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Silveira da Semosp saiu das rédeas de Holandão; e meteu os pés pelas mãos…

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Silveirinha com Holandinha: incapaz de voo solo

O secretário municipal de Obras, José Silveira, foi alçado ao posto com anuência do ex-deputado Edivaldo Holanda, pai do prefeito Edivaldo Júnior.

Holandão confiava na relação familiar e no trabalho de Silveira em postos menores.

No posto de secretário, no entanto, Silveirinha meteu os pés pelas mãos.

Sua pasta é marcada por suspeitas de irregularidades e inoperância. São mais de R$ 22 milhões em contratos com dispensa de licitação e o provável favorecimento a familiares.

Enquanto manteve as rédeas da pasta, Holandão conseguiu incentivar o secretário a agir: houve operações tapa-buracos – algumas até exageradas – recuperação e asfaltamento de ruas.

Mas Silveirinha achou que era dono do próprio nariz e resolveu agir por conta própria, determinando as próprias diretrizes.

E tem mostrado incapacidade para tal.

A Semosp é hoje, ao lado da SMTT, o principal foco de má-gestão do governo de Holandinha.

Mas pesa sobre Silveira o adicional das suspeitas.

Por isso ele entrou na alça de mira do prefeito…

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Divulgar o quê mesmo, prefeitura???

Na última quinta-feira, este blog havia reproduzido um texto do jornalista Roberto Kenard sobre a incompetente prefeitura de São Luís no quesito atividades efetivas de mudança (reveja).

Pois a cidade continua na mesma situação e, de ações, apenas amenidades.

E as divulgações da gestão Holandinha provam que nada de revolucionário ou eficiente está acontecendo na capital.

Do que é importante de se falar, nada se diz. Das respostas que a população espera, ninguém sabe.

Apenas que, por exemplo, a prefeitura mudará o trânsito durante o jogo do Sampaio x Vila Nova.

Realmente, uma mudança e tanto!

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A conversa mole do “novo” pôs na Prefeitura de São Luís um saco vazio

Holanda aponta para o céu, ao lado de Flávio e Roberto Rocha, comemorando a vitória (imagem: Biné Moais/O EstadoMaranhão)

Holanda aponta para o céu, ao lado de Flávio e Roberto Rocha, comemorando a vitória na sua eleição (imagem: Biné Moais/O EstadoMaranhão)

Por Roberto Kenard

Na eleição de 2012, eu disse: “Não acredito que a população de São Luís vá eleger irresponsavelmente esse rapaz prefeito de São Luís”. A população elegeu Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o prefeito dos sonhos de Flávio Dino (PCdoB). Nós, como no poema de Drummond, que não tínhamos nada a ver com o peixe, estamos hoje a pagar o pato.

Cheguei, ainda em 2012, a dizer que Edivaldo Holanda Júnior era um sujeito simpático e coisa tal, para logo emendar: “Mas ser simpático serve para arrumar mulher, fazer amigos ou ser recebido pelo gerente sem entrar na fila do banco. Nada tem a ver com administrar uma cidade, sobretudo uma São Luís que nunca soube o que é um planejamento para médio e longo prazos”.

Aí está o resultado, independente do que dizem os que defendem o prefeito Júnior, uma gente, como sabemos, muito preocupada com o povo. Certo que Deus parece não olhar com bons olhos para estas bandas, mas o que a mão do homem tem feito é de estarrecer qualquer capiroto.

Digam-me o que funciona (falo do feijão-com-arroz, nada mirabolante, portanto) na administração de Edivaldo Holanda Júnior e se preparem para ganhar um doce. Não há. Qualquer pipoqueiro de esquina sabe que a administração está ao Deus dará.

O diabo é que serão quatro anos! Indiscutivelmente perdidos. É no que dá votar levado pela bobagem de “o novo”. Escrevi aqui, também em 2012, que “o novo” Edivaldo Holanda Júnior não resistia a cinco perguntas sérias e graves sobre administrar São Luís. Ainda ironizei: “O novo não passa de uma casca de ovo”. Sim, Edivaldo Holanda Júnior era (é) um saco vazio posto em pé pelas beiradas por Flávio Dino. Uma irresponsabilidade e tanto. E não adianta os seguidores de Dino subirem nas tamancas, isso pouco me importa. Eu não sigo ninguém. Sigo as ideias que considero certas.

Já vamos para um ano de administração. E o que se tem visto? Não, não se tem visto.

