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Gestão de Edivaldo se desmancha em plena campanha…

Enquanto prefeito se desdobra para superar a rejeição altíssima – trocando o expediente pela caça ao voto – energia de secretarias é cortada por falta de pagamento, escolas são despejadas por atraso no aluguel, telhados de feiras desabam por falta de reforma e artistas cobram da Fumc cachês atrasados há meses

 

Feira do Fialho virou ferro retorcido dias depois da passagem de Edivaldo

Feira do Fialho virou ferro retorcido dias depois da passagem de Edivaldo

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) está em plena campanha, usando toda a estrutura que tem à disposição para a caça aos votos, na tentativa de superar a rejeição altíssima, próximo dos 40%.

Enquanto ele troca o expediente na prefeitura por caminhadas e passeatas eleitorais, sua gestão vai se desmanchando aos olhos do eleitor de São Luís.

Na semana passada, uma escola foi fechada para reforma, em pleno início do semestre letivo, deixando centenas de crianças sem aulas no Centro da capital maranhense. (Releia aqui)

Praticamente no mesmo dia, surgiram notícias de que a Cemar cortou a energia da Secretaria Municipal de Trânsito, por falta de pagamentos.

Já nesta semana, dias depois de o prefeito fazer caminhada pela Vila Fialho, o telhado da feira do bairro simplesmente desabou, por falta de manutenção da atual gestão em São Luís. (Releia aqui)

A escola fechada por que Edivaldo não paga os aluguéis...

A escola fechada por que Edivaldo não paga os aluguéis…

No mesmo dia, artistas e atletas que participaram dos eventos culturais promovidos por ocasião da passagem da tocha olímpica por São Luís, fizeram protesto em frente à Fumc, para receber seus cachês atrasados.

Nesta terça-feira, 30, uma escola foi despejada pela enésima vez de um prédio no Planalto Turu por causa do atraso de oito meses no aluguel. (Releia aqui)

Enquanto isso, o prefeito faz caminhada de manhã, de tarde  e de noite, na tentativa de se reeleger para mais quatro anos de mandato.

Enquanto sua gestão se desmancha diante dos olhos do eleitor…

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Escola da prefeitura é despejada no Turu por falta de pagamentos de aluguel…

UEB Professor Ronald da Silva Carvalho, está fechada desde a última quarta-feira por que o dono do prédio não recebe há oito meses da gestão de Edivaldo Júnior

 

A escola fechada por que Edivaldo não paga os aluguéis...

A escola fechada por que Edivaldo não paga os aluguéis…

As imagens que ilustram este post é do anexo II da Unidade de Ensino Básico Professor Ronald da Silva Carvalho, no Planalto Turu 2.

A escola da Prefeitura de São Luís foi despejada pelo proprietário do prédio após atraso de oito meses no pagamento do aluguel.

É a terceira vez que a escola é despejada por falta de pagamentos só na gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

..E os cartazes na porta, avisando o motivo do fechamento

..E os cartazes na porta, avisando o motivo do fechamento

De acordo com pais de alunos, revoltados com o descaso do prefeito, que concorre à reeleição, este ano o proprietário não recebeu nenhum mês do aluguel.

Não há previsão de retorno das aulas da unidade de ensino.

Na semana passada, este blog divulgou imagens de outra escola, também fechada sob alegação de que precisa ser reformada. (Releia aqui)

E assim os alunos vão ficando sem ano letivo.

Este é o legado de Edivaldo Júnior também na Educação…

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TRE já acumula 25 ações contra crimes eleitorais de Edivaldo…

Representações denunciam desde abuso do poder econômico e desvio de recursos públicos para a campanha do prefeito até acusações por manipulação de pesquisas; juízes eleitorais nunca se manifestaram sobre nenhuma delas

 

Edivaldo tem sido processado, mas as ações contra ele esbarram no TRE

Edivaldo tem sido processado, mas as ações contra ele esbarram no TRE

Nada menos que 25 ações contra o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – todas por crimes eleitorais supostamente cometidos por ele – abarrotam as gavetas dos juízes eleitorais maranhense,s que não se manifestam sobre o assumo.

