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Holandinha começa a limitar influência partidária em sua gestão…

Edivaldo: mais pulso firme no governo

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já percebeu a enrascada em que se meteu ao se deixar conduzir pelos líderes de PCdoB, PDT e PSB.

A guerra interna dessas legendas por espaços de poder em seu governo está acabando com a sua gestão.

Felizmente, o prefeito parece ter percebido o risco que corre. E começou a mudar o rumo.

Escolhas técnicas

A nomeação de Andréa Everton e Fabíola Aguiar para as secretarias de Assistência Social e de Trânsito, respectivamente, foi a forma que Holandinha teve para dizer que não aguenta mais e quer se afastar da influência política de comunistas e pedetistas – que já se engalfinhavam pelas vagas.

O prefeito sabe que cometeu um erro ao nomear indicações políticas para pastas que deveriam ser controladas por gente de sua inteira confiança, como Educação e Saúde.

Ele também deve mudar os dois secretários destas pastas, que não renderam o esperado.

Rodrigo Marques (E): com o prefeito onde o prefeito deve estar

Mas já definiu que as escolhas serão técnicas.

Outro erro de Holandinha foi deixar que porta-vozes do PCdoB tomassem as rédeas de seu governo e a interlocução com a imprensa.

Isolado em seu gabinete, o prefeito deixou que os comunistas assumissem divulgação e exclsividade nas respsotas da prefeitura, usando gente desqualificada e despreparada para o exercício midiático, fundamental para a compreensão que a sociedade tem do governo.

O caso Felipe

PCdoB e PDT brigam agora pelo lugar de Felipe Camarão no Urbanismo – ele deve deixar o cargo por que não conseguiu liberação da Advocacia Geral da União, onde é concursado.

Camarão é um dos nomes da cota pessoal do prefeito.

Discreto, competentíssimo e afastado das pendengas políticas, ele chegou a ser assediado por emissários do PCdoB, que queriam transformar a secretaria em mais um feudo do partido – como já fizeram com a Educação, com a ainda inexistente pasta da Habitação e, indiretamente, com a Cultura, além da Comunicação, só para citar algumas.

Mas Holandinha também já sabe que Felipe Camarão não teve a liberação da AGU também por conta da ação do PCdoB em Brasília.

Marcos Briad: blindagem jurídica e pessoal

Apoio pessoal

Em sua gestão, além de Camarão, o prefeito conta com o auxílio fundamental de outros dois técnicos, também alheios às questiúnculas políticas – sobretudo as disputas envolvendo PDT e PCdoB.

São eles: Rodrigo Marques, secretário de Governo, e Marcos Braid, procurador-geral do Município, amigos de infância e homens de confiança do prefeito.

Os dois dão o suporte administrativo e legal que garantem as ações do prefeito nos bastidores – e que irritam sobremaneira a banda partidária da administração.

Tanto que Rodrigo vem sendo minado há alguns dias por ações do PCdoB.

Seu cargo é cobiçado pelos comunistas desde antes do início da gestão. Por isso, Marques é alvo preferencial quando o objetivo é bombardear o núcleo de poder de Edivaldo.

No comando

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior sabe que poderá ficar isolado se tomar uma decisão drástica contra a influência político – e sobretudo eleitoral – em sua administração.

Mais aos poucos, vai afastando quem deve ser afastado e impedindo a ascenção de interesses partidários, demarcando as áreas importantes com gente de sua confiança, blindada contra as artimanhas políticas.

Assim, começa a tomar as rédeas de seu governo.

E isso é bom para a sociedade…

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Secretariado: Curriculuns fortes e ações fracas incomodam Edivaldo Jr…

Allan Kardec se limitou a ações como esta; depois sumiu dos holofotes

Pelo menos mais dois secretários municipais estão na alça de mira do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e podem ser convidados a deixar o cargo.

Os professores-doutores Allan Kardec Barros Duailibe, na Educação; e Vinícius Nina, na Saúde, não emplacaram como gestores de suas áreas – apesar dos lustrosos currículuns – e Holandinha já não esconde o descontentamento com os dois.

Indicado pelo PCdoB, Allan Kardec não emplacou na Educação.

Apesar da riquíssima experiência acadêmica na Universidade Federal do Maranhão, o professor não conseguiu dar o rumo de qualidade esperado na pasta que ocupa.

Edivaldo já percebeu isso, e só ainda não o substituiu por não ter encontrado um nome com perfil para o posto, que não tenha relação partidária – apesar de o PCdoB, de Flávio Dino, se sentir dono do cargo.

Timidêz de Nina também não agrada Edivaldo

Vinícius Nina também é oriundo da Ufma.

