Se tem uma coisa que mudou desde que Holandinha ganhou as eleições – veja bem, antes mesmo de assumir – foi o seu secretariado.
Ainda na divulgação da lista alguns deixaram seus cargos no primeiro momento do convite.
E desde que a gestão começou, muitos secretários já era consideráveis instáveis para a referida ocupação.
Nem se completaram os seis meses e os secretários vão mudando.
Resultado de um mal planejamento ainda na elaboração do secretariado.
Assim, é capaz de continuar mudando mesmo.
O vereador e líder da Oposição na Câmara de São Luís, Fábio Câmara (PMDB), fez duras críticas à forma como o prefeito Edivaldo de Holanda Júnior decidiu substituir o comando do sistema de saúde municipal.
Ele considera mais um erro do prefeito a decisão de escolher para a Secretaria de Saúde um gestor da iniciativa privada que desconhece a realidade da capital maranhense e chega com a missão de comandar a privatização dos serviços de saúde.
– Ao ser exonerado do cargo, o secretário Vinícius Nina, passou por vexames: ele e sua secretária tiveram seus carros revistados, como se fossem bandidos. Ontem, Vinicius era de confiança, hoje já não é mais. O Dr. Natalino Salgado, reitor da UFMA, que teria o indicado para a pasta, precisa se pronunciar em relação ao desrespeito e patrulhamento contra o ex-secretário – declarou Fábio Câmara.
O peemedebista criticou ainda a nomeação do substituto de Vinícius Nina na Saúde, afirmando que estão trazendo para a pasta uma pessoa que não é maranhense.
– É como se não houvesse, aqui mesmo em São Luís, técnicos competentes para assumir o cargo – declarou Fábio Câmara, após saber da indicação de César Félix para o comando da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).
Ele é paraense, formado em Gestão Hospitalar com graduação em marketing.
Fábio Câmara ressaltou que, ao escolher um gestor da iniciativa privada, que já chega com uma organização privada para administrar as unidades municipais, o prefeito Edivaldo Júnior investe na mercantilização do sistema municipal, em detrimento dos profissionais locais, da atenção primária, da prevenção, das equipes do Programa de Saúde da Família.
– Ficaremos vigilantes para garantir que essa mudança no comando da saúde municipal seja positiva para a população, e não tenha servido apenas para atender interesses escusos – enfatizou Fábio Câmara.
Pró-Saúde privatiza saúde de Holandinha
Ficará nas mãos da Pró-Saúde, empresa de gestão hospitalar que já atuou para o governo maranhense, o controle absoluto do sistema de saúde pública da Prefeitura de São Luís.
Negócio na casa do bilhão de reais.
Edivaldo Holanda Júnior vai entregar todo o gerenciamento do setor à empresa, uma espécie de Organização Social (OS) voltada para o trabalho na Saúde.
No comando da pasta, a empresa terá o auxílio – ou compartilhamento – de outra empresa do ramo, a GSH.
O próprio novo secretário de Saúde, César Félix Diniz, é uma indicação da Pró-Saúde, que indicou também o diretor-administrativo financeiro da Semus, identificado até agora apenas por Israel.
Félix e Israel já estão em São Luís e devem trazer mais gente de fora para auxiliá-lo na gestão a pasta.
A Pró-Saúde tem excelência na gestão hospitalar, mas é a primeira vez que vai comandar uma secretaria inteira, inclusive com o controle financeiro.
E pensar que Holandinha e seus aliados do PCdoB, há alguns anos atrás, criticavam o governo pela sociedade com a empresa.
Mas, no poder, os interesses são outros…
Márcio Jerry não acerta uma…
Não tem jeito. A Secretaria de Comunicação Social da administração Edivaldo Júnior (PTC) não consegue acertar uma nota em que tenta falar das ações ou reações da prefeitura.
Em todas as ocasiões que o chefe da Seconzinha, Márcio Jerry, se mete a ser o porta-voz da prefeitura, ha mentiras, ilações e desmentidos dos próprios setores envolvidos.
A primeira vez ocorreu com Marcelo Coelho, secretário de Abastecimento.
