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O negócio de R$ 500 milhões de Holandinha na Saúde…

Félix Diniz, o agente da Pró-Saúde em São Luís

É um negócio – sob qualquer aspecto que se veja – a mudança de comando que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) promoveu no sistema de Saúde de São Luís.

Um negócio da ordem de R$ 500 milhões.

Este é o valor do orçamento que a Pró-Saúde vai controlar na capital maranhense a partir da posse do secretário César Félix Diniz, escolhido a dedo pela própria empresa.

Em outras palavras, Holandinha privatizou a saúde de São Luís.

Divulgação

Pró-Saúde vai mandar no sistema de São Luís

O negócio atende aos interesses de um grupo próximo ao prefeito – e atenderá a vários objetivos.

Além do secretário, que dirigia um hospital da Pró-Saúde no município de Canaã dos Carajás (PA), a empresa trouxe o seu adjunto, Israel Pereira, que vai controlar as finanças da pasta.

Os dois serão meros funcionários da Pró-Saúde, quando deveriam ser os reguladores do serviço a ser prestado pela empresa.

Felizmente, há o TCU e o TCE para não deixar que o negócio descambe para o prejuízo público.

Pelo menos é o que se espera…

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O estopim da revolta pode estar próximo

Parada de Ônibus BR 135  (41)A movimentação protestando melhoria no transporte público de São Luís, que se iniciará na próxima quarta-feira (19), pode ser o anúncio de um estopim próximo.

Afinal, todos sabem que o acordo feito com empresários de ônibus e rodoviários foi, de primeiro momento, apenas apaziguador.

Mas, segundo argumentam os empresários, é impossível sustentar a situação, ou seja: a passagem vai aumentar.

Comprometido com o Programa Cidades Sustentáveis, do governo federal, que visa melhorias na mobilidade urbana, Edivaldo Júnior (PTC) deve ter ciência de que, se aumentar, a qualidade deve melhorar.

E, assim, evitar o caos.

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São Luís se inspira…

A passagem de ônibus ainda não aumentou, mas parece que São Luís, ou pelo menos um grupo de estudantes, está se inspirando nos protestos ocorridos em Belo Horizonte, Brasília e – o último e  mais inspirador – São Paulo.

Mais de 1500 pessoas estão se mobilizando nas redes sociais em uma movimento chamado “Vem pra rua, São Luís”, que acontecerá no dia 19 de junho, às 17h40, na Praça Maria Aragão.

A justificativa é protestar contra  o problema que aflige o país inteiro e não diferentemente aqui: o transporte público.

Algo até inesperado na gestão de Edivaldo Júnior (PTC), tão elogiado em época de campanha e nos primeiros meses como prefeito.

Sabemos dos intensos problemas que enfrentamos nos deslocamentos pela cidade de São Luís. Se é motorista, buracos, se é ciclista, falta de ciclovias, se é passageiro de ônibus, péssima qualidade do serviço prestado ao público – afirma a descrição do movimento.

Um resumo dos problemas que o prefeito havia prometido resolver e até agora nada. A intenção é, segundo o movimento, não “acostumar mal esta nova gestão como foi durante a gestão municipal passada, com Castelo na direção.”

É aguardar e conferir se o movimento vai ter a mesma força de outras cidades do país.

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E agora? João Abreu tinha razão???

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A entrevista de João Abreu, deturpada pela turma alugada por Flávio Dino

No mês de abril, o grupo de blogueiros alugados pelo esquema do chefão do comunismo, Flávio Dino, passou quase uma semana destratando o chefe da Casa Civil do governo Roseana Sarney (PMDB), João Guilherme Abreu, por conta de uma entrevista ao jornal O Imparcial.

Na conversa com o jornalista Diego Emir, Abreu, que é da iniciativa privada, defendeu um governo menos executor e mais regulador. Em outras palavras, o secretário falou que o governo deveria se concentrar mais em ações fiscalizadoras, terceirizando parte dos serviços públicos.

Na manchete, O Imparcial afirmou: “O caminho é a Privatização”, uma suposta frase de Abreu.

Esta é a visão política mais moderna em termos de gestão pública, mas para os alugados, o que o chefe da Casa Civil disse foi uma heresia.

É exatamente essa heresia que comete agora o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), ao entregar o sistema de saúde à Pró-Saúde, empresa do ramo de gestão hospitalar.

Mais grave: no conceito de João Abreu, a terceirização preservava os setores administrativo e financeiro dos serviços, por exatamente para proteger o estado regulador.

Holandinha faz diferente e entrega tudo à Pró-Saúde.

É a empresa que vai controlar, inclusive, os recursos públicos do setor, com a indicação do secretário e do seu adjunto.

Mas a mesma turma alugada pelo comunismo se calou diante da privatização da Saúde em São Luís.

Canalhas agem assim mesmo.

Não é de se estranhar…

 

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Licitação: Mais uma mentira da Seconzinha…

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Holandinha e Flávio Dino: iguais a todos que dizem combater

A Prefeitura de São Luís conclui hoje o processo de licitação para a contratação de empresa de publicidade que vai cuidar da comunicação institucional do município.

A licitação é uma mentira, como muitas oriundas da Seconzinha.

É praticamente certo que as vencedoras serão a Leiaut Comunicação, da Bahia, e uma das cinco empresas controladas pelo publicitário Evilson Almeida.

