a dizer. Os vídeos de campanha eu os tenho todos. Quero crer que os leitores também lembram.

Mas há um detalhe, pelo menos para quem trabalha com a palavra como eu, que não pode passar em branco. Ao enumerar os motivos por que não está arrependido de ter sido o fiador da candidatura de Júnior, Flávio Dino começa pelo seguinte:

–  Edivaldo tem sido leal, correto… 

Ou seja, Dino não elogia primeiro as qualidades administrativas de seu dileto poste. Nada disso. Flávio Dino defende Júnior por ser “leal, correto” com ele, Flávio Dino. Ou vão agora querer dizer que um prefeito é “leal, correto” com a população? Para só depois dizer que Júnior é “dedicado aos interesses da nossa capital”.

Isso quer dizer o seguinte: Dino não está nem aí se a administração é um desastre, preocupa-o é o risco de não contar com o apoio luxuoso da máquina da Prefeitura de São Luís na disputa de 2014.

(Continue lendo aqui…)

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Evangelista põe Prefeitura e CREA frente a frente no embate sobre VLT…

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Evangelista: o projeto do VLT poderia já ter sido executado

A apresentação do projeto do VLT pelo deputado Neto Evangelista (PSDB), na última semana, ainda rende na Assembléia Legislativa.

E  pode colocar prefeitura e o Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) frente a frente.

– Apresentei o projeto e expus minhas críticas munidas das ART’s do CREA-MA. Talvez eles não saibam, mas o CREA não expede ART se não houver projeto. São documentos técnicos que comprovam a responsabilidade técnica e avalizam a existência do projeto. A Prefeitura de São Luís e seus aliados seguem dizendo que o projeto não existe. Estariam acusando o CREA de falsidade ideológica? – provoca o parlamentar.

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Equipamento apodrece na Praia Grande

– Quero apenas que o prefeito cumpra o que disse no período eleitoral, de que iria dar continuidade ao projeto do VLT. A população está sofrendo até com goteira dentro de ônibus e precisa que de veículos modernos como o VLT. Meu desejo é o mesmo da população, que o VLT funcione. Somente isso – acrescentou.

No início do ano, a prefeitura dizia que não havia projeto de implantação do VLT deixado por Castelo.

Agora, após o deputado tucano tê-lo apresentado, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e seus aliados dizem que o projeto não foi deixado para a atual gestão.

Assim, no mínimo reconhecem o erro…

 

 

 

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O fracasso da gestão Holandinha em 2013…

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Holandinha na posse: suas preces terão que ser reforçadas em 2014

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já concebeu mentalmente que seu primeiro ano de mandato em São Luís já está perdido.

E ele sabe exatamente que setores levaram a  este fracasso.

Abaixo, o desempenho do prefeito em 2013, nas principais áreas da administração na capital:

Saúde: É o principal retrato da incompetência administrativa do prefeito. Arrogante – ou controlado por interesses de terceiros – Holandinha recusou a ajuda do Governo do Estado e levou o sistema à falência completa. Foram duas gestões desastrosas: primeiro com Vinícius Nina; depois com o nulo César Félix Diniz. A gestão do Socorrão I, que chegou a ter certa visibilidade com Yglésio Moyses, voltou ao caos com a gestão de Érico Cantanhede, apenas um boçal.

Hoje, o verdadeiro tocador da pasta, Israel Corrêa, parceiro de Félix, jogou o boné e pediu pra sair, aumentando os problemas do prefeito.

Educação: O prefeito fracassou já na escolha do titular, ao nomear o pós-graduado-mestre-doutor-pós-doutor-PHD Alan Kardec Duailibe, que não conseguiu adaptar suas teorias à gestão prática do dia dia da pasta. O resultado é um ano perdido, com escolas sucateadas,  ausência do programa Leite na Escola e tendo café com farinha servidos como merenda.

A substituição de Kardec pelo professor Geraldo Castro Sobrinho trouxe nova esperança. E ele conseguiu, pelo menos, diminuir a repercussão negativa da pasta. É uma aposta para a recuperação do setor em 2014.

Obras e Serviços: Outro fracasso retumbante. Subserviente ao pai do prefeito, o titular da pasta José Silveira meteu os pés pelas mãos, confundiu a pasta com um negócio de família e não apresentou qualquer obra em quase um ano de gestão. A operação tapa-buracos, iniciada em junho, sob a supervisão direta de Holandão, durou menos de duas semanas, e resultou em nada para a cidade.

O viés da pasta começou a mudar com a troca de Silveira – que caiu diante das suspeitas de corrupção. O novo titular, Antonio Araújo, que já desenvolvia bom trabalho na Secretaria de Urbanismo, deu nova dinâmica à Semosp, que começou a fazer trabalho nos bairros, priorizando a periferia mais carente. É também expectativa para o segundo ano de mandato.