Cirurgião e professor, dirigia o Hospital Universitário Presidente Dutra, e foi a segunda opção para a Saúde – entrou depois que a primeira escolhida, Ana Emília, recusou o cargo.

Extremamente tímido e mais afeito aos bastidores, Nina tem como habitat natural os centros cirúrgicos, onde passa a maior parte do tempo.

Não conseguiu resolver o caos no sistema de Saúde e foi ofuscado pelo desempenho do diretor do Socorrão I, Yglesio Moyses, que chegou a ser cotado para o posto.

Edivaldo também procura alguém com perfil de gestor para a Saúde…

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Sem liberação da AGU, secretário de Holandinha está irregular no cargo…

A imagem mostra que Felipe Camarão já participou de atos ao lado do prefeito

O secretário municipal de Urbanismo, Felipe Camarão está comandando sua pasta de forma irregular, desde fevereiro.

Procurador da Advocacia-Geral da União, ele não foi liberado pelo seu órgão de origem e não pode despachar como titular da Semur.

A situação de Camarão é a mesma de Deborah Baesse, que deixou a Secretaria da Criança e do Adolescnte por que é professora da Universidade Federal do Maranhão, e não foi liberada para o cargo.

Oficialmente, Camarão está dando expediente na própria AGU, mas fontes da prefeitura afirmam ser ele o comandante da secretaria.

Como não quer perder o auxiliare, Edivaldo sustenta uma situação irregular.

A situação de Felipe Camarão é mais grave por que tem vários aliados queendo o seu cargo.

Segundo apurou o blog, embora esteja na AGU durante o horário de expediente, é Felipe Camarão quem continua comandando a Semur, por meio de sua equipe.

O problema é que, se comprovado que ele assinou documentos sem estar licenciado do órgão de origem, fica caracterizado o acúmulo irregular de função – e a consequente anulação de seus atos.

Tecnicamente, é Felipe Camarão, por exemplo, quem tem que assinar todos os atos do setor de Habitação, que tem como titular o professor Geraldo Castro Sobrinho (PCdoB).

Holandinha prometeu a criação da Secretaria de Habitação, mas voltou atrás. Como não é secretário, Castro Sobrinho precisa ter seus atos oficiais todos referendados pelo secretário.

Mas sem a liberação da AGU, Camarão também está impedido de assinar – pelo menos oficialmente.

Até agora, a prefeitura só empurrou o problema com a barriga, tentando convencer os órgãos de origem a ceder os auxiliares.

Mas já existe pressão de aliados pela mudança de comando da pasta…

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Roberto Rocha e a agenda positiva do governo Edivaldo Júnior

Por Robert Lobato

Qualquer levantamento sério feito destes mais de 120 dias de governo Edivaldo Holanda Júnior vai mostrar que a principal ação concreta foi encabeçada pelo vice-prefeito Roberto Rocha (PSB).

Claro que as ações empreendidas pelo vice conta com o aval do prefeito, mas é mérito de Rocha a principal “novidade” da administração de São Luis até aqui: a reativação, estruturação e ampliação do Consórcio Intermunicipal de Produção e Abastecimento (Cinpra).

Além do município de São Luis, que é o principal ente público do Cinpra, a atitude de empreendedorismo público de Roberto Rocha fez com os municípios de BarreirinhaPaço do Lumiar e São José de Ribamar também se consorciassem em torno da entidade, que já está sendo procurada por outros municípios como São Mateus, Santa Rita, Rosário etc.

Roberto Rocha tem dito que a missão do Cinpra é avançar no aumento da produção rural dos municípios participantes, e para isso tem procurado trabalhar em parcerias com instituições como a Embrapa, Codevasf e universidades públicas locais.

“Temos que avançar. É inadmissível que 90% dos legumes e frutas que consumimos aqui em São Luís sejam oriundos de outros estados. Com o Cinpra é possível mudamos essa realidade”, disse recentemente Roberto Rocha a um jornal da cidade.

O consórcio foi criado em 1997 na administração do então prefeito Jackson Lago. A ideia inicial, conforme costuma explicar o prefeito de Barreirinhas, Léo Costa, era consolidar a união entre os municípios para que todos se desenvolvessem. Para isso, cada município disponibilizaria um percentual do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Quando foi criado, o Cinpra contava com 23 associados!

Durante a administração de Tadeu Palácio, ainda que tenha sido colocado em segundo plano, o Cinpra foi responsável pelo recebimento de vários prêmios nacionais e internacionais condidos a Palácio,  pela ideia e execução do consórcio.

Com o advento da administração João Castelo, o Cinpra caiu em desgraça e foi abandonado por completo.