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GPS nos coletivos não serviria de muita coisa…

canindeSe existe algo para o qual possa servir o GPS nos transportes coletivos de São Luís seria para constatar que pouquíssimos ônibus de circulam na capital.

Ou seja, não valeria de muita coisa diante do caos que o transporte público da cidade se encontra.

Segundo o ex-secretário de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, que já havia comentado sobre o assunto, assim como no Rio de Janeiro, onde constatou-se que o sistema de transporte de lá circula com menos ônibus do que o previsto, o total de ônibus usados que o GPS detectaria seria de 70% da frota rodando por toda São Luís.

Os usuários passam uma hora e meia esperando um coletivo e, muitas das vezes, ao passar pelo ponto de ônibus, motoristas acabam deixando muita gente “na mão”. Atualmente a capital maranhense carece de monitoramento, fiscalização de itinerários, velocidade e intervalos entre viagens

Seriam as prioridades para o transporte que a SMTT simplesmente faz questão de ignorar…

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Três meses após mudança de direção, Socorrão vive um caos administrativo, reclamam funcionários…

Érico: intransigência e má-gestão

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) só ainda não exonerou o diretor do Socorrão I, Érico Cantanhede, por que não quer dar mais demonstrações de que não sabe escolher seus auxiliares.

Mas a gestão de Cantanhede é um caos, exatos três meses após ele assumir o cargo.

Desde 7 de agosto,  o Socorrão I parece ter voltado ao campo de guerra em que vivia na gestão do ex-prefeito João Castelo (PSDB).

Sem água, os funcionários precisam usar soro fisiológico para lavar as mãos. curiosamente, a administração cava um poço artesiano irregular e sem licenças no pátio do hospital.

Os serviços são alterados constantemente, sem que os profissionais tenham segurança para planejar a sua rotina administrativa.

De acordo com funcionários de todos os setores, Érico não fala com ninguém, não aceita sugestões e esbraveja a qualquer sinal de questionamentos.

Mas tem a segurança de que Holandinha tem medo de mudar para não passar recibo de incompetência gerencial, assim como ocorre na Secretaria de Trânsito, com Carlos Rogério Araújo.

Mas esta é uma outra história…

 

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Imerso em quê???

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Geraldo Castro: é hora de emergir

Terminou segunda-feira o prazo de imersão do novo secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho.

E o prazo foi dado por ele mesmo.

– Até segunda, vamos estar imersos, analisando cada ponto. Na terça-feira, devo anunciar que medidas serão tomadas, diante do diagnóstico que analisaremos até lá – disse, semana passada.

Ontem, portanto, o secretário deveria ter vindo a público apresentar suas diretrizes .

Até por que, como ele mesmo disse, “é preciso por a máquina pedagógica para funcionar”.

E pelo visto, será difícil fazê-la andar…

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Um trabalho de Hércules

Ainda hoje, este blog questionou as amarras de Holandinha ao pai, Holandão, e ao PCdoB em sua gestão na prefeitura de São Luís.

Questionou também se o prefeito teria condições de desvencilhar destas amarras para evitar corrupção sistemática.

Acontece que esse questionamento é cada vez mais fácil de ser respondido: cada vez mais, Holadinha de vê enrolado com suas estranhas e diversas alianças políticas desde a sua campanha.

Só a sua aproximação com os tucanos já rendeu boas doses de desconfiança e desagrado por parte dos pedetistas que sentem seu espaço para 2014 cada vez mais comprometido.

Logo, seria um trabalho de Hércules se desvencilhar de suas amarras firmadas ainda em campanha.

Não é de se estranhar, pois seu tutor, o chefão do comunismo, Flávio Dino (PCdoB), também se atrela e faz jogo duplo, como faz entre Eduardo Campos (PSB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), no palanque das próximas eleições (reveja aqui).

E, como a maioria sabe, é ainda atrelado ao ex-governador José Reinaldo, a quem quase entrega a vaga na disputa pelo senado, deixando de lado o vice de Holandinha, Roberto Rocha (PDT).

No fim, o que interessa é fazer o possível para agradar a gregos e troianos do que cortar as cabeças de uma Hidra…

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Holandinha terá que enfrentar Holandão e PCdoB para reduzir corrupção em seu governo…

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Silveira com Holandinha: sob o comando de Holandão

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) terá que explicar como fará para evitar o pagamento a empresas que ganharam contratos sem licitação nas secretarias de Educação e de Obras.

Só na Semosp são R$ 22 milhões em dispensas, beneficiando empresas sem existência ou idoneidade comprovadas. Outros R$ 16 milhões  foram dispensados na Semed.

