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O dinheiro caminha para lugares esquisitos…

O dinheiro, que a prefeitura de São Luís diz não ter, mas de repente aparece, corre para lugares estranhos, quiçá suspeitos.

Uma delas é a denúncia de investimento de recursos públicos da capital na saúde do município de Paço do Lumiar.

Muitas perguntas ficaram no ar, sobretudo se o caso é legal.

Contudo, o que mais intriga é o fato de a prefeitura sempre destinar recursos para aquilo que, quando não é desnecessário, não é urgente para São Luís.

E agora, nem para São Luís é.

Enquanto isso, a saúde agoniza sem investimentos…

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Aliados escondem rejeição popular de Holandinha nas pesquisas…

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Holandinha: mesmo escondida por aliados, ele sabe de sua rejeição (Foto: Felipe Klamt)

Os aliados do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), detentores da pesquisa do Instituto DataM – que, além do levantamento sobre a intenção de votos para governador e senador, avaliou o governo Roseana e a gestão de São Luís – esconderam os números desfavoráveis.

O DataM, assim como outros institutos já contratados pela oposição, encontrou uma forte rejeição de Holandinha entre os ludovicenses.

Sua gestão é mal avaliada e seu desempenho é considerado muito ruim pela maioria dos entrevistados.

Mas os aliados do prefeito esconderam estes dados.

Preferiram divulgar um duvidoso dado feito sob encomenda para tentar responsabilizar a governadora Roseana Sarney (PMDB) até pela incompetência de Holandinha.

Mas o fato é que, quase nove meses após tomar posse, o prefeito de São Luís é rejeitado pela população, devido a falta de ações em todos os setores do seu governo.

E mesmo escondendo as pesquisas, seus aliados não podem negar um fato incontestável que reafirma esta impressão.

A reação popular no dia dia de São Luís…

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O blog mais uma vez tinha razão: Holandinha prepara terreno para contratar clínica de aliados em Paço do Lumiar…

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Os leitos da Policlínica que a prefeitura quer alugar

Este blog anunciou em… que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) estava prestes  fechar contrato para aluguel de uma clínica particular no Maiobão.

Mesmo sem pagar as chamdas filantrópicas, como Santa Casa e Aldenora Bello, o prefeito iria onerar ainda mais os cofres municipais. Mesmo sem dar solução ao caos dos socorrões, o prefeito iria gastar dinheiro público para agradar aliados. (Leia aqui)

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O documento com a criação da comissão

Na época, muita gente criticou o blog, tentando desmentir o que já era fato nos bastidores.

Hoje, o jornal O EstadoMaranhão, em reportagem do jornalista Gilberto Léda, traz matéria exatamente sobre o mesmo assunto, com a publicação no Diário Oficial do ato formando a comissão para analisar a clínica.

É estranho, para não dizer ilícito, que Holandinha resolva alugar uma clínica particular em outro município, quando há diversas unidades de saúde, da própria prefeitura, que ficaria apta a exercer o mesmo serviço por um custo bem menor.

– Alugar uma clínica é mero paliativo. Seria desnecessário se o prefeito reativasse as unidades mistas que o Governo do Estado mostrou – durante ação emergencial reealizada no fim do ano passado – terem os leitos de retaguarda suficientes para desafogar os Socorrões – criticou o líder da oposição na Câmara Municipal, Fábio Câmara (PMDB).

Tudo indica tratar-se de mais uma operação de Holandinha com dinheiro público para “socorrer” ou beneficiar aliados de campanha. Aliás, como tem sido a maior parte de suas ações, segundo denunciou o blog de Gilberto Léda (Leia aqui).

O caso denunciado em primeira mão neste blog – e que agora ganha as páginas da imprensa – será tema de debates na Câmara Municipal.

Como mais um escândalo da gestão de Holandinha…

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De novo a desorganização da Feira do Livro

Como este blog já havia relatado, a feira do livro em 2012 deixou a desejar em termos de estrutura e organização. A expectativa é que a prefeitura da mudança fizesse diferente, algo novo.

Mas começou tudo da mesma forma.

Abaixo, o depoimento do senhor James William Guimarães sobra a FELIS (Feira do Livro de São Luís), reproduzida no blog de Robert Lobato.

“FELIS”: percepções de um visitante inquieto

Poderia ser bem mais FELIZ a “FELIS”, este ultimo codinome dado a feira por seus organizadores atuais. Aos quais não atentaram ao real significado biológico da palavra formada, ou seja, felis é um gênero de mamíferos do grupo dos felídeos, constituído por seis espécies, incluindo o gato doméstico.

A ideia dos secretários de São Luis em dinamizar o Centro Histórico sazonalmente com feira do livro foi razoável a meu ver, pois o evento já é sucesso há muitos anos em nossa cidade.

Neste ano condensaram-na em pequenos espaços, onde os visitantes sentiam-se como sardinhas enlatadas. Um calor agonizante que impede os visitantes para uma rápida leitura nos “stands” ali montados. Mas, isso não é tudo.