Só a coligação “São Luís de Verdade” representou 23 vezes contra Holandinha – em denúncias que vão de compra de apoios políticos com dinheiro público até manipulação de pesquisas e abuso do poder econômico.

Outras ações levam a assinatura da coligação de Wellington do Curso (PP).

Todas as ações pedem a cassação do registro de candidatura de Edivaldo, ou a cassação do seu diploma, caso sejam julgados após o pleito.

A equipe de Marlon Reis tem mais de 20 ações contra o prefeito, todas pedindo a cassação de sua candidatura

A equipe de Marlon Reis tem mais de 20 ações contra o prefeito, todas pedindo a cassação de sua candidatura

O curioso é que o TRE-MA nunca se manifestou em nenhuma dessas ações.

Para efeito de comparação, os juízes eleitorais receberam a primeira denúncia contra Edivaldo ainda no início do mês de julho.

De lá para cá, já julgaram cerca de 15 ações interpostas pelo Edivaldo – que vão de direito de resposta a recursos contra adversários – mas nunca sequer deram andamento à representação contra ele.

O Ministério Público Eleitoral também não se manifesta sobre nenhum processo referente ao prefeito.

E a eleição começa a entrar na sua fase final…

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Quatro anos depois, sargento Ebnilson relembra “Milícia 36″…

Militar do Corpo de Bombeiros revela que a reunião de apoio da categoria a Edivaldo Júnior, em 2012, foi articulada pelo sargento bombeiro Jean Marry, e afirma que as imagens foram “vendidas por um espírito de porco” à campanha de João Castelo, o que resultou na prisão de vários membros da PM e do Corpo de Bombeiros

 

Sargento Ebinilson fala ao blog

Sargento Ebnilson fala ao blog

O sargento PM Ebnilson, liderança classista dos militares no Maranhão, encaminhou nota ao blog para rebater afirmação de que participou da famigerada “milícia 36”, movimento para-militar que defendeu campanha armada em favor do então candidato Edivaldo Júnior (hoje no PDT), nas eleições de 2012.

Em resposta ao post “‘Eliziane sempre esteve do nosso lado’, pondera militar…”, Ebnilson revelou que a “equipe” foi montada pelo sargento Jean Marry, do Corpo de Bombeiros, que conseguiu agregar “diversos militares e familiares em apoio ao candidato do PTC”.

– A reunião transcorreu de forma tranquila, num clima de euforia e empolgação. Dessa forma, um espírito de “porco”, gravou as imagens e vendeu à equipe do prefeito João Castelo e nesse momento, o que parecia uma simples reunião, foi transformado numa farsa da “milícia 36”. Após esse evento, numa tentativa do governo dá uma resposta política imediata, determinou a prisão de policiais militares e bombeiros que foram identificados nas imagens – conta Ebnilson, quatro anos após o ocorrido.

Leia também:

Militar acusado de filmar “Milícia 36” se diz perseguido pelos colegas…

Para eliminar provas, Edivaldo desativa “Milícia 36” no Monte Castelo…

A “Milícia 36” e os atos criminosos de 2014…

Segundo o sargento militar, sua participação no evento se deu pelo fato de manter um blog que defende a causa militar no Maranhão.

– Dessa maneira poderia estar divulgando e disseminando aos militares de São Luís o que ficou convencionado de Comitê Militar Pro Evaldo Holanda. Todavia a grande repercussão negativa do evento e sua vinculação a uma suposta “Milícia 36”, acabou com as pretensões do grupo formado por Marry – revela Ebnilson.

De acordo com o sargento, a história da “Milícia 36” rendeu, de imediato, oito prisões, entre eles o próprio Jean Marry e o Cabo Campos, hoje deputado estadual pelo DEM.