Trânsito e Transporte: Setor que mais teve titular e o de pior desempenho durante o ano inteiro. Não funcionou com Myrian Aguiar, indicação de Holandão em parceria com as empresas de transporte; pior ainda com a teórica Fabíola Aguiar e mais do mesmo na gestão de Carlos Rogério Araújo. O setor de transporte está falido, sob o controle absoluto das empresas. Nenhuma intervenção consistente foi feita no trânsito que continua um caos. Crlos Rogério não disse a que veio e a SMTT representa a cara da gestão de Holandinha.

Os demais setores, para o bem ou para o mal, não tem a mesma repercussão pública que estes citados.

Saúde, Transito, Trânsito, Educação e Obras fizeram o perfil de Edivaldo Júnior em 2013.

Um perfil que, certamente, ele mesmo pretende esquecer…

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Félix de Holandinha perde seu parceiro; Israel Pereira deixa a Semus…

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Israel Corrêa Pereira fala ao microfone enquanto Félix Diniz coça a cabeça, em enreista logo no início da gestão na Semus

O secretário-adjunto Israel Corrêa Pereira deixará o seu parceiro, César Félix Diniz, sozinho na gestão do caos em que se tornou o setor de Saúde em São Luís.

De recesso, ele já avisou que não retornará ao posto, por absoluta falta de autonomia.

Israel veio do Pará, com Félix Diniz, indicado pelo pai do prefeito como solução para a pasta, após a traumática demissão do ex-secretário Vinícius Nina.

Mas ele não conseguiu ter autonomia para gerir o sistema, dominado por “irmãos de fé” de Holandão.

Um deles, identificado por Selton, é quem dá as cartas no que diz respeito ao financeiro da Semus.

A saída do parceiro é um primeiro passo para a saída também do titular da pasta.

Que, de fato, não disse a que veio…

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Caos na saúde: promotor diz que o problema em São Luís é de gestão…

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Atendimento em saúde básica é precário; em alta complexidade, não existe

A incompetência da gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para gerir a saúde de São Luís  foi  evidenciada ontem na Câmara Municipal também pelo promotor Herbert Figueiredo.

A incapacidade de a prefeitura conduzir o sistema de Saúde em São Luís foi admitida pelo próprio secretário municipal de Saúde, César Félix Diniz, que alegou ter chegado “no limite”.

Leia também:

Globo Repórter: Socorrão piorou com Holandinha em relação a Castelo…

O promotor revelou que a incapacidade de gestão leva São Luís a perder recursos que deveriam ser usados na saúde básica.

– A prefeitura possui recursos federais disponíveis que poderiam ser usados na reestruturação das Unidades Mistas, que poderiam garantir aos pacientes novos leitos de retaguarda – afirmou Herbert Figueiredo.

Para ele, o problema da saúde  na capital maranhense tem diagnóstico simples:

– Falta projeto – disse…

 

 

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Holandão no governo de Holandinha…

Edivaldo Holanda com a neta Talita, filha do prefeito, durante o encontro

Holandão com aneta no colo, numa das poucas imgens com o filho desde o início da gestão

Há pelo menos três semanas, ouve-se nos bastidores um forte zunzunzum de que o ex-deputado Edivaldo Holanda estaria pronto a assumir cargo de poder na gestão do filho, Edivaldo Júnior (PTC).

Segundo apurou o blog, o próprio Holandão já estaria ansioso para a missão; e Holandinha teria aceitado, finalmente, dividir com o pai a responsabilidade da gestão.

Este blog sempre defendeu a presença de Edivaldo Holanda no governo do filho.Entende que o ex-deputado tem ops pré-requisitos necessários para comandar o governo,  coordenando secretários e articulando politicamente, deixando a Holandinha a tarefa de gerir o dia dia da administração.

Esta possibilidade foi defendida várias vezes neste blog, como se pode ler aqui.

Mas há empecilhos para a entrada de Holandão no governo de Holandinha.

Em primeiro lugar, ele não se dá com boa parte da nova geração da administração, muito mais ligada ao filho, até por uma questão de coincidência temporal.

Além disso, a presença do pai do prefeito no governo do filho significaria o afastamento definitivo de Flávio Dino.

Holandão e o chefão comunista nem sequer se toleram, o que impede, inclusive, a presença os dois no mesmo lugar.

Fracassado em seu primeiro ano de gestão, Edivaldo Júnior sabe que – se pensa ainda em segundo mandato – tem a necessidade de tentar virar o jogo no difícil ano eleitoral de 2014.

E para isso precisa de pulsos fortes no comando da administração.

Mas terá que escolher entre o pai, Holandão, e o tutor, Flávio Dino…