Em meio à crise pela suspensão do programa “Bom Peixe”, em plena semana santa, Márcio Jerry apressou-se em divulgar nota afirmando que havia problemas no fornecimento do pescado e acabou envolvendo aliados do prefeito. Imediatamente, Coelho informou que a nota não partiu dele, mas foi elaborada pelo próprio Jerry.
E deu no que todo mundo está acompanhando´na CPI do Bom Peixe.
A segunda nota da Seconzinha tratou do problema envolvendo o então secretário de Urbanismo, Felipe Camarão.
Primeiro, Márcio Jerry negou que Camarão estivesse saindo e afirmou ser ele o titular da pasta. Mas o próprio “secretário” revelou nunca ter sido efetivado no cargo, já que não tinha licença da Advocacia-Geral da União.
E quando tudo já parecia superado, eis que o chefe da Seconzinha saca de uma nota pública, não só admitindo que Camarão nunca havia sido efetivado no cargo, como também afirmando que ele nunca assinou documentos públicos.
Mas já havia pelo menos um convênio com o CREA-MA, com a assinatura do ex-secretário.
Agora Márcio Jerry mete os pés pelas mãos, de novo, no episódio envolvendo a humilhante demissão do secretário de Saúde, Vinícius Nina.
O gesto é sempre igual. As notas também…
No início da noite de ontem, depois de a demissão já ter ganhado a blogosfera, a Seconzinha emitiu nota em que afirmou ter partido do próprio Nina o pedido de demissão.
Mais uma mentira.
Em coletiva de imprensa, Nina não só revelou ter ficado surpreso com a decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, como se mostrou indignado pela forma truculenta como foi arrancado do cargo.
A Seconzinha dirigida por Jerry foi pega mais uma vez na mentira e desmoralizada publicamente.
Já virou um clássico do anedotário político maranhense a história de que Márcio Jerry tentou ser muita coisa na vida e fracassou em todas:
Tentou ser jornalista e não conseguiu; tentou ser professor de comunicação e não conseguiu. Tentou ser político e fracassou. Como assessor de político também fracassou.
Agora, tenta ser secretário de Comunicação Social da Prefeitura de São Luís.
Pelo menos até agora, no entanto, esta tentativa também é fracassada…
O Félix da Ficção: afetação e maldade
O personagem sensação do momento na televisão brasileira é o Félix da novela “Amor à Vida”, da Rede Globo, interpretado pelo ator Mateus Solano.
Afetado e caricato, embora elegante, o Félix da trama é administrador e tem o cargo de diretor administrativo do hospital da família.
E não é que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) também encontrou um Félix para gerir a Saúde de São Luís?
O novo secretário de saúde de São Luís, César Félix Diniz, assim como o Félix da ficção, também é administrador e ocupava o cargo de diretor administrativo em um hospital da Pró-Saúde no município paraense de Cannã dos Carajás, cidade de 29 mil habitantes no Pará.
Embora o Félix de Holandinha tenha chegado de forma abrupta, reunindo-se com a equipe do prefeito antes mesmo da humilhante demissão do ex-titular da Semus, Vinícius Nina, é pouco provável que o prefeito tenha buscado inspiração da trama global, apesar do currículo digamos, apenas mediano do contratado.
Mas o fato é que, assim como na trama, César Félix Diniz também tem o seu diretor administrativo-financeiro de confiança, que veio com ele do Pará.
Na novela Amor à Vida, Félix é um vilão, capaz de tudo pelo poder.
Espera-se, sinceramente, que as coincidências do Félix escolhido pelo prefeito de São Luís para gerir a saúde municipal fiquem apenas na formação profissional.
Pelo bem da população…
Holandinha com o secretário: sorrisos na entrada; truculência na saída
Extrapola qualquer grau de truculência a humilhação que os auxiliares do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) promoveram ontem contra o ex-secretário de Saúde, Vinícius Nina.
Além de mentir, divulgando a invenção de que partiu do próprio Nina a exoneração, Holandinha ainda o tratou como se fosse um bandido, invadindo seu gabinete, revistando salas e até carros.
Quem acompanhou a cena ficou envergonhado.
Muitos dos exonerados por Vinícius Nina fizeram questão de acompanhar a nova equipe ao gabinete, revistaram pessoas, bateram boca e geraram confusão.
Até mulheres foram revistadas.
As médicas auxiliares de Vinícius Nina só não passaram pelo constrangimento por que seus maridos reagiram duro, quase indo às vias de fato.
