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Com rejeição altíssima, Edivaldo perde para qualquer um no 2º turno, diz Econométrica…

Pesquisa divulgada pelo jornal O EstadoMaranhão mostra que o prefeito de São Luís tem gestão reprovada por quase 2/3 da população de São Luís

 

Holandinha: o tempo é curto para o longo desgaste

Holandinha: o tempo é curto para o longo desgaste

Há dois principais na pesquisa Econométrica divulgados neste sábado, 11 pelo jornal O EstadoMaranhão: a rejeição – altíssima – do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – e o fato de ele não vencer nenhum dos principais candidatos em um eventual segundo turno.

Detalhe: ele mesmo corre o risco de ficar fora de uma segunda rodada de votações, ameaçado que está pelo deputado estadual Wellington do Curso (PP).

Em segundo lugar em todos os cenários da disputa – com estagnados 20% das intenções de votos, e em condição de empate técnico com Wellington, que chegou à casa dos 17% – Holandinha perderia em qualquer circunstância, se as eleições fossem hoje.

E o risco de ficar fora do segundo turno é cada vez mais iminente, dado o crescimento de Wellington do Curso, que pode se transformar em onda a  partir da campanha de rádio e TV.

Holandinha portanto, tem menos de dois meses para se recuperar do desgaste de três anos de má-gestão.

E fazer isso em condições adversas é quase um desespero.

A pesquisa Econométrica ouviu 997 eleitores de São Luís, entre os dias 4 e 7 de junho. Está registrada no TSE, sob o número de identificação MA-08340.
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Luis Fernando e Holandinha: uma comparação destruidora…

Exemplo irretocável de eficiência em gestão, o ex-prefeito de Ribamar não é visto por aí distribuindo tapinhas nas costas, gesto que o prefeito de São Luís usa agora, forçando a barra para contrapor o fracasso de seu governo

 

 

Imagens como esta têm impressionado a turma do Batista, que cerca o prefeito; para eles, não há rejeição alguma

Imagens assim têm impressionado a “turma do Batista”; para eles, não há rejeição alguma ao prefeito

O companheiro Robert Lobato foi perfeito, terça-feira, 7,  ao mostrar que tapinhas nas costas – que virou marca registrada do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) para contrapor os índices de rejeição estratosféricos de sua gestão – não vão salvar a reeleição do pedetista. (Leia aqui)

E no bojo do post, Lobato cita o ex-prefeito de Ribamar, Luis Fernando Silva (PSDB), que nem de longe é o que se pode chamar de alguém carismático. Mas tem a eficiência confirmada por 10 entre 10 cidadãos maranhenses.

E é exatamente esta comparação que este blog faz.

Desde sempre, o povo de São Luís viu em Holandinha “um bom menino”. Mas nada além disso.

Para este mesmo povo, o prefeito fracassou em todos os aspectos de sua gestão, e é isso que mostram os números de todas as pesquisas que ele e os seus aliados querem esconder com a peneira da simpatia pessoal.

Este blog, inclusive, já tratou do tema “simpatia de Holandinha” em vários posts, desde 2013, quando ele assumiu a prefeitura e deu no que deu.

Em São José de Ribamar, Luis Fernando mostra como se faz e age para fazer, sem beijinhos e abraços

Em São José de Ribamar, Luis Fernando mostra como se faz e age para fazer, sem beijinhos e abraços

Luis Fernando Silva foi, em Ribamar, o que um político precisa ser: competente, capaz, preparado, corajoso, ativo, líder, eficiente, ousado, disposto e trabalhador.

E nunca foi o que Edivaldo é em termos de carisma.

Edivaldo é um garoto bem criado, certinho, educado, incapaz de falar alto, respeitoso, sorridente, de gestos delicados, afável, companheiro, bom filho, bom amigo e bom pai.

Mas não é, nem de longe, o que Luis Fernando representa em termos de gestão pública.

O prefeito de São Luís vai continuar abraçando eleitores e distribuindo beijinhos e abraços para senhorinhas felizes com a presença de um político em suas ruas.

E voltará a ser apenas o menino bom, em outubro, quando o eleitor escolherá o novo gestor para São Luís.

Por que a cidade precisa de prefeitos competentes, não de bons garotos distribuindo beijinhos e abraços.

