O prefeito mostra falta de pulso até para exonerar quem acha que não serve à sua gestão, e transforma a administração pública numa casa-de-mãe-joana, onde todo mundo manda e ninguém faz nada. Secretários com carta de demissão assinada, ficam no posto e desafiam: só saem quando quiserem…
Dois episódios envolvendo secretários municipais, nos últimos meses, consolidaram a imagem de fraco e sem comando que marca os quase 15 meses de gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em São Luís.
O prefeito pode ser uma das pessoas mais agradáveis possíveis; afável, respeitoso e amoroso… mas uma gestão pública não se faz com estas características.
É preciso bater na mesa, prefeito! Dizer o que quer, exigir o cumprimento e impor sua vontade.
Ainda em setembro, Holandinha assinou a demissão do secretário de Comunicação Márcio Jerry, o lugar-tenente do chefão comunista Flávio Dino em sua gestão.
Mas o Jerry descobriu a exoneração, soltou para seus aliados na imprensa e encurralou o prefeito: “você vai se pautar pela imprensa e me tirar?”, provocou ele, segundo apurou o blog.
Desde então, a exoneração está guardada em uma gaveta do gabinete do prefeito, que teme tirar o rato e desagradar o chefão comunista, que o tem como tutelado. E o secretário diz que só sai quando quiser.
Outro episódio aconteceu mais recentemente.
O prefeito assinou a exoneração do secretário de Transito e Transporte, Carlos Rogério Araújo – por ineficiência de resultados – e encaminhou para publicação no Diário oficial.
Mas a imprensa tomou conhecimento e divulgou a informação. Irritado, Holandinha voltou atrás por que queria que o fato acontecesse sem que ninguém soubesse.
Como assim, Holandinha?!? Você quer demitir às escondidas???
Sem pulso para tomar as rédeas de sua administração, o prefeito vai ampliando o nível de stress e tornando a prefeitura numa casa-de-mãe-Joana, onde todo mundo manda e ninguém faz nada.
E a população já não tem tanta paciência para o caos…