O problema é que para eliminar as suspeitas de irregularidade em sua gestão, Holandinha terá que enfrentar os esquemas do PCdoB e do próprio pai, o ex-deputado Edivaldo Holanda.

É Holandão quem comanda o esquema na Semosp, dirigida pelo seu lugar-tenente José Silveira.

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Holandinha com Allan Kardec: esquema do PCdoB levou à queda

O pai do prefeito decide pessoalmente as obras que devem ser feitas e que empresas devem ser contratadas. Muitas já receberam parte dos recursos sem sequer iniciar os trabalhos – um deles o de tapa-buracos, que parou sem explicação.

Na Semed, o controle de contratos e pagamentos é do PCdoB.

Teria sido a resistência em pagar as empresas do esquema, por exemplo, que levou à queda ex-secretário Allan Kardec Duailibe. (Leia aqui)

Teria sido por causa dos esquemas a insistência dos comunistas em manter o controle da pasta, forçando Holandinha a aceitar a indicação de Geraldo Castro Sobrinho.

Se quiser mesmo dar novo rumo à sua gestão, diminuindo os riscos de corrupção sistemática, Holandinha terá que enfrentar os comunistas e o próprio pai.

Vai conseguir???

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Desgaste de Holandinha atinge Flávio Dino em São Luís…

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Flávio e Holandinha: desgaste de um atinge o outro

O desempenho do chefe comunista Flávio Dino em São Luís está diretamente ligado à avaliação que o eleitor da capital maranhense faz da gestão do prefeito Edivaldo Júnior (PTC).

É o que diz a “série histórica” de pesquisas a que  o blog teve acesso esta semana e que mostra o desenvolvimento dos candidatos ao Governo do Estado entre abril e outubro.

O estudo diz que os índices “bom” e “ótimo” de Edivlado “estão em níveis bem baixos”. E isto se reflete no desempenho eleitoral de Flávio Dino.

Em abril, Dino chegou a registrar mais de 50% de intenções de votos em São Luís. Em outubro, alcançou, no máximo, índices próximos a 40%.

De acordo com a “série histórica”, os votos do comunista “não têm cristalização” e estão  ligados diretamente ao desempenho administrativo do pupilo Holandinha.

Tanto que até o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), tutor de Dino, já recomendou seu afastamento do prefeito.

Tanto que as pesquisas contratados por aliados de Dino nunca mais divulgaram números específicos de São Luís.

Mas Dino está intrinsecamente ligado a Holandinha.

E o desempenho de Holandinha será o dele, segundo os estudos.

É simples assim…

 

 

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Geraldo Castro e a lealdade de Edivaldo Jr. ao PCdoB

edivladoPor Gilberto Léda

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), tinha pelo menos dois bons motivos para tirar o do PCdoB o controle sobre a Secretaria Municipal de Educação (Semed).

O primeiro deles foi o fracasso do partido de, em praticamente um ano, apresentar uma mudança efetiva no sistema educacional da capital. A exoneração de Allan Kardec – após um pedido que coincidiu com uma série de denúncias de má-gestão na pasta – foi uma espécie de atestado de incompetência da legenda.

Além disso, houve motivos pessoais. O pai do prefeito, ex-deputado Edivaldo Holanda (PTC), avalia que é hora de o filho se distanciar um pouco dos comunistas e chegou a sugerir nomes para que esse afastamento fosse o menos traumático possível.

Mas Edivaldo Júnior preferiu dar mais um voto de confiança ao PCdoB e nomeou Geraldo Castro, filiado ao partido. Foi, acima de tudo, leal ao projeto, e soube reconhecer a importância do partido para sua eleição. Entende que uma aliança que o fez chegar à Prefeitura não pode ser desmontada em dez meses, mesmo que por um insucesso administrativo.

Foi com esses argumentos, por exemplo, que acabou dobrando o pai – engana-se quem pensa que decisão provocou qualquer rusga na família.

A postura do prefeito, no entanto, gera uma carga de responsabilidade ainda maior sobre o novo secretário. Ele representa, agora, todo o partido e precisa atender aos anseios do petecista por respostas rápidas e, principalmente, concretas, que levem à população a sensação de que as coisas estão mudando mesmo na educação da capital.

Do contrário, levará para baixo não apenas os índices educacionais, mas a relação de Edivaldo Júnior com o PCdoB e, de outro lado, renovará as forças do pai dele, que, bom político que é, acompanhará de perto o desenrolar desse jogo.