É simples assim…

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Amigos de Edivaldo criam tese própria para minimizar rejeição do prefeito…

Grupo conhecido como “os amigos do Batista” – em referência aos colegas de escola que compõem a gestão – entende que os índices das pesquisas são mentirosos por que o prefeito recebe muito carinho em suas andanças pela cidade

 

Edivaldo com eleitora: para os "amigos do Batista", o abraço mostra força popular

Edivaldo com eleitora: para os “amigos do Batista”, o abraço mostra força popular

O grupo mais próximo do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – o chamado “Conselho dos amigos do Batista”, que reúne os colegas de escola do pedetista, abrigados em cargos-chave no gabinete – decidiu fazer uma leitura própria das pesquisas de intenção de votos que apontam – todas elas – rejeição alta ao prefeito, em contraposição a índices cada vez mais baixos de intenção de votos.

Para esse grupo, que tem influência pessoal sobre o prefeito, o que vale mesmo é a receptividade que Edivaldo tem quando chega aos bairros, quando sai às ruas, com abraços efusivos de populares. Essa análise particular da frieza dos números ganhou forma de matéria jornalística, no fim de semana, espalhada em blogs alinhados ao Palácio La Ravardière, o que causou até certo desespero na parte mais política dos aliados do prefeito.

E foi a partir deste “para-pra-acertar” que os políticos que compõem o governo tentaram por ordem na casa, chamando os dirigentes partidários para uma reunião, ontem.

Líderes do PDT e do PR tentaram convencer lideranças de 14 partidos – muitos já à beira de deixar o projeto do prefeito e seguir outros caminhos – de que é preciso esperar um pouco mais para que Edivaldo mostre reação nas pesquisas.

E é assim o clima na sede da prefeitura.

De um lado os líderes políticos, que tentam mostrar ao prefeito a necessidade de se expor, de ir para o embate e lutar para reverter o alto índice de rejeição que lhe pesa sobre os ombros; numa outra frente os “conselheiros do Batista”, que tentam fazer exatamente o contrário, blindando o prefeito e evitando sua exposição à realidade nua e crua dos números.

E assim a campanha vai avançando, diminuindo cada vez mais o tempo para ação e reação.

Publicado na coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com o título “Leitura própria”
Ilustração do blog
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Para evitar debandada de partidos, Edivaldo renegocia participação na prefeitura…

Prefeito reuniu dirigentes de legendas que estavam insatisfeitos com o não cumprimento dos acordos e tenta manter otimismo da base, diante da rejeição crescente às vésperas do início da campanha

 

Edivaldo com os dirigentes partidários, mas nem todos estarão com ele durante a campanha

Edivaldo com os dirigentes partidários, mas nem todos estarão com ele durante a campanha

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) fez um gesto, na manhã desta segunda-feira, 6, que serve para medir exatamente o tamanho de sua preocupação com os riscos eleitorais.

Ele levou para a sede do PDT dirigentes de partidos que já haviam selado acordo de aliança na campanha, mas mostravam-se insatisfeitos com não cumprimento das promessas,  e inseguros quanto ao índice crescente de rejeição, conforme abordou o blog de Marcelo Vieira.

Na verdade, a reunião nem partiu do prefeito e do seu grupo mais próximo. Foi uma iniciativa dos dirigentes do PDT e do PR, preocupados com a reclamação crescente dos demais partidos.

Para os mais próximos do prefeito, a rejeição registradas nas pesquisas é uma mentira.

Mas mesmo após a reunião não ficaram garantias formais de que todas as legendas continuarão na aliança; os dirigentes querem aguardar uma recuperação sólida do prefeito, que foi prometida – e não veio – ainda para dezembro de 2015.

De qualquer forma, com a reunião desta segunda-feira – e as novas promessas – o prefeito pedetista  espera ganhar tempo, evitando a debandada partidária.

O problema é que novas pesquisas virão.

E os números não mentem, jamais…

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O valor inconstante da rejeição eleitoral…

É óbvio que um candidato rejeitado hoje pode, perfeitamente, recuperar-se amanhã, a ponto de se ovacionado pelo eleitor;  o quesito antipatia em uma pesquisa eleitoral deve ser analisado conjuntamente com outro, o do “grau de conhecimento do candidato”

 

A receptividade popular a Edivaldo não pode ser confundida com apoio do eleitor ao candidato

A receptividade popular a Edivaldo não pode ser confundida com apoio do eleitor ao candidato

Editorial

Nos últimos dias, duas teses sobre pesquisas eleitorais – ambas simplórias – surgiram nas notícias e análises  sobre as eleições de outubro em São Luís.