Fiquei compadecido ao ver um grande escritor maranhense em um ambiente totalmente desfavorável e desconfortável a ele e aos que o prestigiavam. Num devido momento e ao qual eu presenciei, ele tentava respirar e sair um pouco do desconforto a que lhe submeteram, sem falar na falta de respeito a sua presença, pois ao mesmo tempo um grupo teatral fazia apresentação com gritos, euforia e batidas de tambores, enquanto pessoas adentravam ao auditório, outras tentavam entrar no cinema e algumas pessoas ligadas ao escritor tentavam aos berros, concentrar-se nas palestras. Um pandemônio!

Três eventos num só espaço “CENTRO DE CULTURA ODYLO COSTA FILHO”. Passei pouco mais de meia-hora na FELIS diante do desconforto e o escritor que já com aspecto cansado e certamente agoniado, ainda presenciou um bêbado que aos berros, xingou alguns “amigos(as)” seus da representação teatral (creio eu), e desrespeitando todos (as) que ali estavam me teve que ser retirado após balburdiar o quanto pôde. Deus nos livre se estivesse armado…

Enfim, passei apenas 30 minutos percorrendo a Feira e tentando me livrar de mais constrangimentos. Não comprei um livro sequer, não li, e fiquei penalizado pelos mínimos espaços reservados aos livreiros locais.

Aqui minha inquietação: se querem realmente dinamizar aquele espaço no Centro Histórico, por que não o fazer aos finais de semana, principalmente com autores e livreiros locais, disponibilizando e fazendo valer nossa rica cultura literária??

Consulte um Turismólogo…

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O contraste entre as escolas municipais de São Luís…

01- Vereador Ricardo Diniz durante visita ao o Anexo Ipase de BaixoO vereador Ricardo Diniz, presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Vereadores de São Luís, realizou visita a três escolas da rede municipal.

A primeira escola a ser visita foi o Anexo Ipase de baixo que atende  cerca de 96 crianças distribuídas no turno da manhã e da tarde. Apesar de ter passado por uma reforma, ainda padece com as carteiras quebradas e inadequadas para o uso das crianças. De acordo com informações de funcionários da escola, os aparelhos de ar condicionado que chegaram para serem instalados nas salas de aula tiveram que ser devolvidos, pois as salas não tinham estrutura para recebê-los.

A segunda escola foi o Anexo Mariana Pavão, no Bequimão. Com um bom estado geral da escola, à tarde apenas duas das quatro turmas funcionam e os banheiros masculinos estão sem as torneiras para uso. Entretanto, a matriz desse anexo, a UEB Jornalista Neiva Moreira, no Bequimão, apresenta uma excelente estrutura para receber o aluno, com sala multimídia, biblioteca com ar condicionado, banheiro químico, banheiro para portadores de necessidades, carteiras novas, data show, atendimento a alunos especiais, entre outros.

13 Pias do banheiro masculino do Anexo Mariana Pavão, no Bequimão.Na avaliação do vereador Ricardo Diniz, ainda há muito que se fazer por várias escolas, para que todas apresentem o mesmo padrão de atendimento ao aluno e estrutura de qualidade.

– Não podemos ver escolas melhores e outras piores, é necessário um padrão de qualidade para o aluno – destacou o vereador, que periodicamente realiza visita às escolas do município para fiscalizar o funcionamento de cada uma delas.

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Atitudes pequenas

O PTC tem como principal meta deixar de ser um partido nanico e se tornar grande em 2014.

Tomando gás a partir da eleição de Edivaldo Júnior, que foi o único prefeito a se eleger pela legenda no país.

Porém, com atitudes tão pequenas de Holandinha em suas faltas a eventos importantes fica difícil elevar um pouco da imagem que o PTC conseguiu conquistar.

Enraizando o patamar de partido nanico…

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Não é surpresa para ninguém…

No último fim de semana, o prefeito Edivaldo Júnior (PTC) deixou de comparecer a um evento que deu início às discussões sobre os direcionamentos do partido para as eleições de 2014.

Alguns aliados até compareceram, mas, logo depois, retiraram-se do evento.

Situações importantes como esta (Edivaldo tem visibilidade por ser o único prefeito do PTC eleito em uma capital país) já são comuns serem “esquecidas” pelo prefeito.

Até mesmo a propaganda na TV com o tema do aniversário de 401 anos de São Luís: Roberto Rocha (PSB), o vice-prefeito, teve a lucidez de aparecer, mas o prefeito, não, embora a assessoria diga que havia sido gravado.

E assim em tantos e tantos eventos de importância que, simplesmente, ninguém sabia por onde Edivaldo estava nem o porquê de não ir…

 

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Holandinha: R$ 16 milhões contratados sem licitação…

FABIO CAMARA E PROCURADOR DE CONTAS JAIRO CAVALCANTEContratos emergenciais, com dispensa de licitação, firmados entre a Prefeitura de São Luís com pelo menos sete empresas, estão sendo alvos de duas representações no Ministério Público. As denúncias foram protocoladas hoje pelo vereador Fábio Câmara (PMDB) na Procuradoria Geral do Tribunal de Contas e na Promotoria de Patrimônio Público.