O estranho é que a nova equipe chegou na SEMUS antes do Secretario anunciar a exoneração.
Um triste exemplo de um governo autoritário, perdido nos próprios conceitos e truculento até com os próprios aliados.
Um governo que, no início, já parece estar no fim…
A queda do secretário Vinícius Nina, cantada e decantada em inúmeros posts deste blog, é o primeiro passo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para terceirizar o sistema – aliás, outro assunto já cantado e decantado neste blog.
Pelo que apurou o blog, há alguém já cogitado para o posto – que alguns identificam por Sérgio, do Rio de Janeiro, e outros por César, de Fortaleza.
A ideia de Holandinha é contratar uma OS (Organização Social), espécie de ONG sem fins lucrativos, para gerenciar todo o sistema de Saúde de São Luís.
A terceirização é uma das propostas da Macroplan, empresa mineira de consultoria de gestão, contratada pelo prefeito para “modernizar a administração de São Luís”.
“Bom Peixe” tinha produto, mas Holandinha preferiu não oferecer à população
Apenas a má-vontade da gestão Edivaldo Holanda Júnior (PTC) impediu a venda de pescado mais barato na Semana Santa.
A empresa Pacific Pescados, fornecedora do programa “Bom Peixe”, dispunha de toneladas do produto à disposição da prefeitura para venda mais barata à população carente.
Na época, o secretário de Abastecimento Marcelo Coelho preferiu suspender o programa, alegando “vícios e irregularidades”. Holandinha, por sua vez, nem ficou em São Luís para a celebração católica – e só tomou conhecimento da crise quando retornou do feriadão.
Estas informações deverão ser esclarecidas hoje, no depoimento do empresário Lourival Silva Bastos, sócio da Pacific, à CPI do Bom Peixe.
Marcelo Coelho segurou “vícios e irregularidades” até ás vésperas da Semana Santa
De qualquer forma, no entanto, já está claro que o peixe não chegou à população que segue os ritos católicos por causa da má vontade do governo comandado pelo evangélico Edivaldo Júnior.
O próprio Marcelo Coelho teve tempo para resolver a situação e garantir o pescado na mesa da população carente, mas deu de ombros.
Ele recebeu ainda em janeiro o relatório da Controladoria-Geral do Município apontando os tais “vícios e irregularidades” na gestão anterior do programa, mas preferiu ficar calado até às vésperas da Semana Santa.
Tinha três meses para corrigir tais irregularidades, sanar as pendências e garantir o fornecimento do pescado.
Mas só veio a público por que a ausência do Caminhão do Peixe foi percebido pela imprensa, que questionou a falta do produto em plena quaresma.
Só então Coelho saiu-se com o tal “vícios e irregularidades”.
Mas havia peixe de sobra e a boa vontade da empresa – mesmo com dinheiro a receber da prefeitura – de fornecer o pescado para o atendimento na Semana Santa.
O secretário de Abastecimento preferiu ignorar a proposta e suspender o programa.
E Holandinha? Nem em São Luís estava para saber de alguma coisa…
Grandes expectativas geram grandes cobranças.
Na página do facebook do prefeito Edivaldo Júnior (PTC), alguns eleitores já começam a cobrar ações rápidas da prefeitura.
Alguns já bastante descontentes, reclamam sobretudo dos grandes engarrafamentos na cidade e da infraestrutura das ruas e avenidas.
Cinco meses de gestão e a maioria já começa a se desiludir.
Todos cobram soluções que, para alguns casos, parecem até precisar de milagre…
Para evitar cenas como esta, Holandinha quer recorrer à terceirização
Está em andamento na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) um estudo para repassar a um terceirizado a gestão de praticamente todas as ações de Saúde na capital maranhense.
Holandinha analisa propostas de Organizações Sociais, as chamadas Oscips, e de institutos especializados em gestão de saúde.
É exatamente o que o prefeito sempre criticou em seus adversários.
Mas o fato é que Edivaldo chegou à conclusão de que precisa dar um ritmo novo ao setor de saúde e na capital, e sabe que só com a terceirização dos serviços poderá agilizar esta pasta.
E não importa se sempre pensou o contrário.
Afinal, só agora ele começa a conhecer a cor da chita…