Agora, na administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, o Cinpra volta com toda força, bem estruturado, organizado, com quadro de gestores qualificados e pronto para dar uma contribuição histórica para o setor produtivo de São Luis e demais municípios consorciados.

Tudo isso é mérito, não exclusivo de Roberto Rocha, claro, mas sem a sua sensibilidade de gestor público à causa da produção agrícola e sem a sua visão empreendedora, jamais o Cinpra teria virado a Fênix, tal como aconteceu.

E nem o governo Edivaldo teria agora uma agenda positiva para com apresentar à população.

É isso.

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Câmara vota contra si mesma e mantém veto de Holandinha à Secretaria de Cultura…

Cultura em São Luís: pouco interesse de Holandinha…

Vinte e três dos 29 vereadores presentes hoje em plenário votaram favorável ao veto do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ao projeto de lei que cria a Secretaria de Cultura em São Luís.

A criação da secretaria é uma promessa de campanha do próprio Holandinha, e o projeto de criação foi aprovado na Câmara em dezembro deste ano.

Traduzindo: os vereadores derrubaram o que eles mesmos decidiram aprovar.

Votaram pela derrubada do veto apenas os vereadores Ivaldo Rodrigues (PDT), Fábio Câmara (PMDB), Marlon Garcia (PTdoB), Dr. Gutemberg (PSDB), José Joaquim (PSDB) e Luciana Mendes (PTdoB).

Ricardo Diniz (PHS) e Edmilson Jansén (PTC) não participaram da sessão.

Votaram em defesa dos interesses do prefeito os vereasdores Isaías Pereirinha (PSL), Josué Pinheiro (PSDC), Beto Castro (PRTB), Astro de Ogum (PMN), Sérgio Frota (PSDB), Professor Lisboa (PCdoB), Rose Sales (PCdoB), Roberto Rocha Jr (PSB), Bispo Paulo Luiz (PRB), Bárbara Soeiro (PMN), Manoel Rego (PTdoB), Barbosa Lages (PDT), Francisco Chaguinhas (PRP), Nato (PRP), Armando Costa (PSDC), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Helena Duailibe (PMDB), Francisco Carvalho (PSL), Pavão Filho (PDT), Honorato Fernandes (PT), Sebastião Albuquerque (DEM) e Marquinhos (PRB).

 

 

 

 

 

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PCdoB de olho na vaga de Felipe Camarão no Urbanismo…

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Camarão: alvo do PCdoB

O PCdoB está trabalhando intensamente nos bastidores para emplacar o professor Geraldo Castro Sobrinho na secretaria de Urbanismo.

A princípio, os comunistas queriam garanti-lo  no lugar de Allan Kardec Duailibe, praticamente descartado da administração. O grupo mais próximo do prefeito considera fraco o desempenho de Kardec, assim como o de Vinícius Nina na Saúde, e cogitou substituí-lo imediatamente.

Mas Felipe Camarão tem enfrentado problemas com a sua liberação do serviço público federal, de onde é procurador de carreira, e pode ser obrigado a deixar a gestão holandina.

Os comunistas forçam a barra por que Geraldo Castro, nomeado para a Habitação, ficou sem pasta, desde que o prefeito decidiu não mais criar as novas secretarias em 2013.

A princípio, o núcleo duro do governo – formado pelo pai do prefeito, ex-deputado Edivaldo Holanda; pelo secretário de governo, Rodrigo Marques, e pelo procurador-geral do município, Marcos Braid – tenta encontrar uma saída para a situação de Camarão, que pode optar por uma licença do emprego federal.

Seria uma saída temporária, mas Holandinha ganharia tempo para uma solução definitiva.

E evitaria dar ainda mais poder ao guloso PCdoB de São Luís…

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O balanço de Holandinha…

Holandinha:com 137 dias

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) divulgou na semana passada o balanço com as metas que ele estabeleceu para os 120 dias de governo. O resultado, apresentado com quase 20 dias de atraso, aponta apenas 85% das metas cumpridas – isso se se levar em conta pontos absolutamente irrelevantes listados como conquistas.

Para mostrar que nada é pessoal contra o prefeito – e quen os fatos aqui noticiados são apenas análises frias do dia-dia de sua gestão – o blog aponta aqui a lista daquilo que considera mais absurd0 de ser incluido em uma lista de conquistas, com o devido comentário.

E o próprio leitor poderá dizer se elas podem ou não ser consideradas:

1 – “Definição do Ipam como gestor único do regime previdenciário municipal”.

Afinal, o que isso tem de conquista? Era necessário estabelecer uma meta num plano de ação para tomar uma decisão destas? Trata-se de uma questão burocrática, administrativa, que o gestor toma ao tempo e a hora que quiser.