A primeira aponta que o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) está liquidado por causa da altíssima rejeição, que hoje supera a casa dos 50% – sendo 40% de rejeição pessoal, somada à desaprovação de sua gestão.

A tese que tentou rebater a primeira surgiu no fim de semana, em blogs alinhados ao prefeito.

Segundo esta tese, a rejeição de Edivaldo registrada em pesquisas é um mito, por que não corresponde à receptividade que ele experimenta quando sai às ruas.

Como se disse, as duas teses são simplórias se analisadas isoladamente.

O cientista político Adriano Oliveira, do site “Cenário Inteligência”, ensina que  a variável do quesito “Rejeição” não deve se limitar somente a ela.

– A variável rejeição deve ser compreendida a partir da sua relação com a variável Nível de Conhecimento. Sendo assim, quanto mais um candidato é conhecido, mais plausível é a sua rejeição observada. O contrário também é verdadeiro – diz Oliveira. (Leia mais aqui)

No caso específico de Edivaldo Júnior, o que precisa ser medido conjuntamente com sua rejeição é o tamanho de seu grau de conhecimento no eleitorado; e as pesquisas mostram que, dentre todos os candidatos, o prefeito é o mais conhecido.

Eliziane é menos ou mais conhecida que Edivaldo? Se a resposta for "mais", ela teria qeu ser mais rejeitada também, caso contrário...

Eliziane é mais conhecida que Edivaldo? Se “sim”, ela teria que ser mais rejeitada, caso contrário…

O ex-prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, considerado um dos maiores especialistas em leitura de pesquisas eleitorais, também vai na mesma linha sobre a relação entre rejeição e conhecimento do candidato.

– O índice de rejeição deve ser visto apenas como quem não está indeciso em relação a esse ou aquele, por ter decidido seu voto apontando para outro oponente. Numa eleição em dois turnos, onde se passa para o segundo turno com 15% a 20%, isso tem pouco significado – diz Maia. (Leia aqui)

A resposta para a situação de Holandinha no cenário eleitoral de São Luís estará, portanto, na análise conjunta de seus índices negativos e positivos, comparada à dos demais candidatos.

Sem deixar de levar em conta, contudo, a reação própria do eleitor durante a campanha eleitoral.

E esta ainda nem começou…

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Imagem do dia: uma ponte para o futuro…

pai

O prefeito Edvaldo Júnior (PDT) entregou neste domingo aquela que pode ser a grande obra do seu governo. Alvo de promessas de governos desde os tempo de Jackson Lago, A Ponte Pai Inácio é uma importante ligação entre as várias regiões do Turu e outros bairros, beneficiando milhares de pessoas. talvez até por isso o prefeito transformou a inauguração da ponte, neste domingo, 5, em um grande ato da pré-campanha. E não há como negar: a população agradece…

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Com licitação, empresas terão que disponibilizar 936 ônibus em São Luís…

Veículos têm que estar dentro das especificações do Edital da concorrência, cuja primeira etapa foi concluída ontem, com a classificação das empresas vencedoras

 

Ônibus articulados, como este, circularão em maior número

Ônibus articulados, como este, circularão em maior número

As empresas habilitadas  para os quatro lotes das linhas de ônibus do serviço de transporte público de São Luís terão que viabilizar 936 ônibus para o setor.

Pelas regras, as empresas precisam, além dos ônibus comuns, também ônibus articulados, veículos com ar-condicionado e micro-ônibus para transporte específico.

O edital com as empresas classificadas foi divulgado ontem neste blog, com exclusividade.

Os interessados têm agora cinco das para contestar o resultado.

Só após este período a prefeitura deverá homologar o resultado…

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Sai resultado da Licitação do Transporte em São Luís…

Os quatro lotes foram vencidos por empresas já estabelecidas em São Luís; apenas o lote 3 terá novas empresas, mas  formada por empresários que já operam o sistema

 

Novos ônibus devem entrar em circulação em São Luís

Novos ônibus devem entrar em circulação em São Luís

 

selo15h20 – A Comissão de Licitação da Prefeitura de São Luís divulgou nesta sexta-feira, 3, o resultado da licitação para o setor de transporte coletivo promovido pela gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Vão operar o novo sistema empresas já tradicionais no setor na capital maranhense.

Foram quatro lotes em disputa, que ficou formado da seguinte maneira:

Lote 1 : Ratrans e Taguatur

Lote 2: 1001 Expresso e Rei de França;

Lote 3: Autoviária Matos, Viper Transportes, Viação Abreu, Patrol, Viação Aroeiras e Planeta;

Lote 4: Viação Primor.