– Como não aparecia nas imagens e nem meu nome foi citado, fiquei de fora dessas prisões, contudo fui acusado de forma leviana e covarde de ter sido o autor das imagens. Logo depois divulgamos uma nota explicando nossa revolta com essa calúnia. No dia da inauguração do comitê militar pro Edivaldo Holanda junho, eu estava saindo do plantão no Trailler da PM na Praça Deodoro. Participei do evento fardado, por isso tive cuidado em não aparecer, pois sabia que uma aparição fardado caracterizaria uma transgressão disciplinar, como o local estava um pouco escuro, fiquei nos fundos ouvindo as proposta do então candidato Edvaldo Holanda – revela o PM.

milicia

O vídeo da Milícia 36 quase leva à derrota de Edivaldo

O policial revela também que a história da milícia quase resultou na derrota de Edivaldo em 2012.

E mostra mágoa do pai do prefeito, o deputado estadual Edivaldo Holanda Braga (PTC).

– Não resta dúvida que esse fato levou Edvaldo Holanda Filho (sic) a quase perder as eleições. E com isso, soube nos bastidores que seu pai, não queria nem saber mais dos militares. Ou seja, deram um ponta pé no traseiro daqueles que estavam ajudando seu filho;  se esquivaram e nem sequer defenderam os militares. Ele sabia que era um fraude e pouco fez para livrar a pele dos militares. Essa foi minha revolta. Posteriormente um “cagueta” me entregou para o Comando da PM, dizendo que eu estava lá também e fui responsabilizado e sofri 8 dias de prisão – revelou o blogueiro militar.

Ebnilson reafirma não ter tido qualquer articulação para formação do Comitê Militar Pró-Edivaldo, e se declara “vítima da política enojada e baixa de alguns políticos”.

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Uma semana após passagem da “multidão” de Edivaldo, feira desaba na Vila Fialho…

Falta de manutenção da Prefeitura de São Luís levou ao desmoronamento do telhado do mercado; Gestão de Holandinha já foi condenada pela Justiça a reformar todas as feiras da capital, mas ignora a decisão

 

Estado em qeu ficou a feira após desabamento do telhado

Estado em qeu ficou a feira após desabamento do telhado

Na semana passada o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) levou uma “multidão” de aliados e auxiliares à região da Vila Fialho, para uma caminhada de campanha.

Passou, inclusive, pela feira do bairro, abandonada pela Prefeitura de São Luís em sua gestão.

Na tarde desta segunda-feira, o telhado do mercado não aguentou o descaso da gestão de Edivaldo e foi abaixo, gerando forte risco aos feirantes e consumidores no local.

As feiras e mercados da capital sofrem o abandono da gestão de Holandinha desde 2013.

Há, inclusive, uma decisão judicial para que a prefeitura reforme as feiras, segundo revelou o candidato do PMN, Eduardo Braide, durante a Sabatina do jornal o Estado com os candidatos a prefeito. (Releia aqui)

A multidão de Holçandinha na Fialho; eles viram o estado da feira?!?

A multidão de Holçandinha na Fialho; eles viram o estado da feira?!?

Não é a primeira vez que o telhado de uma feira vem abaixo na gestão de Edivaldo.

Em 2014, o telhado do Mercado do Anil também desabou, por falta de manutenção da prefeitura. E só foi reformada após pressão da vereadora Rose Sales, hoje candidata do PMB à prefeitura. (Relembre aqui)

Assim como as feiras do Anil e da Fialho várias outras estão em situação de calamidade.

E também podem vir abaixo até o fim da gestão do pedetista…

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Rejeição impede projeto de reeleição de Edivaldo Júnior…

Antipatia popular à gestão do prefeito pedetista beira os 40%, o que torna quase impossível vencer os adversários em confronto direto

 

Rejeição inviabiliza sonho do prefeito

Rejeição inviabiliza sonho do prefeito

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 29,  pelo jornal O Imparcial, confirmou que a rejeição do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) continua nas alturas, mesmo com toda a força que o candidato tem feito para se mostrar competitivo.