2 – Instalação de 20 novos abrigos e 80 nos próximos meses”.

Como assim? O prefeito passa 137 para dizer que ainda vai implantar 80 abrigos nos próximos meses? Se são para os próximos meses, como podem estar listadas como conquistas dos 120 dias? Se ainda não foram implantadas, não podem ser contabilizadas.

3 – Viabilização de recursos e elaboração de projetos de reformas dos Socorrões I, II, Hospital da Criança e Unidade Mita Itaqui-Bacanga”.

Veja bem, caro leitor, mais uma mera perspectiva apontada como conquista da prefeitura. Edivaldo Júnior comemora o fato de passar 137 dias para elaborar apenas o projeto do que ainda será feito. E aponta isso como conquista de sua gestão nos 120 primeiros dias.

São apenas três pontos de seu balanço. Há outros absurdos, que serão analisados em outro momento.

Cabe ao leitor avaliar que tipo de conquista isso significa…

 

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Transporte: Repasse da prefeitura às empresas é de R$ 5,5 milhões apenas nos três primeiros meses de 2013…

Holandinha: dinheiro para as empresas; e o povo é quem paga

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) terá que desenbolsar R$ 5.542.543,48 para cobertura dos custos operacionais do sistema de transporte de São Luís, apenas nos três primeiros meses do ano.

O valor representa os 6,60% que o Ministério Público estabeleceu como índice de indenização da prefeitura às empresas de ônibus.

O percentual foi estabelecido em um Termo de Ajustamento de Conduta, assinado pela prefeitura, empresas e representantes do Ministério Público. É uma forma de compensar as empresas, que vão arcar com o aumento de salário de motoristas e cobradores.

Empresas de ônibus têm recursos garantidos pela prefeitura

Holandinha aceitou repassar a “indenização” para não ter desgaste público com um inevitável aumento de passagem.

O custo operacional das empresas de ônibus em janeiro, fevereiro e março de 2013 girou em torno de R$ 84 milhões, para uma receita de R$ 62,1 milhões.

O déficit para o sistemafoi da ordem de R$ 21,8 milhões no trimestre, resultado direto do grande número de gratuidades e tarifas subsidiadas no transporte da capital maranhense, segundo dados do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA).

Este déficit – que passou pelas administrações de Jackson Lago (PDT), Tadeu Palácio (PP) e João Castelo (PSDB) – seria resolvido com uma maior fiscalização da própria prefeitura e maior rigor na concessão dos benefícios, que reduziria as fraudes.

Mas, assim como os seus antecessores, Holandinha – que se elegeu anunciando-se como mudança – prefere manter as irregularidades do sistema (fraudes, benefícios indevidos e usos irregulares de benefícios)  para não se desgastar eleitoralmente.

E manda a conta – hoje na casa dos R$ 5,5 milhões – para o povo que o elegeu pagar.

É simples assim…

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Orçamento e resultados

No novo sítio da Prefeitura de São Luís na internet, o Portal da Transparência informa que a gestão orçou R$ 1.845.071.190,00 para
gastar em 2013. Mas, nos quatro primeiros meses e meio de gestão, o equivalente a 135 dias, conseguiu movimentar efetivamente R$ 494.704.225,39, pouco mais de 20% do total.

O segundo maior volume de gastos foi feito pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, que de 1º de janeiro a 15 de maio teve direito a R$ 144 milhões.

Algo que de certa forma surpreende, já que a Smosp é uma das pastas que mais possui reclamações quanto aos serviços prestados. Tantos recursos eram para subsidiar mais resultados.

Já a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Trânsito e Transporte, são as pastas também de maior importância que não estão com informações dos gastos disponibilizadas no Portal da Transparência.

Contudo, a Prefeitura irá bancar indenização de R$ 301.603.681,92 às empresas de transportes de São Luís. Baseada neste valor, a Prefeitura teria de repassar às empresas, a título de indenização, nada menos que R$ 19,8 milhões.

Sendo assim, a SMTT possivelmente tem bastante orçamento. Não há com o que se preocupar, pelo visto.

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Tem apoio ou não?

O líder da base da prefeitura na Câmara Municipal de São Luís, Honorato Fernandes, afirma que, com toda certeza, mais de 20 vereadores apoiam Edivaldo Júnior (PTC).

Existem 30 vereadores que querem apoiar o prefeito, somente 8 desses 30 ainda não bateram o martelo – disse.

Querem ou não querem?

A afirmação ainda soa confusa.

É aguardar e conferir.

Por quantos meses, também não se sabe…