É até provável que uma outra empresa ganhe uma fatia do bolo. Mas será, justamente, para desviar o jogo de cartas marcadas que favorecerá o parceiros de campanha.

A Leiaut fez a campanha de Flávio Dino (PCdoB), em 2010, e a do próprio Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em 2012.

O controle dos milhões da comunicação da prefeitura seria uma forma de pagamento desta campanha.

Para se ter ideia da confiança da empresa na licitação de cartas marcadas, há mais de um mês que ela vem prospectando mercado para fazer propaganda da prefeitura, como se já soubesse que irá ter a conta. (Releia aqui)

Evilson Almeida também atuou na campanha de Holandinha. Suas produtoras ficaram encarregadas de montar os programas pensados pela Leiaut.

Entregar uma parte dos milhões da prefeitura a ele também seria uma forma de pagamento de campanha.

Este blog vem denunciando a armação da Seconzinha desde o início do governo Holandinha. (Relembre aqui)

E a população, que nada tem a ver com isso, é quem vai pagar a conta.

A menos, é claro, que o Ministério Público interfira neste descaramento…

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Prefeito de verdade age assim…

Paes: coragem para encarar o povo

O episódio da humilhação do ex-secretário de Saúde, Vinícius Nina, por auxiliares do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), é semelhante a um caso envolvendo o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB).

A diferença é a reação de cada um dos gestores.

Forte, com voz de comando, e cioso do seu poder, Eduardo Paes assumiu publicamente o erro e divulgou nota sobre o assunto.

Fraco, Holandinha até hoje continua escondido, sem saber o que fazer com os auxiliares agressores.

O episódio envolvendo o prefeito do Rio ocorreu na saída de um restaurante, no dia 26 de maio. Um cidadão começou a criticar sua gestão e partiu pra cima dele, que respondeu com um soco. Caído, o cidadão foi imobilizado e agredido pelos seguranças do prefeito.  (Leia mais aqui)

Holandinha: sem voz altiva, sem comando, sempre se esconde

repercussão negativa do caso fez o prefeito emitir nota, pedindo desculpas à população carioca.

– Apesar da agressividade do casal, eu não poderia ter reagido como o fiz. Peço desculpas à população da minha cidade pela maneira como agi – disse Eduardo Paes.

Era o que se esperava de Holandinha.

Servidores do seu gabinete foram pessoalmente ao gabinete principal da Semus para humilhar, revistar e agredir Vinícius Nina e seus auxiliares.

Mas o prefeito de São Luís, demonstrando covardia, preferiu se esconder da confusão, deixando que o seu porta-voz emitisse mais uma nota mentirosa de sua gestão.

Mas esta é a diferença de um gestor de verdade para um prefeito fraco.

Que sequer sabe por que está ali…

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Por que mentir?

A grande questão gira em torno das informações desencontradas entre o já ex-secretário municipal de Saúde, Vinícius Nina, e a Prefeitura de São Luís.

Já que a Seconzinha afirmou ter sido Nina a ter pedido demissão quando, na verdade, foi o contrário: o ex-secretário, em coletiva, afirmou surpresa aos saber da demissão.

Afinal, por que mentir em uma situação tão boba? Por que não ter assumido logo que a demissão partiu da prefeitura? Não é normal um prefeito querer trocar o seu secretariado?

Se mentirinhas bobas como essas ocorrem, imaginem para outros assuntos…

Lamentável e sem credibilidade.

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Holandinha sem comando…

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Holandinha: incapaz de enfrentar os problemas

Desde o episódio de truculência exibido por auxiliares do seu gabinte na sede da Secretaria de Saúde – após humilhante exoneração do secretário Vinícius Nina – o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) entrou num quadro de depressão.

Holandinha reprovou o ato, mas parece não ter pulso para reprimi-lo. Por isso fica deprimido a cada ação como a de quinta-feira.

O prefeito de São Luís é fraco, sem pulso, não tem voz de comando, não sabe bater na mesa e é incapaz de dizer não a aliados.

Sem um líder, a administração é fraca, pífia, onde todos mandam.

A fraqueza de Holandinha é tamanha que ele se mostra incapaz de enfrentar os problemas, falar com a imprensa, olhar o povo nas ruas. Encastelado em seu gabinete, não consegue ver a disputa de poder abaixo do próprio nariz.

O resultado disso é uma guerra intensa de bastidores, com cada auxiliar – e mesmo chefes e chefetes de 2º e 3º escalões – querendo mostrar a todo instante quem é que manda mais.

De um lado estão os líderes partidários, a maioria interessada apenas na próxima eleição, querendo ocupar todos os espaços de poder na administração – e encurralando o fraco prefeito politicamente.

Do outro, amigos pessoais do prefeito e do seu pai, além de parentes encastelados na administração, que usam e abusam do poder de proximidade com o prefeito, que jaz inerte no controle do governo.

A humilhação de Vinícius Nina, por exemplo, partiu de gente do gabinete de Edivaldo – e de parentes, segundo fontes ouvidas por este blog.

Nenhum deles com poder de secretário. Mesmo assim, Holandinha foi incapaz de freá-los, por que não tem voz altiva.

O resultado da falta de pulso do prefeito é uma bagunça só em forma de governo.

Que mais definha à medida que o tempo vai passando.

Aos olhos de críticos e, sobretudo, de torcedores.

Que já começam a perder a paciência…