De acordo com os números do Instituto Ímpar, nada menos que 37,5% dos eleitores de São Luís declaram não votam de jeito nenhum em Edivaldo.

A rejeição à gestão de Holandinha é quase três vezes superior à da deputada Eliziane Gama (PPS), apesar de todo o bombardeio dos adversários contra ela.

Essa rejeição altíssima impede, por exemplo, que o prefeito possa sonhar com uma vitória em primeiro turno; e também o leva a perder para qualquer adversário que venha a enfrentá-lo em um segundo turno.

A rejeição do prefeito é quase três vezes maior que a da sua principal adversária

A rejeição do prefeito é quase três vezes maior que a da sua principal adversária

No final de semana, Edivaldo Júnior tentou criar um ambiente de otimismo com a pesquisa do Instituto DataM, que baixou artificialmente sua rejeição para pouco mais de 20% e elevou seus índices de intenção de votos à casa dos 34%.

Mas o DataM já foi denunciado por fraude em pesquisas, pelo histórico de irregularidades que registra em seus levantamentos.

O prefeito tem a maior estrutura de campanha, o maior tempo na propaganda eleitoral, o maior número de inserções, o maior número de partidos políticos e ainda conta com o fato de estar no comando na máquina administrativa.

Nem isso, porém, faz com que ele seja menos rejeitado pelo eleitor.

E é isso que inviabiliza seu projeto de reeleição…, São Luís,

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Instituto suspeito de favorecer Edivaldo tem contrato de R$ 82 mil com a prefeitura…

Denunciado em vários esquemas de fraude em levantamentos eleitorais, Data M é vinculado diretamente ao prefeito que ele força para reeleger em primeiro turno

 

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Machadinho e Evilson: os homens do esquema de Edivaldo

O Instituto DataM – do notório jornalista José Machado – aprontou mais uma das suas neste domingo, 28.

A empresa de Machadinho – já denunciado por fraudes em várias eleições – agora atua, descaradamente, para forçar uma reeleição do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em primeiro turno.

Mas o DataM e Machadinho têm razão para forçar a barra em favor do patrão. Afinal, o instituto tem contrato de quase R$ 82 mil com a Prefeitura de São Luís, administrada pelo mesmo Edivaldo.

O que não tem razão de ser é a Justiça Eleitoral fazer de conta que nada está acontecendo em São Luís.

O DataM tem sido denunciado por diversas irregularidades em pesquisas desde as eleições de 201o.

Em 2014, chegou a ser banido do processo eleitoral, proibido de fazer pesquisas, por causa de fraudes recorrentes em seus levantamentos, favorecendo sempre o esquema ligado a Flávio Dino (PCdoB) e Edivaldo Júnior. (Releia aqui)

Já nestas eleições, o instituto de Machadinho cometeu pelo menos duas barbeiragens.

Em junho, saiu às ruas com um valor de pesquisa que teve que ser refeito depois, já com os questionários respondidos; agora, nesta pesquisa divulgada neste domingo, teve que recolher questionários por que, simplesmente, não constavam o nome de Wellington do Curso (PP). (Releia aqui)

O contrato da DataM com a prefeitura: parcelas ainda a vencer...

O contrato da DataM com a prefeitura: parcelas ainda a vencer…

Mas a Justiça Eleitoral faz de conta que não vê. Comodamente.

O contrato atual da DataM com a gestão de Edivaldo foi assinado em 2015, no valor de R$ 82 mil.

Até agora, já recebeu R$ 53 mil; faltam R$ 29 mil. o que significa que o contrato ainda está em vigor.

Machadinho é jornalista do esquema de Evilson Almeida, o marqueteiro da campanha de Edivaldo Júnior desde 2012.

Obviamente, trabalha para ver o chefe no poder, seja qual for o custo ao cidadão.