Para assinar o contrato, as empresas têm agora que cumprir as exigências do Edital, como compra de ônibus novos no prazo estabelecido, quantidade de veículos articulados e com ar-condicionado.

De acordo com o edital, as desclassificadas têm cinco dias para recorrer.

O resultado deve ser anunciado oficialmente ainda hoje pela prefeitura.

Veja abaixo o edital com o resultado do certame:

concorcio

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Alta rejeição e desgaste do seu cabo eleitoral derrubaram Edivaldo Júnior…

Promessas não cumpridas das eleições de 2012 levaram o prefeito de São Luís a superar a casa dos 50% de antipatia popular; e ele sofre também com o fracasso da gestão do seu principal cabo eleitoral, o governador Flávio Dino, que o carregou nos braços no último pleito

 

O abraço pode ser de afogados a partir de outubro

O abraço pode ser de afogados a partir de outubro

Na iminência de perder a segunda posição nas pesquisas eleitorais para o deputado Wellington do Curso (PP), o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) encontra um muro eleitoral em sua frente, formado pela conjunção de dois fatores básicos: a rejeição pessoal e o desgaste de seu principal cabo eleitoral, o governador Flávio Dino (PCdoB).

De acordo com as últimas pesquisas, Edivaldo é rejeitado por mais de 50% do eleitorado, resultado direto da soma das avaliações “Ruim” e “Péssimo” e da metade dos que o apontam como “Regular”, conforme dados da última pesquisa Escutec. (Relembre aqui)

Para os especialistas, é quase impossível que um candidato consiga reverter uma derrota com índices de rejeição acima de 40%. (Entenda aqui)

Mas Edivaldo, mesmo rejeitado, poderia contar com um fator positivo em 2016: o apoio do seu padrinho político, o governador Flávio Dino (PCdoB), que praticamente o apresentou à população de São Luís em 2012.

Mas o próprio Dino, hoje, enfrenta desgaste acentuado na capital maranhense, que, em alguns cenários, alcança 60% do eleitorado.

Foi exatamente pelas promessas de 2012 – com o aval de Flávio Dino, espécie de tutor – que Holandinha se desgastou  de forma quase irreversível ao longo de três anos de mandato.

E essa rejeição alcançou também o próprio Dino – por causa do prefeito e por causa de si mesmo.

Sem ter o que apresentar como justificativa aos que sonharam com a mudança, Edivaldo tende a ver o muro crescer à medida que a eleição se aproxima.

Sobretudo por que demonstra pouco poder de reação…

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O risco Edivaldo…

tensoO prefeito de São Luís vive momento difícil em sua gestão, com problemas na licitação de transportes, falha no setor de Saúde e greve dos professores da rede municipal.

Mas seus problemas políticos são ainda maiores, faltando apenas quatro meses para as eleições de outubro.

Em posição preocupante nas pesquisas de intenção de votos, com a ameaça de perder vaga em um eventual segundo turno, o prefeito vê aliados começarem a repensar o projeto de aliança com o seu PDT. E o pior é que na própria base do governador Flávio Dino (PCdoB) – seu principal padrinho político – a tese de debandada também ganha corpo.

Na verdade, Flávio Dino sempre pensou em uma alternativa a Edivaldo Júnior.

A própria deputada Eliziane Gama (PPS) chegou a ser cogitada como opção, o que só não se consolidou por causa da postura anti-cabresto que a parlamentar mostrou.

Inviabilizada essa alternativa, Dino passou a cogitar mais abertamente a candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB). Estimulado por setores do próprio governo, o parlamentar chegou a figurar bem em algumas pesquisas, mas não conseguiu garantir o apoio do PSB e passou a ser ignorado nas pesquisas de intenção de votos.

Agora, Dino já cogita lançar, pelo PT, a candidatura do ex-presidente da OAB-MA, Mário Macieira. Se não para ganhar, pelo menos para marcar posição em um projeto maior, o de 2018, quando o governador comunista quer ter uma chapa majoritária mais afinada com o seu projeto de poder – que inclui vagas de vice e de senador.

E o apoio claudicante do governador ao prefeito torna Edivaldo Júnior cada vez mais vulnerável aos outros partidos, que temem aliar-se a um projeto com riscos de derrota.

Da coluna Estado Maior, com ilustração do blog