Segundo a denúncia, os acordos assinados pelo secretário municipal de Educação, Alan Kardec Duailibe (PCdoB), vão desde aprestação de serviços de transporte de alunos e funcionários, a serviços de coleta seletiva, passando por reformas em prédios de unidades de ensino da rede municipal.

Na representação entregue ao procurador Jairo Cavalcanti Vieira, Fábio Câmara afirmou que tomou conhecimento das despesas que somam mais de R$ 16 milhões, através de atos publicados nas edições de janeiro a setembro de 2013 do Diário Oficial do Município (DOM). O parlamentar pediu para que sejam investigados os acordos com a Clasi Comercio e Representação, Transporte Premium, M.P.A Engenharia e Comercio, Construtora Cardoso, Construção e Empreendimento São Raimundo, Greetech Engenharia e Clasi Segurança Privada.

– É notória a tentativa do prefeito Edivaldo Júnior e do secretário Allan Kardec de burlar a licitação pública – seja por falta de planejamento ou por desvio de finalidade – em sacrifício do interesse público subjacente –  informou o peemedebista em sua justificativa.

Segundo decreto da Semed, as dispensas de licitação foram feita de acordo com o artigo 24 no parágrafo IV da lei 8.666/93, que libera a não realização de um processo licitatório em caso de emergência ou calamidade pública. No entanto, segundo a denúncia que fundamentou a representação, os decretos assinados pelo secretário Alan Kardec Duailibe nos serviços a serem prestados no prazo máximo de 180 dias não estão especificados qual a emergência que justifique a dispensa de licitação.

Por conta disso, Fábio argumentou que entrou com as duas representações pedindo a anulação e a realização de licitação pública, em que seja assegurado o atendimento ao princípio da igualdade de condições a todos os concorrentes.

Para o vereador, a Prefeitura Municipal praticou ato de improbidade administrativa, uma vez que, conforme ele, a administração pública está em desacordo com os preceitos legais para o contrato emergencial de licitação.

O procurador Jairo Cavalcanti garantiu que o Ministério Público de Contas vai apurar as denúncias, e se forem constatadas as irregularidades, o órgão adotará as medidas legais cabíveis, no âmbito da entidade.

O somatório das despesas assumidas em caráter emergencial, de janeiro a setembro, na Secretaria Municipal de Educação (SEMED), totalizam a milionária quantia de R$ 16.683.156,86 (dezesseis milhões seiscentos e oitenta e três mil, cento e cinqüenta e seis reais e oitenta e seis centavos), fatos estes, que segundo as denúncias, evidenciam a flagrante ao princípio licitatório.

INICIAL DA REPRESENTACAO 01

INICIAL DA REPRESENTACAO 02

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Auxiliares de Holandinha acumulam até cinco vínculos no serviço público

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Folha de julho mostra Israel recebendo da Prefeitura de Belém (PA)

Pelo menos dois auxiliares do prefeito Edivaldo Júnior (PTC) acumulam suas atividades com outros cargos públicos e têm mais de três empregos.

Israel Correa Pereira, adjunto da Semus, também é funcionário da Prefeitura de Belém e do Governo do Estado do Pará. Nos dois entes governamentais, Pereira atua como nutricionista.

No primeiro, recebe salário de R$ 1.578,21. Já no segundo, o valor é de R$ 3.969,73.

Erico Brito Cantanhede, diretor do Hospital Djalma Marques, o Socorrão I, foi nomeado para o cargo mesmo ocupando outra função no governo Edivaldo: chefe de Serviço de Cirurgia da Secretaria Municipal de Saúde, conforme Diário Oficial do Município.

Mas não é só isso.

Como médico, Brito também tem cinco vínculos, dos quais três seriam com o SUS.

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As funções exercidas por Érico no SUS

Além de atender na rede pública municipal e estadual, também reserva tempo para trabalhar na rede privada, totalizando 78 horas semanais, conforme consta no Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde (CNES).

Para poder cumprir a carga horária seria necessário que Érico fosse onipresente.

No entanto, portaria do Ministério da Saúde proíbe o cadastramento no sistema de profissionais com mais de dois vínculos em empregos públicos.

A fiscalização deve ser feita pelos gestores do setor…

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Holandão quer Félix fora da Semus; Holandinha resiste…

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Félix Diniz: o pai do prefeito quer tirá-lo; o prefeito, não

A pífia passagem do secretário municipal de Saúde César Félix Diniz pela gestão de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) pode estar com os dias contados.

O secretário caiu em desgraça com o pai do prefeito, o ex-deputado Edivaldo Holanda , sobretudo depois da demissão da adjunta de finanças, Rosimary Marinho.

Rosimary era do esquema de Holandão, que não engoliu a exoneração da pupila e agora exige a cabeça do secretário – que, aliás, não disse mesmo a que veio.

Só que Holandinha não aceita tirar Félix, sobretudo pela amarração que ele tem com o esquema de terceirização da Saúde em São Luís, já imposta ao prefeito como negócio de campanha.

A crise entre pai e filho pode ter sido uma das causas da ausência do prefeito no encontro do PTC, sábado.

Holandinha pode estar, inclusive, deixando o partido, como já revelou este blog. (Relembre aqui)

Mas esta é uma outra história…