O que chama a atenção, é a leniência do TRE e do Ministério Público Eleitoral…

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Edivaldo apresenta, de novo, promessas não cumpridas de 2012…

Programa de governo do candidato do PDT repete as mesmas propostas que ele garantiu iria começar a fazer “desde o primeiro dia” do seu mandato

 

Edivaldo faz juramento em 2012: promessas não cumpridas

Edivaldo faz juramento em 2012: promessas não cumpridas

O prefeito Edivaldo Júnior (PDT) prometeu “de um tudo” ao eleitor de São Luís para se eleger em 2012.

Não cumpriu nenhuma das promessas de campanha.

Prometeu o novo Hospital de Emergência Jackson Lago, que nunca saiu do papel.

Prometeu 25 creches e não construiu nenhuma.

Prometeu a manutenção do “programa do leite” que havia na gestão passada e acabou com o projeto.

Prometeu o Viaduto da Forquilha, que se transformou em uma “readequação do tráfego”.

Prometeu a licitação no transportes, que só agora começa a sair do papel, mesmo assim por determinação do Ministério Público.

Agora, Edivaldo Júnior volta a fazer em seu plano de governo muitas das  mesmas promessas feitas em 2012.

Está prometendo as mesmas modificações geométricas nos cruzamentos.

Também promete a mesma modernização da frota de ônibus de quatro anos atrás.

E volta a prometer o corredor de transportes que prometeu iniciar “desde o primeiro dia” do seu mandato.

Edivaldo promete mais uma vez a construção das creches que não fez nos últimos quatro anos.

E promete ainda manter a integralidade do calendário escolar na rede municipal, o que não conseguiu em nenhum dos quatro anos do atual mandato.

Edivaldo foi o candidato da mudança em 2012.

O que mudou em São Luís?!?

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E o expediente na prefeitura, Edivaldo, quando vai ser retomado?!?

Realizando caminhadas à tarde e pela manhã, prefeito de São Luís gazeteia parte do dia de trabalho há pelo menos uma semana para fazer campanha eleitoral

 

Só em deslocamentos para os bairros, como este, a Vila Riod, o prefeito perde a tarde inteira de trabalho

Só em deslocamentos para os bairros, como este, a Vila Riod, o prefeito perde a tarde inteira de trabalho

Quem acompanha a agenda distribuída diariamente pela coordenação de campanha de Edivaldo Júnior (PDT) pôde perceber claramente: o candidato, que também é prefeito, tem faltado sistematicamente ao serviço para cuidar de seus  interesses eleitorais.

Ao contrário de Edivaldo Júnior – que tenta forçar a barra pela reeleição em primeiro turno – os demais candidatos tentam conciliar a disputa com as obrigações parlamentares;

Eliziane Gama, por exemplo, dá expediente na Câmara Federal às segundas e terças-feiras, quando há as votações plenárias e as reuniões em comissões. E dedica as quartas e quintas para a campanha, intensificando-a no fim de semana.

Wellington do Curso (PP), que também é deputado, assim como o colega Eduardo Braide (PMN) e os vereadores Rose Sales (PMB) e Fábio Câmara (PMDB) também dedicam a maior parte dos seus dias às suas obrigações parlamentares.

Agenda comprova: campanha de Edivaldo ocorre em meio ao seu expediente como prefeito

Agenda comprova: campanha de Edivaldo ocorre em meio ao seu expediente como prefeito

Agenda

A campanha de Edivaldo começou exatamente na terça-feira, 16 de agosto, com uma caminhada na Rua Grande, acompanhado da “multidão” que o acompanha pra cima e par  abaixo.

Hora do evento: 16h, em pleno expediente na prefeitura, como prova sua própria agenda distribuída. Como os deslocamentos são distantes, significa que, para estar na caminhada, o prefeito perde a tarde – ou o dia inteiro – do expediente que deveria dar.

Alguns dias, a campanha é de manhã e à tarde

Alguns dias, a campanha é de manhã e à tarde

Nos dias seguintes, Edivaldo foi ao Monte Castelo, à Vila Fialho e à Areinha, sempre à tarde, quando deveria ter dado expediente na prefeitura.

