Gestão Holandinha

Holandinha: até na boa, ele sai atrás

A assessoria da Prefeitura de São Luís anunciou com estardalhaço, ontem, a antecipação do pagamento do salário do servidor municipal.

Ao invés do dia 30, vai pagar no dia 25, um dia depois das comemorações natalinas.

Mesmo antecipando, a gestão de Holandinha continua sendo a última a pagar seus servidores.

O Poder Judiciário, por exemplo, antecipou o pagamento para antes do dia 20. Assembleia e Governo pagaram sexta-feira passada.

Até a Câmara Municipal – como sempre, aliás – paga antes da prefeitura, já nesta terça-feira.

Como se vê, até quando tenta acertar, a gestão de Holandinha age atrasado.

Félix Diniz: tímido demais paa o posto

Da coluna Estado Maior*, com ilustração do blog

Quando janeiro chegar, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) deverá promover, pelo menos, três mudanças em sua equipe administrativa. Está prevista troca de comando nas pastas da Saúde, de Governo e da Comunicação.

Na Saúde, já é dada como certa a saída do secretário César Félix Diniz.

Vindo de uma pequena cidade do Pará, “descoberto” pelo pai do prefeito, o ex-deputado Edivaldo Holanda, como a solução para o caos no sistema, Félix Diniz mostrou-se irremediavelmente tímido e gravemente omisso, deixando-se dominar pelos tubarões do setor, que atuam em todos os níveis.

Márcio Jerry: o fato é que o prefeito não gosta dele

Para o seu lugar está sendo cogitada a vereadora Helena Duailibe, cuja filiação ao PMDB parece ser o único empecilho.

A mudança na Comunicação parecia certa até o início de dezembro. O jornalista Márcio Jerry, lugar-tenente do comunista Flávio Dino, sairia para cuidar da campanha.

Mas o próprio Jerry parece ter recuado de sair para não parecer que foi mandado embora.

Rodrigo Marques: inimigos tentam, mas ele tem a confiança do prefeito

O problema é que o prefeito já decidiu substituí-lo – tanto que já atua com uma alternativa pessoal na interlocução com a imprensa. E o comunista deve deixar mesmo a gestão, seja de que forma for.

Mais difícil será – se houver mesmo -, a mudança na pasta do Governo.

O atual secretário Rodrigo Marques goza da confiança plena do prefeito Edivaldo Júnior, de quem é amigo e confidente.

Marques, no entanto, enfrenta bombardeio de gente da própria administração – entre eles o pai do prefeito.

Além de Edivaldo Holanda, também é cotado para o posto o ex-quase-secretário de Urbanismo Felipe Camarão, que deixou a gestão no meio do ano, em crise com o próprio prefeito.

É com estas mudanças que o prefeito tentará dar nova cara ao seu governo.

Para superar o fracasso de 2013…

*publicada em O EstadoMaranhão

Cooperados do Município fizeram enterro simbólico em frente à Prefeitura de São Luís, eles estão acampados em protesto por falta do pagamento de 20 meses de salários atrasados.

Há alguns meses, a Secretaria Municipal de Educação formalizou um acordo com os representantes da categoria e assinou documento que prometia o pagamento destes salários.

Cansados da espera, os trabalhadores realizaram o protesto com faixas e um caixão simbolizando o enterro do prefeito a fim de sensibilizar de uma vez por todas ele e a Secretaria pelos pagamentos.

É mais uma mostra do descaso da gestão Holandinha com o funcionalismo municipal.

A gestão do prefeito Edivaldo Júnior é do tipo acerta um pouco aqui, mas erra bem mais em vários setores. Este blog faz questão de elogiar quando é preciso, mas também aponta os erros – que não são poucos – da prefeitura de São Luís.

Acerta na coleta do lixo e no tratamento dado aos agentes de limpeza. Acerta também na iniciativa de decorar toda a cidade para o natal. Acertou na Feira do Livro de São Luís também.

Mas, no total, a gestão parece fazer as coisas, ou simplesmente não fazer, como bem entende, sem se importar com o resultado.

No quesito, educação, saúde, transportes, infraestrutura e funcionalismo público, a tecla já foi batida e continua sendo: não há o mínimo de cuidado sequer. A prefeitura inverte a escala de importância das ações pela capital.

VLT vira ferro velho. Escolas fecham, alunos ficam sem aulas, não há tempo pela metade, quanto mais integral. O transporte público e os terminais de integração sujos, inseguros e ultrapassados. Alguns funcionários sem pagamento.

Problemas e mais problemas que um corte de grama aqui ou um enfeite ali não fazem muita diferença diante da completa confusão em que a prefeitura se encontra.

E é só o primeiro ano…