Esta semana, Edivaldo realizou nova caminhada, de novo à tarde, em plena segunda-feira, 22, na Vila Riod, acompanhado de auxiliares e assessores da prefeitura, que também deveriam estar dando expediente.

Na tarde de terça-feira, 23, gazeteou de novo parte do expediente na prefeitura para fazer campanha, desta vez na Ilhinha.

Na quarta-feira, 24 a gazeta foi ainda pior: Edivaldo faltou ao serviço no meio da manhã para dar entrevista de campanha a uma emissora de TV; E à tarde, em vez de despachar os problemas da prefeitura, foi fazer campanha na Vila Embratel.

E assim tem sido a rotina do prefeito de São Luís, que passou três anos sem ação alguma na capital maranhense.

E agora falta ao serviço para tentar se reeleger para mais quatro anos…

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A verdade sub judice…

Por João Castelo*

Em recente entrevista a um jornal local, o candidato sub judice à reeleição para a Prefeitura de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, tentou atribuir a mim a responsabilidade pelo estado de abandono absoluto em que se encontra a cidade.

Sem forças nem aptidão para governar a capital maranhense, o atual prefeito, quatro anos depois de assumir o mandato, admite publicamente que nada fez por São Luís porque herdou um município endividado.

O frágil argumento não convenceu a opinião pública. Simplesmente porque não faz sentido.

castelo em uma de suas obras, o recapeamento da avenida Daniel de La Touche

castelo em uma de suas obras, o recapeamento da avenida Daniel de La Touche

O candidato sub judice nada fez por São Luís porque faltou-lhe pulso e competência. Trancafiado em casa, longe das questões administrativas e do cotidiano dos cidadãos, além de alheio aos muitos problemas da comunidade, o prefeito, desde o início do mandato, resolveu culpar terceiros pelo fracasso da sua administração.

Eu também recebi a Prefeitura com dívidas quando assumi o mandato em 2009. Mas não me prendi a lamúrias. Fiz o dever de casa, exigi esforço da minha equipe e partimos desde os primeiros dias para resolver os problemas da população.

No primeiro ano do meu mandato, apesar das grandes dificuldades de caixa, defini prioridades e empreendi a recuperação da avenida Santos Dumont, que estava destruída havia mais de uma década, esquecida pelo poder público. Numa das áreas mais populosas e de intenso tráfego da cidade, a avenida foi restaurada, a circulação de veículos voltou à normalidade e as atividades comerciais da região foram retomadas.

Assim ocorreu com tantas outras obras – avenidas Mário Andreazza, Carlos Vasconcelos, Mauro Bezerra, Parque Vitória e Santo Antônio (Barramar), além do prolongamento da Litorânea, só pra citar algumas – e projetos importantes que ousamos entregar ao povo apenas com recursos próprios do município. E tudo isso sem qualquer apoio do Governo do Estado.

E que atitude tomou o candidato sub judice desde que assumiu o mandato em janeiro de 2013 na Prefeitura de São Luís, embalado por um rosário de promessas de mudança? Cuidou de trocar as lâmpadas de postes de avenidas e fazer uma limpeza nos bairros da área nobre da cidade. E só!

No mais, encarregou-se o prefeito de desfazer aquilo que deixei pronto e em pleno funcionamento.

O ex-prefeito na Avenida Litorânea, marca registrada de sua gestão

O ex-prefeito na Avenida Litorânea, marca registrada de sua gestão

O primeiro ato do prefeito foi acabar com a Domingueira, o benefício da meia passagem que concedi para todos nos dias de domingo. Em seguida, de maneira inexplicável acabou com o Programa do Leite, um alento que serviu de alimentação para muitas famílias com filhos em idade escolar. Acabou também com o fardamento escolar gratuito e o Programa Bom Peixe (venda de pescado de qualidade por menos da metade do preço de mercado), extinguiu a Secretaria Municipal de Segurança e abandonou o prédio do antigo BEM, que deixei reformado e pronto para abrigar boa parte da estrutura administrativa da Prefeitura.

*Deputado federal e ex-prefeito de São Luís, com ilustração do blog